Tópicos | Paulo Roberto Falcão

O Santos fez uma contratação de peso para reforçar o departamento de futebol em 2023. Trata-se de Paulo Roberto Falcão, que será o novo coordenador esportivo. O contrato será assinado nesta quarta-feira pela manhã na sede do clube.

Segundo comunicado do Santos, o presidente Andres Rueda e o ex-volante e técnico da seleção brasileira conversaram por um mês e o dirigente convenceu o "Rei e Roma" a assumir o cargo, pois tinha interesse inicial em continuar a carreira de técnico.

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"É um nome que dispensa apresentações. Tivemos muitas e boas conversas e acertamos esse trabalho para organização do futebol", disse Rueda.

Falcão, de 69 anos, é apontado como o maior jogador da história do Internacional, time no qual atuou de 1973 a 1980. Vendido para a Roma, da Itália, levou o time da capital italiana ao título nacional após quase 40 anos de jejum. Encerrou a carreira no São Paulo, onde atuou por duas temporadas (1985/1986).

Na Copa de 1982, quando a seleção brasileira foi eliminada pela Itália, Falcão foi apontado como o melhor jogador do time de Telê Santana no Mundial.

Assumiu como técnico da seleção brasileira e ficou no cargo em 1990 a 1991. Comandou o América-MEX, Internacional, seleção japonesa, Bahia, Sport entre outros. Sem grande sucesso, trabalhou como comentarista na TV Globo por duas décadas e também apresentou programa no FOX Sports.

Paulo Roberto Falcão ainda não decolou na carreira de treinador, mesmo dirigindo as seleções brasileiras e japonesa, sequer conseguindo completar uma temporada por algum clube. Disposto a tentar reativar a carreira, o ex-volante de 68 anos revelou que está fazendo um intercâmbio com o amigo Carlo Ancelotti no Real Madrid.

Falcão e Ancelotti foram companheiros entre 1980 e 1985 na Roma, na qual conquistaram o título Italiano de 1983. A amizade de quatro décadas agora se tornou um encontro profissional, com o brasileiro acompanhando a metodologia de trabalho do italiano na Espanha e recebendo orientações.

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"Sempre quis me manter atualizado sobre o que acontece no futebol no Brasil e no mundo. Estou fazendo um intercâmbio profissional, como sempre fiz como treinador, para trocar experiências com grandes ícones, amigos e protagonistas deste esporte", revelou Falcão em suas redes sociais.

Paulo Roberto Falcão há seis anos não dirige um clube, desde que deixou o Internacional, em 2016, após somente cinco jogos em menos de um mês de trabalho. Foi sua terceira passagem no comando do time gaúcho, no qual fez história como jogador e conseguiu comandar a equipe ao título estadual em 2011.

A saída frustrante em 2016 obrigou Falcão a buscar aprendizado na carreira. Desde então, ele se adapta. O começo na profissão foi logo com a seleção brasileira, após a Copa do Mundo de 1990. Também dirigiu o Japão, antes de se aventurar nos clubes. Com orientações de Ancelotti e visitas a outros grandes clubes da Europa, ele se aprimorar para pensar em voltar à beira do campo no começo de 2023.

Paulo Roberto Falcão deixou claro que segue magoado com o Internacional, no qual se tornou um dos maiores ídolos da história do clube, mas que o demitiu do comando do time depois de menos de um mês no cargo. O ex-jogador exibiu a sua mágoa ao comentar para a reportagem do Estado a demissão de Rogério Ceni do São Paulo, ocorrida na última segunda, quando o ídolo tricolor teve a sua saída confirmada após seis meses no posto no qual esteve bem distante de começar a ter o sucesso que o consagrou como atleta da equipe do Morumbi.

Em entrevista por telefone, concedida nesta última quarta-feira durante viagem à Itália, onde brilhou com a camisa da Roma e onde estava em Milão para receber um prêmio relacionado aos feitos em sua carreira como jogador, Falcão ressaltou que a conduta da então diretoria do Inter em relação a ele, em agosto de 2016, foi muito pior do que a adotada pela direção são-paulina nesta decisão que acabou "manchando a biografia" de Ceni no clube que defendeu por mais de duas décadas como atleta.

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"O São Paulo teve muito mais respeito com o Rogério Ceni do que o Inter teve comigo", afirmou Falcão, que no ano passado durou apenas 27 dias no comando da equipe colorada, na qual acumulou outras duas curtas passagens como treinador, em 1993 e 2011.

O ex-jogador reclamou que teve um tempo curto demais para mostrar serviço no Inter em 2016, no qual esteve à frente do time em apenas cinco partidas e acumulou dois empates e três derrotas. Antes disso, ele chegou para substituir Argel Fucks, demitido também após uma sequência de seis jogos sem vitórias.

"Não exigi respeito pela minha história como jogador, pois queria ser analisado como treinador, mas eu esperava por mais respeito nas tomadas de decisão. Existe uma diferença entre o tratamento que foi dado ao Rogério pelo São Paulo e o tratamento que foi dado a mim no Inter", disse Falcão ao Estado.

Antes de sair do Internacional pela última vez, agora pela "porta dos fundos" após outras duas passagens como técnico, Falcão fez história como jogador de uma era extremamente vitoriosa do time na década de 1970. Ele foi três vezes campeão brasileiro, com os títulos de 1975, 1976 e 1979, este último obtido de forma invicta, assim como faturou as edições de 1973, 1974, 1975, 1976 e 1978 do Campeonato Gaúcho.

Até por isso, para muitos é considerado o maior ídolo da história do Inter, assim como acontece com Rogério no São Paulo, sendo que Falcão acredita que a demissão de Ceni não muda este status que o goleiro conquistou como jogador da equipe. "O Rogério não vai deixar de ser o maior ídolo da história da São Paulo. Não estou julgando os resultados dele como treinador, mas ele continua sendo o maior ídolo da história do São Paulo", enfatizou.

Um dos maiores craques da história do futebol brasileiro, Paulo Roberto Falcão ainda se emociona quando fala da reverenciada seleção que defendeu como titular do meio-campo do time comandado por Telê Santana na Copa do Mundo de 1982. Embora o Brasil tenha sido eliminado de forma traumática com uma derrota por 3 a 2 para a Itália, na Espanha, no jogo que ficou conhecido como a Tragédia do Sarriá (nome do estádio que recebeu aquele duelo em Barcelona), o ex-jogador ressaltou nesta quarta-feira, exatos 35 anos após aquele fatídico 5 de julho, que no final das contas o mais importante foi o legado histórico e a impressão altamente positiva que aquela equipe deixou para os torcedores em todo o mundo.

O próprio fato de esta seleção ainda ser exaltada pelo futebol-arte que exibiu, apesar de ter caído antes das semifinais daquele Mundial, já é considerado por Falcão um argumento mais do que suficiente para que aquele time seja reconhecido como um dos maiores que o Brasil e o próprio futebol viu jogar ao longo da história. E ele citou exemplos de outras seleções que deixaram saudade mesmo sem ficar com o título de uma Copa.

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"A Hungria de 1954, por exemplo, eu não vi jogar, mas era a favorita a ganhar a Copa naquele ano e não ganhou. Tem times que não ganharam que ficaram na história, como a Holanda de 1974 (vice-campeã no Mundial daquele ano). Eu gosto de time que jogue bem. Gosto de time que jogue bola, do goleiro ao número 9. É claro que não é fácil perder, mas nós poderíamos simplificar assim o que aconteceu em 1982: o futebol não é uma questão de justiça. O futebol é um jogo e pode acontecer de tudo em um jogo. A justiça não faz parte de futebol", afirmou Falcão em entrevista exclusiva ao Estado, por telefone, direto da Itália, onde estava para receber um prêmio como lenda do futebol e onde alcançou o apelido de Rei de Roma pelos feitos históricos que conquistou pelo clube na primeira metade de década de 1980.

Falcão lembra que não é por acaso que a seleção brasileira de 1982 ainda é exaltada, fato que ele considera único para uma seleção que sequer chegou às semifinais de uma Copa, diferentemente do que aconteceu por exemplo com a Hungria e com a Holanda, que caíram com grandes esquadrões e não confirmaram o favoritismo que defendiam em decisões contra a Alemanha, respectivamente nas Copas de 1954 e 1974.

"Trinta e cinco anos depois é muito difícil falar sobre a seleção de 1982 e a comparar com outras seleções. E quem tem 40 anos hoje não lembra daquele time. Fica difícil fazer algum comentário pra quem não viu a seleção de 1982 jogar, mas ainda se fala daquele seleção, e que não ganhou. Repito: que não ganhou. Até fiz um livro para falar sobre isso, cujo título é 'O time que perdeu a Copa e conquistou o mundo'", afirmou o ex-meio-campista ao citar a publicação da editora AGE que foi lançada no início de 2012, ano em que se completaram três décadas da Tragédia do Sarriá.

Também ex-técnico da seleção brasileira, pela qual teve passagem curta entre 1990 e 1991 depois de ter defendido o time nacional como jogador no período entre 1976 e 1986, Falcão ressaltou que, mais do que ganhar títulos, uma equipe ou seleção precisa deixar uma marca de quem ao menos tentou apresentar um futebol bonito ou bem jogado aos olhos dos torcedores.

"O mais importante é você ter um time que jogue bem. É claro que um técnico tem que construir um time para vencer, mas precisa também fazer o time jogar bem porque, se você ganha sem jogar bem você, vira apenas um dado estatístico", enfatizou ao Estado.

ORGULHO POR 1982 - Ao falar sobre Brasil x Itália em 1982, Falcão já chegou a qualificar aquele confronto como o "jogo da sua vida", apesar da dura derrota. Autor do belo gol que empatou a partida em 2 a 2 em forte chute da entrada da área - apenas seis minutos antes de Paulo Rossi marcar pela terceira vez no duelo e se tornar o carrasco dos brasileiros -, o ex-jogador de 63 anos de idade disse que o próprio orgulho por integrar uma seleção que vinha encantando o mundo o fazia se sentir como um verdadeiro "torcedor dentro de campo". Isso ficou claro na sua efusiva comemoração ao empatar o tenso embate diante dos italianos.

"Eu tenho vários jogos que posso considerar os mais importantes da minha carreira, como por exemplo quando fui campeão com a Roma e deixamos os seus torcedores enlouquecidos com um título (italiano) que o time não conquistava há 41 anos. Mas eu falei que aquele jogo Brasil x Itália foi o mais importante para mim porque ali envolveu o Brasil inteiro. Era um País que era encantado com a seleção, era um País que tinha orgulho da seleção de 82", ressaltou Falcão, que depois comparou a sensação que tinha na época com a que passou a ter como torcedor de grandes nomes da história do esporte brasileiro.

"Eu me lembro do maior orgulho que eu tinha quando o Guga (Gustavo Kuerten) ganhava, quando o (Ayrton) Senna dava show na pista, sendo que no automobilismo ainda tivemos o Emerson (Fittipaldi), o (Nelson) Piquet, assim como Rubinho (Barrichello) e o (Felipe) Massa, que não ganharam títulos, mas mostraram talento. No caso do tênis, quando eu via o Guga ganhando um título em Roland Garros, eu via que aquilo era uma coisa que nos enche o peito de orgulho, pois era um brasileiro que estava ali ganhando. Em 1982, eu tinha o orgulho de fazer parte daquele time como brasileiro. Eu me via como um torcedor dentro de campo daquela seleção", disse.

PREMIADO E EXEMPLO PARA GUARDIOLA - Embora o Brasil tenha caído antes das semifinais e não possuísse o protagonismo de quem marcava gols com maior frequência no time nacional, até porque não estava entre as peças mais ofensivas de um meio-campo que também contava com Toninho Cerezo, Sócrates e Zico, Falcão acabou sendo eleito o segundo melhor jogador da Copa de 1982. Só ficou atrás do grande carrasco do Brasil naquele Mundial e ainda superou Rummenigge, que foi eleito o terceiro melhor daquele Mundial como destaque da Alemanha, batida pelos italianos na decisão.

"Falando apenas do meu caso específico naquela Copa, eu fui eleito o Bola de Prata, como segundo melhor jogador, mesmo tendo disputado apenas cinco jogos, dois a menos do que fizeram Paulo Rossi e Rummenigge, pois eu não joguei a semifinal e a final. É uma Copa em que eu até me emociono ao falar dela... E aí tu vê um Guardiola ficar emocionado ao ser lembrado de que foi citado por jogadores da seleção de 1982 que lembraram dele (como um dos exemplos de técnicos que se inspiraram naquele time e fizeram sucesso ao priorizarem a prática do futebol bonito e de toque de bola como o que implementou no Barcelona). Vi em um documentário estes dias isso e a expressão do rosto dele é indescritível quando ouviu jogadores daquele time falarem dele. Ele disse que este reconhecimento é mais importante do que ganhar a Liga dos Campeões", destacou Falcão.

E o ex-jogador enfatizou ao Estado: "As pessoas se enganam quando dizem que ganhar é levantar troféu. Ganhar é muito mais do que isso". E um fato surpreendente ocorrido com Falcão quando ele viajava junto com a seleção brasileira que iria para a Copa do Mundo de 2002, realizada no Japão e na Coreia do Sul, serve como um ótimo exemplo para sintetizar, na sua opinião, o que significou a seleção brasileira de 1982 para os amantes do futebol-arte em todo o mundo.

"Eu estava em uma semana em Kuala Lumpur com a seleção. Cheguei pra fazer o credenciamento em um lugar e a senhora que me atendeu, ao ver o meu nome, olhou para mim e me perguntou: 'Por que vocês não ganharam a Copa do Mundo de 1982?'", disse o ex-jogador, se referindo ao fato de que a pessoa estava lamentando, 30 anos depois, o duro revés amargado pelo Brasil naquele Mundial da Espanha. Mais do que isso, Falcão voltou a se convencer naquele momento de que o futebol que jogou ao lado da seleção brasileira naquela Copa será sempre inesquecível. Apesar da Itália de Paulo Rossi. Apesar de tudo que envolveu aquela sofrida eliminação.

Durou pouco o retorno de Paulo Roberto Falcão ao Internacional. Nesta segunda-feira (8), em comunicado publicado em seu site oficial, o clube gaúcho informou que Falcão deixou o comando da equipe. O novo treinador, porém, ainda não foi anunciado.

A demissão ocorre um dia após o empate com o Fluminense, por 2 a 2, em Porto Alegre. O resultado deixou o Internacional em situação ainda mais crítica no Campeonato Brasileiro, na 13ª colocação com 22 pontos, apenas dois acima da zona de rebaixamento. A equipe não vence há 11 partidas.

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"Em conversa com o presidente Vitorio Piffero, nesta segunda-feira, foi decidida a rescisão do contrato do treinador Paulo Roberto Falcão", explicou o comunicado. "O Sport Club Internacional deseja sorte ao ídolo colorado na sequência de sua carreira".

Anunciado como novo treinador no dia 12 de julho, Falcão havia assinado contrato até junho de 2017. Ele assumiu a equipe após a demissão de Argel Fucks, mas não conseguiu recolocar a equipe no caminho das vitórias. Em cinco partidas no comando do time, foram três derrotas e dois empates.

Essa foi a terceira passagem de Falcão pelo clube como treinador. Nas outras duas, porém, o resultado foi similar. Embora tenha conquistado um Campeonato Gaúcho, ele não conseguiu concluir um trabalho de consistência no time em que, como jogador, é um dos maiores ídolos da história.

Depois de deixar o Internacional em 2011, Falcão treinou o Bahia em 2012 e ficou sem trabalhar até 2015, quando aceitou o desafio de comandar o Sport. Demitido do clube pernambucano em março após perder a decisão estadual e cair nas semifinais da Copa do Nordeste, ele retornou ao Internacional em julho, de onde sai menos de um mês depois.

Uma informação vinda do Rio Grande do Sul na manhã desta quarta-feira (3) dava conta de que o Internacional, clube detentor dos direitos federativos do zagueiro Eduardo, teria solicitado ao Náutico o retorno do atleta para clube colorado imediatamente por conta dos problemas que o técnico Paulo Roberto Falcão estaria tendo no setor por ausência de peças. O interesse, no entanto, é negado oficialmente dos dois lados. Tanto os pernambucanos, quanto os gaúchos garantem que até o momento tudo não passou de especulações.

Pelo lado do Timbu, o diretor de futebol Marcílio Sales nega qualquer conversa oficial com dirigentes do Internacional para a devolução do zagueiro, no entanto, também não descarta abrir negociações, caso os gaúchos realmente demonstrem interesse pelo atleta. “Nada de oficial chegou até nós ainda. Porém, se tiver esse interesse vamos sentar e conversar e ver o que é melhor para os lados. Temos uma boa relação com o Internacional”, declarou ao Portal LeiaJá.

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Marcílio ainda negou que haja qualquer clausula no contrato que preveja a devolução imediata de Eduardo em caso de solicitação do Inter, como havia sido especulando quando da chegada do atleta. “Não tem nada disso previsto em contrato. Como disse se houver o interesse, sentaremos e conversaremos com o Inter”, ressaltou.

Do lado gaúcho, a assessoria de imprensa do clube também negou que oficialmente tenha sido feita a solicitação ao Náutico pelo zagueiro. O defensor tem contrato com o Internacional até 2019 e está emprestado ao Náutico até o fim deste ano. Pelo Timbu já foram 16 jogos realizados na Série B e um gol marcado.

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Um dos maiores jogadores da história do Internacional, Paulo Roberto Falcão retorna ao clube colorado para assumir o comando técnico da equipe. Na noite desta terça-feira, em um encontro com o presidente Vitório Piffero em Porto Alegre, aceitou o convite para a sua terceira passagem pelo clube como treinador. Falcão será apresentado já nesta quarta, às 14 horas, no estádio Beira-Rio. Na sequência, inicia seu trabalho em campo com o elenco.

Falcão assinou contrato por um ano, até o final de junho de 2017. Nas suas duas primeiras passagens, comandou o Internacional por 33 partidas e conquistou o título do Campeonato Gaúcho de 2011 - na ocasião, derrotou o Grêmio de Renato Gaúcho, ídolo tricolor, em pleno estádio Olímpico. Pouco tempo depois, na mesma temporada, foi demitido e agora retorna ao clube de coração.

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Neste meio tempo, de 2011 até 2016, treinou o Bahia em 2012 e ficou sem trabalhar até 2015, quando aceitou o desafio de comandar Sport. Foi demitido do clube pernambucano em março após perder a decisão estadual para o Santa Cruz e cair nas semifinais da Copa do Nordeste para o Campinense, da Paraíba.

O clube colorado não vive boa fase no atual Campeonato Brasileiro. Depois de liderar por algumas rodadas no início da competição, o Internacional entrou em queda livre e perdeu cinco das últimas seis partidas, sendo quatro derrotas de forma consecutiva. O revés do último domingo contra o Santa Cruz, no Recife, foi a gota d´água para o técnico Argel Fucks, demitido ainda em Pernambuco.

Antes do acerto com Falcão, a diretoria do Internacional sondou Mano Menezes, recentemente demitido do Shandong Luneng, da China, mas o ex-treinador da seleção brasileira declinou do convite. Outros nomes sondados eram os de Abel Braga e Vanderlei Luxemburgo.

O técnico Paulo Roberto Falcão teve quase sete meses à frente do Sport. Foram 34 jogos: 17 vitórias, seis empates e 11 derrotas. O treinador recusou entrevista coletiva, mas divulgou uma nota oficial e o que mais lamentou foi deixar o clube sem conquistar títulos. O ex-comandante ressaltou a saída por decisão da diretoria rubro-negra, agradeceu à comissão técnica, aos jogadores , ao carinho dos pernambucanos e, primeiramente à torcida leonina.

No último jogo de Paulo Roberto Falcão na Ilha do Retiro, na vitória por 1 a 0 sobre o Campinense, o treinador chegou a ser chamado de "burro" pelos torcedores. O comandante lamentou deixar o comando sem títulos após participação em três torneios: Brasileiro, Sul-Americana (ambos em 2015) e Copa do Nordeste (2016). O técnico deixou o time classificado para a semifinal do Campeonato Pernambucano. O Leão entra em campo nesta quinta (21), em casa, contra o Salgueiro.

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CONFIRA A NOTA DE PAULO ROBERTO FALCÃO NA ÍNTEGRA:

"Obrigado, pernambucanos. Por decisão da direção do clube, estou deixando o comando técnico do Sport Recife depois de quase sete meses de trabalho e de convívio com o povo pernambucano. Foi um período inesquecível da minha vida e da minha carreira profissional. Sou grato, em primeiro lugar, à torcida do Sport, que me recebeu carinhosamente e fez com que eu me sentisse em casa. Estendo este sentimento de gratidão a todos os pernambucanos, que sempre me trataram com atenção e cortesia. Também contei com total apoio dos meus companheiros de comissão técnica, dos funcionários do clube e, especialmente, dos atletas que tive a honra de comandar. Todos deram exemplo de profissionalismo e dedicação. Saio sem ter alcançado todos os meus objetivos, entre os quais os títulos que o Sport e sua torcida merecem. Mas ganhei coisas mais valiosas: a amizade, o carinho e o respeito dos pernambucanos".

O Sport foi eliminado da Copa do Nordeste nos pênaltis pelo Campinense. Logo após o jogo, a torcida rubro-negra responsabilizou o técnico Paulo Roberto Falcão pela má atuação do time e criou a hashtag #ForaFalcão, que alcançou o topo do trending topic no Twitter, no Recife.

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Os torcedores do Sport cobraram a demissão do técnico Paulo Roberto Falcão. O treinador chegou ao Sport em setembro de 2015 e assumiu o time após a saída de Eduardo Baptista. No Campeonato Brasileiro, teve 66% de aproveitamento. Neste ano, o treinador somou - entre o Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste - dez vitórias, três empates e seis derrotas.

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O cronometro marcava 38 minutos do segundo tempo e o jogo estava empatado por 0 a 0 quando o técnico Paulo Roberto Falcão chamou o reserva Maicon para entrar na partida. Era a última opção de substituição. A torcida já estava irritada com a atuação e o placar e gritou uníssona, "burro, burro, burro" para o treinador.

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O lateral direito Maicon foi vaiado, entrou no lugar do atacante Reinaldo Lenis (também vaiado). Entrou em campo e atuou, como em outras oportunidades, como um ponta. Errou as primeiras tentativas de jogada e foi vaiado.

Maicon precisou de apenas quase dez minutos para mudar o resultado da partida. O juiz deu cinco de acréscimos, e aumentou mais dois após incessantes atendimentos médicos ao goleiro Gledson. Aos 49 minutos, o lateral que joga como ponta partiu pela direita, levou até a linha de fundo e cruzou na medida para Durval marcar o único gol da vitória do Sport.

Alguns correram para comemorar com o capitão no meio da euforia. O também lateral direito Samuel Xavier correu em direção a Maicon, de 23 anos, gritando: "O gol foi teu, o gol foi teu". Em seguida, outros companheiros abraçaram o jogador que deu a assistência.

Após a partida, durante entrevista coletiva, o técnico Paulo Roberto Falcão revelou: "Maicon enfrentou uma vaia pesada, e é difícil entrar no jogo já nessas condições. Mas ele foi bem e deu o cruzamento na medida para Durval. Só por isso fiz questão de abraçá-lo e parabenizá-lo".

A torcida do Sport compareceu em massa à Ilha do Retiro, recebeu o time com festa e ocupou quase a lotação máxima da Ilha do Retiro. O público foi de 23.390. Após a suada vitória por 1 a 0, nesta quinta-feira (14), o técnico Paulo Roberto Falcão revelou que pediu, na prelação, para os atletas corresponderem à empolgação dos torcedores leoninos. O treinador parabenizou a atuação e o resultado contra "um adversário muito complicado".

Paulo Roberto Falcão enalteceu o Campinense, campeão da Copa do Nordeste 2013, no mesmo ano em que eliminou o Sport nas quartas de final do torneio. O treinador leonino ainda lembrou que a equipe paraibana tirou o Salgueiro - carrasco rubro-negro - deste torneio. "Foi uma grande vitória. Se você tem que escolher um resultado de empate em casa, o melhor é o 0 a 0. E os jogadores foram além disso. Lá, o Campinense vai precisar sair para o jogo, vão precisar propor o jogo. Vai ser outra partida muito difícil, porque têm um time muito forte, o segundo melhor dentro os 20 na primeira fase", falou.

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Para o técnico do Leão, uma parte muito importante da noite foi durante a chegada do time à Ilha do Retiro. Os torcedores recepcionaram a delegação com batuques, cantos, bandeiras e sinalizadores, em uma festa que chamaram de Avenida Rubro-Negra. Falcão disse que não pretendia falar muito na preleção da partida, mas fez questão de destacar o empenho dos torcedores. 

"A torcida é passional, mas o que me impressionou foi na chegada do nosso ônibus. Eu disse, ‘só quero que vocês (jogadores) lembrem de como a torcida recebeu vocês’. Mas, do outro lado também tem dez jogadores e um goleiro, por isso é difícil. Vejam Atlético de Madri e Barcelona. É sempre complicado, principalmente em jogos assim, com tanta exigência", disse Paulo Roberto Falcão.

Elogios à parte, o treinador não gostou de como a torcida recebeu Maicon. Quando Falcão chamou o atleta para a partida os rubro-negros vaiaram muito. E explicou o motivo. "Eu não tenho nenhuma dúvida que nossas substituições foram corretas. Maicon enfrentou uma vaia. O que não é fácil, por isso fui lá e dei um abraço nele após o cruzamento para o gol de Durval. Lenis estava cansado. Tirei Mark porque fez o segundo jogo depois de muito tempo, porque saiu em 3 de fevereiro. Então foram trocas necessárias", se justificou.

Interino no comando técnico do Sport no confronto contra o Santa Cruz, Thiago Gomes não permanecerá à frente do time no próximo confronto do Leão no Pernambucano, já que o técnico Paulo Roberto Falcão retonará a área técnica após cumprir suspensão automática pela expulsão diante do Salgueiro. Porém, mesmo sabendo disso, o assistente já projeta um planejamento para o confronto com o mesmo Carcará, agora pela semifinal do estadual.

Lembrando das duas derrotas sofridas pelo Leão nesse ano para o Salgueiro, Thiago aponta a força do adversário. Contudo, com o primeiro jogo sendo na Ilha do Retiro, devido aos rubro-negros terem terminado atrás dos sertanejos na tabela, o auxiliar de Falcão avisa: “Na nossa casa temos que nos impor”.

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“O Salgueiro é uma adversário duro e bem treinado. Jogar na casa deles é difícil. Aqui eles vão jogar no contra-ataque, por uma bola. Temos que entender que na nossa casa eles vão vir para se defender, mas na Ilha temos que pressionar e nos impor. Vai ser uma semifinal complicada, já conhecemos o time, mas o Sport tem qualidade para chegar à final”, pontuou Thiago confiante em resultados diferentes dos vistos no hexagonal.

O jogo ainda terá data definida pela FPF , mas ocorrerá apenas após o dia 18, já que nesta semana, na quinta-feira (14) e domingo (17), o Leão terá pela frente o Campinense pela semifinal da Copa do Nordeste.

O Sport tem um desfalque muito importante para o Clássico das Multidões. O técnico Paulo Roberto Falcão não poderá comandar o time da área técnica no jogo contra o Santa Cruz, no próximo domingo (10), no Arruda, pela última rodada do Campeonato Pernambucano. A função será exercida pelo assistente Thiago Gomes, acompanhado de Daniel Paulista.

O treinador rubro-negro foi expulso na rodada anterior, contra o Salgueiro, na derrota por 1 a 0, na Ilha do Retiro, por reclamação da arbitragem. Por conta disso, o treinador cumpre suspensão automática e está vetado de participação do jogo contra o Santa Cruz.

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O Sport será comandada pela segunda vez consecutiva por Thiago Gomes e Daniel Paulista, que foram responsáveis pelo time na partida contra a Aparecidense, em Goiás, pela Copa do Brasil, na derrota por 2 a 0. O mais curioso é que o técnico Paulo Roberto Falcão treinou o time titular do Sport para o Clássico das Multidões durante toda semana, já que não viajaram para a disputa do torneio nacional.

É a segunda vez que o treinador leonino é expulso. No ano passado, o treinador, também por reclamação à arbitragem, foi mandado embora na partida da Copa Sul-Americana, contra o Huracán, em Buenos Aires. Na ocasião, os rubro-negros saíram derrotados por 3 a 0. 

O retorno de Durval diante do CRB significou para o time muito mais do que a volta do capitão do time, mas sim a volta da segurança defensiva ao setor que nas duas últimas partidas do Leão sofreu diversas criticas nas derrotas para o CRB e Salgueiro. Com bom posicionamento a frente da defesa, o zagueiro foi um dos responsáveis pelos poucos sustos que o rubro-negro sofreu no confronto. A importância dele pôde ser sentida pelo lateral Renê que atua no mesmo lado de campo e comenta o maior entrosamento com o companheiro.

“O Durval é importante para o time não só para mim. Acho que nos últimos jogos o problema não foi nem tanto confiar no Luis, ele é um bom zagueiro, mas faz três anos que jogo com Durval. O entrosamento é melhor quando jogo com ele, me sinto mais a vontade e acho que ele também”, comenta o lateral que na ausência de Durval atuou ao lado de Luis Gustavo.

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Além do lateral, o técnico Falcão também analisou a importância do zagueiro no confronto, e apesar de acreditar que ele podia ter rendido mais, pois não conseguiu sair jogando devido a marcação do CRB, ressalta a segurança passada por ele para o time. “Durval é um jogador que não necessita de elogios. O Durval passa a liderança que tem para o time, claro que muito mais calma porque ele não é de falar muito. É um jogador que tem também qualidade de passe, nesse jogo contra o CRB tinha um jogador na frente dele o Oswaldo Henríquez saiu jogando mais fácil, mas o Durval não saia tanto porque o atacante ficou em cima dele”, analisou o técnico.

Como já confirmada a pretensão de poupar o elenco principal na Copa do Brasil, o zagueiro ficará de fora do time podendo retornar no clássico contra o Santa Cruz pelo pernambucano a depender da opção do técnico Falcão em escalar o time titular no confronto, já que na próxima quarta-feira (13) terá o confronto de semifinais da Copa do Nordeste.

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O técnico Paulo Roberto Falcão lamentou a derrota por 2 a 1 contra o CRB, nesta quarta-feira (30). Entretanto, o treinador gostou da atuação rubro-negra no primeiro tempo e chegou a dizer que "não tem o que mudar". Para o comandante leonino, o ritmo de jogo do Sport caiu durante a partida, a lesão de Gabriel Xavier atrapalhou a estratégia e afirmou ter conviccção na classificação do Rubro-Negro às semifinais da Copa do Nordeste.

Os jogadores do Sport reclamaram da falta de eficiência do time na derrota. Já o técnico Paulo Roberto Falcão compreendeu a queda de rendimento da equipe na etapa final, quando sofreu o segundo gol e poderia até ser goleado se o goleiro Danilo Fernandes não executasse boas defesas. "Ninguém gosta de perder, mas saio daqui com momentos importantes da equipe. Foi um jogo difícil, mas temos toda condição de nos classificarmos", disse o treinador.

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O treinador elogiou a força da torcida alagoana na partida e acredita que foi o diferencial. "Não tenho nada a reclamar do meu time no primeiro tempo. No futebol, você tem adversário e o estádio estava cheio hoje, o que impulsionou e ajudou. Eu gosto de ver o time jogar bem e jogou bem no primeiro tempo. Poderíamos sair com o empate, mas dá para reverter sim". Paulo Roberto Falcão ainda convocou os rubro-negros: "Ainda não tive o prazer de ver a Ilha cheia, quero ver a Ilha lotada no sábado, porque temos convicção que vamos nos classificar".

Com 32 minutos de jogo, o meia Gabriel Xavier sentiu dores na coxa e precisou ser substituído. O problema é que os outros jogadores da posição com características parecidas estão no departamento médico: Everton Felipe e Mark González. De acordo com o técnico Falcão, a saída de Gabriel Xavier mudou o estilo de jogo do Sport.

"Gabriel é um jogador de toque, de velocidade e aproximação. Quando Gabriel saiu, Fabio entrou, mas tem outra característica. Nós tivemos essa necessidade de mudar e ele era o mais próximo a fazer a função. Fábio fez uma boa partida, mas de um modo diferente, porque ele não é um meia para jogar em curtos espaços, é de fazer diagonais e e infiltração", falou. O treinador tirou Fábio para a entrada de Luiz Antônio para poder recuar Serginho e dar liberdade aos alas. Já o lateral direito Maicon entrou no lugar de Samuel Xavier, que já tinha cartão amarelo, além de dar mais explosão.

O Sport tomou um susto nesta quarta-feira (23), mas garantiu a vaga nas quartas de final da Copa do Nordeste. O treinador Paulo Roberto Falcão, que gritou bastante da área técnica durante o jogo, chegou rouco na entrevista coletiva. O comandante leonino fez questão de reclamar do desgaste causado pela sequência de partidas e comemorar a classificação.

"Só a classificação já me deixou muito satisfeito. A equipe do Botafogo é muito bem treinada. Nós chegamos na partida para jogar com três zagueiros e dois alas abertos para ter mals amplitude. Ainda assim, fizemos um primeiro tempo fraco porque eles nos marcaram bem", falou Paulo Roberto Falcão. O Sport voltou para a segunda etapa com a mesma formação e em seguida o treinador trocou o volante Serginho pelo atacante Vinicius Araújo.

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"Vinicius entrou na necessidade e Gabriel Xavier veio um pouco mais atrás, a frente de Rithely e Luiz Antônio. Então, momentaneamente fizemos um 4-2-3-1, mas o que eu queria era manter o 4-3-3", explicou o treinador. E foi dessa maneira que o Sport chegou à vitória. Paulo Roberto Falcão comemorou o resultado: "Quero curtir um pouco mais essa classificação que a vitória nos deu direito e ressaltar que, a partir de agora, faremos sempre a decisão, o segundo jogo, em casa".

A equipe rubro-negra aguarda pelo sorteio, que será realizado nesta quinta-feira (24), às 15h15, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Paulo Roberto Falcão ainda lembrou das dificuldades até conquistar a classificação. "Nós tivemos nessa Copa do Nordeste, não uma brilhante, mas fomos bem e fomos líderes do Grupo D. Tivemos dificuldades, (Reinaldo) Lenis com problema, Túlio (de Melo) com problemas. Rigorosamente, é um absurdo. Tem jogo em cima de jogo", criticou.

 

Em início de temporada é comum os times oscilarem o desempenho. A prova da irregularidade do Sport pode ser constatada na diferença entre o primeiro tempo contra o Fortaleza e o segundo diante do Central. A situação deste sábado (12), que acabou na goleada por 4 a 0 sobre os caruaruenses, foi bastante elogiada pelo técnico Paulo Roberto Falcão.

"Fizemos um segundo tempo digno do time que eu gosto de ver, apertamos a saída de bola, jogamos com velocidade, exploramos os lados e não corremos riscos. Os jogadores mostraram como o Sport precisa jogar e merecem esse descanso agora", falou Paulo Roberto Falcão.

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O Leão folga nestes domingo e segunda-feira e só volta a treinar na terça em preparação para o jogo contra o América. "Eu acho que os jogadores vão descansar porque conseguiram uma vitória importante. Até os 20 minutos nós jogamos bem e depois do gol nós paramos. Já no segundo tempo foi outro time. Quero que jogue como foi o segundo tempo", explicou o treinador.

Para a partida contra o Central, o treinador Paulo Roberto Falcão colocou o zagueiro colombiano Henríquez e sacou Matheus Ferraz, que falhou feio contra o Fortaleza. O treinador explicou que o defensor precisa de tempo para se recuperar e o elogiou brasileiro.

"Poderia ter jogado Henríquez ou Luiz Gustavo. São jogadores que estão à disposição para jogar. Matheus está completamente à disposição, mas precisava desse tempo agora. Matheus foi extremamente profissional, quando conversei com ele. Eu não esperava outra coisa dele. Para mim, a maneira como ele se portou aumentou ainda mais meu respeito por ele", contou Falcão.

 

O técnico Paulo Roberto Falcão se mostrou bastante decepcionado com a atuação do Sport no primeiro tempo da derrota contra o Fortaleza, por 2 a 1, na Arena Castelão. Inclusive culpou a maneira como a equipe entrou em campo, disse que o time esteve "muito ruim" na etapa. Apesar das críticas, o treinador isentou a falha de Matheus Ferraz - que gerou o segundo gol do Tricolor - de culpa no tropeço.

Para a partida, Paulo Roberto Falcão fez mudanças no time. Tirou Luiz Antônio e colocou Gabriel Xavier. Além de jogar com Vinicius Araujo pela esquerda. "Tivemos um primeiro tempo muito ruim, abaixo da crítiva. Disse no vestiário que nós jogamos muito mal. A ideia era ter um time mais agudo, buscando as velocidades de Lenis e Vincius para chegar a bola em Túlio, com Gabriel chegando por trás", disse. E completou: "Também tirei Luiz Antônio porque ele estava precisando de um descanso, vinha de cinco partidas consecutivas como titular".

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A equipe não teve nem tempo para mostrar resultado e sofreu o primeiro gol aos quatro minutos. Antes mesmo que o Sport conseguisse finalizar contra a meta do Fortaleza, sofreu o segundo gol, aos 31, em falha de Matheus Ferraz, que entregou a bola na grande área ao atacante adversário. Ainda assim, o treinador defendeu o zagueiro.

"Eu valorizo meus jogadores e quando alguém erra, erra todo mundo. Não dá para colocar culpa em cima de Matheus por um passe. Eu não justifico a nossa derrota por uma falha individual. Lá dentro do vestiário, claro, a gente cobra as coisas. Nós temos que entender porquê perdemos. Nem sempre uma vitória me dá satisfação. Vou deixar para pensar nas coisas a partir de amanhã", falou.

A delegação do Sport chega ao Recife na tarde desta quinta-feira e já se concentra à noite para a partida do próximo sábado (13), contra o Central, às 17h, na Ilha do Retiro. 

Autor do segundo gol do Sport na vitória sobre o Náutico, por 2x0, no último domingo (28), na Ilha do Retiro, o meia Fábio, formado nas categorias de base do Leão, teve uma grata novidade na reapresentação desta segunda-feira (29). É que ele foi procurado pela diretoria rubro-negra e seu contrato com o clube estendido até o fim de 2017.

Aos 20 anos, Fábio vem se firmando como uma dos pratas-da-casa que caíram nas graças do técnico Paulo Roberto Falcão, ao lado dos atacantes Wallace e Juninho. Com vínculo ampliado, o jovem atleta tem entrado com frequência durante os segundos tempos das partidas disputadas pelo Leão, como alternativa para dar novo gás ao setor ofensivo. 

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Fábio apareceu como destaque da equipe Sub-20 da Praça da Bandeira na temporada passada. No início deste ano, porém, ele despontou ainda mais. Terminou a Copa São Paulo de Futebol Júnior, maior competição de base do país, na artilharia do Sport. Vale ressaltar, também, que essa foi a melhor campanha dos rubro-negros no torneio - chegaram até as quartas de final.

Correção: De início, o site oficial do Sport divulgou que a renovação do contrato de Fábio seria até 2018. Porém, nesta terça-feira (1º), o clube corrigiu a informação, garantindo que o contrato acaba no final de 2017.

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A temporada começou complicada para o Sport, com duas derrotas consecutivas para Salgueiro e América. O Leão aos poucos foi evoluindo, mas já soma cinco jogos de invencibilidade e com duas vitórias em clássicos: 2 a 1 contra o Santa Cruz e 2 a 0 diante do Náutico. Apesar da melhora e de ter retomado a confiança da torcida - que terminou o jogo com o Timbu gritando 'olé' -, o treinador rubro-negro espera ver o time melhorar muito mais e explica por quê.

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Para o Clássico dos Clássicos, o Sport não pôde contar com alguns dos principais jogadores contratados para a temporada. O lateral Maicon, os meias Gabriel Xavier e o chileno Mark González, os atacantes Johnathan Goiano e Vinicius Araújo - que ainda não foi apresentado - e o centroavante Túlio de Melo não poderam entrar em campo. Paulo Roberto Falcão foi obrigado a mudar o time de última hora.

"Precisamos ficar sempre em busca de alguma coisa. Temos que buscar mais e mais. Quando pararmos vamos começar a decair. Precisamos trabalhar mais, ter todo grupo em condições. Agora, saímos feliz porque, apesar dos desfalques, fizemos uma grande atuação", falou.

Além da superação, Falcão ressaltou a beleza dos gols marcados pelo Sport e a independência do tão falado 'choveirinho', bastante utilizado com Túlio de Melo. O treinador chegou a brincar, 'quero ver quem vai me perguntar sobre choveirinho hoje'. E disse: "Se você olhar o gol marcado por Lenis, foi uma pintura. Começou com a roubada de Rithely, lançamento para Everton, invertida para Lenis e a finalização de chapa. É trabalho, coletivo, transição. Hoje, tivemos o Lenis em um grande momento. Mas precisamos melhorar ainda, estamos apenas no início".

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