Estudantes criam cartilha com orientações sobre abusos

Acadêmicos de Psicologia usam texto como alerta para pais e crianças sobre a violência sexual. Trabalho foi apresentado em espetáculo teatral no Parque do Utinga, em Belém.

por Brenna Pardal seg, 03/06/2019 - 12:56

Alunos de Psicologia da faculdade UNINASSAU, em Belém, criaram uma cartilha educativa com o objetivo de conscientizar e alertar pais e crianças contra o abuso sexual infantil. A cartilha foi distribuída em evento no domingo (19), no Parque Estadual do Utinga, na capital paraense, com uma peça teatral.

A ideia da criação da cartilha partiu da professora Rose Daise Melo do Nascimento, da disciplina Tópicos Integradores. O trabalho teve como propósito fazer uma intervenção relacionada ao abuso sexual infantil.

Os alunos elaboraram um conteúdo com base na fauna paraense. O texto da cartilha foi feito pelas alunas Alessandra da Costa e Daniela Vivam, que criaram personagens desenhados por Renam Wendel.

Segundo a aluna Alessandra da Costa, a aceitação da cartilha foi de 100% e superou todas as expectativas da turma. Segundo ela, a única dificuldade foi financeira. O custo da impressão inviabilizou a produção de uma tiragem expressiva, observou.

Para Alessandra, idealizadora do projeto, a cartilha é de grande importância para a sociedade. “É necessário que tenhamos consciência de que a violência pode estar inserida no espaço doméstico, familiar e escolar. Dessa forma, a cartilha vai servir de instrumento de vigilância e na disseminação da informação a fim de contribuir com a orientação das ações na sociedade”, ressaltou a estudante.   

A atividade fez parte da programação em alusão ao Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças, 18 de maio. “Essa iniciativa é importante não só por ser pensada e organizada pelos estudantes, mas para mostrar que estamos preocupados enquanto participe dessa comunidade. É necessário incentivar as ações de políticas públicas e motivar as intervenções psicológicas porque essa violência pode desestruturar emocionalmente todo um ambiente familiar e deixar marcas nas vítimas sem dimensões”, finalizou o coordenador do curso de Psicologia da UNINASSAU Belém, Alex Miranda.

 

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