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O presidente Paulo Nobre revelou que o Palmeiras perdeu cerca de R$ 2 milhões com a punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que impediu a venda de ingressos no setor Gol Norte por seis partidas. A medida foi adotada por causa da briga das torcidas do Palmeiras e Flamengo em Brasília no mês de junho. A punição termina no dia 20, no jogo contra o Botafogo e foi classificada como "esdrúxula" pelo dirigente.

"O Palmeiras acata as punições de quem tem poder para fazer, mas não significa que nós concordemos. A punição foi absolutamente esdrúxula e não atingiu aos objetivos que gostariam. Porém, tiraram do Palmeiras quase R$ 2 milhões em receita", reclamou o dirigente em entrevista concedida nesta segunda-feira, após a inauguração do busto do ex-volante Dudu no Palestra Itália.

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O dirigente fez novas críticas à punição. "No afã de querer melhorar o futebol, o STJD tentou achar uma solução, mas está mais do que comprovado que não é a solução. Precisa ter vontade política de punir quem merece ser punido. Se você tem 30, 40, 50 marginais no meio da torcida uniformizada, que se faça uma coisa contra essas pessoas", acrescentou.

Durante a punição, os torcedores organizadores se concentraram no setor Gol Sul. "Falaram para o Palmeiras que as medidas que o clube tomou não foram eficazes, mesmo tendo identificado as pessoas e feito o B.O. Gostaria que eles fizessem só um mea culpa e chegassem à conclusão que esta punição não foi eficaz", afirmou o dirigente.

Paulo Nobre deixará a presidência no fim do ano, mas vai continuar a receber dinheiro do Palmeiras. No momento, o clube lhe deve aproximadamente R$ 115 milhões, mas a dívida já foi muito mais alta. Nos últimos quatro anos, o dirigente colocou pouco mais de R$ 200 milhões no clube alviverde, de duas maneiras: uma parte utilizando seu nome como fiador em empréstimos bancários e outra com ele mesmo sendo o credor.

Para quitar o débito com Paulo Nobre, o Palmeiras acertou duas formas de pagamento distintas. Na maior, de R$ 76 milhões, o montante é reduzido com o clube dando a ele 10% de sua renda bruta mensal. A outra, de R$ 38,8 milhões, é paga com um valor fixo de R$ 400 mil mensais. A maneira acertada para o pagamento foi aprovada em votação no Conselho de Orientação Fiscal (COF).

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Em 2015, Paulo Nobre trocou os R$ 43 milhões dados ao clube para a contratação dos argentinos Tobio, Mouche, Allione e Cristaldo, do paraguaio Mendieta e do atacante Leandro pelos direitos econômicos dos atletas. Combinou, porém, que repassaria ao Palmeiras o lucro que obtivesse ao negociá-los.

Até o momento, apenas Cristaldo foi vendido. Paulo Nobre o contratou por R$ 8 milhões e o vendeu por R$ 10 milhões. Os R$ 2 milhões foram para os cofres alviverdes.

No primeiro semestre deste ano, Palmeiras e Crefisa entraram em atrito e a empresa deixou de pagar o patrocínio por três meses. Neste período, Paulo Nobre emprestou mais R$ 20 milhões, valor que foi ressarcido assim que as partes selaram a paz e a financiadora voltou a depositar o combinado.

A eleição no clube ocorre no dia 26 de novembro. Candidato único, Maurício Galiotte assume o cargo no dia 15 de dezembro e sua chapa será formada pelos vice-presidentes Genaro Marino, Antonino Jesse Ribeiro, Victor Fruges e José Carlos Tomaselli.

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, se envolveu em uma confusão durante o empate do time em 1 a 1 com o Flamengo, nessa quarta-feira (14), no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro. Segundo relatos de testemunhas, o dirigente foi até um dos camarotes da nova arena acompanhado por seguranças para retirar um torcedor do time carioca que comemorou o gol da equipe.

Um vídeo enviado ao Estadão.com mostra Nobre furioso gritando para que retirassem o torcedor à força. A reportagem apurou que o dirigente tentou entrar no camarote do banco Itaú acompanhado por 12 seguranças e que a Real Arenas, administradora do Allianz Parque, pretende fazer boletim de ocorrência sobre o caso no 23º Distrito Policial. O flamenguista deixou o local na sequência.

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As imagens da confusão foram gravadas instantes depois do gol do Flamengo, marcado por Alan Patrick, aos 17 minutos do segundo tempo. O empate palmeirense veio com Gabriel Jesus, aos 36 minutos.

Na partida, dirigentes do clube carioca reclamaram que alguns torcedores do time local arremessaram objetos em direção ao camarote onde a cúpula da equipe carioca assistia a partida.

A realização de um jogo em uma pouco usual segunda-feira, às 21 horas, foi uma sugestão dada pelo presidente do Palmeiras, Paulo Nobre. O time enfrentará o São Bernardo no Allianz Parque no começo da semana que vem, em duelo válido pelas quartas de final do Campeonato Paulista. O dirigente acredita que, dentro das circunstâncias, a data acabou sendo benéfica para o clube.

"Era o horário que tinha. Foi a forma que a federação conseguiu para colocar os quatro jogos, já que teremos manifestações no domingo. Por uma questão de segurança e também pelo fato de atuarmos na quinta-feira, achei que foi um bom horário", disse Nobre, após a reunião realizada na sede da Federação Paulista de Futebol, nesta segunda-feira.

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O palmeirense assegurou que o jogo no domingo não chegou a ser cogitado e que a ideia da partida ser na segunda-feira partiu do clube. "Já chegamos e tinha essa data sugerida. Achamos que faria sentido pela circunstância", explicou.

Embora tenha aprovado, Nobre acredita que no final de semana o estádio teria mais chance de estar lotado e facilitaria a vida do torcedor. "No final de semana você dá mais acesso para a torcida, mas em jogos importantes a gente sempre enche a arena e acho que não será diferente".

Antes de enfrentar o São Bernardo, o Palmeiras tem pela frente o River Plate, do Uruguai, pela Copa Libertadores, na próxima quinta-feira. Nobre não acredita que o resultado do meio da semana possa interferir no público na partida pelo Estadual. "São duas competições independentes e estamos vivos nas duas. O palmeirense vai prestigiar as duas datas", projetou.

Após o anúncio das datas dos jogos do Paulistão, também foram confirmadas as partidas que serão transmitidas pela TV e o Palmeiras será exibido apenas no sistema de Pay-per-view, algo que desagradou muitos torcedores que protestaram nas redes sociais.

"Isso faz parte, mas por outro lado, o Palmeiras ganha muito dinheiro no Pay-per-view e para sustentar um time como o Palmeiras, precisamos de dinheiro e isso faz parte", disse o presidente palmeirense.

O adversário de segunda-feira, o São Bernardo, admite ser o azarão do confronto. "É o jogo da nossa vida e a responsabilidade é toda do Palmeiras. Vamos trabalhar para conseguir o melhor resultado, mas é claro que o Palmeiras é o grande favorito", disse Luiz Fernando Teixeira, presidente do time da Grande São Paulo.

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, resolveu vir a público para protestar contra a arbitragem de Luiz Flávio de Oliveira e Marcelo Aparecido de Souza, que não marcaram um pênalti em Lucas Barrios e expulsaram o lateral-direito Lucas no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro. Segundo o dirigente, o clube vai protestar oficialmente, embora sem escândalos.

"Em três anos como presidente, acho que vocês já se acostumaram, vocês nunca me viram comentando arbitragem. Se você me perguntar, [vou dizer que] o Palmeiras foi vergonhosamente prejudicado. Futebol não é basquete, onde saem 100 pontos. Um gol pode fazer total diferença. No começo do segundo tempo, o Palmeiras teria um pênalti e o Santos um jogador a menos. O Santos mereceu a vitória, poderia até ter feito mais de um gol, mas futebol é assim. O Palmeiras poderia ter tido um pênalti. Não acredito em desonestidade. Acredito em falta de preparo e de experiência e critério", disse o presidente.

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O dirigente se refere a um lance no segundo tempo, no qual Barrios recebeu lançamento em profundidade e, quando se preparava para finalizar em gol cara a cara com o goleiro santista, foi tocado pelo zagueiro David Braz. Se tivesse marcado a falta, o juiz poderia ter expulsado o defensor santista, por ser o último homem.

Nobre explicou que pretende fazer um protesto formal. "O Palmeiras não fica dando escândalo em público. Achamos mais efetivo fazer um DVD e mandar à Comissão de Arbitragem. O Palmeiras fez isso sempre que se sentiu prejudicado e não será diferente nesta partida", afirmou.

O presidente palmeirense se disse surpreso com a atuação de Luiz Flávio de Oliveira, substituído no decorrer da segunda etapa por Marcelo Aparecido de Souza, após reclamar de problema físico. "Não posso dizer que foi uma arbitragem caseira. Foi uma arbitragem de um árbitro experiente, por isso me assustou muito esse erro. Um pênalti e uma expulsão e o resultado seria completamente outro", completou.

A entrevista coletiva do dirigente foi realizada em um apertado vestiário dos visitantes da Vila Belmiro. Visivelmente incomodado com a situação, Nobre se esquivou e evitou fazer críticas ao estádio santista. "Eu prefiro que vocês comentem isso. Acho muito deselegante comentar qualquer coisa em relação à casa do adversário", completou.

Em uma eleição histórica, Paulo Nobre foi reeleito presidente do Palmeiras por mais dois anos. Essa foi a primeira votação da história do clube em que o sócio teve direito de escolher quem seria o próximo mandatário. Com folga, Nobre foi eleito com 2.421 votos contra 1.611 do oposicionista Wlademir Pescarmona. Tiveram ainda, 48 abstenções. A chapa de Paulo Nobre, intitulada Avanti, conta com os mesmos vice-presidentes que estiveram na primeira gestão do dirigente, casos de Maurício Precivalle Galliote, Genaro Marino, Antonino Jesse Ribeiro e Victor Fruges.

Com a decisão, Nobre tem a oportunidade de reerguer o clube, combalido com a montagem de elencos limitados e com uma situação financeira bastante delicada. O dirigente disse, durante a campanha eleitoral, que, caso fosse reeleito, teria condições de fazer uma gestão muito melhor, tendo em vista que nos últimos dois anos, ele "colocou a casa em ordem".

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A tendência é que, de fato, a situação financeira do clube seja melhor no ano que vem, porque boa parte das receitas que o clube teria para receber nos últimos anos, tinha sido adiantada por gestões anteriores. Nos dois primeiros anos de governo de Nobre, o presidente chegou a usar seu nome para conseguir empréstimos para o clube. No total, o Palmeiras já deve mais de R$ 150 milhões para o dirigente.

O novo mandato de Paulo Nobre tem início no dia 15 de dezembro e vai até o fim de 2016. Uma das primeiras decisões do dirigente é a contratação de um responsável para gerir o futebol do clube. O escolhido para o cargo deve ser Rodrigo Caetano, que trabalhava no Vasco e também era o preferido para assumir o cargo caso Pescarmona fosse eleito.

Embora tenha dito que a base do atual elenco será utilizada para a próxima temporada, a tendência é que a equipe sofra bastante alterações. O futuro de Dorival Júnior também é incerto. Embora tenha contrato até julho do ano que vem, ao término do Campeonato Brasileiro o treinador já disse que vai colocar o cargo à disposição e conversará com Nobre para saber se permanece ou não.

Apesar de toda preocupação antes da eleição, por causa de protestos das torcidas organizadas, o clima dentro e fora do clube foi bastante tranquilo durante toda votação, que teve início às 10h e terminou às 19h. No lado de fora, muitas faixas e gritos de protesto contra o atual presidente, que decidiu romper com as organizadas após uma confusão na Argentina, quando o goleiro Fernando Prass acabou sendo atingido por estilhaços de uma xícara arremessada por um torcedor.

Os candidatos à presidência do Palmeiras, Paulo Nobre e Wlademir Pescarmona, têm poucas coisas em comum, mas em um assunto eles parecem falar a mesma língua. Ambos querem Rodrigo Caetano para ser o "homem-forte" do futebol e a missão de tirá-lo do Vasco não é complicada. O gerente tem contrato com o clube carioca até dezembro e não parece empolgado com a possibilidade de ficar no Rio.

Rodrigo Caetano não garante a sua continuidade no clube em 2015, mas assegura que seu foco é outro no momento. "Tenho vínculo com o Vasco que vai até a final da Série B. Meu foco e prioridade está no Vasco e fazer o time conseguir o acesso para a Série A. Qualquer outra coisa, não é o momento agora", explicou o dirigente, em entrevista exclusiva.

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Pessoas ligadas aos dois dirigentes já entraram em contato com o Rodrigo Caetano, que ciente do momento político enfrentado pelo Palmeiras, faz questão de mandar um recado. "Eu não sou político. Meu cargo é técnico e não quero entrar nessa esfera política", avisou.

Uma coisa certa é que José Carlos Brunoro não vai continuar no clube no ano que vem por falta de interesse do dirigente e do clube. Paulo Nobre tem sofrido muita pressão para demiti-lo, mas vai esperar até o fim do ano, quando termina o contrato do diretor executivo.

Rodrigo Caetano é um ex-jogador que ganhou destaque como dirigente. Ele foi gerente de futebol do Grêmio de 2005 a 2009, quando foi para o Vasco pela primeira vez. Por lá, ficou até 2011 e se transferiu para o Fluminense, onde trabalhou até o ano passado. Neste ano, retornou ao Vasco.

Um grupo de cerca de 50 torcedores do Palmeiras invadiu na noite desta segunda-feira a reunião do Conselho Deliberativo, na sede social do clube. Por volta das 22 horas, o grupo entrou pelas obras da Allianz Parque e conseguiu acessar a sala onde os conselheiros aprovaram o plano de devolver os cerca de R$ 115 milhões que o presidente Paulo Nobre emprestou ao clube. Alguns dos presentes foram agredidos e a Polícia Militar foi chamada.

Durante a invasão, Nobre ficou aterrorizado e ligou desesperadamente para pedir reforço policial. Segundo um dos conselheiros que estavam na reunião, o presidente não chegou a ser agredido e o ato violento teve como alvos tanto representantes da situação quanto da oposição do Palmeiras. Depois da chegada da polícia, os torcedores se dispersaram e parte dos presentes ao encontro foi embora escoltada pela polícia.

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Ainda com a proteção, os torcedores chutaram os carros dos conselheiros e arremessaram latas. Um dos alvos mais visados foi o veículo do ex-presidente Arnaldo Tirone.

Na reunião, foi votado um plano de pagamento de dívidas do Palmeiras para empréstimos que o presidente fez para o clube. Pela proposta discutida e aprovada na reunião, metade de toda a receita do clube será destinada a um fundo para pagamento de dívidas e desse montante, 20% serão usados para pagar especificamente o débito com Nobre.

O Palmeiras celebrou na noite nesta terça-feira o seu centenário em grande estilo. O clube organizou uma festa no Citibank Hall, famosa casa de shows na zona Oeste de São Paulo onde ocorreram muitas homenagens e não faltou emoção. Em um rápido discurso, o presidente Paulo Nobre pediu união entre os palmeirenses, entretanto, um dos maiores artilheiros da história do clube foi praticamente ignorado na festa.

"Sempre que ignorou problemas internos, o Palmeiras se tornou imbatível. Se superar para superar os adversários. Isso fez do Palmeiras um dos maiores do mundo. O segundo século será tão vitorioso, se não for ainda mais. Nós brigamos entre nós, mas não aceitamos que alguém de fora fale mal do Palmeiras", disse o dirigente.

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César Maluco marcou 180 gols e é o segundo maior artilheiro da história do clube, atrás apenas de Heitor, já falecido. O ex-atacante compareceu à festa com sua mulher, mas não foi homenageado pela diretoria, como tantos outros. César deve ser candidato à vice-presidência pela oposição, que terá Wlademir Pescarmona como candidato a presidente.

Marcos, Luis Pereira, Jorginho, Evair, Dudu, Mazola e Ademir da Guia receberam placas comemorativas e agradecimentos por tudo que fizeram pelo clube. Filhos de pessoas importantes para a história do clube também foram homenageados, assim como atletas de outros esportes.

Em relação aos rivais, Corinthians e Santos foram convidados e o São Paulo, não. A WTorre, construtora responsável pela Allianz Parque também recebeu o convite, apesar das divergências entre o clube e a empresa.

Antes de começar as homenagens, o assunto Ronaldinho Gaúcho virou tema das principais rodas de conversa entre conselheiros e convidados da festa. E o fato de o meia não ter acertado com o Palmeiras teve opiniões divididas. Muitos entenderam que foi melhor para o clube, pois seria gasto muito dinheiro na negociação, enquanto outros entendem que a presença de Ronaldinho na equipe, daria uma nova motivação para a equipe.

É um ritual normal do torcedor: chegar ao estádio, comprar o ingresso e assistir ao jogo do seu time favorito. Às vezes pode adquirir antecipadamente se conseguir tempo livre. Ou, a depender do clube, tem a entrada garantida através do programa. Mas de fato, é necessário pagar para acompanhar a uma partida de futebol. Porém, esse não é o caso de muitas torcidas organizadas que são bancadas pelos clubes com ingressos, viagens e salas nas sedes. Além de poderem usar o símbolo da instituição livremente, inclusive para comercialização de produtos. Privilégio que nenhum outro torcedor tem.

Não se trata de justiça, e sim de prejuízo - financeiro e de imagem. Por isso, os presidentes de Cruzeiro, Palmeiras e Náutico estancaram essa relação. Deram um duro e rompante fim à troca de apoio, em que o clube paga para receber incentivo político e no campo. No entanto, Gilvan Tavares, Paulo Nobre e Glauber Vasconcelos ainda remam contra a maré e são ínfimos comparados aos que mantém as regalias das organizadas.

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Presidente do Palmeiras, Paulo Nobre foi o responsável por puxar essa arriscada fila. A atitude foi tomada depois que uma das uniformizadas alviverdes agrediu alguns jogadores no aeroporto de Buenos Aires, em março de 2013, após a derrota para o Tigre, na Libertadores. Chegou a ser ameaçado algumas vezes. Porém, não recuou e mantém a firme posição.

“Não tenho nada contra organizadas. Acho que fazem festas bonitas no campo. Mas como em todos os grupos, existe uma minoria de maus elementos e as atitudes dos mesmos afetam a torcida como um todo. A partir do momento que tiveram atitude hostil contra a delegação do Palmeiras, houve um rompimento da relação”, disse o presidente alviverde.



Ainda em dezembro de 2013, Gilvan Tavares resolveu dar um basta. Ao ver a festa do título brasileiro do Cruzeiro ser cancelada por brigas das organizadas, o mandatário cruzeirense cortou todas as relações com as torcidas. A partir de então, as uniformizadas estavam proibidas de usar o símbolo do clube em camisas e bandeiras. Não foi uma decisão fácil, era preciso ter pulso firme.

“Sofri ameaças no início. Ligavam para a minha casa, ameaçaram minha esposa e tive que trocar de telefones. Mas, não são torcedores. Apenas se aproveitaram do Cruzeiro para ganhar dinheiro e agora sofrem no bolso. Estavam usando nosso símbolo para atrapalhar a  vida do clube, trazendo prejuízos terríveis”, contou.



Normalmente um jogador quando faz um gol procura logo a torcida organizada para fazer a festa. Muitas vezes, as câmeras flagram fazendo o símbolo da "facção". O atacante Fred, do Fluminense, já fez algumas vezes. Depois de quase ser agredido no treinamento, nas Laranjeiras, decidiu não mais apoiar as uniformizadas. E desabafou em uma rede social.

“Ser membro de torcida organizada no Brasil já virou profissão, meio de vida. Há casos de presidentes de facções que se elegem ou conseguem cargos políticos. Lutarei com a arma que tenho. Por isso, a partir de hoje, as comemorações dos meus gols não serão mais para as torcidas organizadas. Meus gols serão dedicados exclusivamente aos verdadeiros torcedores do Fluzão, a não ser que a lei seja mais rigorosa ou os responsáveis por essas facções revejam o papel que deveriam exercer, que é apoiar o time de coração. Principalmente nos momentos de dificuldade, pois é quando mais precisamos de incentivo”, disse em um trecho do desabafo.



Com menos de cinco meses de gestão no Náutico, o presidente Glauber Vasconcelos teve problemas com a Fanáutico, maior uniformizada do Timbu. Após recusa em ceder ingressos à torcida organizada em um jogo em Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, o mandatário foi ameaçado com pichações no muro da sede do clube. Glauber chegou a ter reuniões com os membros da Fanáutico e explicou os motivos que o levariam a manter aquela decisão. No entanto, não trata-se apenas de um rompimento entre as partes.

“Nós estamos apenas cumprindo uma recomendação do Ministério Público que é de não dar ingressos e passagens às organizadas. Mas não pode ficar apenas nisso. O poder público precisa agir de forma correta. Não é um problema do Náutico ou do futebol. É da sociedade como um todo”, ressaltou Glauber Vasconcelos.

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, respondeu nesta terça-feira as críticas do mandatário do Palmeiras, Paulo Nobre, em relação à negociação de Alan Kardec. E o dirigente são-paulino não deixou por menos. Em declarações fortes, atacou fortemente o "choro" de Nobre, que havia o chamado de "antiético", e disse que o clube rival está "se apequenando".

"Eu queria dizer que a manifestação do presidente Paulo Nobre chega a ser patética e demonstra, infelizmente, o atual tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras, que ano após ano se apequena por demonstrações dessa natureza. o São Paulo em anos anteriores perdeu atletas. o Dagoberto foi embora para o Inter (no fim de 2011) e o São Paulo não ficou chorando. o São Paulo agiu absolutamente dentro da legislação esportiva", comentou.

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Na última segunda, Paulo Nobre confirmou que Alan Kardec estava fora do Palmeiras e criticou o modo como o São Paulo entrou na briga pelo jogador. O dirigente disse que o rival faltou com ética por não ter esperado o clube encerrar a negociação, que segundo estava quase concretizada, com o atleta. Nesta terça, Aidar se explicou e defendeu a postura são-paulina.

"O São Paulo obteve informações de que estavam abertos para receber propostas. Quando o pai do atleta abriu a perspectiva, nós procuramos o Benfica e acertamos o valor do passe, que é de 4,5 milhões de euros para o pagamento a vista", resumiu. "Não houve quebra de ética em hipótese alguma. Eu me pergunto onde esta a falta de ética em fazer uma proposta para um atleta que não renova com o clube. Eu me questiono qual o problema em falar com o Benfica se o Palmeiras não se acertou com ele."

Apesar de admitir o acordo com o Benfica, dono dos direitos de Alan Kardec, o São Paulo ainda não acertou os termos do contrato com o atleta. Pelo menos foi o que garantiu Aidar, que disse esperar uma definição ainda nesta terça e aproveitou para voltar a atacar Paulo Nobre.

"Com o Benfica já se acertou, com o atleta não. Fizemos a proposta ontem (segunda) e esperamos a respostas hoje. Entendo que a coletiva do presidente Paulo Nobre foi puramente juvenil, pueril. O caminho do choro é o caminho mais fácil para se justificar perante a torcida. O choro não vale no futebol", disse. "Time grande briga pela permanência dos seus atletas", completou.

A longa novela em que se transformou a negociação de Alan Kardec teve um final inesperado para o torcedor palmeirense. Nesta segunda-feira (28), o presidente Paulo Nobre confirmou que o jogador não pertence mais ao clube e acertou com o São Paulo. A forma como o rival conduziu a negociação com o atleta, que ainda discutia sua permanência no Palmeiras, irritou o dirigente, que disparou contra o time do Morumbi.

"O Palmeiras tentou de tudo quanto é maneira. A negociação ainda tinha 30 dias, até o fim de maio, e estava muito perto do final. Mas um time (o São Paulo) entra na negociação de forma totalmente antiética. Alan Kardec era titular do clube com uma negociação em curso. Entrou um time com a negociação e o staff do jogador achou por bem aceitar", declarou.

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A principal crítica de Paulo Nobre foi em relação à nova gestão do São Paulo, comandada pelo presidente Carlos Miguel Aidar. O dirigente palmeirense deu a entender que Aidar levou a melhor na negociação por ter cedido aos interesses do empresário de Alan Kardec, o pai do jogador. "Falamos primeiro com o jogador para ver o que era melhor para ele, sem discutir a remuneração do empresário. É assim que fazemos. Quando isso aconteceu, quando o São Paulo entrou na jogada, ficamos absolutamente fora da negociação."

Nobre ainda se mostrou preocupado com a relação que a nova diretoria do São Paulo está promovendo com os outros clubes. Em apenas quase duas semanas de gestão, Aidar já entrou em atrito com o Corinthians, por reclamar da distância do estádio Itaquerão, com a Portuguesa, por ser advogado da CBF na briga com o time do Canindé, e foi criticado pelo presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, justamente por esta proximidade com a CBF.

"Outros clubes me ligaram e falaram que tinham interesse (no Alan Kardec), mas disseram que esperariam o fim da nossa negociação. O que o São Paulo fez é antiético e aqui cabe uma reflexão. Os clubes unidos são mais fortes. De que adianta dar um 'passa moleque' em alguém se você continua fraco?", questionou.

A forma como foi conduzida a contratação de Alan Kardec pelo São Paulo tende a piorar a já conturbada relação do clube do Morumbi com o Palmeiras. "Estou extremamente decepcionado. A relação entre as diretorias de Palmeiras e São Paulo é péssima desde a década de 40 e vai continuar assim com essa nova diretoria de lá. O Palmeiras não é bonzinho, mas é ético e assim vamos continuar porque achamos que é certo."

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, publicou no site oficial do clube nesta quarta-feira (1º), no primeiro dia de 2014, uma carta aberta à torcida. No texto, o dirigente pede que clube e torcedores formem uma "família" no ano do centenário. Para isso, ele conclama que os palmeirenses tenham paciência com os jogadores.

"A ansiedade e o nível de exigência de nossa torcida não podem e nem devem ser um peso nas costas daqueles que defendem e honram nossa camisa com muito suor e sangue na veia", pede Nobre, que garante ter a "exata dimensão da responsabilidade de liderar uma família de milhões de apaixonados em um ano tão especial".

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Na opinião do presidente do Palmeiras, os torcedores formam uma família porque "brigamos, discutimos, divergimos entre nós, mas todos com um mesmo amor: a nossa pátria amada Palmeiras". Nobre pondera: "A única coisa que não temos direito é de nos tornarmos nosso maior adversário".

"Conclamo a todos os palmeirenses que transformem nossos estádios em verdadeiros caldeirões, tornando os 90 minutos de cada jogo um inferno para os adversários. Que cada um cante mais alto a alegria e o orgulho de ser palestrino. Que cada torcedor se doe um pouco mais à nossa maior paixão e nos impulsione para um ano cheio de vitórias", pede o presidente do Palmeiras.

Nobre ainda cobra "que cada palmeirense se torne um embaixador do nosso programa de sócio-torcedor". A ideia do dirigente é que o clube passe a ter o maior programa do Brasil. "Palmeirense, acredite que com seu apoio e sua participação podemos nos tornar financeiramente autossuficientes", comenta.

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, admitiu durante a festa de celebração dos 99 anos do clube, realizada na noite desta segunda-feira, que não conseguiu cumprir com uma promessa de campanha dada no início do ano. O dirigente havia dito que não iria emprestar dinheiro para a instituição, mas teve que mudar de ideia.

"Um dos meus compromissos de campanha era não colocar esforços próprios, mas infelizmente foi necessário para contornar a situação", disse o dirigente, que não quis revelar a quantia emprestada para o Palmeiras, mas assegurou que vai receber o valor antes do fim de seu mandato.

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"Está sendo feito o planejamento para que eu receba absolutamente tudo antes de sair. O Palmeiras vai andar com as próprias pernas", assegurou o dirigente.

Nobre ainda reafirmou que sua intenção é evitar que o clube se torne dependente de algum dirigente, como já aconteceu no passado, e também com outros clubes brasileiros. "O Palmeiras não pode, em hipótese alguma, ser refém de algum dirigente. Tem que entrar e sair presidente e as pessoas nem perceberem."

A festa para celebrar os 99 anos do Palmeiras foi realizada em uma casa de eventos na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo, e contou com a presença de vários ex-jogadores, como Evair, e também de políticos. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o ministro do Esporte, Aldo Rebello, e o presidente da CBF, José Maria Marin, foram alguns que marcaram presença no local.

Como o atual elenco está concentrado para a partida contra o Atlético-PR, nesta quarta-feira, em Curitiba, pela Copa do Brasil, e treinará na manhã desta terça, apenas o zagueiro Henrique fez uma aparição rápida na festa entre os jogadores do time. O técnico Gilson Kleina também ficou apenas alguns minutos no local.

O Palmeiras colocou fim nesta segunda-feira à incerteza sobre a manutenção do time de basquete profissional. Durante a tarde, o presidente Paulo Nobre anunciou uma parceria com a Academia Store, loja oficial palmeirense, administrada pela Meltex, e o clube será representado na edição 2013/2014 do Novo Basquete Brasil (NBB). O contrato tem duração de um ano e a empresa investirá R$ 2,5 milhões.

"Já tinha dito que esportes olímpicos no Palmeiras andavam pelas próprias pernas ou não teria mais. O Palmeiras não tinha como manter sem ser assim. Essa diretoria não trabalha fazendo alarde. Sabíamos das nossas necessidades e trabalhamos com o intuito de manter a equipe de basquete. Estávamos quase no prazo para confirmar se iríamos ou não participar da competição quando a Meltex, que é nossa parceira nas lojas do clube, se mostrou interessada em patrocinar o time de basquete", disse Paulo Nobre.

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Foram algumas semanas de indecisão, o que rendeu até protesto da torcida palmeirense, que exigia a manutenção da equipe. "Se todos os palmeirenses estavam chateados com o fim do basquete, imagine eu, como palmeirense. Estava ainda mais por ser na minha gestão. o que valia para o basquete, vale para todos os outros esportes. O que não caminhar com as próprias pernas, vai fechar as portas", comentou o presidente.

Paulo Nobre admitiu que o basquete profissional esteve muito perto de ser extinto e que isso aconteceria se não fosse a aparição desta parceria. O dirigente, no entanto, negou que já tivesse desistido do caso. "A tônica dessa diretoria é de nunca desistir até que tenha chance. Queria dar os parabéns para a diretoria e a Meltex, que vai ficar satisfeita em entrar no Palmeiras e neste esporte."

O presidente palmeirense ainda revelou que até recebeu algumas ofertas de parceria, mas que estas empresas buscavam aproveitar o time de futebol para expor suas marcas. "Algumas empresas apareceram interessadas, mas iriam anunciar no futebol e mandar o dinheiro para o basquete. Isso eu não aceito."

Na temporada 2012/2013, o Palmeiras sofreu com a falta de um grande investidor e passou quase todo o primeiro turno do NBB na zona de rebaixamento. Na segunda parte do campeonato, no entanto, reagiu, cativou a torcida, que passou a lotar o ginásio, e quase se classificou para a fase seguinte, terminando em 13.º - os 12 primeiros garantiam sequência no torneio.

O presidente, Paulo Nobre, está preocupado com o clima para o jogo de volta contra o Tijuana, no dia 14, no Pacaembu. O dirigente teme que o empate sem gols na primeira partida possa fazer o elenco se empolgar demais e acabar pagando caro por uma possível prepotência.

"Se não jogarmos muito sério, um jogo que pode ser confortável acaba se tornando duro. O time deles não é bobo, sabe jogar bola e se o gramado ficar melhor para nós, é melhor para eles também", alertou o presidente, que acompanhou o jogo no México.

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O dirigente, que se acostumou a falar que o time precisa ter "sangue na veia", como gosta de falar, para vencer os jogos, voltou a pedir dedicação total da equipe. "Tem de haver doação do primeiro ao último minuto. Será uma partida duríssima em São Paulo. Podemos curtir o resultado, mas não perder a concentração", completou.

A delegação do Palmeiras retorna ao Brasil na manhã desta quinta-feira e, na sexta, já começa os preparativos para o jogo contra os mexicanos.

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, saiu em defesa do elenco depois da eliminação para o Santos nas quartas de final do Campeonato Paulista, ocorrida neste sábado, na Vila Belmiro. Segundo ele, os jogadores não tinham motivo para ficarem de cabeça baixa.

"Toda desclassificação não pode ser positiva, mas o Palmeiras caiu de pé...", afirmou o dirigente, que concedeu entrevista coletiva logo após a derrota da equipe nos pênaltis. O tempo normal terminou empatado por 1 a 1.

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Paulo Nobre revelou que fez questão de aguardar os jogadores na entrada do vestiário para cumprimentá-los. "Os jogadores demonstraram empenho. O Palmeiras 2013 é isso, sangue na veia. Estou com orgulho do grupo, fiz questão de cumprimentar todos eles..."

"Jogar na Vila Belmiro não é fácil. Todos sabem disso. O Palmeiras cumpriu o seu papel", completou o presidente, que elogiou o comportamento até de quem não esteve em campo. O dirigente enalteceu o fato de que os jogadores que estavam lesionados, entre eles Fernando Prass e Valdivia, além dos que não foram relacionados, estiveram com o grupo em Santos.

"O Valdivia estava aqui, o Prass... Todo mundo dando força. Essa unidade que me deixa satisfeito", afirmou Paulo Nobre, que se disse otimista para o jogo contra o Tijuana.

O Palmeiras enfrenta os mexicanos na terça-feira, no México, na partida de ida das oitavas de final da Libertadores. "Lá teremos de ter esta característica de sangue na veia do começo ao fim. Mas confio neste time porque são jogadores que têm vergonha na cara"

Paulo Nobre tem pouco mais de dois meses como presidente do Palmeiras (foi eleito em 21 de janeiro), mas já teve de tomar várias decisões importantes após complicados momentos da equipe. A última delas foi na tarde desta quinta-feira, quando resolveu manter o técnico Gilson Kleina no time mesmo após a goleada sofrida para o Mirassol por 6 a 2, no dia anterior.

O presidente ficou mais de meia hora dando entrevista para explicar os motivos pelos quais deixou Gilson Kleina no cargo. Disse que o treinador ainda faz parte do planejamento e que não é momento de mudanças. E ainda falou sobre sua vida como dirigente do Palmeiras.

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"Eu sabia que o cargo não seria só de prazer, tem momentos difíceis também", afirmou. "Administrar um clube como o Palmeiras é muito complexo. Eu nunca imaginei que ser presidente seria só glamour. É muito trabalho diário, sem feriado, sem fim de semana, sem saber que horas vai sair do clube..."

Paulo Nobre diz que ficou sabendo da derrota do Palmeiras para o Mirassol apenas na manhã desta quinta, após voltar da Europa. Ele foi o chefe da delegação brasileira nos amistosos da seleção na Suíça e em Londres e depois aproveitou para ir a Portugal. "Como torcedor, fiquei com vergonha", afirmou sobre a goleada sofrida pelo time alviverde.

Para apagar a vergonha da última quarta, o diretor executivo José Carlos Brunoro afirmou que só com vitórias os torcedores vão parar de pressionar por uma saída de Gilson Kleina. "A torcida tem o lado emocional. A única coisa para contentar a torcida é o resultado", disse.

Neste sábado, o Palmeiras busca a recuperação no Campeonato Paulista contra o Linense, às 18h30, no estádio do Pacaembu.

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, disse neste sábado que o atacante Adriano precisa entrar em forma antes que o clube manifeste interesse em conversar com ele. O jogador procurou o diretor executivo, José Carlos Brunoro, se oferecendo para jogar no time paulista, mas isso não será muito simples.

"Ele (Adriano) procurou o Palmeiras. É um grande jogador e o que dissemos e que, se realmente tem interesse em jogar no clube, que comece a treinar", disse Nobre, em Genebra, onde chefiou a delegação da seleção brasileira que empatou na quinta-feira por 2 a 2 com a Itália.

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O dirigente não se estendeu sobre o histórico de problemas causados por Adriano ao longo de sua carreira, atualmente interrompida, mas foi enfático: "Não tem nenhum problema a gente conversar, mas ele tem de dar o primeiro passo. Dissemos a ele: 'Depois disso o Palmeiras pode estar junto com você'".

Nobre definiu o contato feito por Adriano como "um bate papo" agradável e garantiu que detalhes como salários e um possível contrato de risco nem sequer foram discutido. Também disse que o técnico Gilson Kleina ainda não foi consultado sobre a possibilidade de ter Adriano no elenco.

O novo presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, comunicou nesta quinta-feira que o clube não vai finalizar a negociação com o argentino Riquelme. O dirigente alegou que o principal motivo é a questão financeira. A transferência do meia estava sendo encaminhada por Arnaldo Tirone, que deixou o cargo no dia 21.

"[José Carlos] Brunoro, [Gilson] Kleina e eu nos reunimos e, sem dúvida, o Riquelme é um grande jogador, mas o problema é que estamos profissionalizando o clube e enfrentamos problemas financeiros. Estamos trazendo profissionais que tem custos e não podemos fazer nenhuma grande loucura. O Palmeiras não pode se dar ao luxo de fazer uma contratação com esses valores", disse Nobre, durante a apresentação do diretor-executivo José Carlos Brunoro.

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O presidente disse também que o clube tem dúvidas sobre a condição física do jogador. Eleito na noite de segunda-feira, Nobre não teve sequer um contato pessoal com o argentino para saber o real interesse do jogador em defender o Palmeiras. A negociação entre Riquelme e o clube brasileiro chegou a contar com uma visita de Cesar Sampaio, ex-gerente de futebol, e Tirone até Buenos Aires, na semana passada.

"O torcedor faz pressão para ele vir. Queríamos contar com qualquer grande jogador, mas precisamos ter responsabilidade. Quem ficar decepcionado por não contratarmos o Riquelme, saiba que estamos fazendo o melhor para a instituição", declarou o novo presidente palmeirense.

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