Falcão exalta preparação, mas aponta poucas mudanças
Treinador ressaltou que não pode fazer grandes alterações no time porque precisa manter naturalidade na maneira de jogar
Os sete dias de treinamento foram elogiados pelo técnico Paulo Roberto Falcão. Mas principalmente pelo empenho dos jogadores, porque o comandante disse que não consegue fazer tantas alterações no time no curto tempo e espera "apenas" uma boa atuação contra o Avaí, nesta quarta-feira (14), às 19h30.
O treinador fez quatro treinos secretos durante a semana e não revelou o time que enfrentará o Avaí. Ainda assim, a maior probabilidade é que o Sport entre em campo com o mínimo de mudanças. Apenas os desfalques confirmados, o lateral esquerdo Renê e o meia Diego Souza, que estão suspensos, devem deixar o time titular. Entram, respectivamente, Danilo e Neto Moura (ou Régis).
Paulo Roberto Falcão ainda explicou que fez testes, mas não pôde modificar tanto a equipe para não prejudicar os movimentos trabalhados durante toda a temporada. O treinador contou que optou por reforçar jogadas de bola parada e cobrar mais finalizações, principalmente dos jogadores que chegam de trás.
"A gente mexeu em algumas coisas, claro. Mas a gente sabe que esses dez dias não são exatamente dez dias. Eu brinco que no futebol dois mais dois não são quatro. Porque não é tão simples. Você lida com 25 jogadores profissionais, tem o lado humano, as dificuldades, e nós precisamos acertar para que as características se fechem. Nem sempre você consegue ter o tempo de treinamento para fazer grandes mudanças. Se você entende que vai enfrentar cinco times que estão lá na parte de cima da tabela, é complicado", disse Falcão.
O Sport deverá entrar em campo com Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Danilo; Rithely, Wendel, Marlone, Maikon Leite e Neto Moura (Régis); André. Falcão ainda declarou que vem tentando acertar o time a partir da resposta dos jogadores. "Se eu sinto que algo não é confortável para eles eu chego para fazer com que eles joguem com naturalidade, porque o desconforto muda muito seu jeito", contou.