Petição online exige a volta de Chaves para a TV
Já são mais de 26 mil assinaturas colhidas em um movimento promovido por 10 grupos de fãs do programa
Os fãs brasileiros, e de toda a América Latina, foram surpreendidos recentemente com a retirada dos seriados Chaves e Chapolin das televisões. Com o fim do contrato entre a Televisa e a família de Roberto Bolaños, criador do programa, várias gerações de telespectadores se viram órfãos com o fim da exibição dos humorísticos. Indignados com o ocorrido, cerca de 10 grupos se uniram e criaram um abaixo-assinado online pedindo a volta do programa. Já foram colhidas mais de 26 mil assinaturas.
Com 36 anos de exibição, somente no Brasil, pelo canal SBT, Chaves tornou-se um personagem muito querido entre o público e sua retirada da televisão causou muita tristeza. A própria viúva de Bolaños - criador e intérprete do menino que morava em um barril -, Florinda Meza, posicionou-se a respeito do impasse entre sua família e a Televisa, em relação aos direitos da obra. “Neste momento, queremos ver tudo que nos faça lembrar de um mundo que foi melhor. ‘Chespirito’ já é um programa cultuado. É parte do DNA dos latinos, e que levamos em nossa memória genética. Pretender eliminá-lo do nada é uma medida pouco inteligente”, disse em uma postagem no Instagram. Ela também garantiu não ter sido convocada para nenhuma negociação relativa ao contrato que garantia a exibição dos programas.
Para tentar reverter o quadro, 10 grupos de fãs de Chaves e Chapolin estão promovendo um abaixo-assinado online pedindo a volta dos programas à TV. Já são mais de 26 mil assinaturas, desde o dia 31 de julho. “Uma história de enorme sucesso interrompida por uma disputa de bastidores, em que o maior prejudicado é o fã, limitado de poder acompanhar suas séries preferidas. Não nos calaremos diante dessa notícia. Nós, fãs de Chaves, Chapolin e Chespirito, reunidos nos principais fã-clubes, fóruns e comunidades de fãs dos seriados, pedimos que a Televisa e o Grupo Chespirito resolvam isso da forma mais rápida possível, chegando a um bom termo que beneficie a todos”, diz a campanha.