Colucci cansa e Brasil fica sem medalha no triatlo do Pan
É a primeira vez na história que isso acontece
Campeão em Guadalajara, há quatro anos, Reinaldo Colucci não aguentou o ritmo de corrida e, após completar em quarto a última transição do triatlo, perdeu diversas posições para fechar apenas no 21.º lugar a prova masculina dos Jogos Pan-Americanos, neste domingo (12) de manhã, em Toronto. Colucci, que ficou entre os 10 primeiros colocados das últimas duas edições do Mundial e é o grande nome do triatlo brasileiro, ficou praticamente o primeiro semestre inteiro sem competir após passar por uma cirurgia no tendão de Aquiles em novembro do ano passado. Ele só voltou a competir em alto nível há um mês.
Neste domingo, no Pan, saiu da água em 20.º lugar, ganhou posições para ser o terceiro a encerrar a parte de ciclismo, mas foi ficando para trás na corrida. Em 21.º, ficou a 2min26 dos primeiros colocados.
Ele não foi nem o melhor brasileiro, posto que ficou com Diogo Sclebin, no 15.º lugar. Danilo Pimentel completou na 22.ª colocação, entre 27 atletas que chegaram ao final da prova em Toronto. Como o Brasil também falhou na prova feminina, no último sábado, ficou sem medalhas no triatlo pela primeira vez na história dos Jogos Pan-Americanos. Afinal, desde que a modalidade foi incluída no programa, em 1995, o País sempre ia ao pódio: ganhou duas medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze.
Em Toronto, o ouro foi para o mexicano Crisanto Grajales, que fechou a prova em 1h48min58s, para faturar também a vaga olímpica no Rio-2016. No pódio, teve a companhia de Kevin McDowell (Estados Unidos) e Irving Perez (México). O Brasil, que tem direito a um convite por prova na Olimpíada, pode classificar atletas também pelo ranking mundial - são 39 vagas por naipe. Diogo Sclebin e Pâmella Oliveira estão na zona de classificação.