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Quatro dias após renovar seu contrato com o Real Madrid, Carlo Ancelotti reforçou sua decisão nesta terça-feira e disse que "as coisas aconteceram como eu queria". O técnico italiano também confirmou e agradeceu o contato de Ednaldo Rodrigues, presidente afastado da CBF.

"Todo mundo sabe, é a realidade, o Real Madrid também sabe que eu tive contato com o presidente da CBF, que era o Ednaldo Rodrigues. Quero agradecê-lo pelo carinho e interesse que demonstrou para que eu treinasse a seleção brasileira. Me senti muito honrado e orgulhoso, mas dependia da minha situação no Real Madrid. Isso estava claro para todos", comentou Ancelotti.

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O treinador, sem explicar se esta teria sido a causa da sua renovação com o Real, mencionou que Ednaldo deixou a presidência da CBF recentemente. "Nos últimos meses, aconteceu que o Ednaldo deixou de ser presidente da confederação, mas o contato aconteceu. No fim das contas, as coisas aconteceram como eu queria, que era continuar aqui", declarou.

Questionado sobre o futuro, numa possível nova negociação para comandar a seleção brasileira, Ancelotti se esquivou. "Posso conceber isso, pensar em ser treinador do Brasil é um grande sonho, mas não sei se vão me querer em 2026. Não sei se eles estão felizes com a minha decisão", disse o técnico, que renovou com o Real justamente até 2026.

A renovação foi anunciada na sexta-feira, ampliando o momento de crise e instabilidade vivido pela CBF, após o afastamento de Ednaldo, em decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no início deste mês. A entidade vem sendo comandada temporariamente por José Perdiz de Jesus, que era o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ednaldo vem tentando retomar seu posto na Justiça, mas só sofreu derrotas recentemente, tanto no Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto no Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente afastado considerava Ancelotti o futuro treinador da seleção brasileira, em substituição a Fernando Diniz, contratado por um prazo definido de um ano, em julho de 2023. Na ocasião, Ednaldo anunciou também publicamente Ancelotti, que assumiria o cargo a tempo de liderar a seleção na Copa América, marcada para começar no fim de junho de 2024.

"Então, (Diniz) é um treinador que realmente a proposta de jogo dele é quase parecida também com a do treinador que assumirá a partir da Copa América, o Ancelotti. Tem quase o mesmo tipo de proposta de jogo", declarou Ednaldo, na época.

Apesar das declarações do então mandatário da CBF, Ancelotti vinha se esquivando publicamente. Questionado diversas vezes sobre o seu futuro em entrevistas coletivas no Real, o italiano evitava confirmar qualquer acerto com a seleção brasileira. Em resposta, Ednaldo minimizava a postura do treinador. "É um detalhe dele. Isso aí, só ele para responder", chegou a comentar.

O então presidente da CBF vinha tratando Diniz como o responsável por fazer uma transição na seleção, entre o fim da era Tite, encerrada em dezembro de 2022, e a chegada de Ancelotti, considerado referência pelo próprio treinador gaúcho.

O Real Madrid confirmou os rumores recentes e anunciou nesta sexta-feira a renovação do contrato do técnico Carlo Ancelotti, que era considerado pela CBF como o futuro treinador da seleção brasileira. Ednaldo Rodrigues, presidente afastado da entidade, afirmara mais de uma vez que tinha acerto com o técnico italiano para assumir a seleção a partir da metade de 2024.

Apesar disso, o Real oficializou a renovação do vínculo com Ancelotti até 30 de junho de 2026. O contrato anterior do treinador se encerraria em junho de 2024. A expectativa era de que o italiano assumiria a seleção brasileira ao fim deste vínculo, a tempo de comandar o Brasil na Copa América.

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Nas últimas semanas, porém, surgiram rumores de que o Real tinha interesse em manter Ancelotti por mais tempo. Na quinta, jornais espanhóis já davam a renovação como certa. E, nesta sexta, o maior campeão da história da Liga dos Campeões da Europa confirmou a extensão do vínculo.

"Em suas cinco temporadas como técnico do Real Madrid, ele ganhou 10 títulos: duas Liga dos Campeões, dois Mundiais de Clubes, duas Supercopas da Europa, um Campeonato Espanhol, duas Copas do Rei e uma Supercopa da Espanha", escreveu o clube ao anunciar a renovação com o experiente técnico.

O anúncio acontece justamente num momento de crise e instabilidade na CBF, após o afastamento de Ednaldo, em decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no início deste mês. A entidade vem sendo comandada temporariamente por José Perdiz de Jesus, que era o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ednaldo vem tentando retomar seu posto na Justiça, mas só sofreu derrotas recentemente, tanto no Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto no Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente afastado considerava Ancelotti o futuro treinador da seleção brasileira, em substituição a Fernando Diniz, contratado por um prazo definido de um ano, em julho. Na ocasião, Ednaldo anunciou também publicamente Ancelotti, que assumiria o cargo a tempo de liderar a seleção na Copa América, marcada para começar no fim de junho de 2024.

"Então, (Diniz) é um treinador que realmente a proposta de jogo dele é quase parecida também com a do treinador que assumirá a partir da Copa América, o Ancelotti. Tem quase o mesmo tipo de proposta de jogo", declarou Ednaldo, na época.

Apesar das declarações do então mandatário da CBF, Ancelotti vinha se esquivando publicamente. Questionado diversas vezes sobre o seu futuro em entrevistas coletivas no Real, o italiano evitava confirmar qualquer acerto com a seleção brasileira. Em resposta, Ednaldo minimizava a postura do treinador. "É um detalhe dele. Isso aí, só ele para responder", chegou a comentar.

O então presidente da CBF vinha tratando Diniz como o responsável por fazer uma transição na seleção, entre o fim da era Tite, encerrada em dezembro de 2022, e a chegada de Ancelotti, considerado referência pelo próprio treinador gaúcho.

A instabilidade no comando da CBF coincide com uma crise da seleção dentro de campo. Diniz enfrenta dificuldades para aplicar seu estilo no time nacional. Em seis jogos no comando da equipe, o treinador soma duas vitórias, sobre as modestas seleções da Bolívia e do Peru. O time vem de quatro jogos sem triunfos, sendo três derrotas consecutivas, o que derrubou a seleção para um perigoso sexto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026.

Enquanto Carlo Ancelotti não define se vai mesmo ocupar o cargo de treinador da seleção brasileira, outro treinador estrangeiro estaria interessado na vaga. De acordo com o tabloide britânico Daily Mirror, o português José Mourinho, atualmente na Roma, acompanha a situação e estaria disposto a recusar propostas milionárias do futebol da Arábia Saudita por uma chance de treinar o Brasil a partir de 2024.

Aos 60 anos, Mourinho tem contrato com a Roma até o fim da temporada, em junho do próximo ano, e não deve renovar. O treinador chegou à equipe italiana após decepcionante passagem pelo Tottenham e seguidos anos em baixa no futebol europeu. O português recuperou prestígio no ano passado depois de levar a Roma à conquista da Liga Conferência, primeiro título continental do clube.

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Recentemente, Mourinho afirmou que Carlo Ancelotti é o treinador perfeito para o Real Madrid e que o italiano cometeria um erro se resolvesse deixar o cargo mesmo com a oferta para treinar a seleção brasileira. Em entrevista ao canal RAI1, da Itália, o português afirmou que somente um "louco" deixaria o clube espanhol e relembrou a vez em que ele mesmo decidiu sair da equipe merengue.

"Acho que somente um maluco como eu pode deixar o Real Madrid sem que o clube queira. Eu saí mesmo quando eles queriam que eu ficasse. Brasil? Estou certo que ao primeiro sinal de Florentino, Ancelotti ficará", afirmou Mourinho. "Depois de três anos, o presidente e José Sánchez (diretor do Real) queriam tanto, tanto, tanto que eu permanecesse... mas fui eu quem decidi. Um louco."

Ancelotti é o principal alvo de Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para assumir a seleção. Apesar de o treinador não confirmar, a entidade afirma que tem um acordo com o italiano para ele assumir ao fim do seu contrato com o Real Madrid, em julho de 2024, mês em que o Brasil disputa a Copa América nos Estados Unidos.

Esta não é a primeira vez que Mourinho tem o seu nome ligado ao da seleção brasileira. Em janeiro, após Tite entregar o cargo, o ex-meia e comentarista Carlos Alberto, campeão brasileiro pelo Corinthians, em 2005, afirmou que o português seria o próximo comandante do Brasil e disse que foi convidado pelo próprio para ser o seu número dois no projeto à frente da equipe nacional. A dupla trabalhou junta no Porto, em 2004, quando conquistaram a Liga dos Campeões.

Mourinho também venceu a Liga dos Campeões com a Inter de Milão (2010) e tem dois títulos da Liga Europa, com o Porto, em 2003, e o Manchester United, em 2017. Eleito o melhor treinador do século 21 pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), ao longo da carreira ele ganhou a alcunha de "special one" ("o especial") pela imprensa europeia. Ele acumula passagem vitoriosa pelo Chelsea também já treinou também o Benfica.

O defensor Dani Carvajal aumentou a pressão para a permanência de Carlo Ancelotti no comando do Real Madrid, nesta terça-feira. O lateral, que também atua como zagueiro, pediu ao clube para renovar o contrato do treinador, que é considerado pela CBF como o sucessor de Fernando Diniz na seleção brasileira a partir de junho de 2024.

"Todos sabemos como funciona o tema treinadores no futebol. Os resultados marcam o futuro de cada técnico. Eu renovaria amanhã mesmo com o Carlo porque poucos treinadores podem fazer melhor o que ele está fazendo aqui. Se o clube não ganha nada, a cabeça do treinador roda e também alguns jogadores. Não acredito que isso seja uma possibilidade por causa de sua capacidade de trabalho e do nível em que coloca o time", comentou o jogador.

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Em sua segunda passagem pelo Real, Ancelotti já ganhou tudo o que podia: Liga dos Campeões, Mundial de Clubes, Campeonato Espanhol, Copa do Rei, Supercopa da Espanha e Supercopa da Europa. Em sua primeira passagem, entre 2013 e 2015, também levantou troféus de peso, como Liga dos Campeões e Mundial de Clubes.

"É um dos técnicos que mais me surpreendeu, junto com Zidane. É com eles que mais tempo passei como jogador e não param de reinventar-se, de colocar sua experiência e isso se vê no bom rendimento que o Real Madrid está apresentando", afirmou Carvajal, referindo-se à liderança do Campeonato Espanhol.

O futuro de Ancelotti é uma incógnita. O treinador se recusa a falar sobre 2024 e se esquiva de perguntas sobre a seleção brasileira. Ele tem contrato com o Real até o meio do ano que vem. Em tese, pode assinar pré-contrato no fim deste ano.

Ao mesmo tempo, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, já afirmou que acertou informalmente com o treinador. As partes não podem formalizar nenhum acordo porque Ancelotti ainda não pode assinar pré-contrato.

Futuro jogador do Real Madrid, o atacante Endrick recebeu elogios do atual treinador do time espanhol, Carlo Ancelotti, nesta terça-feira. O atleta de apenas 17 anos foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira principal na segunda, pelo técnico Fernando Diniz.

"Não me surpreende que ele tenha sido chamado para a seleção do Brasil, está jogando muito bem. Me parece um prêmio para um jogador jovem que está indo muito bem", disse Ancelotti, indicando que vem acompanhando a carreira do atleta do Palmeiras.

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Endrick vem se destacando com a camisa do time paulista nas últimas semanas. Em sua melhor atuação pela equipe neste ano, foi decisivo na vitória de virada (4 a 3) sobre o líder Botafogo, rival direto do Palmeiras na briga pelo título, na semana passada.

O atacante se tornou o terceiro mais jovem da história a ser convocado para a seleção brasileira, com 17 anos e três meses. Está atrás apenas de Pelé, chamado pela primeira vez aos 16 anos e nove meses, e Edu (então do Santos), com 16 anos e 11 meses. Endrick superou Ronaldo Fenômeno, que tinha 17 anos e 225 dias na época de sua primeira convocação.

O futuro de Endrick já está definido. Será o Real Madrid, de Ancelotti, em junho de 2024, após completar os 18 anos. Até então, ficará no Palmeiras. Ele foi negociado pelo clube paulista no fim do ano passado por 35 milhões de euros fixos e 25 milhões de euros em bônus ligados a metas.

A declaração de Ancelotti também tem relevância porque ele é dado pela CBF como certo para comandar a própria seleção brasileira a partir do meio do ano que vem, quando se encerra seu vínculo atual com o Real. Apesar das declarações da CBF, o treinador italiano evita confirmar a transferência.

Na semana passada, ele manteve o mistério ao ser questionado sobre o assunto e fez uma breve declaração. "Há muitos rumores, mas penso que tudo será esclarecido em breve", disse o técnico.

O técnico Carlo Ancelotti ainda não confirmou se vai mesmo comandar a seleção brasileira a partir de julho de 2024, quando não terá mais contrato com o Real Madrid. Porém, o futuro do italiano pode ter sido entregue nesta quarta-feira, durante uma homenagem ao treinador na Universidade de Parma, na Itália. Ao conceder o título de doutor honorário a Ancelotti, o reitor da instituição afirmou ele vai estar à frente do time brasileiro no ano que vem.

"Em 2024, uma aventura extraordinária está a espera de Carlo, que para muitos treinadores seria simplesmente um sonho: o banco da seleção brasileira. O primeiro estrangeiro a dirigir a equipe nos últimos 60 anos, o quarto em toda a história", disse o reitor Paolo Andrei. "A admiração que sentimos é geral e vai além de qualquer equipe", completou.

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A CBF sempre esteve otimista quanto a uma resposta positiva de Ancelotti, favorito do presidente Ednaldo Rodrigues para a sucessão de Tite. Embora o treinador não possa assinar um contrato com a seleção porque ainda tem vínculo com o Real, a entidade avançou na negociação com o italiano e confia que, em breve, o acordo será concluído, com sua assinatura no documento até a Copa do Mundo de 2026.

As conversas por Ancelotti se intensificaram em junho, com Ednaldo Rodrigues assegurando que o treinador assume a seleção brasileira a partir da Copa América de 2024. Contudo, o técnico sempre se esquivou do assunto quando questionado pela imprensa, destacando que o Real é sua prioridade. O clube espanhol, porém, já estaria ciente do adeus do técnico ao fim da temporada 2023/24.

Sem Ancelotti oficialmente no posto, a seleção está sendo comandada por Fernando Diniz, que acumula a função junto com o seu trabalho no Fluminense. Nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, o Brasil derrotou a Bolívia, por 5 a 1, e o Peru, por 4 a 0. Na quinta-feira, o time nacional enfrenta a Venezuela, em Cuiabá, às 21h30 (horário de Brasília). Na terça-feira, o adversário será o Uruguai, em Montevidéu, às 21h.

Dois anúncios em um. Foi assim que a CBF (Confederação Brasileira de futebol) fez nesta terça-feira (4). No vídeo em que oficializou Fernando Diniz como seu técnico interino por um ano, o presidente da entidade confirmou que Carlo Ancelotti, nome desejado desde a saída de Tite, será o treinador da seleção brasileira em 2024.

"A partir do momento do Audax, passou por outros clubes com a mesma filosofia, mesmo método. Gostei muito da renovação que ele fez nas aplicações táticas. A proposta do jogo é quase parecida com o treinador que assumirá na Copa América, o Ancelotti", justificou Ednaldo, confirmando que será o italiano que comandará a seleção na Copa América do ano que vem, a ser disputada entre junho e julho. Existe a possibilidade de que Ancelotti trabalhem juntos, mas não há, ainda, definição em relação a isso.

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A definição, ao menos por parte da CBF, confirma o que Carlo Ancelotti sempre deixou claro. Desde o primeiro momento em que foi noticiado o interesse da seleção brasileira, o treinador italiano informou de maneira clara que tinha contrato com o Real Madrid até junho de 2024 e gostaria de cumprir o acordo até o final, o que acontecerá segundo o que foi informado por Edinaldo Rodrigues nesta terça-feira.

A Copa América do próximo ano, primeira competição em que o Brasil terá Carlo Ancelotti em seu comando, acontecerá entre os dias 20 de junho e 14 de julho nos Estados Unidos. O torneio contará com 16 seleções, sendo 10 da Conmebol e seis convidadas da Concacaf, a confederação da América do Norte, Central e Caribe.

AVERSÃO POR SELEÇÕES E QUERIDO POR JOGADORES

Apesar de ser praticamente o único nome desejado pela CBF durante o período sem treinador, Carlo Ancelotti terá um desafio diferente na carreira. Vitorioso por onde passou como técnico de clube, sendo o maior vencedor da Liga dos Campeões na função, o italiano já declarou em outras oportunidades que nunca se viu como técnico de uma seleção.

"Pensei às vezes em ir para uma seleção, mas eu gosto do dia a dia. Pude ir à Itália em 2018, mas não fui. Até que esse chip mude na minha cabeça, não vou a uma seleção", disse Ancelotti em abril do ano passado. "Se passar essa vontade pelo dia a dia no clube, eu paro." Sua única experiência em seleções foi ser auxiliar da comissão técnica da Itália em 1994, quando o Brasil se sagrou tetra nos Estados Unidos.

Os atletas brasileiros gostam do veterano treinador, tanto que os líderes do elenco aprovaram seu nome em reunião com Ednaldo Rodrigues. "É um excelente treinador, grande amigo, e acredito que vai agregar muito, porque tem grande experiência", avaliou Ronaldinho Gaúcho, comandado pelo italiano ainda no Milan.

"O Ancelotti é um cara que ganhou tudo. Então, com certeza nos ensinará bastante", projetou Neymar, o maior astro que o profissional comandará no Brasil ao lado de Vinícius Júnior, com quem já trabalha.

Ronaldinho foi um dos mais de 40 brasileiros que Ancelotti dirigiu. Hoje, no Real Madrid, Rodrygo, Vini Jr e Eder Militão estão sob sua responsabilidade. "Onde ele chega, ele ganha", enalteceu Rodrygo. "Ele pode trazer isso para a seleção também. A gente sabe que a seleção sempre tem de ganhar."

Richarlison está ansioso para tê-lo de novo como técnico. O camisa 9 da seleção brasileira disse ter se tornado um "fenômeno" nas mãos do italiano quando defendia o Everton, da Inglaterra. "Lá no Everton, ele me ajudou muito, comecei a fazer gol sem parar. Virei um parceiro dele", contou. "Ele me levava para casa, já me sentia até um filho dele", completou o "Pombo".

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Pentacampeão em 2002 e eleito duas vezes o melhor jogador do mundo, Ronaldinho Gaúcho se mostrou satisfeito com a (provável) escolha do italiano Carlo Ancelotti para ser o técnico da seleção. O ex-jogador enalteceu o currículo do treinador, a quem chamou de "grande amigo".

"É algo novo, e eu espero que dê tudo certo", afirmou Ronaldinho nesta segunda-feira, referindo-se à escolha de um treinador estrangeiro. "(O Ancelotti) é um excelente treinador, grande amigo, e acredito que vai agregar muito, porque tem grande experiência. Venceu por onde passou e acredito que tem tudo para dar certo."

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Ainda que não seja oficial, o acordo da CBF com Carlo Ancelotti é dado como certo na entidade. Em princípio, o treinador deverá seguir à frente do Real Madrid até o próximo ano - seu contrato com o clube espanhol encerra em junho de 2024 - e assumir a seleção às vésperas da Copa América, que será disputada nos Estados Unidos.

O apoio de Ronaldinho à contratação de Ancelotti foi dado após o ex-jogador participar de um evento no Copacabana Palace, no Rio. Dessa vez, contudo, não se tratou de um de seus famosos rolês aleatórios. Ao contrário. Sócio da empresa que produz o energético Vrauu - produto que tem o ex-jogador como garoto-propaganda e está no mercado há cinco anos - ele fechou parceria com uma empresa do Catar, que quer expandir o negócio para Europa e Ásia.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, pode esperar por Carlo Ancelotti até 2024. O mandatário explicou os motivos de ser fã do treinador italiano, plano A para suceder Tite no comando da seleção brasileira. Não são só os títulos, segundo ele, que fizeram o dirigente apostar no técnico do Real Madrid.

"Acho que é importante iniciarmos o trabalho com aquilo que atletas gostam. Torcedores e imprensa falam muito bem dele (Ancelotti) também. Não é nenhum desmerecimento ao bons treinadores brasileiros", afirmou Ednaldo.

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O presidente da CBF admitiu que a meta é convencer Ancelotti a assumir a seleção. Não há outro nome na mesa no momento tão competente quanto o italiano. "É um grande gestor de grupo. Aqueles atletas que jogaram com ele têm saudades, o elegem como o melhor treinador da carreira", enalteceu.

"E aqueles novos, que ainda sonham crescer no futebol, gostariam ter um treinador como o Ancelotti. Entendo que é um dos melhores treinadores do mundo e que (gostaria) treinar uma das melhores seleções do mundo", completou.

Embora não admita, Ednaldo deve se encontrar com Ancelotti neste mês. Ele está em Madri, onde participou de evento para divulgar o amistoso da seleção brasileira com a Espanha, agendado para março de 2024. Depois, viaja a Barcelona, onde o Brasil enfrenta Guiné, no próximo sábado.

"Tenho agenda ainda aqui em Madrid, mas não posso dizer que é com ele. Até o dia 18, ficaremos aqui entre Barcelona e Madrid. Podemos ter reuniões. Não tô dizendo que é diretamente com ele, mas para ouvir mais pessoas a respeito desta meta que nós temos", ponderou o presidente da CBF, acostumado a se esquivar das perguntas sobre o novo treinador da seleção brasileira.

Ele prometeu que, depois desses encontros, terá "uma posição mais nítida" sobre o sucessor de Tite e explicou por que, mesmo com a sinalização de que Ancelotti vai cumprir seu contrato com o Real Madrid, não desiste do treinador italiano. "Sou nordestino. Sou muito persistente e esperançoso".

O longo tempo sem um comandante não é comum na seleção brasileira. Desde que Tite confirmou sua saída em 17 de janeiro, são mais de quatro meses inteiros sem um substituto. A última vez que demorou tanto foi logo após a conquista do penta, em 2002. Naquele ano, Luiz Felipe Scolari anunciou em 9 de agosto que estava deixando o cargo, enquanto seu sucessor, Carlos Alberto Parreira, só assumiu o time cinco meses depois, em 8 de janeiro de 2003. Se confirmada a espera por Ancelotti, o "recorde" será batido com folga.

A seleção brasileira continua sem um técnico definido e pode ser assim até 2024. De acordo com o jornal espanhol Marca, da Espanha, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, estaria disposto a esperar o fim do contrato de Carlo Ancelotti com o Real Madrid, apenas em junho do próximo ano, para contar com ele a partir próxima edição da Copa América, em junho.

Dias após a eliminação da equipe na Liga dos Campeões para o Manchester City, o treinador se reuniu com Florentino Pérez, presidente do clube, para discutir sobre seu futuro por lá. Ele recebeu o aval da diretoria e disse que pretende ir até encerrar seu vínculo, o que frustrou o desejo do Brasil de tê-lo o quanto antes.

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Na época, ao ser questionado sobre seu futuro, Ancelotti revelou o encontro com os executivos do Real Madrid e o respaldo para sua continuidade. "Me encontrei com Florentino Pérez e ele segue me apoiando e confiando em mim", disse o treinador em coletiva de imprensa. "O clube me garantiu que continuarei, o mundo inteiro sabe que tenho contrato aqui e eu quero continuar", complementou.

Apesar de não ter sido campeão continental e nem do Campeonato Espanhol, ele não acha que tenha sido uma temporada ruim do clube, que ainda rendeu frutos. "Poderia ter sido melhor, mas foi boa", comentou. "É claro que não estamos satisfeitos com a campanha no Espanhol, mas lutamos até o fim nas outras competições e vencemos três delas (Mundial de Clubes, Copa do Rei e Supercopa da Europa)".

Caso a CBF resolva descartar Ancelotti pela pressão de ter que decidir um nome com mais rapidez, os olhos se voltam para outros técnicos. Dos estrangeiros, já foram especulados Luis Enrique, ex-Barcelona e seleção espanhola, Zinedine Zidane, ex-Real Madrid, Abel Ferreira, do Palmeiras, e Jorge Jesus, ex-Flamengo e em fim de contrato no Fenerbahçe, da Turquia.

O longo tempo sem um comandante não é comum na seleção brasileira. Desde que Tite confirmou sua saída em 17 de janeiro, são mais de quatro meses inteiros sem um substituto. A última vez que demorou tanto foi logo após a conquista do penta, em 2002. Naquele ano, Luiz Felipe Scolari anunciou em 9 de agosto que estava deixando o cargo, enquanto seu sucessor, Carlos Alberto Parreira, só assumiu o time cinco meses depois, em 8 de janeiro de 2003. Se confirmada a espera por Ancelotti, o "recorde" será batido com folga.

O técnico Carlo Ancelotti descartou nesta terça-feira a saída de Vinícius Júnior do Real Madrid, na esteira da forte repercussão dos ataques racistas que o brasileiro sofreu no domingo, e revelou que considerou a possibilidade de tirar o Real de campo na partida em que o atacante foi alvo de ofensas por parte da torcida do Valencia no estádio Mestalla.

"Falei com o Vinícius para perguntar se queria continuar (em campo) e o árbitro pediu para ele continuar. O assunto acabou ali, mas é claro que é uma decisão pessoal que no momento podemos tomar. Posso ter a responsabilidade no futuro de tirar o jogador de campo e também de tirar todo o time de campo. Não seria minha responsabilidade, mas espero não ter que tomar essa drástica decisão porque há um juiz em campo que ter este tipo de responsabilidade", declarou o treinador.

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Ancelotti voltou a defender o brasileiro e descartou qualquer possibilidade de saída do clube, apesar de declarações de Vini Jr. de que estaria incomodado no futebol espanhol por conta dos casos recorrentes de racismo.

"Acho que não (deve sair), porque o Vinícius ama o futebol e o Real Madrid acima de tudo. Acho que o pensamento dele não é esse no momento porque o amor pelo Real Madrid é grande. Então ele quer fazer carreira e ter seu protagonismo neste time", disse o técnico. "Vinícius é apaixonado pelo Real Madrid, gosta muito deste clube, está lutando por ele e sabe que o futuro dele tem que ser aqui. Depois, muitas coisas passam pela cabeça das pessoas, mas a ideia principal dele não é essa. O que ele sente é que quer trabalhar e jogar no Real Madrid."

O treinador do Real também criticou o VAR da partida de domingo, que orientou a expulsão do brasileiro, nos minutos finais da partida, mas não a do atacante Hugo Duro, do Valencia. O jogador deu um mata-leão no jogador do Real, que reagiu com um tapa no rosto do rival. "Manipular imagens é bastante grave. Vini Jr. foi atacado antes pelo goleiro e depois por Hugo Duro. Se alguém é atacado, tem que se defender. Foi o que se passou."

DOR NO JOELHO

Ancelotti revelou que Vinícius Júnior não treinou nesta terça devido a dores no joelho. E disse não saber a gravidade do problema ou se o atacante virou dúvida para os últimos jogos do Real na temporada.

"Ele não treinou hoje porque sentiu uma dor no joelho e estamos à espera de saber qual a punição dele (foi expulso no domingo). Aí também podemos abrir outro debate. Queremos preparar o jogo de amanhã (quarta) com toda a determinação e entusiasmo possível", declarou Ancelotti, se referindo ao jogo contra o Rayo Vallecano, em casa.

"LaLiga tem um problema com o racismo", declarou o técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, ao comentar os insultos recebidos pelo atacante brasileiro Vinicius Junior na partida em que a equipe foi derrotada por 1-0 pelo Valencia no domingo.

Carlo Ancelotti revelou que propôs a Vini Jr, que foi expulso no fim da partida, substituí-lo para proteger o atleta e denunciou a gravidade da situação, que provocou a reação do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva em Hiroshima, Japão, onde participava na reunião de cúpula do G7.

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"Falei com ele durante o jogo, o clima estava muito pesado, muito ruim, perguntei se ele queria continuar jogando. O fato de eu achar que devo tirá-lo porque o ambiente é racista não me parece bom. Eu tenho que tirar um jogador se ele não jogar bem, mas pensar em tirar um jogador por racismo, isso nunca aconteceu comigo", afirmou Ancelotti.

O que aconteceu hoje já aconteceu outras vezes, mas não assim. É inaceitável. A LaLiga espanhola tem um problema. Não é o Vinicius. Vinicius é a vítima. Há um problema muito grave", acrescentou o técnico italiano.

Durante a partida, os torcedores no estádio Mestalla insultaram o brasileiro.

Ancelotti declarou que ouviu gritos de "mono" ("macaco" em espanhol), mas um jornalista espanhol afirmou ao técnico durante a entrevista coletiva que os torcedores gritavam "tonto" (algo como "burro" ou "estúpido") .

A explicação não convenceu o treinador italiano. "Por que o árbitro parou a partida? Porque o chamaram de 'tonto'? Não. Ele parou a partida porque abriu o protocolo de racismo. O árbitro parou a partida para abrir o protocolo de racismo. Falem com o árbitro. Ele parou o jogo por isto".

Aos 25 minutos do segundo tempo, Vini Jr apontou para um torcedor e, em seguida, os jogadores relataram os insultos ao árbitro.

Além do incidente, outro incidente envolvendo o brasileiro e Hugo Duro resultou na expulsão de Vinicius nos acréscimos, mas o árbitro não puniu o rival Duro.

"Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas", escreveu Vinicius no Twitter.

LaLiga reagiu e afirmou que "solicitou todas as imagens disponíveis para investigar o ocorrido".

"Uma vez concluída a investigação, caso seja detectado algum crime de ódio, LaLiga adotará as ações legais cabíveis", afirmou a entidade presidida por Javier Tebas.

- "Episódio isolado" -

Em um comunicado divulgado após a partida, o Valencia CF afirma "condenar publicamente qualquer tipo de insulto, ataque ou desqualificação no futebol" e lamenta "os atos ocorridos durante 35ª rodada de LaLiga contra o Real Madrid", embora o clube tenha mencionado um "episódio isolado"

"O clube está investigando o ocorrido e tomará as medidas mais severas. Da mesma forma, o Valencia CF condena qualquer ofensa e também pede o máximo respeito aos nossos torcedores", acrescenta a nota.

"Vinicius é continuamente desrespeitado em todos os campos da Espanha", denunciou Dani Ceballos após a partida.

"Se ele (Vinicius) tivesse falado 'vou embora', eu teria saído com ele. É algo que não pode ser tolerado", declarou o goleiro Thibaut Courtois.

Vinicius recebeu várias manifestações de apoio.

"Não é possível que, quase no meio do século 21, a gente tenha o preconceito racial ganhando força em vários estádios de futebol na Europa", disse Lula ao expressar solidariedade ao atacante.

Vini Jr também recebeu mensagens de apoio de Neymar, do francês Kylian Mbappé e do cantor e compositor Gilberto Gil.

"Tô contigo", escreveu Neymar no Instagram. "Você não está sozinho. Nós estamos com você e te apoiamos", escreveu Mbappé na mesma rede social.

O interesse da CBF em contratar Carlo Ancelotti está se tornando uma "novela". Nesta segunda-feira, após flertar com a direção da Confederação Brasileira de Futebol, o técnico italiano voltou a afirmar que pretende cumprir seu contrato com o Real Madrid até o final. Seu vínculo com o clube espanhol se encerrará somente em junho de 2024.

"Há um ditado bonito que serve para o caso: as palavras se vão com o vento. E assim é: tenho contrato até 30 de junho de 2024 e gostaria de respeitá-lo", declarou o italiano em entrevista à rádio italiana Rai Radio 1. Ele não deixou claro a qual palavras se referia nesta entrevista.

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No início do mês, Ancelotti indicou interesse em conversar com a cúpula da CBF sobre a possibilidade de ser o novo treinador da seleção brasileira. "Não conheço o presidente da Confederação Brasileira. Ele quer falar comigo, eu adoraria encontrar com ele", comentou o técnico do Real Madrid.

Na ocasião, ele também reforçou que pretendia seguir no clube espanhol, mas exibiu postura mais flexível quanto a cumprir o contrato até o fim. "No momento, não me preocupa o cumprir o contrato com esse clube. Tudo está bastante claro, sigo aqui até que o Real Madrid me permita continuar aqui", declarou o italiano.

Um dos técnicos mais vitoriosos da história, Ancelotti é a prioridade número 1 da CBF, conforme já admitiu o próprio presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Mas ainda não teria acontecido nenhuma conversa entre as partes. O sonho da entidade é contar com o treinador a partir do segundo semestre.

Antes disso, Ancelotti tem muitos compromissos com o Real, como a disputa da Liga dos Campeões, do Campeonato Espanhol e da Copa do Rei. O time madrilenho está nas quartas de final da competição europeia e na final da Copa do Rei. No Espanhol, é vice-líder, a distantes 12 pontos o líder Barcelona.

Candidato a ser o novo técnico da seleção brasileira, Carlo Ancelotti afirmou nesta sexta-feira que os atacantes Vinícius Junior e Rodrygo não são concorrentes por uma vaga entre os titulares do Real Madrid. O treinador disse até que os dois poderão ser os únicos atacantes do time em determinadas partidas da temporada.

"O Rodrygo será titular amanhã (sábado). Ele não é concorrente de Vinícius porque eu seria um louco se colocasse os dois para brigar por posição. Eles precisam jogar juntos. Às vezes, poderão ser dois atacantes em um esquema tático de 4-4-2", disse o técnico, que vem jogando com três atacantes nas últimas temporadas do time espanhol.

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Ancelotti indicou que esta poderá ser a formação do Real para o jogo contra o Osasuna, fora de casa. Isso porque Karim Benzema será poupado, por questões de desgaste físico. "Não vou dizer quem são os favoritos para amanhã porque isso vai depender de cada partida. Teremos um ataque muito competitivo. O Vinícius é um atacante muito perigoso. Confio naqueles que vão jogar. Tenho que pensar na partida seguinte, como se fosse a última. É o que estamos fazendo", declarou.

Depois de entrar em campo no sábado, pelo Campeonato Espanhol, o time de Madri fará sua estreia no mata-mata da Liga dos Campeões. O rival será o irregular Liverpool, seu adversário na última decisão do campeonato. O jogo de ida das oitavas de final será disputado na terça-feira, no Anfield, na Inglaterra.

Para este confronto, Ancelotti poderá resgatar o ataque com três jogadores, colocando Benzema ao lado da dupla brasileira, como já aconteceu diversas vezes. Na última edição da Liga dos Campeões, o reserva Rodrygo se tornou decisivo nas partidas mais importantes, que garantiram o Real na final.

A seleção brasileira deverá disputar os amistosos de março, os primeiros após o fracasso na Copa do Mundo do Catar, sob o comando de um técnico interino. Sem conseguir avançar nas negociações com os principais técnicos europeus - Carlo Ancelotti, do Real Madrid, é o preferido -, a CBF deverá optar por Ramon Menezes, da seleção sub-20, para a primeira janela de Datas Fifa do ano. Faltando cerca de 40 dias, contudo, nem os adversários, nem os locais dos jogos, estão definidos.

A opção por um interino mostra a dificuldade que o presidente Ednaldo Rodrigues enfrenta para fechar com Ancelotti ou com outro técnico do primeiro escalão do futebol europeu. No mês passado, o dirigente declarou que esperava que nos amistosos do próximo mês a seleção já tivesse seu novo técnico contratado. "Pode até ser que aconteça, mas o que eu pretendo é que em março já possamos ter um treinador definitivo, não um treinador que seja provisório", disse, na ocasião.

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Agora, faltando cerca de um mês para a convocação e com as principais competições europeias em pleno andamento, na CBF já admite que o novo técnico só deverá comandar a seleção em junho, em jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. A ideia é esperar o fim da temporada na Europa para definir o novo comandante.

O nome mais forte é o do italiano Carlo Ancelotti. Nesta sexta-feira, a ESPN Brasil noticiou que ele teria dado sinal positivo para treinar o Brasil. Tanto Ancelotti quanto a CBF desconversaram sobre o tema. "Seleção brasileira? Minha situação é muito clara, tenho contrato (com o Real Madrid) até 2024", disse o treinador, que está em Rabat, no Marrocos. Neste sábado, o Real disputa a decisão do Mundial de Clubes com o Al-Hilal.

Mas a opção por um interino no próximo mês demonstra que Ednaldo está mesmo disposto a investir em um técnico europeu, e o italiano é o seu preferido. Tanto é assim que o dirigente adiou a viagem que estava prevista para Europa este mês. E vale lembrar que dois treinadores que chegaram a ser associados à seleção, o francês Zinedine Zidane e o espanhol Luis Enrique, estão atualmente livres no mercado e, em tese, teriam caminho livre para treinar o Brasil.

O técnico Carlo Ancelotti voltou a defender o brasileiro Vinícius Junior, nesta terça-feira, após mais um ataque racista contra o atacante, no fim de semana, durante jogo do Real Madrid pelo Campeonato Espanhol. Para o experiente treinador, as ofensas ao brasileiro são um "problema do futebol espanhol".

"O problema (os ataques) é do Vini, é dos companheiros de time? O Vini tem que se defender, os companheiros têm que se defender? Para quê? O Vinícius é o problema? Parece que o problema é ele, mas o problema é o que acontece ao redor dele. Ponto", disse Ancelotti.

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No domingo, o atacante ouviu vaias da torcida do Mallorca na derrota do Real por 1 a 0, fora de casa. Além disso, foi alvo de ofensas racistas por parte de ao menos um torcedor, segundo flagraram as câmeras de televisão,.

"Isto é um problema do futebol espanhol. Eu sou parte do futebol espanhol e acho que este é um problema que precisamos resolver. Porque parece que o Vinícius é o culpado, mas ele está sendo vítima de uma coisa que eu não entendo", declarou o técnico do Real Madrid.

Vinícius Junior vem sendo alvo de ofensas racistas desde que chegou ao clube madrilenho, em 2018. Nos últimos meses, no entanto, os ataques cresceram e se tornaram mais virulentos. No fim de janeiro, torcedores do rival Atlético de Madrid penduraram um boneco enforcado, com camisa do Real, com nome e número do brasileiro, numa das pontes da capital espanhola.

A entrevista de Ancelotti foi concedida nesta terça, véspera da estreia do Real no Mundial de Clubes, no Marrocos. Na quarta, o time espanhol vai enfrentar o Al Ahly, pela semifinal. A outra semi terá o Flamengo em campo, nesta terça.

Carlo Ancelotti se esquivou de perguntas sobre Kylian Mbappé nesta terça-feira, um dia após ver jogadores do Real Madrid se destacaram no prêmio Bola de Ouro. O treinador do time espanhol disse não saber o que vai acontecer com o atacante francês, mas garantiu que o futuro do Real já está garantido, principalmente com os brasileiros que fazem parte do elenco atual do clube.

"Em nível pessoal, eu não sei o que se passa com ele (Mbappé). O futuro deste time já está escrito. Temos jogadores jovens, como Vinicius Junior, Rodrygo, Camavinga, Valverde e Militão. São eles que estão escrevendo o futuro deste clube. Os jogadores mudam e o elenco da próxima temporada não será igual, mas estes jogadores já mostraram o futuro do Real Madrid", declarou o treinador.

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Mbappé voltou a ser assunto na semana passada quando ao seu futuro. A imprensa espanhola apontou que o atacante estaria insatisfeito no Paris Saint-Germain e que pretendia deixar o clube francês na janela de transferências de janeiro. Seu destino seria o Real Madrid, clube que já tentara contratá-lo antes do início da atual temporada europeia.

Com contrato até 2024, Ancelotti deu a entender que o francês não é mais prioridade no clube espanhol, que aposta no seu elenco atual para a próxima temporada. Não por acaso. Na segunda, na cerimônia de entrega da Bola de Ouro, o Real emplacou quatro jogadores no Top 10 da premiação.

Um dos destaques foi o brasileiro Vinicius Junior, que ficou em oitavo. Ancelotti disse acreditar que o atacante pode ir mais longe nesta lista nos próximos anos. "É justo (o prêmio) porque a posição permite a ele tentar melhorar em comparação ao ano passado. O último ano foi quase tudo novo para todo mundo, um jogador com essa qualidade e continuidade... Agora ele tem a oportunidade de estar mais motivado para ir ainda melhor."

Os demais jogadores do Real do Top 10 foram Karim Benzema, que levou a Bola de Ouro pela primeira vez na carreira, Courtois (7º) e Modric (9º). "Estamos todos muito orgulhosos por tudo o que eles conquistaram", comentou o treinador.

Ancelotti evitou polemizar sobre o prêmio de melhor clube da temporada, entregue ao Manchester City, apesar do título do Real Madrid na Liga dos Campeões. "Não conheço bem os critérios (do prêmio). O melhor time foi o Real Madrid, que ganhou a Liga. Não conheço bem os critérios da escolha, então falar sobre isso me parece uma falta de respeito ao um clube que nos custou muito vencer."

Paulo Roberto Falcão ainda não decolou na carreira de treinador, mesmo dirigindo as seleções brasileiras e japonesa, sequer conseguindo completar uma temporada por algum clube. Disposto a tentar reativar a carreira, o ex-volante de 68 anos revelou que está fazendo um intercâmbio com o amigo Carlo Ancelotti no Real Madrid.

Falcão e Ancelotti foram companheiros entre 1980 e 1985 na Roma, na qual conquistaram o título Italiano de 1983. A amizade de quatro décadas agora se tornou um encontro profissional, com o brasileiro acompanhando a metodologia de trabalho do italiano na Espanha e recebendo orientações.

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"Sempre quis me manter atualizado sobre o que acontece no futebol no Brasil e no mundo. Estou fazendo um intercâmbio profissional, como sempre fiz como treinador, para trocar experiências com grandes ícones, amigos e protagonistas deste esporte", revelou Falcão em suas redes sociais.

Paulo Roberto Falcão há seis anos não dirige um clube, desde que deixou o Internacional, em 2016, após somente cinco jogos em menos de um mês de trabalho. Foi sua terceira passagem no comando do time gaúcho, no qual fez história como jogador e conseguiu comandar a equipe ao título estadual em 2011.

A saída frustrante em 2016 obrigou Falcão a buscar aprendizado na carreira. Desde então, ele se adapta. O começo na profissão foi logo com a seleção brasileira, após a Copa do Mundo de 1990. Também dirigiu o Japão, antes de se aventurar nos clubes. Com orientações de Ancelotti e visitas a outros grandes clubes da Europa, ele se aprimorar para pensar em voltar à beira do campo no começo de 2023.

No embalo de mais um título nacional, Carlo Ancelotti revelou que o Real Madrid deve ser o último clube que comanda em sua vitoriosa carreira. O técnico italiano, porém, disse que pode ficar na equipe espanhola por muitos anos e não descartou treinar uma seleção futuramente.

"Depois desta passagem pelo Real Madrid, provavelmente vou me aposentar. Mas, se o Real me quiser aqui por mais dez anos, vou treinar o time por mais dez anos", disse o treinador, em entrevista à plataforma Prime Video. Ancelotti tem contrato com o clube da capital espanhola até 2024.

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Aos 62 anos, o treinador tem as portas abertas no clube para uma futura renovação. Em grande momento, o Real se sagrou campeão espanhol no fim de semana e, nesta quarta-feira, poderá conquistar a vaga na final da Liga dos Campeões - enfrentará o Manchester City no Santiago Bernabéu, após perder por 4 a 3, na ida.

Com o título do fim de semana, ele se tornou o primeiro treinador do mundo a vencer as cinco principais ligas do mundo: Espanha, Inglaterra, França, Alemanha e Itália.

"Gostaria de passar mais tempo com meus netos, sair de férias com minha mulher. Há tantas coisas que deixei de fazer e que gostaria de fazer. Gostaria de ir a muitos lugares que nunca fui, como a Austrália e o Rio de Janeiro", disse Ancelotti, sem descartar assumir uma seleção como última missão como treinador.

Sua experiência mais próxima de uma seleção foi como auxiliar técnico de Arrigo Sacchi na seleção italiana que chegou à final da Copa do Mundo de 1994 - perdeu para a seleção brasileira nos Estados Unidos. "Sim, poderia haver uma seleção nacional, mas é prematura falar sobre isso agora."

Ancelotti é a grande referência do técnico Tite. E até já foi especulado como possível substituto do treinador brasileira à frente da seleção, assim como já acontecera com Pep Guardiola.

Técnico do Everton, Carlo Ancelotti foi vítima de um crime nesta sexta-feira. O treinador teve um cofre roubado durante assalto em sua residência. Segundo a imprensa britânica, dois homens vestindo roupas pretas invadiram o local, mas acabaram fugindo quando a filha do treinador os encontrou.

Segundo relatos, ninguém se machucou durante o assalto e Ancelotti não estava em casa no momento do crime. A polícia local está pedindo colaboração de pessoas que possam dar informações importantes sobre o roubo do cofre em Crosby, vilarejo do condado de Merseyside, no noroeste da Inglaterra.

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"Nós fomos chamados às 18h35 (horário de Londres) para atender uma denúncia de que dois homens entraram em uma propriedade na Hall Road East, por volta das 18h30. Os bandidos foram descritos usando roupas preta e à prova d'água, possivelmente com faixas brancas e com capuzes pretos", disse o comunicado oficial das autoridades.

O relatório ainda diz que os ocupantes da casa estavam desarmados. Os policias responderam ao chamado e as investigações ainda estão em andamento. A propriedade de Ancelotti será inspecionada, com as oportunidades de invasão sendo examinadas.

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