Presidente do São Paulo revela acerto com Kardec
O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, confirmou na noite deste sábado à reportagem a contratação de Alan Kardec. No Morumbi, o atacante deve receber salários de R$ 350 mil por mês, quase R$ 100 mil a mais do que o Palmeiras oferecia para mantê-lo.
Alan Kardec não participou do jogo deste sábado contra o Fluminense. Na quinta-feira, o jogador já havia deixado o treino mais cedo alegando uma crise de gastrite e no dia seguinte nem participou da atividade. No Pacaembu, nenhum dirigente do Palmeiras quis conceder entrevista. O vice-presidente executivo, José Carlos Brunoro, por exemplo, disse que falaria com a imprensa depois da partida, mas após a derrota por 1 a 0 passou pelos jornalistas e se recusou a falar sobre Alan Kardec.
Durante sua entrevista coletiva, o técnico Gilson Kleina não escondeu o abatimento com a situação e já dava sinais de que planeja o seu time sem o atacante para o restante da temporada. Com dez gols, Alan Kardec é o artilheiro do Palmeiras no ano. Emprestado pelo Benfica, ele negociava a sua permanência no Palmeiras havia quase um mês. Depois de algumas propostas, as duas partes não chegaram a um acordo financeiro e o São Paulo surgiu com uma oferta melhor.
PROTESTOS DAS ARQUIBANCADAS - A indefinição sobre a permanência de Alan Kardec no Palmeiras irritou bastante os torcedores. Antes do jogo contra o Fluminense, a reação das arquibancadas era de revolta com o presidente Paulo Nobre, com gritos como: "Ei, você aí, renova com o Kardec e volta para o rali". Após a derrota por 1 a 0, os protestos aumentaram. "Diretoria, vai se f..., com esse time, a gente volta para a Série B".