Presidente colombiano pede que seleção una o país
A seleção da Colômbia foi recebida nesta sexta-feira pelo presidente do país, Juan Manuel Santos, numa cerimônia de despedida do grupo na Casa de Nariño, residência oficial do chefe de estado colombiano. Radamel Falcao Garcia, que ainda é dúvida para a Copa, foi ausência sentida no encontro.
Ainda nesta sexta-feira, a Colômbia faz a "grande festa de despedida da seleção", no Estádio El Campin, em Bogotá, antes de viajar para a Argentina, onde fará sua preparação para a Copa e jogará dois amistosos, contra Senegal e Jordânia. Falcao, que segue na França, vai se reunir com o grupo em Buenos Aires.
No encontro desta tarde, Santos entregou a bandeira colombiana ao capitão do time, Mario Yepes. O mandatário comparou a missão do jogador com o legado deixado pelo ex-presidente sul-africano Nelson Mandela.
De acordo com o presidente colombiano, cabe a Yepes o poder de unir o país. "Você tem este poder agora e durante os próximos 50 dias", disse Santos. "A unidade nacional que vocês representam é muito importante para o momento que vive o país."
O presidente lembrou dos conflitos internos no país e a paixão pelo futebol. "Quando estamos vendo os jogos, todos as diferenças do país vão desaparecer, porque atrás de vocês vão estar 47 milhões de colombianos. Não importa a que partido político pertençam, a que região pertençam ou quais sejam suas diferenças."
Santos fez clara referência até mesmo às Farcs: "Inclusive as pessoas com às quais estamos conversando hoje para encerrar o conflito armado, estes também estarão apoiando vocês". A Copa do Mundo do Brasil é apenas a quinta da história da Colômbia, que não joga um Mundial desde 1998.