Tópicos | polícia feminina

Uma policial modelo ou uma modelo policial? Tanto faz. A jornada dupla da pernambucana Maria Eduarda Oliveira França, a Madu, de 20 anos, tem feito a jovem se desdobrar na atuação das duas profissões que ela abraçou. Com experiência nas passarelas e, agora, na segurança das ruas de seu Estado, Madu tem provado que com força vontade e competência é possível chegar longe. 

A modelo veio primeiro. Aos 12 anos, a menina já estava no ofício e chegou, inclusive, a morar na China. Diferentemente de outras adolescentes dessa idade, modelar não era um sonho de Madu, mas motivada por familiares e amigos acabou vencendo um concurso de beleza e foi parar do outro lado do mundo: “Fui morar na China em 2011, quando estava com 13 anos, fiquei lá por um período de seis meses e depois que retornei ao Brasil continuei a fazer trabalhos por aqui”. 

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Foi então que surgiu a vontade de virar policial militar. A profissão, tão diferente da que era exercida por Eduarda sempre foi admirada por ela por um exemplo que lhe era bem próximo: “Já tinha certa admiração por meu pai também fazer parte da corporação, de certa forma, também foi um incentivo”. Assim que soube de um concurso público para integrar a PM de Pernambuco, Madu se inscreveu e passou. Ela, inclusive, tem publicado no YouTube um vídeo com dicas e conselhos para aqueles que também sonham em uma colocação na polícia. 

Há cinco meses “na ativa”, Maria Eduarda acabou deixando os trabalhos como modelo um pouco de lado: “Hoje a tenho mais como hobby”, disse. Porém, o sucesso da menina parece não ter ficado tão distante e ela já acumula mais de 15 mil seguidores no Instagram. Nas ruas, ela precisa lidar com a tarefa de manter a segurança da cidade ao passo que se afirma enquanto policial mulher: “A gente sempre nota uns olhares, percebe uns comentários, a real é que não dá para se esquivar disso. Eu sempre tive personalidade forte e principalmente por ser mulher e viver em um ambiente predominantemente masculino, sinto que preciso me impor e o faço sempre que necessário”. 

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Realizada com sua nova função e rotina de plantões à serviço da sociedade, Madu não pretende se acomodar. A jovem ainda sonha em fazer uma faculdade de Direito e ”tentar outras possibilidades”; “Acho que temos que buscar sempre a nossa melhora”, diz. Enquanto isso, ela vai conciliando duas realidades muito distintas: “Para tudo se dá um jeito, não é?”. 

*Fotos: Reprodução/Instagram

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