Eduardo Baptista ainda está procurando o melhor posicionamento para Diego Souza dentro da formação do Sport Marianne Daffne/LeiaJáImagens/Arquivo

A equipe rubro-negra virou o jogo contra a Socorrense com três atacantes e dois meias em campo na última quinta-feira (19). Apesar de ter marcado os três gols em apenas uma etapa, o técnico Eduardo Baptista garantiu que jamais entrará em campo com uma formação tão ofensiva e que só o fez pela necessidade da vitória na partida.

 "Não há nenhuma possibilidade de começar um jogo como terminou hoje (quinta). Precisava ganhar, por isso coloquei esse time", disse o comandante rubro-negro. E explicou: "A gente vai trabalhar porque há meios de ser ofensivos sem tantos atacantes. Poderia ser chamado de professor pardal, pelo que fiz. Mas hoje deu certo".

Eduardo Baptista voltou a destacar que ainda busca o equilíbrio na equipe do Sport. Inclusive, no que diz respeito ao posicionamento de Diego Souza, que terminou o a partida fazendo o papel de falso 9, mas teve liberdade para "flutuar" em campo e fugir da marcação. "Diego recebeu uma marcação pressão. Eu já sabia disso, pedi para ele flutuar no campo, para dar chegada no fundo. Ele vai ser sempre marcado. Então tem que tirar ele da beirada para achar espaço e poder jogar", explicou o técnico. 

Após uma partida apagada, Diego Souza apareceu no fim e fez uma boa jogada que terminou na assistência para o gol de Felipe Azevedo. Este último também não deve voltar a atuar como lateral direito, como explicou Eduardo Baptista. "Felipe Azevedo é um atacante, mas pode jogar até por dentro como terceiro homem de meio. Ele não é lateral, mas eu precisava da característica dele, mesmo sabendo que ia perder um pouco em marcação", completou.