Alguns torcedores demoraram um pouco para perceber que o Náutico entrou com um novo camisa um contra o Atlético-GO.  Após falhas nos últimos jogos, o goleiro Gideão foi preterido para a entrada de Felipe, outro que outrora foi substituído devido a erros que culminaram na derrota Timbu em casa contra o Coritiba, ainda no primeiro turno.

“Isso me pegou de surpresa, mesmo ele me dito nessa semana pra eu ficar preparado. Não trabalhei tanto hoje, mas quando fui acionado pude ajudar o time”, relatou Felipe. O técnico Alexandre Gallo foi sucinto na explicação sobre a volta do goleiro e creditou a uma opção técnica e de momento.

Sobre o relacionamento com Gideão, há ajuda mútua entre os companheiros de posição. “A briga, num bom sentido, é muito boa. Temos qualidades e defeitos, mas o importante é que nos respeitamos um ao outro. Durante os treinos a gente brinca, conversa, e enquanto ele jogava, eu respeitava e aconselhava sobre alguns jogadores que eu conhecia. Gideão é um cara de coração bom”, elogiou o jovem goleiro.

O período longe dos gramados serviu para Felipe se empenhar ainda mais nos treinamentos visando uma nova oportunidade. “Não é fácil estar jogando e de repente sair. Eu procurei me esforçar mais ainda e contei com a ajuda de Deus e da minha família. Quando cheguei, sabia que o Gideão tinha uma historia aqui. Ele subiu com o time, não é fácil”, lembrou o goleiro.

A expectativa de Felipe é ter uma continuidade no time e ajudar o Náutico nesta reta final. O goleiro deu até um recado aos alvirrubros. “Quero que a diretoria do Náutico, a torcida e vocês da imprensa entendam que eu não estou aqui de passagem. Quero levar o time para Sul-americana. O clube me apoiou mesmo com a torcida me vaiando e enquanto estiver aqui vou dar minha vida”, define o goleiro.