Constitucional tem prova “dentro do esperado” na XXXI OAB
Para a professora Manuella Soares, a peça prático-profissional foi “muito boa e super tranquila”
Neste domingo (6), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) realizou a aplicação das provas da 2ª fase de seu Exame Unificado de Ordem XXXI, inicialmente marcado para abril e adiado em razão da pandemia de Covid-19. Para a professora de Direito Constitucional Manuella Soares, a prova foi “bem dentro do esperado”.
“A peça foi muito boa e super tranquila, como estamos em um ano atípico, não esperávamos que a banca fosse complicar muito a vida dos candidatos. As questões foram super bem pensadas e um pouco mais trabalhosas, mas as matérias foram bem dentro do esperado. O exame foi bem tranquilo, mas as questões foram bastante sagazes, exigiam bom nível de raciocínio crítico dos alunos e bastante familiaridade com a constituição, acredito que os alunos que estavam bem preparados não tiveram grandes dificuldades”, disse ela.
Outra observação da professora é que “temas relacionados com à ordem social vêm sendo muito explorados pela banca, e questões sobre peças processuais também vêm se repetindo”. Nesse sentido, ela pontua que “a prova terminou cobrando em pontos diferentes as três peças mais cobradas da história da FGV, a Ação Popular (na peça), o Mandado de Segurança e a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nas questões”.
Devido à pandemia, na tentativa de conciliar a proteção à saúde com a necessidade dos examinandos de entrar no mercado de trabalho, a OAB determinou que as provas deste domingo tivessem caráter facultativo, com inscrição automática dos faltosos na próxima edição. Sobre o comparecimento dos alunos, a professora Manuella afirma que “foi bem dividido”. “Alguns alunos ficaram receosos em fazer a prova nesse exame e outros foram sem maiores problemas, penso que foi acertada a decisão de tornar tal exame facultativo”, disse ela.
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