Pennetta diz não se abalar com aposentadoria
Ao ser eliminada em Cingapura, a atleta de 33 anos se despediu do tênis profissional, como havia antecipado ao vencer o US Open, em setembro
A italiana Flavia Pennetta não se abalou com a queda precoce no Masters da WTA nesta quinta-feira (29). Mesmo que isso tenha significado a sua aposentadoria no circuito. Ao ser eliminada em Cingapura, a atleta de 33 anos se despediu do tênis profissional, como havia antecipado ao vencer o US Open, em setembro.
Dos três jogos da fase de grupos do Masters, a campeã do Grand Slam norte-americano venceu apenas uma e perdeu as outras duas. As vagas nas semifinais ficaram com a polonesa Agnieszka Radwanska e a russa Maria Sharapova, algoz de Pennetta nesta quinta.
"Estou feliz por ter a chance de jogar esse torneio. Acho que ter minha última partida da carreira contra Maria, que é uma jogadora incrível, uma grande campeã, é um bom jeito de dizer adeus", afirmou Pennetta, que disputou o Masters pela primeira vez na carreira - a competição reúne as oito melhores tenistas da temporada.
Questionada sobre o que sentia ao se despedir do circuito, a italiana disse estar "normal". "Neste momento não sinto como se fosse minha última partida. Me sinto normal. Não sei por quê. Talvez em alguns dias eu me sinta diferente. Mas agora estou bem", comentou Pennetta.
A tenista se tornou profissional em 2000, ao completar 18 anos. Em 15 anos de carreira no circuito, faturou 11 títulos, sendo os mais importantes nos últimos anos: Indian Wells em 2014 e o US Open deste ano. Ela foi a primeira italiana a entrar no Top 10 do ranking, em 2009. Sua melhor posição foi obtida neste ano, após vencer em Nova York. Figurou em 6º lugar.
Pennetta também se destacou nas duplas. Foram 17 troféus, sendo os dois mais importantes o do Masters da WTA de 2010 e o Aberto da Austrália de 2011, ambos com a argentina Gisela Dulko. Alcançou o topo do ranking nesse mesmo ano.