Arena de Brasília só será sustentável depois da Copa
Usina solar e sistema de reaproveitamento da água da chuva não ficarão prontos antes do início do mundial
Propagado como sustentável pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o Estádio Nacional Mané Garrincha só deverá assumir esse caráter plenamente após a Copa do Mundo. Nem a usina solar nem o sistema de reaproveitamento da água da chuva ficarão prontos antes do início do mundial.
Nesta semana, o GDF confirmou que o edital de licitação para a usina solar fotovoltaica, que será implantada na cobertura do estádio, será lançado até o início de fevereiro. As obras devem ser concluídas até o dia 15 de julho. A empresa vencedora do processo de licitação ficará integralmente responsável pela realização do projeto executivo, aquisição de equipamentos e entrega do circuito montado e conectado à rede.
O sistema pertencerá à Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), dona do estádio, e a manutenção será feita pela Companhia Energética de Brasília (CEB), à princípio, nos dois primeiros anos.
Com isso o custo da arena só deve aumentar. Para a implantação da usina, o GDF deverá desembolsar mais R$ 15 milhões, que vão se somar ao R$ 1,4 bilhão já investido. Numa outra contagem feita pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal, os gastos já somam R$ 1,778 bilhão.
Já o sistema de aproveitamento da água da chuva para utilização nos banheiros, limpeza e irrigação do campo não tem previsão para ser concluído. Parte da estrutura já está pronta, mas será preciso ainda construir um lago de contenção do lado de fora da arena. A obra está em processo de licitação.