Banda de rock formada por freiras se apresenta ao Papa
Formado por nove freiras católicas de sete países diferentes, o grupo Siervas fará seu maior show diante do Pontífice na Jornada Mundial da Juventude, no Panamá
Um grupo de rock formado por freiras se apresentará ao Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Com milhões de visualizações e diversos sucessos em aplicativos de streaming, a banda se prepara para o show diante de milhares de católicos de todo o mundo, que se reunirão no Panamá, a partir do dia 22 de janeiro.
As “Siervas” (Servas, em português) destoam das bandas de rock “convencionais” do cenário mundial, já que as integrantes seguem as tradições católicas. Com letras que falam sobre a Palavra de Deus, elas também não renunciam aos hábitos e véus nas cores preta e branca, o que chama atenção pela comparação.
Formado por nove freiras católicas de sete países diferentes (Chile, China, Costa Rica, Equador, Japão, Peru e Filipinas), a banda foi formada há cinco anos e faz shows na américa latina com a objetivo de difundir os ensinamentos cristãos aos mais jovens, através do ritmo musical. “Esta é outra forma de levar nossa mensagem de evangelização, mostrar a nossa força. Também é uma música de que nós gostamos, que mostra muito do que somos”, explicou a vocalista e guitarrista de 37 anos, irmã Ivonne.
“Queremos alcançar o maior número possível de pessoas, e se o Papa estiver incluído nisso, estamos mais do que satisfeitas”, revelou Ivonne. Com aproximadamente 20 vídeos no YouTube, as Siervas conquistaram seguidores em diversos países. O videoclipe da canção “Confía en Dios” (Confia em Deus), viralizou na web e atingiu quase dois milhões de acessos. Nele, as freiras tocam em um heliporto, no topo de um arranha-céu em Lima, capital do Peru.
As religiosas já cantaram para o Pontífice durante visitas ao México e Peru. “Até agora não pudemos conversar com o Papa. Nós adoraríamos se ele se aproximasse de nós” relatou a irmã, e revelou, “eu não saberia o que dizer, acho que iria desmaiar”. Desde sua formação em 2014, o grupo religioso já passou por diversas mudanças, pois as freiras precisam sair para cumprir o papel missionário. As Siervas complementarão a agenda no Panamá com apresentações em uma penitenciária feminina, em algumas escolas e em um hospital de câncer infantil.