Tópicos | Vinícius Pinotti

A janela de transferência para alguns países da Europa abre nesta sexta-feira (9) e o executivo de futebol do São Paulo, Vinicius Pinotti, avisou que o clube não vai abrir mão de seu elenco. "Não tem chance de desmanche, tem chance de idas e vindas. O São Paulo é um grande vendedor no futebol brasileiro, que produz muitos talentos. Mas, se a gente perder, vamos repor à altura ou mais ainda", explicou.

Desde que acabou a temporada europeia, o São Paulo já perdeu Luiz Araújo, que foi contratado pelo Lille, da França. E outros jogadores estão sendo sondados, como Rodrigo Caio, Thiago Mendes, Junior Tavares, Cueva e Pratto, entre outros. Mas Pinotti garante que a prioridade é manter a equipe para o clube voltar a conquistar títulos.

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"Estamos muito focados em voltar a ganhar, esse é nosso objetivo, então não vai haver desmanche, e se houver alguma saída ela será reposta. Isso se não trouxermos antes de vender. Infelizmente na nossa situação de Brasil, frente à Europa, tem de levar em conta que a gente pode perder jogador, não tem jeito. Mas repito que não haverá desmanche", afirmou.

O técnico Rogério Ceni também não quer saber de perder jogadores. Historicamente, a janela de transferências no meio do ano costuma ser mais forte e mais rentável para os clubes brasileiros do que a de final de ano. E como marca o início da temporada seguinte na Europa, os clubes estrangeiros se planejam para buscar as peças que precisam no elenco.

"Temos de analisar bastante o que a gente quer para o campeonato. Já tivemos a saída de três jogadores, o Lyanco, o David Neres e o Luiz Araújo, e muitos falam do Rodrigo Caio. Não sei como anda a parte financeira do clube, não sei quais são as necessidades, mas temos de tentar segurar o máximo possível de jogadores. Se for necessária uma venda, que a gente consiga fazer na posição que a gente mais tem atletas", argumentou.

Os cerca de R$ 14 milhões desembolsados pelo empresário Vinícius Pinotti para trazer Centurión para o São Paulo animaram o presidente Carlos Miguel Aidar a buscar novos investidores dispostos a fazer benfeitorias no clube. Com recursos limitados e atravessando dificuldades financeiras, o dirigente busca formas alternativas de gerar receitas e ressuscitar uma fórmula de sua primeira gestão.

Durante os anos 1980, são-paulinos ilustres criaram o Grupo de Apoio ao Tricolor para discutir o clube e buscar ideias para melhorar a instituição. A ideia de Aidar é aproveitar a projeção da iniciativa de Pinotti e recriar o grupo com uma nova roupagem.

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"Com essa vinda do Vinícius Pinotti, é reconstituir um grupo de empresários não para pôr dinheiro apenas, mas por serem pessoas de informação, de conhecimento e que podem contribuir com o São Paulo. Qualquer ajuda será bem-vinda. Os clubes vivem momentos difíceis, mas quando você encontra alguém capaz de fazer esse aporte que é absolutamente pagável, o São Paulo está aberto a quem quiser a ajudar."

Além de emprestar o dinheiro sem exigir qualquer contrapartida de retorno, Pinotti ainda sequer assinou um contrato para formalizar a transação. Ele tirou dinheiro da própria conta para bancar a contratação para não envolver sua empresa.

"É uma coisa de torcedor, tenho uma tatuagem no braço do clube, sou fanático. Tenho outras pessoas que gostariam de investir aqui e estou fazendo isso porque confio muito na atual gestão e na transparência do presidente Aidar. Não quero lucrar com isso, quero que o São Paulo volte a ganhar."

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