Início do ano letivo em PE: o que se sabe até agora?

Casos de Covid-19 e Influenza no Estado preocupam e geram dúvidas sobre o início das aulas

sex, 14/01/2022 - 14:57
Divulgação/PCR Sala de aula de escola da rede municipal de ensino do Recife Divulgação/PCR

Com o aumento de casos de Covid-19 e Influenza em Pernambuco, medidas para contenção das doenças voltaram a ser anunciadas. Os rumores de um novo lockdown e de um possível adiamento do início das aulas no Estado ganharam força durante esta semana.

Previsto para iniciar em fevereiro de 2022, o ano letivo, de acordo com a Secretaria Estadual de Educação e Esportes (SEE), ainda está mantido para 3 de fevereiro. Por meio de nota, a secretaria esclarece que as informações sobre um possível adiamento são falsas. "Qualquer alteração neste calendário será amplamente divulgada pelos meios de comunicação oficiais", diz trecho do comunicado enviado ao LeiaJá.

Além disso, a pasta salienta que o retorno presencial à sala de aula da rede estadual de ensino não é obrigatório. "A rede estadual de ensino mantém as aulas remotas por meio do canal do EducaPE e segue avaliando o cenário epidemiológico junto com a Secretaria de Saúde de Pernambuco", ressalta.

A reportagem também questionou as prefeituras das cidades do Recife, Olinda, Paulista e Jaboatão dos Guarapes sobre a manutenção do início do ano letivo, que está previsto para a primeira semana de fevereiro. Confira o que cada município, até o momento, decidiu:

Recife

A Secretaria de Educação do Recife, através de nota, afirmou que as aulas terão início no dia 4 de fevereiro e que "qualquer alteração será divulgada nos canais oficiais do órgão".

Ademais, a secretaria informa que os protocolos a serem adotados neste período de aumento dos casos do novo coronavírus e epidemia de gripe H3N2 em Pernambuco são os "estabelecidos pelo Governo do Estado e que seguirá acompanhando a situação da pandemia, bem como as decisões das autoridades de saúde estaduais e municipais".

Olinda

Também por meio de comunicado enviado à reportagem, a Secretaria de Educação de Olinda ressaltou que está monitorando, junto à Secretaria de Saúde da cidade, os dados referentes aos novos casos de Covid-19 e Influenza.

"Uma comissão foi montada para elaborar os impactos que esses números podem influenciar no retorno às aulas na rede municipal e, na última semana de janeiro, será divulgado o modelo mais adequado para oferta de aulas em todas as unidades de ensino", aponta.

Jaboatão dos Guararapes

No município, de acordo com a Secretaria de Educação, as aulas em 2022 estão previstas para o dia 7 de fevereiro. Segundo a assessoria, a expectativa é que cerca de 68 mil estudantes sejam matriculados nas escolas municipais.

A secretaria reforça que os protocolos de biossegurança estão sendo seguidos e que as instituições de ensino da cidade passaram por readequação para atender às normas sanitárias. "Foram instalados dispensers com álcool a 70%, novas pias e janelas foram abertas para garantir maior circulação do ar. Foram colocados tapetes sanitizantes nos acessos e no interior das escolas", diz a comunicação.

Paulista

Por e-mail, a assessoria da prefeitura de Paulista explica que nada foi definido. De acordo com a comunicação do município “ o governo estadual já se pronunciou e disse que a questão ainda não está definida”. No entanto, reforça-se que “Paulista, através da Secretaria de Educação, está fazendo uma série de reuniões com o colegiado da secretaria, sindicato e conselho para formalizar a decisão”.

Passaporte vacinal

Ao serem questionadas pelo LeiaJá sobre a possibilidade de exigência do certificado da vacina para os alunos das instituições de ensino, as secretarias do Recife e Jaboatão dos Guararapes asseguram que não será obrigatória a apresentação do certificado de vacinação contra Covid-19.

“A secretaria reforça que não será obrigatória a apresentação do passaporte vacinal para os alunos terem acesso às escolas da rede municipal, uma vez que, quem é menor de idade só recebe a vacina contra a Covid-19 diante da autorização dos pais ou responsáveis”, explica a assessoria de Jaboatão.

“A Secretaria pontua ainda que não há, atualmente, exigência do comprovante de vacinação para acesso às aulas”, responde a pasta da capital pernambucana à reportagem. As demais cidades, não responderam ao questionamento.

No mesmo segmento, a SEE também salienta que não há previsão para exigir a apresentação da comprovação vacinal.

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