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O senador por Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (MDB), aos 81 anos, anunciou, nesta terça-feira (5), sua aposentadoria da vida parlamentar. Ele estava afastado do cargo, desde novembro de 2022, devido a questões de saúde. Com sua saída definitiva, o senador Fernando Dueire, seu primeiro suplente, assume a cadeira formalmente até o fim do mandato, em 2027. 

Por meio de nota, Jarbas afirmou, de forma suscinta, que em 50 anos de vida pública, “poder andar nas ruas e contar com o olhar respeitoso do cidadão e dos pares é, para mim, motivo de altivez e de que fiz o meu melhor”. 

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O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto (PSDB), afirmou, ao final da sessão ordinária, que a trajetória de Jarbas deve servir de inspiração e exemplo para outros políticos. “Assim como muitos se inspiraram em Marco Maciel (ex-senador, ex-vice-presidente e ex-governador de Pernambuco), que outros possam se inspirar em Jarbas”, disse o presidente da Alepe, acrescentando que era momento também de parabenizar senador Fernando Duere, agora efetivado na Casa Alta, na cadeira deixada por Jarbas. 

O deputado estadual Jarbas Filho (MDB-PE) disse que recebeu a notícia da aposentadoria de seu pai “com muita serenidade”. “Meu pai contribuiu ativamente para o processo de redemocratização do Brasil. Exerceu os cargos executivos de Prefeito do Recife e governador de Pernambuco sucessivas vezes, amplamente reconhecido pela população, com entregas marcantes nas mais diferentes regiões do estado. É justo que depois de mais de 50 anos de vida pública possa apresentar sua aposentadoria da vida parlamentar, sem abdicar de seguir ajudando as novas gerações com sua larga experiência em muitas quadras e encruzilhadas desse tempo vivido. Tenho certeza de que está realizado pela trajetória que tem, e pelos exemplos de ética e coragem que sempre demonstrou. Quanto a mim, seguirei trabalhando para perpetuar seu legado. Pernambuco pode ter certeza de que buscarei fazer o melhor para todos, assim como ele sempre fez". 

Confira na íntegra a carta de despedida de Jarbas Vasconcelos da vída parlamentar: 

“Na minha vida pública, sinto-me grato por ter trilhado o caminho ao lado do povo de Pernambuco. Pude contar com a confiança do meu Estado em diferentes momentos e, em todos eles, procurei retribuir a confiança defendendo projetos que tivessem real impacto na vida das pessoas. 

Posso dizer, com orgulho, que tive o privilégio de ter ao meu lado uma equipe técnica e política competente. Juntos, soubemos priorizar a participação popular, modernizar as estruturas de atuação municipal e estadual, fazer relevantes obras de infraestrutura, investir na cultura, na educação, na saúde e na criação de importantes programas e iniciativas que impulsionaram a economia do Estado. 

Durante e após os meus mandatos, sempre saí de cabeça erguida, certo de que, com erros e acertos, fiz o que pensava ser melhor para o povo. Chegar aos 81 anos, tendo 50 deles na vida pública, poder andar nas ruas e contar com o olhar respeitoso do cidadão e dos pares é, para mim, motivo de altivez e de que fiz o meu melhor. 

É movido por esse mesmo orgulho e consciência cívica que decido, neste momento, deixar o Congresso por entender que minha contribuição ao País será dada, de agora em diante, de outra forma. Minha admiração e respeito a todos que me acompanharam ao longo das últimas décadas. À minha família meu mais profundo agradecimento por sempre estarem ao meu lado. A Fernando Dueire, suplente que escolhi pessoalmente e que passa a ocupar em definitivo a honrosa tarefa de representar Pernambuco no Senado Federal, meus sinceros votos de muito sucesso. 

Qualquer palavra de agradecimento que tentasse expressar não estaria à altura da gratidão que tive por representar e defender o meu Estado nos últimos 50 anos da minha vida". 

 

O senador Bispo José (PL-AC) assumiu o mandato na Casa na última segunda-feira (2). Ele ocupa a vaga deixada pela senadora Mailza Gomes, que tomou posse como vice-governadora do Acre no domingo (1º). Como o Congresso Nacional está de recesso, Bispo José prestou o compromisso de posse na Presidência do Senado, e não no Plenário da Casa. O mandato termina no dia 1º de fevereiro. 

Além dele, outros quatro suplentes assumiram cadeiras no Senado no último mês. Desde a segunda-feira, a senadora Margareth Buzetti (PP-MT) exerce a função no lugar de Carlos Fávaro, que foi nomeado ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A parlamentar já havia atuado no Senado entre junho e outubro do ano passado. O mandato da chapa vai até 2027.

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A senadora Ivete da Silveira (MDB-SC) ocupa a vaga deixada por Jorginho Mello, eleito governador de Santa Catarina. Ela assumiu o mandato no dia 30 de dezembro, mas já havia exercido o cargo temporariamente entre agosto e dezembro do ano passado. O mandato dela vai até 2027. 

O senador Dr. Samuel Araújo (PSD-RO) tomou posse em 15 de dezembro na vaga do titular, senador Marcos Rogério, que tirou licença superior a 120 dias. A chapa tem mandato até 2027. 

O senador Fernando Dueire (MDB-PE) assumiu o mandato em 7 de dezembro, na vaga deixada pelo senador Jarbas Vasconcelos, licenciado por mais de 120 dias desde novembro. O mandato da chapa vai até 2027. 

Cadeiras vagas

As bancadas de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul estão, cada uma, com uma cadeira vaga. A Secretaria Geral da Mesa do Senado ainda não recebeu informações sobre os suplentes que devem assumir as vagas deixadas por Alexandre Silveira (MG) e Simone Tebet (MS). Eles foram nomeados para os cargos de ministros de Minas e Energia (Silveira) e do Planejamento e Orçamento (Tebet). O mandato de ambos no Senado termina no dia 1º de fevereiro. 

*Da Agência Senado

Fernando Dueire, primeiro-suplente do senador Jarbas Vasconcelos (MDB-PE), ocupará uma das cadeiras representando Pernambuco durante tratamento de saúde do titular. Ele foi empossado nesta quarta-feira (7) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em cerimônia no Plenário.

Em seu pronunciamento de posse, Dueire comentou seu trabalho com Jarbas Vasconcelos, que definiu como “o mais vitorioso político pernambucano”. Ele manifestou preocupação com as dificuldades que o país atravessa, mas, citando as palavras do senador Marco Maciel (1940-2021), destacou a necessidade de compreensão e entendimento para superação dos obstáculos. 

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"Devemos buscar sempre, entre o que nos separa, aquilo que pode nos unir. Porque se queremos viver juntos na divergência, que é o princípio vital da democracia, estamos condenados a nos entender". 

Fernando Antônio Caminha Dueire tem 63 anos, é formado em economia pela Universidade Federal de Pernambuco e é servidor público. Foi superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Pernambuco entre 1995 e 1998, secretário estadual de Infraestrutura de 1999 a 2006, e presidiu o Conselho Nacional dos Secretários de Energia de 2001 a 2003. Entre 2007 e 2015, atuou como assessor de Jarbas Vasconcelos no Senado. 

*Da Agência Senado

O senador Jarbas Vasconcelos (MDB) anunciou, nesta quinta-feira (24), que se licenciou do cargo para realizar um tratamento de saúde. A licença do parlamentar pernambucano segue até março de 2023 e, durante este período, quem assume a cadeira é o seu primeiro suplente, Fernando Dueire (MDB). Não há detalhes sobre o tratamento de Vasconcelos. 

A posse de Dueire deve acontecer conforme regimento interno do Senado, que estipula a convocação pela presidência da Casa. Ainda não foi informada uma data.

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“É com muita tranquilidade e responsabilidade que assumo esse novo desafio pelos próximos quatro meses. Uma responsabilidade com os interesses do meu Estado e também com todo o trabalho que o senador Jarbas vem desenvolvendo ao longo de sua trajetória política”, afirmou Fernando Dueire.

Perfil

Pernambucano, natural do Recife, Fernando Antônio Caminha Dueire tem 63 anos e é formado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, com pós-graduação em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Servidor público concursado, tem uma parceria de trabalho com Jarbas Vasconcelos há mais de 20 anos.

Superintendente geral da CBTU em Pernambuco entre os anos de 1995 e 1998, Fernando Dueire coordenou o projeto de expansão da linha sul do metrô do Recife, trecho que incluiu ainda o percurso TIP/Camaragibe.

Foi secretário de Infraestrutura de Pernambuco de 1999 a 2006, durante a gestão dos governadores Jarbas Vasconcelos e de Mendonça Filho (União). Na ocasião, presidiu os conselhos de administração da Celpe, Compesa, Copergás, Porto do Recife e Metropolitano de Transportes Urbanos.

Durante a crise energética que afetou duramente o Brasil no ano de 2001, Dueire presidiu o Conselho Nacional dos Secretários de Energia (2001/2003), tendo participação direta nas estratégias adotadas pela Presidência da República para contornar os impactos dos apagões que atingiram o País e consequentes transformações no sistema elétrico brasileiro.

Sua atuação em Brasília foi fortalecida durante os anos de 2007 a 2015 quando, também ao lado de Jarbas Vasconcelos, seguiu em sua assessoria técnica no Senado Federal.

 

O senador Jarbas Vasconcelos (MDB) declarou, nesta quinta-feira (13), que irá votar no ex-presidente Lula (PT). O senador representa uma forte oposição ao Partido dos Trabalhadores há 16 anos do governo petista. “É momento de somar. É hora de fortalecer a nossa democracia”, afirmou. Ele também declarou voto em Haddad no segundo turno nas eleições de 2018. 

“Apesar das minhas críticas ao PT, repito nestas eleições o apoio dado ao partido em 2018. Bolsonaro não é uma opção para mim. Temos formação, história e pensamentos opostos. Que possamos trabalhar na reconstrução do Brasil”, destacou. 

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Um dos grandes nomes na política pernambucana, o senador Jarbas Vasconcelos (MDB), comemora seu aniversário de 80 anos nesta terça-feira (23). De Vicência, interior de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos já foi deputado estadual (1971-1975), deputado federal por dois mandatos, prefeito do Recife (1986-1988) e governador do Estado (1999-2006) e, desde 2007, representa Pernambuco no Senado Federal até 2026. 

Seu filho e candidato a deputado estadual, Jarbas Filho, agradeceu ao pai e amigo “que me ensinou e ensina todos os dias a ter respeito pelo estado, amor pela nossa cultura”. “Sou grato por sua vida e por tudo o que pude, até hoje, aprender e compartilhar com você, pai”. 

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Com uma série de fotos juntos, desde 1985, o deputado federal Raul Henry (MDB) lembrou de quando começaram a trabalhar juntos, há 37 anos. “Posso dizer que ele foi o meu companheiro de todas as jornadas. Das horas boas e, sobretudo, dos momentos de adversidade. Jarbas para mim é exemplo de coragem, lealdade, decência, integridade, espírito público e compromisso com o povo. Devo muito a ele da minha formação”. 

Nos stories do Instagram, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), também o parabenizou. “Parabéns pelos 80 anos de vida e por sua trajetória de compromisso e trabalho por Pernambuco e pela cidade do Recife, sempre exercendo a boa política”. 

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Faleceu na madrugada desta quarta-feira (3), no Recife, o ex-secretário de Agricultura do Estado de Pernambuco Gabriel Alves Maciel, aos 70 anos, recém-completados em 18 de outubro. O político lutava contra uma doença de origem linfática. Maciel deixa a esposa, Maria de Fátima Godoy, e filhos.

O ex-titular da Agricultura no governo de Jarbas Vasconcelos (MDB), Maciel já esteve à frente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e foi secretário nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura entre 2003 e 2006, no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Gabriel Maciel nasceu em São Paulo do Potengi, no Rio Grande do Norte, e exerceu vários cargos em Pernambuco. Entre eles, Secretário Estadual de Reforma Agrária e presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Também foi membro da Academia Pernambucana de Ciências Agronômicas.

O velório e sepultamento acontecem no Cemitério Morada da Paz, no Recife, das 11h às 17 horas. Ele será cremado, mas parte das cinzas irão para Serra Talhada, cidade de sua esposa.

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) enviou uma nota de pesar diante do falecimento do colega, que possuía boa relação com a família Coelho e com membros titulares do MDB.

“Com muita tristeza, nos despedimos de Gabriel Maciel, ex-secretário de Agricultura de Pernambuco e de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura. Com a trajetória marcada pela defesa da agricultura como instrumento de desenvolvimento do Estado e justiça social, Gabriel trabalhou pelo aprimoramento das políticas públicas de estímulo à produção e à geração de emprego e renda no campo. À frente do Instituto Agronômico de Pernambuco, ofereceu inestimável contribuição para o fortalecimento da infraestrutura hídrica e da agricultura familiar. Deixa como legado o compromisso com o Brasil que produz e distribui riquezas. Minha solidariedade à família e aos amigos”, lamentou FBC.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucas Ramos, também lamentou o ocorrido. “Todos que tiveram a oportunidade (e a sorte) de trabalhar e conviver ao seu lado aprenderam muito, inclusive eu. Entusiasta com visão de futuro, Gabriel detinha enorme espírito público e preocupação social. À família e amigos deixamos nossos mais profundos sentimentos. A população de Pernambuco será eternamente agradecida por sua dedicação. Siga em paz, Gabriel”, concluiu.

O senador pernambucano Jarbas Vasconcelos (MDB) recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 neste sábado (27) no Recife. O político de 78 anos divulgou a informação nas suas redes sociais.

"Um momento de muita alegria e de reconhecimento a todos os envolvidos nessa verdadeira luta que estamos travando contra a pandemia", disse o senador. 

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Ele completou: "Sigo confiando na ciência e adotando todos os protocolos de saúde que continuam sendo importantes e necessários. Que todos possam se vacinar o mais breve possível!"

Neste sábado, o Recife começa a vacinar idosos a partir de 75 anos. O município tem 16 pontos para vacinação, sendo nove deles na modalidade drive-thru. Para receber a imunização é necessário realizar agendamento pelo site www.conectarecife.recife.pe.gov.br ou pelo aplicativo Conecta Recife.

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O ex-deputado federal Carlos Eduardo Cadoca, 80 anos, morreu neste domingo (13), no Recife, após diagnóstico de Covid-19. Uma das figuras políticas mais importantes de Pernambuco, Cadoca deixa a esposa, Berenice Andrade Lima, e quatro filhos. Políticos compartilharam mensagens que exaltam a atuação pública e o legado do parlamentar.

Para o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, Cadoca teve importantes atuações em prol do Estado. “Pernambuco perdeu na madrugada deste domingo, vítima da Covid-19, o ex-deputado federal Carlos Eduardo Cadoca. Vereador, deputado estadual e deputado federal, Cadoca iniciou sua vida política no movimento estudantil nos anos 60. Além da atividade parlamentar, ele se destacou como secretário nas gestões de Jarbas Vasconcelos na Prefeitura do Recife e no Governo do Estado. Expresso aqui meu pesar à sua esposa Berenice, aos filhos e a todos os parentes e amigos”, escreveu o governador.

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O deputado federal Daniel Coelho (Cidadania) também lamentou a morte de Carlos Eduardo Cadoca. "É com tristeza que Pernambuco perde Cadoca. Homem público com longos serviços prestados ao nosso estado. Meus sentimentos para toda a sua família. Disputei minha primeira eleição para vereador em 2004 apoiando Cadoca, quando ele foi candidato a prefeito. Desde então nos aproximamos. Desejo força e manifesto minha solidariedade para a família de Cadoca nesse momento", falou Coelho.

Eduardo da Fonte, presidente do Partido Progressistas e deputado federal, destacou a forma como Cadoca valorizava a cultura. “Com exemplar vida política, Cadoca deixa como legado a valorização da cultura e do turismo de Pernambucano, além da defesa da democracia, tão característica do parlamentar. Que Deus o receba ao seu lado e conforte a esposa Berenice, os quatro filhos e todos os familiares e amigos”, declarou.

Parceiro político e amigo de Carlos Eduardo por mais de 40 anos, o ex-prefeito do Recife Jarbas Vasconcelos, nas redes sociais, expressou palavras de tristeza pela morte do companheiro. “Tempos tristes. É difícil a missão de expressar a tristeza e o sentimento de perda quando um amigo se vai. Por mais esforço que façamos, as palavras nunca serão suficientes para dar a real dimensão da dor da ausência. É assim que me sinto ao saber do desaparecimento do amigo e companheiro Cadoca, que nos deixou depois de uma luta árdua pela vida”, disse Vasconcelos.

“Cadoca deixa um legado de amizades fraternas e uma marca de político e gestor sério e virtuoso. Caminhamos juntos por mais 40 anos. Mais do que parceiro de trabalho na vida pública, ele foi um grande e leal amigo. Um amigo como poucos. Construímos muitas coisas juntos. Vivenciamos e superamos também juntos muitos desafios. Acompanhei de perto sua caminhada, assim como ele a minha. E tudo isso foi um grande privilégio para mim. A vida, entre outras coisas, nos dá a oportunidade de encontros. E sou extremamente grato por ter tido meu encontro com Cadoca. Por ter estado ao lado dele e ter tido a sua amizade durante todos esses anos. Você já está fazendo muita falta! Abraço especial a Berenice e filhos, neste momento de dor e saudade”, concluiu Jarbas.

Prefeito de Olinda, Professor Lupérciou lamentou a morte de Cadoca: "Foi com profunda tristeza que recebi a notícia do falecimento do ex-deputado federal Cadoca. Conhecido pela forte dedicação pelo nosso estado, seja na Câmara Federal, na Assembleia Legislativa ou nas secretarias do Governo de Pernambuco e da Prefeitura do Recife, ele deixa um legado repleto de contribuições para a população. Como companheiro de partido, Cadoca também nos deixa um grande exemplo de um político disposto a trabalhar pelas pessoas. Que Deus conforte todos os familiares e amigos neste momento tão difícil".

Ex-prefeito do Recife e senador, Jarbas Vasconcelos expressou, neste domingo (13), palavras de luto pela morte de Carlos Eduardo Cadoca. O ex-deputado federal morreu nesta madrugada, no Hospital Português, no Recife, após ser diagnosticado com o novo coronavírus.

Por mais de 40 anos, Jarbas e Cadoca trabalharam na política. Além do vínculo no serviço público, desenvolveram uma amizade. Nas redes sociais, Jarbas escreveu: “Tempos tristes. É difícil a missão de expressar a tristeza e o sentimento de perda quando um amigo se vai. Por mais esforço que façamos, as palavras nunca serão suficientes para dar a real dimensão da dor da ausência. É assim que me sinto ao saber do desaparecimento do amigo e companheiro Cadoca, que nos deixou depois de uma luta árdua pela vida”.

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Jarbas Vasconcelos ainda exaltou o legado deixado por Cadoca e agradeceu por ter dividido momentos de sua vida com o ex-deputado. “Cadoca deixa um legado de amizades fraternas e uma marca de político e gestor sério e virtuoso. Caminhamos juntos por mais 40 anos. Mais do que parceiro de trabalho na vida pública, ele foi um grande e leal amigo. Um amigo como poucos. Construímos muitas coisas juntos. Vivenciamos e superamos também juntos muitos desafios. Acompanhei de perto sua caminhada, assim como ele a minha. E tudo isso foi um grande privilégio para mim”, escreveu Vasconcelos.

O ex-prefeito do Recife também deixou uma mensagem de conforto aos familiares de Cadoca. “A vida, entre outras coisas, nos dá a oportunidade de encontros. E sou extremamente grato por ter tido meu encontro com Cadoca. Por ter estado ao lado dele e ter tido a sua amizade durante todos esses anos. Você já está fazendo muita falta! Abraço especial a Berenice e filhos, neste momento de dor e saudade”, finalizou Jarbas.

Cadoca deixa a esposa, Berenice Andrade de Lima, e quatro filhos. Seu corpo será cremado em uma cerimônia restrita à família, neste domingo, no Morada da Paz, em Paulista.

Os senadores aprovaram na noite da terça-feira (22) o texto principal da reforma da Previdência no Senado. O placaro foi de 60 votos favoráveis e 19 contrários. Os senadores pelo MDB de Pernambuco Fernando Bezerra Coelho e Jarbas Vasconcelos votaram "sim". Já o petista Humberto Costa votou "não". 

Confira como votou cada senador: 

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Acir Gurgacz (PDT-RO) - Não

Alessandro Vieira (Cidadania-SE) - Sim

Alvaro Dias (Podemos-PR) - Sim

Angelo Coronel (PSD-BA) - Sim

Antonio Anastasia (PSDB-MG) - Sim

Arolde de Oliveira (PSD-RJ) - Sim

Carlos Viana (PSD-MG) -Sim

Chico Rodrigues (DEM-RR) - Sim

Cid Gomes (PDT-CE) - Não

Ciro Nogueira (PP-PI) - Sim

Confúcio Moura (MDB-RO) - Sim

Daniella Ribeiro (PP-PB) - Sim

Dário Berger (MDB-SC) - Sim

Davi Alcolumbre (DEM-AP) - Presidente (não votou)

Eduardo Braga (MDB-AM) - Sim

Eduardo Girão (Podemos-CE) - Sim

Eduardo Gomes (MDB-TO) - Sim

Eliziane Gama (Cidadania-MA) - Não

Elmano Férrer (Podemos-PI) - Sim

Esperidião Amin (PP-SC) - Sim

Fabiano Contarato (Rede-ES) - Não

Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) - Sim

Fernando Collor (Pros-AL) - Não

Flávio Arns (Rede-PR) - Sim

Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) - Sim

Humberto Costa (PT-PE) - Não

Irajá (PSD-TO) - Não

Izalci Lucas (PSDB-DF) - Sim

Jader Barbalho (MDB-PA) - Sim

Jaques Wagner (PT-BA) - Não

Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) - Sim

Jayme Campos (DEM-MT) - Sim

Jean Paul Prates (PT-RN) - Não

Jorge Kajuru (Cidadania-GO) - Sim

Jorginho Mello (PL-SC) - Sim

José Maranhão (MDB-PB) - Sim

José Serra (PSDB-SP) - Sim

Juíza Selma (Podemos-MT) - Sim

Kátia Abreu (PDT-TO) - Sim

Lasier Martins (Podemos-RS) - Sim

Leila Barros (PSB-DF) - Não

Lucas Barreto (PSD-AP) - Sim

Luis Carlos Heinze (PP-RS) - Sim

Luiz do Carmo (MDB-GO) - Sim

Mailza Gomes (PP-AC) - Sim

Major Olimpio (PSL-SP) - Sim

Mara Gabrilli (PSDB-SP) - Sim

Marcelo Castro (MDB-PI) - Sim

Marcio Bittar (MDB-AC) - Sim

Marcos do Val (Podemos-ES) - Sim

Marcos Rogério (DEM-RO) - Sim

Maria do Carmo Alves (DEM-SE) - Sim

Mecias de Jesus (Republicanos-RR) - Sim

Nelsinho Trad (PSD-MS) - Sim

Omar Aziz (PSD-AM) - Sim

Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) - Sim

Otto Alencar (PSD-BA) - Não

Paulo Paim (PT-RS) - Não

Paulo Rocha (PT-PA) - Não

Plínio Valério (PSDB-AM) - Sim

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) - Não

Reguffe (Podemos-DF) - Sim

Renan Calheiros (MDB-AL) - Não

Roberto Rocha (PSDB-MA) - Sim

Rodrigo Cunha (PSDB-AL) - Sim

Rodrigo Pacheco (DEM-MG) - Está em missão

Rogério Carvalho (PT-SE) - Não

Romário (Podemos-RJ) - Sim

Rose de Freitas (Podemos-ES) - Sim

Sérgio Petecão (PSD-AC) - Sim

Simone Tebet (MDB-MS) - Sim

Soraya Thronicke (PSL-MS) - Sim

Styvenson Valentim (Podemos-RN) - Sim

Tasso Jereissati (PSDB-CE) - Sim

Telmário Mota (Pros-RR) - Sim

Vanderlan Cardoso (PP-GO) - Sim

Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) - Não

Wellington Fagundes (PL-MT) - Sim

Weverton (PDT-MA) - Não

Zenaide Maia (Pros-RN) - Não

Zequinha Marinho (PSC-PA) - Sim

 

Considerada crucial pelo Governo Federal para a recuperação da economia do país, a discussão sobre a reforma tributária ainda deve se estender no Congresso Nacional, ao contrário da reforma da Previdência que já passou pela Câmara dos Deputados e agora está em análise no Senado. 

Isto porque, apesar de já tramitar nas duas Casas, a dificuldade maior é que as propostas avaliadas pelos deputados e senadores são distintas e o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ainda elabora uma terceira matéria com mudanças no sistema tributário, causando indecisão sobre quais serão as alterações efetivas na cobrança de tributos. 

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A indefinição sobre qual texto deverá avançar na discussão das Casas Legislativas tem dificultado uma análise mais específica dos senadores e deputados. 

O LeiaJá entrou em contato com a bancada de Pernambuco no Senado e na Câmara questionando os parlamentares sobre o assunto, a maioria deles salientou a necessidade de uma revisão das regras tributárias em vigor no país, mas optou por não pontuar especificamente quanto as matérias em tramitação. 

Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB) disse que a revisão das regras pode gerar competitividade para o país. “O Brasil precisa rever o seu sistema tributário para aumentar a competitividade e a eficiência da economia, estimular a geração de emprego por meio da desoneração da folha de pagamento e promover justiça fiscal”, argumentou. 

“Hoje, o sistema tributário é regressivo e tem alta incidência de impostos sobre o consumo. O Senado está debruçado sobre essa matéria, em permanente diálogo com o Governo Federal e a Câmara dos Deputados, para oferecer ao país um sistema de impostos simplificado, que melhore o ambiente de negócios para o empreendedor, o investidor e o cidadão”, acrescentou o emedebista.

Também favorável a uma reforma na cobrança dos tributos, o senador Jarbas Vasconcelos (MDB) ponderou que "o Brasil tem um dos sistemas tributários mais complexos do mundo”. “É preciso enfrentar essa questão. A reforma tributária deve ser uma prioridade, assim como esta sendo a previdenciária, para o Governo e o Congresso", pontuou. 

Líder do PT na Casa Alta, o senador Humberto Costa disse que partido também está elaborando uma proposta de reforma tributária e defendeu um “sistema mais justo”.

“A questão da reforma tributária é uma coisa muito sombria ainda porque tem uma proposta que foi votada na Câmara no ano passado e está agora no Senado. Está mais avançada, vamos dizer. Tem uma proposta que a Câmara está debatendo agora e, se avançar, ainda vai para o Senado. Além disso, há várias outras propostas, o próprio PT está elaborando uma que vamos apresentar nessa discussão”, contou. 

“Temos que procurar um sistema tributário mais justo, onde os que mais ganham paguem mais. Onde haja uma tributação maior de quem tem uma renda maior. É preciso garantir que lucros e dividendos sejam tributados também e que a gente possa, assim, promover um pouco mais de justiça fiscal, que no Brasil não existe”, argumentou, acrescentado.

Entre os deputados federais pernambucanos, Eduardo da Fonte (PP) foi conciso ao tratar do assunto e observou que “a matéria é importante”. “Votarei a favor desde que não prejudique o Nordeste", disse. 

Líder do PSB na Câmara, o deputado Tadeu Alencar defendeu recentemente o assunto  e ressaltou que “temos hoje a necessidade de simplificação, o que a reforma tributária vai fazer”. “Hoje temos um custo de competitividade enorme, que atrapalha o empreendedor, atrapalha o cidadão. A reforma vai atuar sobre isto. Precisamos ter um país mais leve, do ponto de vista da relação tributária” afirmou o pessebista.

Já partido de uma ótica mais crítica, Marília Arraes (PT) alertou que a proposta do governo Bolsonaro pode vir a ser uma “fábrica de super ricos” o inverso da reforma da Previdência, a qual chamou de “fábrica de super pobres”. 

“Estamos em processo de estudo, apesar de que o governo disse que vai enviar um novo texto, mas o que entendemos dentro do contexto é que não dá para dissociar a reforma tributária da trabalhista, que aconteceu lá atrás, e da Previdência. A intenção desse governo é empobrecer mais a população que já é pobre e tornar os ricos mais poderosos. A reforma tributária vai continuar sendo um texto para continuar tendo uma fábrica de super ricos. Nada nesse governo é isolado”, disse.  

As duas propostas mais evidentes na Câmara e no Senado, em tese, visam a unificação de diversos impostos, mas com a carga tributária mantida. Entre os deputados, o texto é de Baleia Rossi (MDB-SP), já passou pela Comissão de Constituição e Justiça e está em análise em comissão especial. 

Já no Senado, a matéria é de autoria de um grupo de parlamentares, foi apresentada em julho deste ano e está baseada em outro texto já visto pela Câmara de autoria do ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). 

O projeto que tramita na Câmara prevê a substituição de cinco impostos - federais, estaduais e municipais - pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Já a do Senado extingue nove tributos que seriam substituídos por um imposto sobre bens e serviços.

O MDB de Pernambuco realizou, neste sábado (6), a Convenção Estadual para a eleição do novo Diretório. O evento, na realidade, cumpriu mera formalidade porque apenas uma chapa concorre ao pleito e ela reconduz ao posto de presidente o deputado federal Raul Henry. 

Pregando a unidade, o partido também reúne na chapa única os senadores Jarbas Vasconcelos e Fernando Bezerra Coelho que ocupam os cargos de primeiro e segundo vogais, respectivamente. Além do deputado estadual Tony Gel que ficará como terceiro vogal. 

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A participação deles na direção é significativa e aparenta marcar um ponto final nas brigas e disputas internas entre a ala aliada a Fernando Bezerra e a de Jarbas e Raul Henry. Em 2018, FBC tentou assumir o comando do partido para deixá-lo na oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) na disputa estadual, mas uma decisão judicial negou a transferência da presidência do partido, minando os planos de Bezerra de concorrer ao cargo de governador, e o MDB seguiu no palanque que garantiu a reeleição de Paulo. 

Apesar do desgaste anterior, neste sábado o clima de confraternização entre eles antes dos discursos foi notável. Jarbas, Henry, FBC e Tony Gel se mostraram em unidade. O ex-governador Roberto Magalhães, que esteve na convenção, não escondeu a alegria de ver Henry e Bezerra Coelho no mesmo partido e, segundo ele, sem brigas. Além de Magalhães, o deputado estadual Antônio Coelho (DEM) e a ex-deputada Terezinha Nunes (PSDB) também estiveram no evento. 

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A unidade

Lado a lado na mesa de honra da convenção, Raul e Fernando Bezerra Coelho atribuíram a boa convivência entre eles ao intermédio de Jarbas Vasconcelos que aparou as arestas e articulou um arrefecer dos ânimos entre os dois.

“O que estamos hoje aqui fazendo se deve a um gesto de Jarbas. Na política somos cativados pelos gestos e apesar de ter havido desencontros no passado recente, quando chegou à Brasília ele foi capaz de enxergar o presente e o futuro. Eu me encontrava em uma situação que para avançar precisaria do apoio do MDB no Senado e a pessoa que poderia havalizar minha posição era Jarbas, ele deu uma palavra firme e solidária. Essas coisas temos que carregar sempre no nosso coração”, contou Fernando Bezerra. 

Diante de uma plateia emedebista, Bezerra emendou: “acreditem, estou feliz de estar aqui e me colocar à disposição de Raul Henry como nosso líder no Estado para que possamos fazer crescer o MDB e assumir um papel de protagonismo importante em Pernambuco e no Brasil”. 

Seguindo a mesma linha, Raul enalteceu a história do MDB estadual dando a Jarbas o título de “símbolo que nos guia e nos inspira”. Além disso, o presidente do partido também ponderou que o diretório elegido em chapa única contemplava critérios de representatividade dentro da legenda e não o fato de ser amigo dele ou de Jarbas. 

Já sobre o imbróglio vivido com Fernando Bezerra em 2018, Raul minimizou e disse que era momento de virar a página. “É público que tivemos uma divergência no ano passado, uma grande luta que saiu do plano político e foi para o jurídico, inclusive, mas o senador Fernando Bezerra teve um gesto de grandeza, assim como Jarbas. Ele nos procurou e propôs uma convivência pacífica. Virar a página do passado. Política não se faz com ressentimento. Política precisamos fazer pensando no futuro. Quero recebê-lo de portas abertas”, observou. Os dois também pregaram o fortalecimento do partido para 2020.

Veja a lista com a nova Executiva MDB (2019-2021)

Presidente: Raul Henry

1º Vice-presidente: Fernando Dueire

2º Vice-presidente: Alexandre Ferrer

3º Vice-presidente: Marta Guerra

Secretário-geral: Bruno Lisboa

Secretário-geral adjunto: Murilo Cavalcanti

1º Tesoureiro: Gustavo Carneiro Leão

2º Tesoureiro: Gabriel Cavalcante

1º Vogal: Jarbas Vasconcelos

2º Vogal: Fernando Bezerra Coelho

3º Vogal: Tony Gel

4º Vogal: Petrônio Siqueira

O Legislativo e o Executivo precisam chegar a um consenso mínimo de governabilidade, disse o senador Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) nesta quarta-feira (12), em Plenário. Para o parlamentar, o Brasil precisa de uma trégua entre “o azul e o encarnado”, fazendo referência a ideologias políticas de direita e esquerda, respectivamente.

Na visão do senador, essa disputa prejudica o povo brasileiro, principalmente a parcela mais pobre da sociedade. Para Jarbas, é preciso focar na política fiscal, nas reformas necessárias, na produtividade dos setores econômicos e num plano nacional de educação.

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"Nada é mais inclusivo do que a educação básica e sua cadeia complementar de conhecimento e formação continuada", disse.

*Da Agência Senado

O senador Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) afirmou, nesta terça-feira (28), que é contra a vinculação do Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) ao Ministério da Economia. Para o emedebista, a manutenção do Coaf sob a tutela da pasta da Justiça e Segurança Pública, de Sérgio Moro, reforça o combate à corrupção no Brasil.

“A atuação do Coaf - que entre outras atribuições faz o rastreamento de transações financeiras atípicas e suspeitas -, foi decisiva para a apuração de operações como o Mensalão e a Lava Jato. De modo que a vinculação dele ao Ministério da Justiça e Segurança Pública reforça a importância do combate à corrupção e a lavagem de dinheiro no País”, argumentou Jarbas.

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A postura do senador se contrapõe a transferência que foi aprovada pela Câmara dos Deputados em uma votação apertada na semana passada. O destaque da MP que previa a manutenção do Coaf no Ministério da Justiça foi rejeitado pelos deputados por 228 votos a 210.

O Senado vota hoje o texto da Medida Provisória 870 que promove a reforma administrativa do governo. Há uma expectativa de que a Casa Alta reverta a mudança feita pela Câmara. Contudo, a postura pode atrasar a tramitação do texto da MP que vence na próxima segunda-feira (3) e qualquer alteração obrigaria a proposta a ser analisada novamente pelos deputados antes da sanção.

Temendo a alteração, o governo já se posicionou defendendo a aprovação da MP no Senado do jeito que ela saiu da Câmara. Caso caduque, a estrutura governamental volta a ser de 29 ministérios. Atualmente são 22 pastas.

O deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) afirmou, nesta segunda-feira (3), que não pretende nutrir preconceitos com relação a gestão do futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL). Já apto a tomar posse como senador em fevereiro, o emedebista garantiu que, apesar de não ter nada a ver com Bolsonaro, pretende apoiar propostas que sejam de interesse do país.

Conhecido por sua postura crítica, Jarbas demonstrou ponderação ao tratar do novo governo. “Temos que aguardar, não posso entrar [no novo mandato no Congresso] com preconceito. Não tenho nada a ver com Bolsonaro, não votaria nele, ele não tem nada a ver comigo, mas não posso entrar de forma preconceituosa e ficar contra tudo”, observou o parlamentar, em conversa com o LeiaJá após ser diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE).

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“Tenho que saber o que ele quer e o que vai apresentar. Evidentemente se ele apresentar boas propostas, vai ter meu apoio”, acrescentou Jarbas, que é do mesmo partido de Osmar Terra, único emedebista escolhido para ser ministro da Cidadania no futuro governo.

Nesta semana, o presidente eleito tem uma reunião com lideranças do MDB, assim como de outros partidos, para pedir apoio e tentar formar uma base governista sólida. Quanto ao encontro, Jarbas Vasconcelos disse que não vai participar, mas acha  “importante Bolsonaro se reunir não só com o MDB, mas com os partidos”.

Apesar do presidente ter deixado claro que escolha por Osmar Terra não foi partidária, mas técnica, a tendência é que o MDB já inicie a gestão Bolsonaro oficialmente alinhado à base governista. 

“Acredito que a maioria [dos parlamentares] sim, a tendência do partido é de apoiá-lo. Eu vou acompanhar sem preconceito e disposto a votar naquilo que for de interesse do país”, disse Jarbas Vasconcelos.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco diplomou, nesta segunda-feira (3), os deputados federais Jarbas Vasconcelos (MDB), eleito senador no pleito em outubro, Daniel Coelho (PPS) e Augusto Coutinho (SD), que tiveram os mandatos parlamentares renovados.

Jarbas e Daniel solicitaram a diplomação antecipada por causa de uma viagem que farão ao exterior em missão pela Câmara. Já Coutinho estará fora de Pernambuco para um compromisso familiar. O TRE aprovou e a entrega dos diplomas aconteceu no plenário da sede da Corte Eleitoral, no Recife.

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A diplomação habilita os eleitos para a posse que acontece em fevereiro de 2019, uma vez que o documento atesta que o candidato foi efetivamente eleito pelo povo. No caso do mandato de senador de Jarbas, além dele também foram diplomados os suplentes Adilson Gomes (PSB) e Fernando Antonio (MDB).

O TRE realiza a cerimônia oficial de entrega dos diplomas aos candidatos eleitos em outubro na próxima quinta (6), no Classic Hall, em Olinda. Recebem o documento o governador Paulo Câmara (PSB) e a vice-governadora eleita, Luciana Santos (PCdoB); o senador reeleito Humberto Costa (PT) e seus suplentes, além dos demais deputados federais e estaduais.

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Pressa

Um fato curioso chamou a atenção dos que participaram da diplomação dos parlamentares. Para efetivamente estarem aptos para a posse, o político teria que assinar a ata da sessão plenária da Justiça Eleitoral pernambucana. Com pressa, Daniel Coelho deixou o local assim que encerrou a cerimônia e não assinou o documento, o que faria com que ele não estivesse habilitado para a posse.

A ausência, assim que percebida, foi alertada pelo presidente do TRE, desembargador Luiz Carlos Figueiredo, e amigos do deputado e presidente estadual do PPS o contactaram informando a necessidade da assinatura. Daniel precisou voltar, evitando desgaste posterior, para efetivar a diplomação.

O senador Jarbas Vasconcelos está sendo conhecido mundialmente, mas não pela sua vida política. O pernambucano foi parar nas redes sociais do rapper americano Snoop Dogg através de um meme sobre o seu antigo relacionamento com a modelo Meyrielle Abrantes, capa da Playboy em 2013.

Na publicação, o artista traz uma foto do ex-casal com a seguinte frase: "Girls after they hear Dodgers tickets start at $1000", que no português significa "Garotas depois que elas ouviram que os ingressos dos Dodgers sairão a partir de $1000". Snoop Dogg se referiu na postagem aos ingressos do jogo de beisebol do time Dodgers para dar a entender que mulheres estão namorando homens mais velhos por interesse.

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Depois de usar o conteúdo com a imagem de Jarbas e Meyrielle em sua conta oficial do Instagram, os seguidores brasileiros embarcaram na ironia do rapper. "Jarbas Vasconcelos, from Pernambuco to the world", escreveu um dos internautas. Mencionada na rede social de Snoop Dog, Meyrielle Abrantes disse que o caso está sob os cuidados do seu advogado.

 

O senador Humberto Costa (PT) anunciou, na manhã desta quarta-feira (24), que o deputado federal e senador eleito Jarbas Vasconcelos (MDB) declarou apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República. Jarbas era a única incógnita da chapa que disputou pela Frente Popular de Pernambuco com relação ao apoio a Haddad no segundo turno. Na primeira etapa do pleito presidencial o deputado apoiou Geraldo Alckmin (PSDB).   

 “Acabo de receber uma ligação do meu companheiro de chapa Jarbas Vasconcelos. Jarbas nos dá a grata notícia do apoio dele à candidatura de Fernando Haddad e Manuela D’Ávila”, afirmou Humberto, em publicação no Twitter.   

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“Com a brilhante história de luta que tem em defesa da democracia, Jarbas se mostra coerente com os seus princípios ao se posicionar, mais uma vez, ao lado do povo e das causas democráticas. É uma grande chegada à nossa frente, que recebe Haddad em PE amanhã”, completou, fazendo referência a agenda do candidato nesta quinta-feira (25), no Pátio do Carmo, área central do Recife. 

Apesar de ser do MDB, partido do presidente Michel Temer, e ter feito uma histórica oposição ao PT, Jarbas adotou uma postura amena e conciliadora  - até na redução dos discursos - nas eleições deste ano quando dividiu o palanque com Humberto Costa para disputar as duas vagas de Pernambuco no Senado - os dois venceram o pleito.

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