Documentação pendente não preocupa Wallyson

Sem processo de regularização iniciado pelo Santa Cruz, atacante quer estar em campo na estreia do estadual

por Rodrigo Malveira ter, 26/01/2016 - 11:20
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Atleta espera por documentação do Deportivo Maldonado, clube que detém seus direitos Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Considerado um dos principais reforços do Santa Cruz para 2016, o atacante Wallyson ainda não sabe se estará presente na estreia da Cobra Coral no Campeonato Pernambucano. Isso porque o tricolor ainda aguarda por documentos do atacante para dar entrada no seu processo de regularização na CBF. Apesar da demora, o jogador não acredita que vá desfalcar o time na primeira rodada do estadual.

“Estou tranquilo. Espero que essa parte da documentação esteja resolvida até a estreia. Quero jogar normalmente já na segunda-feira. Os profissionais do clube já estão resolvendo isso”, falou o atacante. O caso, contudo, é complicado por se tratar de uma transferência internacional, já que ele tem direitos federativos ligados ao Deportivo Maldonado, equipe uruguaia comandada por empresários. Nessa situação, para seu nome sair no BID é necessário que antes seja publicado no sistema da FIFA.

Porém, o problema de Wallyson não é único no Santa Cruz, além dele outros três atletas aguardam por documentação para a regularização, são eles os laterais Lucas Ramon e Allan Vieira e o atacante Keno. Os demais jogadores do grupo entre os novos contratados e aqueles que renovaram o vínculo tiveram o processo iniciado, porém nenhum nome foi publicado no BID. Hoje, aptos a jogar, o tricolor teria apenas atletas da base como Marcílio, Renatinho, Éverton Sena, Raniel e Lucas Gomes. A direção coral comunicou que apesar desse cenário, espera que até a sexta-feira (29) possa ter todos os atletas aptos a estrearem no Pernambucano. O plantel tricolor atualmente conta com 29 jogadores.

Enquanto espera por ter sua situação definida, Wallyson trabalha juntamente com o grupo e procura também na base da conversa se entrosar melhor com os companheiros. “Agora a melhor arma que temos é a conversa. Nossa perna ainda está pesada por causa dos trabalhos e cada jogador sente essa fase de pré-temporada. A equipe vem conversando bastante principalmente quem chegou agora. Eu mesmo converso com quem ficou aqui do ano passado para saber como eles gostam de jogar, e eles também procuram saber como gosto de jogar na frente”, concluiu.

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