A sequência de cinco partidas sem vitória e a ameaça à liderança da Série B do Campeonato Brasileiro mudaram o clima no Vasco. A tranquilidade do início da competição se transformou em um princípio de crise e a torcida já pressiona. Para o zagueiro Luan, as críticas são justas. Ele mesmo admitiu nesta terça-feira que o momento que a equipe atravessa "não é aceitável".

"Eu procuro me colocar no lugar da torcida, até porque também sou um torcedor do Vasco. O torcedor tem o direito de cobrar quem achar que deve. Não adianta explicar o que está acontecendo. O que precisamos fazer é entrar em campo, dar a vida e ganhar. Nesse momento, não estamos preocupados em fazer grandes jogos, mas sim em vencer para recuperar a confiança. O momento que atravessamos não é aceitável, nos incomoda bastante", disse.

Campeão olímpico pela seleção brasileira, o zagueiro reafirmou o incômodo pelo fato de não ter vencido desde que voltou a vestir a camisa cruzmaltina. "Desde que voltei da seleção brasileira, após o título olímpico, não venci mais com a camisa do Vasco. Isso incomoda. Então, o que temos que fazer? Entrar em campo e ganhar."

Em meio ao mau momento do Vasco, o presidente Eurico Miranda compareceu no treino desta terça e conversou com os jogadores antes do início da atividade. Perguntado sobre o teor da conversa, Luan garantiu que se tratou de um momento motivacional, e não de cobrança.

"Muita gente vem afirmando que o presidente tem feito reuniões para cobrar o nosso grupo. Isso não é verdade. Hoje, por exemplo, ele conversou conosco e afirmou que confia em cada um de nós, que sabe do nosso potencial e que vamos dar a volta por cima. O clube nos oferece todas as condições de trabalho possível", afirmou.