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Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter cogitado a ideia de armar professores para evitar tiroteios em colégios, o xerife do condado de Broward, palco de um massacre com 17 mortos na semana passada, determinou que guardas escolares passem a usar fuzis para proteger os alunos.

A decisão chega uma semana depois do tiroteio na Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, cidade da Flórida que fica no condado de Broward. "Nossos agentes qualificados e treinados carregarão fuzis em territórios escolares daqui para frente", declarou o xerife Scott Israel.

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O policial garantiu que a medida será feita de forma "segura". "Precisamos estar aptos a derrotar qualquer ameaça", acrescentou. Na última quarta-feira (21), durante um encontro com alunos de escolas atingidas por tiroteios, o presidente Trump pedira um controle mais rígido dos antecedentes de compradores de armamentos, mas também defendera armar professores.

"Vamos analisar isso com rigor. Muita gente será contra, mas muitos serão a favor", disse. A política norte-americana vem sendo cada vez mais pressionada a restringir a venda de armas por causa dos recorrentes tiroteios no país, como o de Parkland e o de Las Vegas, em outubro passado.

Nos dois casos, as armas haviam sido compradas legalmente e equipadas com um acessório que aumenta seu poder de fogo. Atualmente, todas as escolas dos Estados Unidos são "gun free zones", ou seja, áreas onde é proibido portar armas.

Da Ansa

Faltando pouco tempo para a grande decisão da Copa do Nordeste entre Sport e Bahia, a coletiva de imprensa do clube pernambucano deu voz a um jogador acostumado com finais. O xerife Durval, dono de vários títulos com a camisa do Leão, respondeu aos jornalistas na tarde desta terça-feira (16), e além de pregar confiança para a equipe pernambucana, saiu em defesa de um companheiro de trabalho.

Durval vem acompanhando as críticas da torcida rubro-negra contra o também zagueiro Matheus Ferraz, por diversos gols sofridos. Para o capitão leonino, é preciso ter calma e passar tranquilidade para Ferraz. “Estão pegando muito pesado em cima dele. A equipe, no geral, tem que dividir essa responsabilidade. A gente fica triste vendo um companheiro sendo cobrado, exigido. Nosso grupo tem jogadores experientes, vamos conversar com ele. Estamos juntos com ele ou qualquer outro jogador”, declarou Durval.

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Sobre o confronto contra o Bahia, Durval garante que o foco é total na final, apesar do resultado adverso contra a Ponte Preta na estreia do Brasileirão, no último domingo (14). “Vamos com a consciência tranquila para ter um bom desempenho dentro de campo e sair com a vitória. A Ponte ficou no domingo. Nossa mentalidade só está focada nesta decisão. O foco é só o Bahia”, garantiu o xerife.

O zagueiro rubro-negro também comentou as críticas contra o técnico Ney Franco, principalmente pelas goleadas sofridas contra a Ponte e o Danubio. “Essa cobrança vem muito em função dos resultados. A cobrança é normal, em qualquer clube acontece isso. Temos que voltar a vencer o quanto antes para sairmos dessa cobrança”, finalizou o defensor do time rubro-negro.  

Cirúrgico. O Sport não teve mais volume de jogo e nem mais chances de gol do que o adversário. Mas pesou a qualidades individuais das peças em campo. Nas poucas vezes em que foi à frente com perigo, o Sport só foi parado com faltas. Uma delas um pênalti, convertido por Diego Souza. Na outra, falta rebatida nos pés do zagueiro Durval, que completando 400 jogos no Leão, mostrou categoria de atacante ao bater no ângulo e dar a vitória e a liderança do grupo ao rubro-negro pernambucano.

Duas bolas paradas. Dois gols.

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Cheio de disposição, o River partiu para cima do Sport no começo no jogo. Nessa hora, o Sport deu sorte. O atacante Viola - que vem se destacando e é o artilheiro da Copa do Nordeste - perdeu excelente chance após boa troca de passes. Pelo lado direito, com muita velocidade, o time do Piauí buscava sempre o lateral Rosales para pressionar o Sport no seu campo de defesa, mas o abafa não deu resultado.

Em uma jogada isolada, a qualidade pesou. Rogério foi lançado na direita e foi em diagonal para dentro da área, driblando e cortando zagueiros até ser derrubado pelo volante Humberto: pênalti. Diego Souza bateu bem, no canto, abrindo o placar.

O River seguiu chegando mais ao ataque, mas como não conseguia penetrar na área rubro-negra, passou a arriscar chutes de fora da área, que passaram em sua maioria sem perigo algum para Magrão.

Já aos 45, eis que surge uma falta na intermediária esquerda para o Leão bater. Diego Souza cruzou e a zaga cortou nos pés do xerife Durval, que mostrou calma e categoria para colocar a bola no ângulo, sem chance nenhuma para o goleiro Leandro.

Queda no ritmo e pressão no fim

A segunda etapa não começou com mesmo ritmo. Mais tranquilo e com menos displicência, o Sport conseguiu controlar o ímpeto do time piuaiense e correu menos riscos durante a maior parte do jogo.

Aos 15, em boa trama do ataque leonino, a bola se ofereceu para Everton Felipe, livre, finalizar em cima do goleiro Leandro, perdendo a chance de matar a partida logo no começo.

Depois disso, alguns jogadores passaram e aparentar tranquilidade demais e antes mesmo dos 25 minutos, já seguravam a bola no ataque trocando passes sem objetividade. Por isso, o técnico Daniel Paulista rodou o elenco, fazendo entrar Rodrigo, André e Marquinhos.

Os "reforços" do Sport não surtiram efeito e foi o River que chegou ao gol através de bola parada. Têti bateu da esquerda para Viola, sem marcação, bater de tornozelo na bola e ficar torcendo e vendo a bola entrar lenta no canto de Magrão, que só olhou.

Depois do gol, a torcida do River se animou e empurrou o time para cima do Sport. Mas se o artilheiro Viola teve sorte na finalização que originou o gol do Galo, o feito não se repetiu. Cléber Lucas recebeu na área e deu bela deixadinha para o camisa 9 do River bater forte, mas totalmente para fora, perdendo a chance do empate. Após esse lance, o Sport se fechou mais e segurou o resultado, sem maiores sustos.

FICHA DO JOGO

RIVER: Leandro Silva, Rosales, Brizuela, Alan Miguel e Wesley; Humberto, Amorim (Rodrigo Tiuí), Osmar (André Luis) e Juninho Paraíba (Cléber Lucas); Viola e Tety. Técnico: Lucas Andrade (Interino)

SPORT: Magrão, Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Durval e Mansur; Rithely, Ronaldo (Rodrigo) e Diego Souza; Everton Felipe, Rogério (Marquinhos) e Leandro Pereira (André). Técnico: Daniel Paulista

Árbitro: Clizaldo L M Di Pace França (PB)

Assistentes: Kildenn Tadeu Morais de Lucena e Jose Maria de Lucena Netto (ambos da PB)

Um oficial foi suspenso e pode ser preso por vazar à imprensa um vídeo que mostra o momento em que o autor do ataque no aeroporto da Flórida abriu fogo contra os passageiros, declarou nesta quarta-feira (11) um xerife local. Michael Dingman, oficial do condado de Broward - que pertence a Fort Lauderdale, 50 Km ao norte de Miami -, foi suspenso na terça-feira (10) durante as investigações.

"Amanhã poderei colocá-lo novamente em serviço, ou suspendê-lo sem manter seu salário, ou até mesmo predê-lo" por entregar o vídeo ao TMZ, disse o xerife Scott Israel à rádio local 610 WiOD. A divulgação do vídeo é um ato "depreciável e provavelmente ilegal", ressaltou o xerife. Ele também explicou que as autoridades ainda não sabem se o responsável pelo ataque, Esteban Santiago, teria alguma conexão com Fort Lauderdale ou por qual motivo teria escolhido uma a sexta-feira 6 de janeiro para realizar o ataque, que deixou cinco mortos e seis feridos.

Ademais, não descartou a suspeita de terrorismo: "Poderia ser um extremista violento local". A prefeita do condado de Broward, Barbara Sharief, argumentou em entrevista à filial local da rede americana ABC que a divulgação do vídeo é "completamente inaceitável". "Saber que alguém com esse nível de autoridade pode pensar que está tudo bem em vazar uma evidência à imprensa não nos agrada e é um crime", disse, pedindo desculpas às vítimas e familiares "por terem que ver isso em cadeia nacional".

No domingo, o tabloide TMZ divulgou o vídeo de uma câmera de segurança que mostra Santiago, vestido com uma camisa azul, caminhando pelo terminal próximo ao local de retirada das bagagens. Depois de passar por algumas pessoas, pega com a mão direita a arma que tinha na cintura. Dispara duas vezes em alvos que não são visíveis no vídeo, e logo começa a correr.

Dos seis feridos, três continuam hospitalizados em uma clínica em Broward, estando um deles em estado crítico. Santiago, veterano da guerra do Iraque de 26 anos, compareceu diante do tribunal federal em Fort Lauderdale na segunda-feira (9), onde a juíza lhe outorgou um advogado. O ex-militar, que trabalhou até novembro em uma empresa de segurança no Alasca, e que declarou ter entre "cinco e dez dólares" em sua conta bancária, pode ser condenado à morte.

O retorno de Durval diante do CRB significou para o time muito mais do que a volta do capitão do time, mas sim a volta da segurança defensiva ao setor que nas duas últimas partidas do Leão sofreu diversas criticas nas derrotas para o CRB e Salgueiro. Com bom posicionamento a frente da defesa, o zagueiro foi um dos responsáveis pelos poucos sustos que o rubro-negro sofreu no confronto. A importância dele pôde ser sentida pelo lateral Renê que atua no mesmo lado de campo e comenta o maior entrosamento com o companheiro.

“O Durval é importante para o time não só para mim. Acho que nos últimos jogos o problema não foi nem tanto confiar no Luis, ele é um bom zagueiro, mas faz três anos que jogo com Durval. O entrosamento é melhor quando jogo com ele, me sinto mais a vontade e acho que ele também”, comenta o lateral que na ausência de Durval atuou ao lado de Luis Gustavo.

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Além do lateral, o técnico Falcão também analisou a importância do zagueiro no confronto, e apesar de acreditar que ele podia ter rendido mais, pois não conseguiu sair jogando devido a marcação do CRB, ressalta a segurança passada por ele para o time. “Durval é um jogador que não necessita de elogios. O Durval passa a liderança que tem para o time, claro que muito mais calma porque ele não é de falar muito. É um jogador que tem também qualidade de passe, nesse jogo contra o CRB tinha um jogador na frente dele o Oswaldo Henríquez saiu jogando mais fácil, mas o Durval não saia tanto porque o atacante ficou em cima dele”, analisou o técnico.

Como já confirmada a pretensão de poupar o elenco principal na Copa do Brasil, o zagueiro ficará de fora do time podendo retornar no clássico contra o Santa Cruz pelo pernambucano a depender da opção do técnico Falcão em escalar o time titular no confronto, já que na próxima quarta-feira (13) terá o confronto de semifinais da Copa do Nordeste.

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Em ritmo de pré-temporada, o zagueiro Ronaldo Alves concedeu entrevista, nesta segunda-feira (18), após o treino do Náutico, e mostrou seu ‘espírito boleiro’ ao declarar estar ansioso pelo retorno das competições oficiais. E não é para menos. Afinal, o Timbu estreia no Campeonato Pernambucano no próximo dia 31 já com clássico contra o Santa Cruz, na Arena Pernambuco, às 16h (horário do Recife).

“É ruim ficar só treinando. Estou ansioso para voltar a competir. Já sinto aquele frio na barriga que todo jogador precisa sentir antes dos jogos. Sentimos falta do estádio, da torcida gritando”, disse o zagueiro alvirrubro. E ponderou: “Mas procuramos utilizar a pré-temporada para aprimorar nosso futebol, recondicionar fisicamente a equipe e ajustar detalhes. É importante passarmos por esse período”.

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Ronaldo Alves destacou, ainda, a importância da manutenção das peças defensivas para a aceleração do entrosamento da equipe logo no início do ano. “Fundamental para que o Náutico siga com uma linha de contenção forte, gerando equilíbrio para a equipe. Vamos trabalhar para manter essa firmeza na parte de trás”, incentivou. “O Gilmar (Dal Pozzo) vem cobrando compactação”, completou.

O planejamento de manter a base que conquistou o acesso para Série A de 2016 vem sendo cumprido a risca no Santa Cruz. Depois de anunciar mais duas renovações nesta terça-feira (22), as dos meias Marcílio e Daniel Costa, a diretoria coral aproveitou as primeiras horas desta quarta-feira (23) para garantir a permanência de mais um atleta no elenco da próxima temporada, o zagueiro Alemão.

O atleta esteve reunido juntamente com seu empresário e o vice-presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, durante toda a noite desta terça-feira e acertou um novo vínculo com o clube até o final de 2016. O defensor acertou sua permanência no Arruda após quase ter a renovação de contrato descartada pelo seu agente, porém os dirigentes corais mostravam confiança na sua continuidade.

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Alemão, de 29 anos, chegou ao Santa Cruz durante a Série B de 2014, tendo sido contratado junto ao Vitória, da Bahia. Deste então o zagueiro assumiu a titularidade da defesa tricolor. Conquistando além do acesso para a primeira divisão do próximo ano, o Campeonato Pernambucano de 2015 também. Com o acerto, a diretoria coral já garantiu até o momento oito renovações, além do ‘xerife’, o goleiro Tiago Cardoso, o lateral Vítor, o zagueiro Néris, os meias Marcílio, Daniel Costa e João Paulo e o atacante Lelê ficarão no clube. O foco do clube agora se volta para as permanências de Bruno Moraes e Allan Vieira.

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Sem muitas dificuldades, a diretoria do Sport fechou negociação com o zagueiro Durval e o ídolo rubro-negro permanecerá na Ilha do Retiro por mais uma temporada. O desfecho positivo já havia sido assinalado pelo clube e também pelo xerife, mas, nesta sexta-feira (18), a renovação foi devidamente oficializada, com a publicação do nome do jogador no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.

Aos 35 anos, Durval disputará sua terceira temporada consecutiva com a camisa do Sport, após voltar do Santos. Em 2015, apesar da idade, o capitão foi o atleta que mais entrou em campo pelo Leão. Foram 67 jogos disputados. Agora, ele tem mais um ano pela frente e deve fazer deste período a sua despedida dos gramados.

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Com a renovação de Durval, o Sport finaliza este ano com todo o seu sistema defensivo mantido. Isso porque os outros titulares do setor – Samuel Xavier, Renê e Matheus Ferraz – também permanecerão no clube durante a próxima temporada. Além dos goleiros Magrão e Danilo Fernandes, que também continuarão no elenco.

Aos 35 anos, o xerife Durval é referência como capitão do Sport e foi o jogador que mais atuou com a camisa vermelha e preta durante o ano. Nesta sexta-feira (4), o zagueiro se pronunciou sobre o seu futuro no futebol, diante desse fim de temporada, e garantiu que gostaria de ‘pendurar as chuteiras’ como jogador do Leão. Entretanto, seu contrato termina neste mês, e ainda não houve nenhum acerto com a diretoria para 2016.

“Fico bastante feliz de terminar a temporada como o jogador que mais atuou no ano. Afinal, procuro me cuidar e fazer por merecer essa marca”, comemorou Durval. E decretou: “Se o Sport me oferecer uma renovação de contrato, gostaria de encerrar minha carreira aqui. Independente de a proposta ser de um ou dois anos a mais, queria parar de jogar no clube. Seria um excelente reconhecimento por ambas as partes”.

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Durval contou que vinha conversando com o ex-executivo de futebol do Sport, Nei Pandolfo, antes da transferência do dirigente para o Bahia, mas que, após a transação, ainda não foi procurado pela cúpula em atividade. Sobre as especulações de que os representantes do tricolor baiano tê-lo sondado para a próxima temporada, o xerife negou a informação. “Não fui procurado. Isso não procede”, garantiu.

Além do volante Paulinho, gripado, o zagueiro Thiago Silva foi poupado do treino da seleção brasileira, na tarde desta sexta-feira, em São Januário, no Rio. Ele ainda sente dores na perna direita, após uma pancada sofrida durante a semifinal contra o Uruguai, na última quarta, em Belo Horizonte. Apesar disso, o discurso da comissão técnica é que os dois não preocupam para a final da Copa das Confederações, neste domingo, contra a Espanha, no Maracanã.

Por causa da gripe, Paulinho nem foi para São Januário e ficou se recuperando no hotel. Thiago Silva, por sua vez, seguiu com a delegação para o estádio do Vasco, mas não entrou no campo, passando o tempo inteiro na academia. O zagueiro ainda sente as dores que, segundo ele, provocaram a sua falha no gol do Uruguai na vitória brasileira de quarta-feira por 2 a 1 - errou o passe dentro da área, o que permitiu que o atacante Cavani roubasse a bola e marcasse.

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No treinamento desta sexta-feira em São Januário, os titulares da seleção brasileira passaram os 30 minutos iniciais reclusos na academia. Quando foram para o campo, foi apenas para fazer um trabalho leve, com corrida pelo gramado, alguns exercícios físicos e uma brincadeira descontraída com a bola. Enquanto isso, os jogadores reservas realizaram um treino de dois toques em campo reduzido e, depois, praticaram também cobranças de pênaltis.

A seleção brasileira fará mais um treino antes da final da Copa das Confederações. Será na tarde deste sábado, quando realiza o reconhecimento do gramado do Maracanã, palco da decisão de domingo contra a Espanha.

Lugano tinha atirado para todos os lados na véspera da semifinal contra o Brasil. O zagueiro disse que Neymar simula faltas demais e que o árbitro chileno Enrique Osses poderia favorecer a seleção da casa. Nada disso aconteceu no jogo desta quarta-feira, que selou e eliminação do Uruguai na Copa das Confederações.

Depois da derrota para o Brasil por 2 a 1, o discurso de Lugano mudou um pouco. "Jogamos em alto nível contra o melhor do mundo. O futebol uruguaio joga assim, às vezes você ganha, outras você perde. Jogamos à altura de uma semifinal de Copa das Confederações."

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Lugano jogou bem contra o Brasil. Depois de Cavani, foi o melhor do time. Sofreu um pênalti cometido por David Luiz e, como sempre, mostrou disposição e muita raça na defesa.

Arriscou-se numa dividida com Fred, com quem travou uma batalha durante 90 minutos, ao abaixar demais a cabeça, que bateu na chuteira do atacante brasileiro.

Talvez por causa das frases polêmicas sobre Neymar e o futebol brasileiro Lugano foi sem dúvida o jogador uruguaio mais vaiado durante a partida. O Mineirão lotado não o poupou.

"Doí muito perder um clássico para o Brasil. Com respeito, dou os parabéns. Jogamos contra os pentacampeões do mundo, e eles tiveram a sorte necessária. Sorte, eficácia, não sei."

O zagueiro e capitão afirmou que a derrota não vai desanimar o Uruguai na disputa das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014. Ele disse que o Uruguai fará de tudo para voltar ao Brasil no Mundial.

"Eliminatória é um torneio totalmente diferente, é o mais duro do mundo. O Brasil se classificou duas vezes na quarta posição, a Argentina conquistou a vaga na última rodada", afirmou.

O Uruguai é o quinto colocado das Eliminatórias e hoje disputaria a repescagem. Faltam quatro jogos para o final das Eliminatórias. "O Uruguai, por sorte, voltou a demonstrar que está no máximo nível mundial e que a Celeste voltou a ser respeitada."

Um dos principais líderes do Uruguai, Diego Lugano aposta que a sua seleção tem condições de vencer o Brasil nesta quarta-feira, no Mineirão, no primeiro jogo da semifinal da Copa das Confederações, marcado para começar às 16 horas. Embora admita que seja uma vantagem o rival atuar em casa, o experiente zagueiro de 32 anos exalta o histórico do seu país na América do Sul e exibe confiança em um triunfo diante do time de Felipão.

Em entrevista ao site da Fifa, publicada nesta terça (25), o defensor evitou fazer comparações deste próximo duelo com a histórica vitória por 2 a 1 obtida pelos uruguaios sobre os brasileiros na final da Copa de 1950, em pleno Maracanã, mas enumerou outros feitos alcançados pelo país e enfatizou: "O Brasil é o Brasil, mas, atenção: o Uruguai também é o Uruguai".

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"É evidente que, na América do Sul, Brasil e Argentina são os grandes, pela quantidade de jogadores e pela infraestrutura, mas, se olharmos os títulos, o Uruguai aparece com mais Copas Américas que os dois (rivais) e mais títulos olímpicos que os brasileiros. Apesar de ser óbvio que somos um país menor e temos que ganhar quatro vezes para que nossos títulos recebam a mesma repercussão que os deles", ressaltou Lugano.

O ex-jogador do São Paulo também lembrou dos feitos recentes do Uruguai, que foi quarto colocado da Copa do Mundo de 2010 e campeão da Copa América de 2011, fato que fez o atleta exaltar a geração atual de jogadores do seu país.

"Não posso me comparar com (o capitão uruguaio de 1950), Obdulio Varela, de jeito nenhum. Eram outros tempos, outras circunstâncias, outro regulamento, outros jogadores. Não é o mesmo que está em jogo (agora). A única coisa é que são as mesmas seleções e que vai ser disputado de novo no Brasil. Mas, veja bem, o Maracanazo não foi a única vez. Fizemos o mesmo na Copa América e nem eles (brasileiros) nem os argentinos foram campeões no Uruguai. São dados estatísticos que vão além de 1950 e que nos permitem chegar com o máximo de ambição. Somos uma geração de jogadores que já entrou para a história e queremos seguir nesse caminho", completou.

Já ao falar sobre a pressão que será encarar o Brasil com torcida contra em uma competição da Fifa, Lugano disse estar prevendo um "tremendo jogo" e lembrou que seu país costuma se superar quando está sob pressão em partidas de peso. "O Uruguai se sente bem em momentos assim, em partidas tão importantes, porque historicamente foi uma equipe que ganhou muito e em torneios grandes. Estamos encarando este jogo como uma grande oportunidade, diante de um Brasil que evidentemente tem tudo a seu favor. Mas já foi assim antes e os derrotamos. Por que não desta vez?", questionou.

Ao comentar sobre o que espera para a partida desta quarta, o zagueiro acredita que os dois times adotarão uma postura corajosa desde o início, apesar da rivalidade histórica e de uma vaga na final estar em jogo.

"(Será um jogo) De altíssima intensidade, com duas equipes que, com certeza, vão entrar arriscando tudo e que contam com jogadores que desequilibram muito do meio de campo para frente. Vai ser uma partida muito bonita de se ver, muito equilibrada. E já estamos nos preparando e sonhando em ganhar deles de novo. Seria muito bom para nosso futebol chegar à final de uma Copa das Confederações. Já conquistamos muita coisa, mas não nos conformamos. Queremos mais", avisou.

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