Tópicos | Carlos Miguel Aidar

Carlos Miguel Aidar deixou de ser presidente do São Paulo de forma oficial nesta terça-feira (13). O ex-dirigente passou parte do dia no estádio do Morumbi, onde almoçou com antigos aliados. Na tarde desta terça-feira (13), ele se encontrou com Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do Conselho Deliberativo, em um prédio na Avenida Paulista, e entregou a carta de renúncia do cargo que ocupava desde abril de 2014. "Falem com o novo presidente, o Carlos Augusto de Barros e Silva", limitou-se a dizer o ex-presidente na saída do edifício.

A informação foi confirmada pelo clube que convocou uma entrevista coletiva do novo presidente para quinta-feira pela manhã, no Morumbi. A partir de agora, Leco, presidente do Conselho Deliberativo, assume o comando e terá 30 dias para convocar novas eleições. O pleito deve ter mais de um candidato, pois antigos membros da diretoria de Aidar e um grupo liderado por ex-presidentes do São Paulo articulam o lançamento de concorrentes. A disputa é válida por um mandato tampão, que terminará em abril de 2017. Para essa data a eleição regular está marcada e o vencedor será empossado para três anos de gestão.

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Aidar optou pela renúncia depois de ouvir pedidos de sócios no seu escritório de advocacia e também a sugestão das filhas em encontro na noite de sexta-feira. Exposto pelas denúncias e isolado no poder, o presidente passou a ter poucas opções de aliados para recompor a diretoria destituída na última semana.

O comando São Paulo ruiu depois de brigas internas e denúncias de corrupção. O ex-vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, brigou com Aidar e prometeu divulgar provas em documentos e até em um áudio gravado. Nos materiais, Ataíde afirma que o presidente admite desvio de dinheiro em transferências, fala em participação financeira na transferência de Gustavo Cascardo, da Ponte Preta, e cita a tentativa de comissionar a empresa da namorada pela assinatura do contrato com a Under Armour.

O Conselho Deliberativo chegou a planejar uma reunião somente para ouvir a gravação e conferir as provas contra o Aidar. Mas, com a renúncia, o encontro foi desmarcado. O dossiê contra Aidar somente poderá ser analisado caso os membros do órgão queiram retomar a apuração.

O episódio mais marcante do fim da gestão de Aidar foi a briga com Ataíde Gil Guerreiro. Os dois se desentenderam e discutiram de forma áspera na semana passada durante reunião da diretoria em um hotel da capital paulista. Ataíde confirmou a existência de um "entrevero", mas não confirmou que tivesse agredido o ex-aliado.

Aidar ficou acuado no poder depois de exonerar Ataíde. Em solidariedade, alguns diretores começaram a deixar os cargos e em resposta ao ato, o então presidente solicitou o pedido de demissão coletiva de toda a diretoria. A medida levou a grupos que o apoiavam a mudarem de lado e endossarem a oposição no São Paulo.

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, decidiu desmarcar a reunião marcada para o fim da tarde desta terça-feira no Estádio do Morumbi com ex-membros da diretoria. No encontro, o dirigente explicaria aos aliados a sua versão sobre as denúncias de irregularidades na gestão e, na sequência, entregaria a carta de renúncia ao Conselho Deliberativo do São Paulo. Apesar do cancelamento, Aidar deve protocolar a sua saída do cargo ainda nesta terça-feira, em qualquer horário.

Dentro do clube, a saída do atual mandatário é dada como certa e Aidar já confirmou a pessoas próximas que esta terça-feira deve ser o último dia do seu um ano e meio de gestão. A carta de renúncia será entregue ao presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que assumirá a vaga de Aidar e terá o prazo de 30 dias para convocar nova eleição. Leco, inclusive, deve ser um dos candidatos.

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O objetivo do encontro era para Aidar explicar aos convidados as acusações feitas pelo ex-vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro em e-mail divulgado na última semana. O antigo aliado acusou o presidente do clube de desviar dinheiro de transferências, envolver a namorada no recebimento de comissões e de gestão fraudulenta. Ataíde também escreveu na mensagem que gravou em áudio uma conversa entre os dois para usar como prova.

O conteúdo do e-mail enfraqueceu de vez base política do presidente dentro do conselho. Antigos aliados e ex-membros da diretoria retiraram o apoio a Aidar desde que ele solicitou a entrega de pedidos de demissão coletiva de todos os membros da gestão, desde os seis vice-presidentes até os cerca de 20 diretores. Assim, isolado no cargo, o presidente deve renunciar após um ano e meio no comando do São Paulo.

Ex-vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro promete mostrar ao Conselho Deliberativo documentos para provar irregularidades do presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, em casos de transferências de jogadores. Ataíde comunicou o objetivo a pessoas próximas e vai elaborar um dossiê com acusações graves ao mandatário do time do Morumbi.

O plano é forçar Aidar a renunciar ao cargo e começar uma reformulação completa no comando do São Paulo. Os dois dirigentes romperam relação na segunda-feira, quando tiveram uma discussão ríspida em uma reunião. O conflito fez o presidente exonerar o então vice de futebol, cargo de confiança da gestão e responsável pelas contratações e por organizar o elenco.

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Ataíde quer mostrar os documentos que tem para comprovar irregularidades da gestão e provar também que a culpa seria de Aidar e não dele. O material contempla informações sobre transferências de jogadores, como a saída do lateral Douglas para o Barcelona, a chegada do ex-palmeirense Wesley, fora a contratação de Iago Maidana, que vai a julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Após romper com Ataíde, Aidar viu os diretores começarem um ato de demissão coletiva. O presidente, então, solicitou para que todos pedissem para sair e, desde terça-feira, está isolado no cargo. O mandatário aposta em um encontro com ex-presidentes do São Paulo para buscar apoio e evitar a crise, que pode levá-lo ao processo de impeachment ou à renúncia.

Dentro do clube conselheiros afirmam que a pressão é muito grande para a saída de Aidar. A oposição promete protocolar até esta sexta-feira uma representação contra o presidente e tenta convencer demais membros a não aceitarem convites para retornarem à diretoria, medida que forçaria o isolamento do presidente do São Paulo.

O técnico Juan Carlos Osorio se despediu nesta quarta-feira (7) do São Paulo antes de assumir o comando da seleção mexicana. O treinador foi ao CT da Barra Funda, conversou com os jogadores e, em rápido pronunciamento à imprensa, agradeceu à oportunidade de trabalhar no clube, ressaltou a boa relação com o ex-vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro e não citou o presidente Carlos Miguel Aidar em seu comunicado.

O colombiano deixa o cargo durante uma grave crise política. Ataíde e Aidar brigaram e o presidente, após demitir o ex-colega, resolveu solicitar a demissão voluntária de toda a diretoria. A decisão foi no mesmo dia em que Osorio disse à diretoria que estava de saída do cargo. "Agradeço ao doutor Ataíde pelo apoio incondicional do início ao fim da nossa gestão", disse o técnico.

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Osorio apareceu na sala de imprensa bastante sorridente. O pronunciamento foi lido em folhas de papel e, durante os dez itens destinados a agradecimentos, mencionou a família, Deus, a imprensa, os jogadores e membros da comissão técnica. O único dirigente citado pelo colombiano foi Ataíde Gil Guerreiro, com quem tinha mais afinidade desde quando começou a negociar a vinda para o São Paulo, em maio.

Em novembro, Osorio vai estrear no comando da seleção mexicana no começo da participação da equipe nas Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2018. "Como todos sabem, fiz o possível para seguir aqui até o fim da temporada, mas não foi possível. Tenho a minha consciência tranquila de que dei o melhor para o clube e que deixo a equipe em boas condições nas disputas da Copa do Brasil e do Brasileirão", afirmou.

Osorio ficou quatro meses no cargo, comandou o time em 28 partidas e teve um aproveitamento de 51% dos pontos. Fora lamentar a ausência na reta final da temporada, o treinador disse que gostaria de acompanhar o crescimento na carreira de garotos da base que promoveu ao time principal. "Lamento por não estar para ver o progressos dos jovens Lyanco, Matheus Reis e Murilo".

A equipe se reapresentou na manhã desta quarta-feira e treinou em silêncio. Os jogadores fizeram poucas brincadeiras no gramado e realizaram um treino em campo reduzido comandado pelo coordenador técnico Milton Cruz. O próximo compromisso do São Paulo é contra o Fluminense, no dia 14, no Rio, pelo Campeonato Brasileiro.

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, promete nos próximos dias entrar com uma ação contra a CBF para cobrar R$ 23 milhões pela cessão de jogadores à seleção brasileira nos últimos 14 anos. O plano do dirigente já é antigo e avançou depois dele encomendar a um jurista um parecer para embasar a reivindicação contra a entidade.

O dirigente explica que antigamente a CBF reembolsava os clubes que tiveram atletas convocados para defender a seleção, mas nos últimos anos interrompeu o repasse de compensação financeira. "Embora a Lei Pelé fale que não seja a obrigação reembolsar, a CBF cavou lá na Fifa uma resolução que fica à critério da entidade de direção nacional reembolsar ou não. Obviamente que ela escolhe por não fazer isso", disse o presidente à reportagem.

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Aidar quer nos próximos dias apresentar a ação e explicou ter pago a preparação um parecer para o professor Arnoldo Wald, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). "Ele explica detalhadamente que é uma obrigação (pagar). Inclusive perguntei se as normas da Fifa impedem de recorrer ao poder judiciário e no caso, não. O parecer dele tem 80 páginas".

A reclamação do presidente são-paulino com as convocações da seleção brasileira já é antiga. Em outubro do ano passado, Aidar reclamou de ter perder o meia Kaká e o volante Souza para amistosos na Ásia durante a disputa do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o dirigente disse que notificou a CBF para tentar um reembolso, mas não teve resposta da entidade.

Procurada para comentar o tema, a CBF disse em nota que só vai se pronunciar quando receber a notificação do São Paulo sobre o caso.

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, defendeu nesta terça-feira o assunto alvo de uma apuração interna no Conselho Deliberativo do clube. Para o dirigente, o pagamento de uma comissão no valor de R$ 18 milhões para o intermediário do contrato com a Under Armour é uma prática normal e afirmou que a iniciativa em apurar o procedimento tem motivação política.

Na última reunião do Conselho Deliberativo do clube, no fim de maio, o presidente do órgão, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, montou uma comissão formada por três pessoas para apurar detalhes dessa comissão. Segundo o dirigente, a montagem do grupo de trabalho se justifica pelo pagamento do 15% do valor do contrato ter como destino uma empresa localizada em Hong Kong, paraíso fiscal na Ásia.

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"Levamos uma briga, uma divergência política, daqueles que não concordam comigo, para fora do São Paulo. É isso que eu quero que acabe", disse Aidar, em entrevista à ESPN. "Dentro da minha transparência, levei o contrato para o Conselho Deliberativo e estou sendo acusado de ter tentado incomodar", afirmou.

Em maio, o São Paulo começou o vínculo de cinco anos com a Under Armour para fornecimento de material esportivo. O contrato não chegou a ser aprovado pelo Conselho Deliberativo porque Leco retirou o item da pauta de votação para que pudesse ser apurado por uma comissão. Em até dois meses essa etapa deve ser concluída.

De acordo com Aidar, a comissão foi paga a um americano, que tem escritórios em Los Angeles, Nova York e Hong Kong. "Esta pessoa física indicou uma pessoa jurídica dele (para receber o pagamento), que tem empresa, registro no governo de Hong Kong, os documentos estão vindo todos e vão ser apresentados no momento oportuno", explicou. A empresa que receberá o valor de R$ 18 milhões se chama Far East Trading Global.

"A comissão é um processo normal, uma prática do São Paulo. A Under Armour não veio direto ao clube", defendeu o presidente. Aidar criticou o contrato anterior para fornecimento de material esportivo, assinado com a Penalty e firmado pelo seu antecessor e agora adversário político, Juvenal Juvêncio. O dirigente afirmou que o acordo também previa uma comissão de 15% do valor e o montante foi destinado a uma empresa cujo dono é um ex-funcionário do departamento de marketing do clube.

Os cerca de R$ 14 milhões desembolsados pelo empresário Vinícius Pinotti para trazer Centurión para o São Paulo animaram o presidente Carlos Miguel Aidar a buscar novos investidores dispostos a fazer benfeitorias no clube. Com recursos limitados e atravessando dificuldades financeiras, o dirigente busca formas alternativas de gerar receitas e ressuscitar uma fórmula de sua primeira gestão.

Durante os anos 1980, são-paulinos ilustres criaram o Grupo de Apoio ao Tricolor para discutir o clube e buscar ideias para melhorar a instituição. A ideia de Aidar é aproveitar a projeção da iniciativa de Pinotti e recriar o grupo com uma nova roupagem.

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"Com essa vinda do Vinícius Pinotti, é reconstituir um grupo de empresários não para pôr dinheiro apenas, mas por serem pessoas de informação, de conhecimento e que podem contribuir com o São Paulo. Qualquer ajuda será bem-vinda. Os clubes vivem momentos difíceis, mas quando você encontra alguém capaz de fazer esse aporte que é absolutamente pagável, o São Paulo está aberto a quem quiser a ajudar."

Além de emprestar o dinheiro sem exigir qualquer contrapartida de retorno, Pinotti ainda sequer assinou um contrato para formalizar a transação. Ele tirou dinheiro da própria conta para bancar a contratação para não envolver sua empresa.

"É uma coisa de torcedor, tenho uma tatuagem no braço do clube, sou fanático. Tenho outras pessoas que gostariam de investir aqui e estou fazendo isso porque confio muito na atual gestão e na transparência do presidente Aidar. Não quero lucrar com isso, quero que o São Paulo volte a ganhar."

Vai durar pouco a tranquilidade na política do São Paulo. Após o vazamento da intenção do presidente Carlos Miguel Aidar em entregar à BWA a administração e arrecadação da bilheteria dos jogos do clube no Morumbi em um período de 10 anos em troca do pagamento da dívida do clube, hoje na casa dos R$ 160 milhões, conselheiros se indignaram com o presidente e mais uma vez ameaçam a tênue linha de paz que ronda o clube nos últimos meses.

A ideia já era conhecida há algum tempo no Conselho Deliberativo, mas a suspeita de que ele ou terceiros poderiam lucrar com comissões sobre a negociação acirrou os ânimos. "Ouvimos diversas manifestações de insatisfação com esses fatos", afirmou o presidente do Conselho, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que foi bastante procurado por pessoas querendo informações sobre a proposta e se Aidar de fato seria comissionado. A reportagem conversou com conselheiros de diversas alas e constatou que de fato o clima é muito ruim.

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O grupo liderado pelo ex-presidente Juvenal Juvêncio é o mais radical e fala até em derrubar Aidar. Os conselheiros alinhados a ele devem fazer os ataques mais duros na próxima reunião do Conselho, que acontecerá no dia 10 de fevereiro. Antigo aliado, Juvenal já protagonizou uma áspera discussão com o presidente no último encontro, quando veio à tona o contrato firmado com Cinira Maturana, namorada de Aidar, que garantia 20% de comissão sobre qualquer contrato de patrocínio com o clube.

Viabilizar o impeachment é tarefa complicada já que a medida precisa ser aprovada por 75% do Conselho. Juvenal articula com uma série de pares - incluindo o Clube da Fé, grupo político que lhe fez oposição na eleição e acabou se aliando a Aidar - para engrossar o coro.

Entre as acusações que serão feitas, a de quebra de decoro será a principal e será fundamentada no contrato feito às escuras com Cinira, vínculo rescindido após vir a público. "Não existe clima e nem sustentação jurídica para isso", rebate o vice Júlio Casares, que busca um discurso de conciliação. "Precisamos todos agir pensando na instituição". Se falhar na tentativa de impeachment, o grupo está confiante de que deixará o presidente extremamente fragilizado mesmo após antigos opositores terem sido levados a cargos na diretoria.

"ROSÁRIO DE TRAGÉDIAS" - A polêmica com a BWA não é a única razão para a insatisfação com Aidar. Embora receba elogios pela modernização da gestão - ele cortou cerca de 20% dos gastos do clube e contratou uma consultoria para melhorar o desempenho de todos os departamentos com o sistema de metas - e pela condução do departamento de futebol, não faltam polêmicas em sua administração.

"Carlos Miguel é um paradoxo ambulante. Moderniza o clube e dá declarações desastrosas. Quando ele abre a boca é um rosário de tragédias. Falou mal de todo mundo que é possível", reclamou um conselheiro antes alinhado ao presidente, mas que agora se diz "neutro". Segundo a fonte, existem "outros tantos colegas" com o mesmo pensamento.

Entre as muitas polêmicas em que se envolveu nos nove meses de gestão, o presidente afirmou que o Cruzeiro atrasava salários, associou o Napoli à máfia italiana e entrou em rota de colisão com a Penalty. Isso sem contar o contrato com a namorada e a atual negociação com a BWA. Ingredientes que podem resultar num coquetel explosivo a ser detonado no próximo dia 10. Procurado pela reportagem, Carlos Miguel Aidar não quis falar sobre o acerto com a BWA.

As críticas do presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, ao Cruzeiro foram rebatidas pelo clube mineiro. Em nota oficial, o presidente Gilvan de Pinho Tavares atacou as declarações do dirigente são-paulino de que o Cruzeiro não cumpre com os seus compromissos e garantiu já ter quitado a aquisição do zagueiro Manoel, caso citado nominalmente por Aidar.

"A diretoria do Cruzeiro Esporte Clube achou lamentável a declaração do presidente do São Paulo nesta tarde ao dizer que o atual Campeão Brasileiro tem atrasado pagamentos. Em resposta ao dirigente paulista, o Presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares disse que o Clube esta rigorosamente em dia com salários de todos os jogadores e funcionários, ao contrário de alguns adversários", afirma o Cruzeiro.

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Manoel também interessava ao São Paulo, mas acabou sendo adquirido pelo time mineiro durante a pausa do Campeonato Brasileiro em razão da Copa do Mundo. "Sobre a compra dos direitos econômicos do zagueiro Manoel, o Presidente celeste esclareceu que foi opção do jogador atuar pelo Campeão Brasileiro e atual líder da competição. E que os três milhões de euros referentes ao jogador já foram pagos", diz.

De acordo com o Cruzeiro, Michel Bastos, recém-contratado pelo São Paulo, chegou a negociar a sua transferência para o time mineiro, que acabou desistindo da contratação. "Gilvan de Pinho Tavares disse ainda que o lateral-esquerdo Michel Bastos chegou a acertar contrato com o time da Toca da Raposa, mas depois de avaliarmos o elenco, a diretoria entendeu que não era necessária mais uma contratação", afirma a nota oficial.

O comunicado divulgado pelo Cruzeiro dá a entender também que as críticas de Aidar podem ter motivação política, em razão da oposição do time mineiros aos planos do dirigente são-paulino. "Por fim o mandatário celeste revelou que o presidente do São Paulo F.C tem tentado liderar um movimento para a formação de um novo Clube dos 13 e que o Cruzeiro tem sido firme em uma posição contrária", explica.

Carlos Miguel Aidar, presidente do São Paulo, negou que o clube tenha interesse no zagueiro Manoel, que está em litígio com o Atlético-PR e pode conseguir se desvincular do clube paranaense. "Para ser sincero, eu nem conheço esse jogador. Mas também não preciso conhecer, quem tem de saber se ele é bom é a diretoria e a comissão técnica", disse.

O dirigente explica que não conversou com dirigentes do Atlético-PR, muito menos com o atleta ou seus representantes. Destaque nas temporadas passadas, Manoel está afastado do clube de Curitiba desde 12 de abril e recentemente entrou na Justiça para pedir rescisão de contrato. Ele alega falta de pagamentos de direito de imagens e premiações, além de assédio moral porque o clube divulgou um comunicado dizendo que o atleta era indisciplinado.

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Aidar também nega o interesse em outro zagueiro, Dória, do Botafogo. As insinuações surgiram quando ele foi ao Rio de Janeiro nesta semana. "Eu fui ao Rio para cumprimentar o presidente Marin pelo seu aniversário. Jamais serei eu que irei atrás de jogador. Quem vai é um dos diretores, o vice-presidente de futebol ou o gerente executivo, nunca o presidente. Minhas viagens são por razões profissionais e sociais", explica.

O dirigente explica que o clube está realmente atrás de um zagueiro, mas avisa que a prioridade é o retorno de Rafael Toloi, que está emprestado à Roma até o meio do ano. "A Roma ainda não fez contato sobre a preferência de compra por ele. Se quiserem, precisam pagar 5,5 milhões de euros. Tem também o Breno, que está voltando. E temos o Lucão, que é uma grande esperança", concluiu Aidar.

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, respondeu nesta terça-feira as críticas do mandatário do Palmeiras, Paulo Nobre, em relação à negociação de Alan Kardec. E o dirigente são-paulino não deixou por menos. Em declarações fortes, atacou fortemente o "choro" de Nobre, que havia o chamado de "antiético", e disse que o clube rival está "se apequenando".

"Eu queria dizer que a manifestação do presidente Paulo Nobre chega a ser patética e demonstra, infelizmente, o atual tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras, que ano após ano se apequena por demonstrações dessa natureza. o São Paulo em anos anteriores perdeu atletas. o Dagoberto foi embora para o Inter (no fim de 2011) e o São Paulo não ficou chorando. o São Paulo agiu absolutamente dentro da legislação esportiva", comentou.

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Na última segunda, Paulo Nobre confirmou que Alan Kardec estava fora do Palmeiras e criticou o modo como o São Paulo entrou na briga pelo jogador. O dirigente disse que o rival faltou com ética por não ter esperado o clube encerrar a negociação, que segundo estava quase concretizada, com o atleta. Nesta terça, Aidar se explicou e defendeu a postura são-paulina.

"O São Paulo obteve informações de que estavam abertos para receber propostas. Quando o pai do atleta abriu a perspectiva, nós procuramos o Benfica e acertamos o valor do passe, que é de 4,5 milhões de euros para o pagamento a vista", resumiu. "Não houve quebra de ética em hipótese alguma. Eu me pergunto onde esta a falta de ética em fazer uma proposta para um atleta que não renova com o clube. Eu me questiono qual o problema em falar com o Benfica se o Palmeiras não se acertou com ele."

Apesar de admitir o acordo com o Benfica, dono dos direitos de Alan Kardec, o São Paulo ainda não acertou os termos do contrato com o atleta. Pelo menos foi o que garantiu Aidar, que disse esperar uma definição ainda nesta terça e aproveitou para voltar a atacar Paulo Nobre.

"Com o Benfica já se acertou, com o atleta não. Fizemos a proposta ontem (segunda) e esperamos a respostas hoje. Entendo que a coletiva do presidente Paulo Nobre foi puramente juvenil, pueril. O caminho do choro é o caminho mais fácil para se justificar perante a torcida. O choro não vale no futebol", disse. "Time grande briga pela permanência dos seus atletas", completou.

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, confirmou na noite deste sábado à reportagem a contratação de Alan Kardec. No Morumbi, o atacante deve receber salários de R$ 350 mil por mês, quase R$ 100 mil a mais do que o Palmeiras oferecia para mantê-lo.

Alan Kardec não participou do jogo deste sábado contra o Fluminense. Na quinta-feira, o jogador já havia deixado o treino mais cedo alegando uma crise de gastrite e no dia seguinte nem participou da atividade. No Pacaembu, nenhum dirigente do Palmeiras quis conceder entrevista. O vice-presidente executivo, José Carlos Brunoro, por exemplo, disse que falaria com a imprensa depois da partida, mas após a derrota por 1 a 0 passou pelos jornalistas e se recusou a falar sobre Alan Kardec.

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Durante sua entrevista coletiva, o técnico Gilson Kleina não escondeu o abatimento com a situação e já dava sinais de que planeja o seu time sem o atacante para o restante da temporada. Com dez gols, Alan Kardec é o artilheiro do Palmeiras no ano. Emprestado pelo Benfica, ele negociava a sua permanência no Palmeiras havia quase um mês. Depois de algumas propostas, as duas partes não chegaram a um acordo financeiro e o São Paulo surgiu com uma oferta melhor.

PROTESTOS DAS ARQUIBANCADAS - A indefinição sobre a permanência de Alan Kardec no Palmeiras irritou bastante os torcedores. Antes do jogo contra o Fluminense, a reação das arquibancadas era de revolta com o presidente Paulo Nobre, com gritos como: "Ei, você aí, renova com o Kardec e volta para o rali". Após a derrota por 1 a 0, os protestos aumentaram. "Diretoria, vai se f..., com esse time, a gente volta para a Série B".

O novo presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, não perdoou o boicote da oposição à votação do projeto de cobertura do Estádio do Morumbi - que seria realizado logo após a eleição - e bateu forte em Kalil Rocha Abdalla, que retirou a candidatura para que os membros da oposição não dessem o quórum de 75% necessários para pôr o projeto em votação.

Aidar disse ter ficado decepcionado com a atitude de Kalil e disse que a cobertura foi apenas um pretexto para evitar que os conselheiros o escolhessem como novo presidente.

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"Eles fizeram uma campanha de mais de um ano e no último minuto, desistem. A explicação foi uma desculpa, a derrota se deu em 5 de abril, na Assembleia Geral dos Sócios, quando fizemos uma maioria expressiva no Conselho (a situação ganhou 49 das 80 vagas). Ficamos muito triste porque foi um custo muito alto para um cidadão parar de brincar", disse o novo presidente.

Sem conseguir aprovar o projeto pela segunda vez, Aidar agora admite que pode ter que mudar o estatuto para que o projeto seja aprovado com maioria simples dos votos. No entanto, apresentou outras opções possíveis. Uma carta-fiança ou aumentar de dez para 25 anos a cessão do espaço da arena para 28 mil pessoas prevista no projeto para aumentar a captação de recursos.

"A cobertura talvez não seja o mais importante do cenário, no meu modo de ver o mais importante é o estacionamento e a arena multiuso, será sobre ela que se sustentará o sistema de abrir e fechar a cobertura. Você tem duas arenas novas surgindo no mercado, no Itaquerão eu sugeri que invertêssemos o mando porque o Morumbi está fechado para um show", disse Aidar, falando sobre o clássico com o Corinthians no dia 11. O mando é do São Paulo, que cederá o estádio para o show do One Direction.

Como sua eleição para presidente do São Paulo é apenas uma questão de tempo, Carlos Miguel Aidar agora quebra a cabeça para pensar a formação da sua diretoria e estuda especialmente quem chamará para comandar o departamento de futebol do clube, foco das maiores críticas na gestão do atual mandatário, Juvenal Juvêncio.

O candidato da situação, cuja chapa conquistou 49 das 80 cadeiras no Conselho Deliberativo na eleição ocorrida no último sábado, ainda não tem um nome definido e começa a fazer sondagens. Leonardo, ex-jogador do clube, e até mesmo Zico, ídolo no Flamengo, foram nomes que Aidar cogitou, mas ele não chegou a uma conclusão.

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Os 80 escolhidos na eleição de sábado agora se juntarão aos 155 conselheiros vitalícios do clube para votar no sucessor do atual presidente, no pleito marcado para 16 de abril, quando acaba o mandato de Juvenal Juvêncio, que ficou oito anos no cargo. E a vantagem da situação parece ser definitiva para eleger Aidar.

O candidato espera apenas a eleição para presidente, no dia 16 de abril, para anunciar sua diretoria, mas a vantagem aberta na eleição do Conselho Deliberativo já o faz projetar o futuro. "Sem dúvida, a eleição está resolvida", afirmou Aidar.

Uma opção considerada para o futuro do futebol são-paulino é Marco Aurélio Cunha, voz mais estridente da chapa de oposição e maior crítico do último mandato de Juvenal Juvêncio. Conselheiros dos dois lados reconhecem que a combinação entre Aidar e Marco Aurélio formaria a "chapa dos sonhos", já que o ex-superintendente de futebol do São Paulo tem grande aceitação entre os jogadores, apelo com a torcida e bom trânsito na imprensa. Reservadamente, o agora oposicionista não esconde que pensaria em um eventual convite, mas só se ele viesse em um momento de tranquilidade do clube.

Aidar ainda estuda uma reaproximação com a chapa de oposição, mas prefere esperar porque sabe que trazer Marco Aurélio para sua gestão seria visto por Juvenal como uma traição sem perdão, já que o presidente vive em pé de guerra com o ex-colaborador e ex-genro. Dessa forma, o mais provável é que esse estreitamento de laços aconteça só nos próximos meses.

O vice-presidente de futebol do clube, João Paulo de Jesus Lopes, não deve ser mantido no cargo. Do atual "núcleo duro" da gestão de Juvenal, apenas Júlio Casares deve ser ficar no departamento de marketing, embora ele sonhe com um posto de destaque no futebol. Já Gustavo Vieira de Oliveira, gerente executivo, foi bastante elogiado e faz Aidar cogitar mantê-lo.

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