STJD propõe rompimento entre clubes pernambucanos e as TOs

Reunião na sede da FPF contribuiu para a elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta

por Clauber Santana qua, 07/05/2014 - 20:08
Divulgação/Assessoria de imprensa da FPF Presidentes de Náutico, Sport, Santa Cruz, Porto e Salgueiro participaram da reunião com Paulo Schmitt Divulgação/Assessoria de imprensa da FPF

O assassinato de Paulo Ricardo Gomes da Silva fez com que o procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, viesse ao Recife, nesta quarta-feira (7). E a pauta foi uma reunião, na sede da FPF, com os clubes de Pernambuco que disputam o Campeonato Brasileiro das Séries A, B, C e D. No encontro, os clubes contribuíram para a elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta que será levado à CBF e aos outros clubes.

As equipes pernambucanas foram representadas na reunião pelos presidentes Glauber Vasconcelos, do Náutico, Antônio Luiz Neto, do Santa Cruz, João Humberto Martorelli, do Sport, Clebel Cordeiro, do Salgueiro, e José Porfírio, do Porto, além do mandatário da FPF, Evandro Carvalho.  Juntos, elaboraram um documento para ajustar o processo de prevenção de segurança nos estádios de futebol.

Uma das propostas apresentadas por Paulo Schmitt foi o rompimento dos clubes com as organizadas, além de melhorar o aparelhamento e o sistema de monitoramento para identificação dos criminosos. 

“A nossa proposta, em conjunto com os clubes, é estabelecer uma série de condutas para serem adotadas uniformemente por todos os clubes. Infelizmente, o fato lamentável aconteceu aqui, mas os clubes já têm um histórico de combate à violência e restrições à torcida organizada. Estamos tentando de alguma forma contribuir para que o Estado consiga fazer sua parte”, afirmou o procurador-geral do STJD.

O presidente da FPF, Evandro Carvalho, explicou o motivo para que esse encontro fosse realizado em Pernambuco. “O fato lamentável o ocorreu aqui”, disse. “A questão é complexa e queremos ir além do que a lei determina para o combate à violência. Schmitt levará nossas ideias ao STJD e à CBF para que a gente possa buscar formas de resolver essa questão”, concluiu.

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