Neymar exalta Messi e reafirma mágoa com o Santos
"A forma com que o Santos lidou me deixou triste de verdade", comentou Neymar sobre a transação para o Barcelona
Sempre político nas poucas entrevistas que concede, Neymar não fugiu da regra falando à CNN, em vídeo publicado nesta quinta-feira (1) no site do canal norte-americano de notícias. O craque brasileiro falou, entre outros pontos, sobre os protestos no Brasil, sua relação com Messi e a mágoa com a diretoria do Santos.
"Fiquei muito triste pelo como que o Santos lidou com tudo isso. Sabíamos (ele e o pai) que estávamos certos, não tínhamos feito nada de errado. A forma com que o Santos lidou me deixou triste de verdade", comentou Neymar, falando da repercussão causada pela notícia de que o Barcelona pagou, à empresa dos pais de Neymar, boa parte do que gastou para contratar o jogador.
O jogador, porém, garantiu que a mágoa com a diretoria não estremece sua relação com o clube em si. "Estou triste com a diretoria, com quem estava na presidência. Com esses sim estou chateado. Mas com clube, torcida, jogadores, esses não."
Sobre Messi, deixou um pouco de lado as declarações burocráticas para garantir que tem uma boa relação com o craque argentino, rebatendo quem afirmava que não haveria espaço para os dois dentro do Barcelona.
"Esse ano a gente praticamente não jogou jogos juntos, mas a afinidade que a gente vem criando é muito boa, porque a nossa relação tem sido maravilhosa. Falavam que a gente não ia se dar bem e está se demonstrando totalmente o contrário. É um craque que eu admiro muito estou conhecendo agora pessoalmente e vejo que tudo que falam não é verdade."
Sobre a lesão no pé esquerdo, voltou a afirmar que ela não será problema para a Copa. "O problema foi agora que não pude ajudar meus companheiros. Estou na torcida para que a gente possa chegar no último jogo para decidir o título", comentou, em referência à partida da última rodada do Espanhol, contra o Atlético de Madrid, quando pretende voltar à equipe.
Na entrevista à CNN, Neymar também foi perguntado sobre os protestos no Brasil. "Protestar não vejo problema nenhum, desde que seja sempre pacífico, sem violência, sem vandalismo. Estou de acordo se for para melhoria do Brasil."