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Mesmo com um homem a mais durante todo o segundo tempo do jogo, o Náutico não teve facilidade para vencer o Vila Nova por 3 a 2, na Arena Pernambuco, na última terça-feira (17). A superioridade numérica em campo não permitiu ao Timbu mais calma para administrar a partida, pelo contrário, o duelo ficou mais aberto com boas chances para ambos os lados. O volante Maylson, que estreou no time, acredita que faltou um pouco mais de experiência no time para segurar a bola.

“Quando estava 3 a 1 a torcida continuava querendo que a gente fosse para frente para fazer mais gols, mas temos que ter um pouco mais de calma e experiência porque poderíamos ter tocado mais a bola e controlado o jogo para ficar mais tranquilo. Acabamos forçando as jogadas e erramos alguns passes. Eles fizeram o segundo e o jogo ficou perigoso. Temos consciência dos nossos erros”, comentou o atleta, que espera pela correção dos problemas para o jogo seguinte.

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Com um tempo maior de treinos até a próxima rodada, onde enfrentará o Londrina, Maylson acredita que o principal ponto que deverá ser trabalhado por Alexandre Gallo deverá ser a compactação do time para que não se dê mais tantos espaços para os adversários. “Do meu ponto de vista temos que trabalhar a compactação. O Vila teve bastantes chances por darmos espaços, então acho que a compactação é fundamental. O Gallo vem treinando firme e a equipe está numa crescente, tecnicamente e fisicamente estamos bem”, analisa.

Para o volante, o espaço entre jogos também será fundamental para melhorar seu entrosamento com a equipe. “Durante essa semana vamos poder nos entrosar mais ainda. Vamos preparar jogadores que não estão tão bem fisicamente ainda. Tenho certeza que contra o Londrina vai ser outro pique, uma outra vontade e vamos estar mais fortes”, finalizou.

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Em ritmo de pré-temporada, o zagueiro Ronaldo Alves concedeu entrevista, nesta segunda-feira (18), após o treino do Náutico, e mostrou seu ‘espírito boleiro’ ao declarar estar ansioso pelo retorno das competições oficiais. E não é para menos. Afinal, o Timbu estreia no Campeonato Pernambucano no próximo dia 31 já com clássico contra o Santa Cruz, na Arena Pernambuco, às 16h (horário do Recife).

“É ruim ficar só treinando. Estou ansioso para voltar a competir. Já sinto aquele frio na barriga que todo jogador precisa sentir antes dos jogos. Sentimos falta do estádio, da torcida gritando”, disse o zagueiro alvirrubro. E ponderou: “Mas procuramos utilizar a pré-temporada para aprimorar nosso futebol, recondicionar fisicamente a equipe e ajustar detalhes. É importante passarmos por esse período”.

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Ronaldo Alves destacou, ainda, a importância da manutenção das peças defensivas para a aceleração do entrosamento da equipe logo no início do ano. “Fundamental para que o Náutico siga com uma linha de contenção forte, gerando equilíbrio para a equipe. Vamos trabalhar para manter essa firmeza na parte de trás”, incentivou. “O Gilmar (Dal Pozzo) vem cobrando compactação”, completou.

O futebol apresentado pelo Náutico na temporada ainda não é convincente. Poucos foram os momentos em que se pode tirar algo proveitoso. Embora o técnico Moacir Júnior aponte aspectos positivos, o volante Fillipe Soutto acredita que o Timbu ainda está longe do ideal. O jogador cobrou evolução da equipe e reconheceu o mau momento.

“Queríamos chegar numa situação, como hoje, com uma base, equipei mais sólida, formada e mais consistente. Isso tem dificultado até a gente a buscar o resultado, mas não podemos chorar o leite derramado. Ainda buscamos um padrão de jogo. Cada um sabe que, individualmente, pode render mais, Sabemos da nossa responsabilidade e ainda não estamos jogando o ideal, os resultados provam isso”, afirmou o sincero Fillipe Soutto.

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O volante ainda ressaltou que o problema da equipe é coletivo, e não apenas de um ou outro jogador. De acordo com Fillipe Soutto, o Náutico precisa ter um time compacto para que os setores tenham um melhor rendimento.

“Quando se toma um gol, não pode culpar o goleiro ou zagueiro. E quando não faz, não é só culpa dos atacantes. O time precisa ser mais coeso, compacto para que a responsabilidade não seja apenas de um jogador ou outro. Temos de assumir essa deficiência e saber que todos têm de se aproximar. Esse é um problema nosso, temos de reconhecer, focar e aprimorar nos treinamentos”, finalizou.

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