Torcedores do Fla pressionam time no Ninho do Urubu

Depois de quatro empates consecutivos, uma dezena de integrantes de torcidas organizadas do Fla foi nesta terça-feira ao distante Ninho do Urubu

Agência Estadopor Agência Estado ter, 21/06/2011 - 19:10

O título estadual invicto do Flamengo já é coisa do passado para a torcida, insatisfeita com o início medíocre do time no Campeonato Brasileiro. Depois de quatro empates consecutivos, uma dezena de integrantes de torcidas organizadas do Fla foi nesta terça-feira ao distante Ninho do Urubu, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, tentar conversar com o técnico Vanderlei Luxemburgo e com os jogadores. Não tiveram sucesso.

O Centro de Treinamento do Flamengo fica em um lugar isolado, que permite aos atletas treinar sem a presença de torcedores e curiosos, ao contrário da Gávea, onde também costumam circular muitos dirigentes e sócios. Um dos motivos de Luxemburgo para acabar com os treinos na sede foi justamente o isolamento do futuro centro de treinamento.

Nesta terça-feira, porém, os torcedores aproveitaram a reapresentação do grupo, que folgou na segunda, para tentar pressionar os jogadores. Mas os atletas deixaram rapidamente o Ninho do Urubu, sem conversar com a torcida.

Diante desse cenário, a vitória sobre o Atlético-MG, sábado, no Engenhão, é imperativa. Do contrário, a pressão vai aumentar em demasia e a revolta dos torcedores certamente vai recair sobre o treinador e Ronaldinho Gaúcho, o astro milionário que pouco retorno tem dado dentro de campo.

"Ele (Ronaldinho) se cobra nos treinos, é de grupo, um incentivador. Ele está insatisfeito com os resultados, assim como todos nós. Mas como ele é a referência, acaba sobrando para ele", defendeu Renato, sem querer entrar na seara de que as noitadas de muitos jogadores estão influenciando nos resultados de campo.

"Eu sei o que eu posso ou não fazer. Como o momento não é bom, é hora de repensar sobre o que tem sido feito. Claro que ninguém tem que ficar em casa trancado. Mas não estou aqui para falar sobre o comportamento de ninguém. Quando a crítica é para um, acaba atingindo todo o grupo", completou Renato.

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