Unicamp: candidatos descrevem uso de máscara na prova

Assim como no Enem, candidatos devem usar máscara, correto procedimento de combate à Covid-19

por Nathan Santos qua, 06/01/2021 - 16:05
Eduardo Cavalcanti/LeiaJáImagens Gustavo Vidal Alves prestou vestibular para engenharia da computação Eduardo Cavalcanti/LeiaJáImagens

Com mais de 77 mil inscritos, teve início nesta quarta-feira (6) o Vestibular Unicamp 2021, que oferece 3.237 vagas em 69 cursos de graduação da Universidade Estadual de Campinas. Assim como no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o processo seletivo estabeleceu medidas para evitar contágio do novo coronavírus, a exemplo do uso obrigatório de máscara - correto procedimento de combate à Covid-19 -.

A candidata ao curso de dança Caroline Martins participou da prova, nesta tarde, em uma universidade, na cidade de São Paulo. Em entrevista ao LeiaJá, a estudante descreveu como foi encarar o vestibular utilizando a máscara. “Foi bem difícil. É difícil acostumar a usar máscara. Foi novo, mas não foi impossível”, comentou Caroline.

Sobre o espaço de aplicação da prova, a estudante aprovou: “Teve bastante distanciamento social, não tinha ninguém próximo um do outro. Banheiros limpos, poucas pessoas foram ao banheiro. Todo mundo de máscara, álcool em gel, estava tudo certo”.

Márcio Casanova realizou a prova como treineiro. Para o estudante, o uso da máscara não trouxe incômodo. “Foi tranquilo, particularmente não me incomoda”, declarou. Já Gustavo Vidal Alves prestou vestibular para engenharia da computação. Ele relatou, sobre a máscara: “Cansa um pouco, porque a máscara esquenta um pouco, tanto que eu tentei terminar a prova o mais rápido possível, porque estava realmente incomodando”.

Murilo de Paula Padro, que almeja a graduação de ciência da computação, não se sentiu desconfortável ao usar a máscara. “Foi mais confortável do que eu achava. Na prova, foi muito de boa. Teve distanciamento social, um metro e meio certinho. Eu também não fiquei nervoso para fazer a prova. A prova foi difícil, mas foi boa, com questões muito recentes e outras um pouco mais antigas”, revelou.

A Comvest, entidade responsável pela organização do vestibular, detalhou as ações de combate à Covid-19. “Este ano, a Comissão dobrou o número de salas de prova, para garantir o distanciamento entre os candidatos. As salas passaram de 1.502 no Vestibular 2020 para 3.381 no Vestibular 2021. Para evitar aglomeração, os candidatos foram divididos em dois grupos e farão as provas em dias diferentes. No primeiro dia, 6 de janeiro, a Comvest irá utilizar 1.460 salas, para aplicar a prova a 34.024 candidatos aos cursos do segmento de Ciências Humanas/Artes e de Exatas/Tecnológicas. Já no dia 7 de janeiro, serão utilizadas 1.921 salas para os 43.631 candidatos da área de Ciências Biológicas/Saúde. O tempo de prova também foi reduzido de cinco para quatro horas, com a diminuição de 90 para 72 questões na primeira fase”.

As provas da primeira fase são aplicadas em várias cidades: Araçatuba, Barueri, Bauru, Belo Horizonte, Botucatu, Bragança Paulista, Brasília, Campinas, Curitiba, Fernandópolis, Fortaleza, Franca, Guarulhos, Indaiatuba, Jundiaí, Limeira, Lorena, Marília, Mogi das Cruzes, Mogi Guaçu, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Salvador, Santa Bárbara D’Oeste, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Carlos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Sumaré e Valinhos.

Com informações de Eduardo Cavalcanti

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