Aidar critica Paulo Nobre e diz: 'Palmeiras se apequena'

ter, 29/04/2014 - 10:50

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, respondeu nesta terça-feira as críticas do mandatário do Palmeiras, Paulo Nobre, em relação à negociação de Alan Kardec. E o dirigente são-paulino não deixou por menos. Em declarações fortes, atacou fortemente o "choro" de Nobre, que havia o chamado de "antiético", e disse que o clube rival está "se apequenando".

"Eu queria dizer que a manifestação do presidente Paulo Nobre chega a ser patética e demonstra, infelizmente, o atual tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras, que ano após ano se apequena por demonstrações dessa natureza. o São Paulo em anos anteriores perdeu atletas. o Dagoberto foi embora para o Inter (no fim de 2011) e o São Paulo não ficou chorando. o São Paulo agiu absolutamente dentro da legislação esportiva", comentou.

Na última segunda, Paulo Nobre confirmou que Alan Kardec estava fora do Palmeiras e criticou o modo como o São Paulo entrou na briga pelo jogador. O dirigente disse que o rival faltou com ética por não ter esperado o clube encerrar a negociação, que segundo estava quase concretizada, com o atleta. Nesta terça, Aidar se explicou e defendeu a postura são-paulina.

"O São Paulo obteve informações de que estavam abertos para receber propostas. Quando o pai do atleta abriu a perspectiva, nós procuramos o Benfica e acertamos o valor do passe, que é de 4,5 milhões de euros para o pagamento a vista", resumiu. "Não houve quebra de ética em hipótese alguma. Eu me pergunto onde esta a falta de ética em fazer uma proposta para um atleta que não renova com o clube. Eu me questiono qual o problema em falar com o Benfica se o Palmeiras não se acertou com ele."

Apesar de admitir o acordo com o Benfica, dono dos direitos de Alan Kardec, o São Paulo ainda não acertou os termos do contrato com o atleta. Pelo menos foi o que garantiu Aidar, que disse esperar uma definição ainda nesta terça e aproveitou para voltar a atacar Paulo Nobre.

"Com o Benfica já se acertou, com o atleta não. Fizemos a proposta ontem (segunda) e esperamos a respostas hoje. Entendo que a coletiva do presidente Paulo Nobre foi puramente juvenil, pueril. O caminho do choro é o caminho mais fácil para se justificar perante a torcida. O choro não vale no futebol", disse. "Time grande briga pela permanência dos seus atletas", completou.

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