Mercedes retira protesto contra Verstappen
Lewis Hamilton desta vez preferiu fugir de polêmicas, depois de insinuar que estava sendo sabotado
Se depois de ver seu motor fundir no GP da Malásia, no fim de semana passado, e insinuar que estava sendo sabotado, Lewis Hamilton desta vez preferiu fugir de polêmicas ao comentar o terceiro lugar no GP do Japão. Apesar de ter subido ao pódio neste domingo, o resultado foi ruim para o britânico, que viu seu companheiro de equipe na Mercedes, Nico Rosberg, abrir 33 pontos na liderança do Mundial.
Ao fim da corrida em Suzuka, a Mercedes entrou com um recurso reclamando da fechada que Hamilton levou de Max Verstappen quando tentou tomar do holandês o segundo lugar, na penúltima volta. O piloto da Red Bull mudou o traçado, impedindo que o britânico passasse por fora, e obrigou Hamilton a fazer a curva pela área de escape.
Hamilton ficou sabendo do protesto depois que já havia concedido entrevista coletiva e defendido a postura do rival. O britânico então utilizou sua conta no Twitter para dizer que não havia protesto da parte dele. "Apenas ouvi que a equipe havia protestado, mas falei a eles que não era isso a se fazer. A gente é campeão, vamos seguir em frente e acabou", escreveu ele, lembrando que a Mercedes garantiu o título de construtores neste domingo.
Pouco depois, a Mercedes decidiu retirar o protesto, que, de qualquer forma, só seria julgado na próxima etapa do Mundial, nos Estados Unidos. Assim, fica mantido o resultado a pista: Verstappen em segundo, Hamilton em terceiro.
O britânico, aliás, fugiu de polêmicas também ao comentar sua prova. Disse que cometeu um erro na largada, quando caiu do segundo para o oitavo lugar. "Patinei", resumiu. "Trilhei meu caminho a partir de lá. Foi complicado, mas fiz o melhor que pude."