Karol Conka diz que já saiu com fã que encontrou no Tinder

"Dei um match com um boy lá, e ele não acreditava que era eu. Para provar, o segui no Instagram. Chamei para jantar e aí, pessoalmente, achei uó"

ter, 27/02/2018 - 14:34
Reprodução/Facebook/@karolconka A beldade ainda admite que ama poder deixar uma marca de empoderamento feminista Reprodução/Facebook/@karolconka

Karol Conka é a capa de março da revista GLAMOUR e, em entrevista, contou que está lidando muito melhor com a fama nesta nova era:

- É uma nova fase, depois de ter dado um tempo para lidar com questões pessoais. Estava em conflito comigo mesma. Não tinha noção do que é ser uma pessoa pública. Teve uma época em que fiquei com medo de andar na rua, foi estranho. Sempre saí na rua numa boa, mas no ano passado começou a ficar difícil. Senti isso quando fui ao cinema com meu filho [Jorge, de 12 anos] e perdemos o início do filme. Ele ficou chateado, achando que as pessoas não me respeitavam. Fiquei pensando nisso. Não é uma questão de respeito, elas só gostam de mim. Ao mesmo tempo, me idealizam, como se eu fosse uma diva, como se não frequentasse certos lugares. Aí fico sem entender o que estou passando para as pessoas, sabe?

Solteira há cinco meses, a artista revelou que já saiu com um fã que achou em um aplicativo de relacionamentos, o Tinder:

- Foi um momento que durou três dias. Vários fãs vinham falar comigo de assuntos variados. Aí dei um match com um boy lá, e ele não acreditava que era eu. Para provar, o segui no Instagram. Chamei para jantar e aí, pessoalmente, achei uó. Parecia que eu estava falando com um fã mesmo. Jantamos e tchau. Ele me perguntou se não ia rolar nem um beijinho. Eu falei: “Lembra o que estava escrito na minha descrição? Estou aqui para tirar uma onda”. Então, foi isso mesmo. Beijo, tchau. Eu sou uma mulher bem resolvida com todos os temas da minha vida. Falo mesmo que não rolou e pronto! Depois, bloqueei e já era. Dizer não para uma pessoa também é um ato de sinceridade.

Direta, Karol também fez uma comparação de sua música mais polêmica, Lalá, com outros funks populares:

- Não entendo quando me falam que eu não devia cantar uma música como “Lalá” porque é feio. Minha mãe foi a primeira a dizer isso, falou que era baixaria. Mas sempre falei sobre esse assunto com as minhas amigas. Era “lalá no clicli”, de clitóris. Minha mãe achou um absurdo quando ouviu. Achou pesada. Aí botei “Meu Pau Te Ama” para ela ouvir e ficou tudo bem. Até meu filho acha que a música é ok.

A beldade ainda admite que ama poder deixar uma marca de empoderamento feminista:

- Estava em Paris escrevendo essa música [em 2014], porque precisava falar de feminismo. Na hora do refrão, pensei em “já que é pra sambar, sambei”. Entrei no Twitter e um fã me elogiou assim: “A senhora tomba tudo”. Respondi: “Já que é pra tombar, tombei”. E ficou. Tem uma sonoridade indígena... Queria marcar uma era.

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