Mariners encerra preparação para a final da Superliga NE

Técnico do time recifense, Lucas Cisneiros preferiu "manter o que deu certo"

por Clauber Santana sex, 28/11/2014 - 15:30

A semana de preparação do Recife Mariners para o jogo mais importante da história da equipe, domingo (30), na Arena Pernambuco, contra o João Pessoa Espectros, seguiu o roteiro de toda a temporada. A decisão da Liga do Nordeste de Futebol Americano não alterou a programação de atividades. Como de costume, o time treinou aos domingos, nos Aflitos, e nas terças, em uma quadra, em Boa Viagem. Em algumas ocasiões, também às quintas-feiras.

“Preferimos manter a rotina, porque já temos um nível de excelência e não queremos oscilar. Mantivemos o que deu certo”, afirmou o técnico do Mariners, Lucas Cisneiros, que tem em sua comissão ainda Zark Perucci e Lucas David.

Nos treinamentos realizados nos Aflitos, os jogadores realizam simulações de jogo. Enquanto a atividade da quadra é para trabalhar os fundamentos. De acordo com o treinador, há fatores positivos em não trabalhar apenas no campo. 

“O ideal seria sempre treinar nos Aflitos, mas é impossível. Ainda assim, dá para focar na intensidade dos fundamentos. Podemos trabalhar o recebedor, detalhes de bloqueio de linha, posicionamento, lançamentos. São treinos mais setorizados, com uns oito grupos”, explicou.

Com um elenco constituído de quase 65 jogadores, o Recife Mariners consegue reunir quase todos nos treinamentos. “Nos Aflitos, vão todos, por ser no domingo. Em dias de semana temos um pouco de dificuldade porque alguns trabalham, estudam. Porém, ainda conseguimos reunir mais de 50 atletas”, contou Lucas Cisneiros.

Cabeça boa

A parte psicológica dos jogadores também recebeu uma atenção especial do treinador. O objetivo é minimizar os efeitos da pressão. Mas, quanto a isso, o técnico do Recife Mariners disse estar tranquilo, por conhecer bem seus jogadores.

“A pressão e a cobrança sempre existem. Agora, é preciso saber como lidar com isso. Mas estamos trabalhando forte nesse sentido. Estamos sempre conversando com os atletas e abrindo espaço para eles. Sabemos o quanto é difícil uma final de competição e a responsabilidade que isso traz. E o grupo está ciente da responsabilidade”, concluiu.

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