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Companheiros de garagem e rivais ao mesmo tempo. Assim tem sido a relação de Lewis Hamilton e George Russell nas últimas etapas da Fórmula 1. Neste domingo, no GP do Japão, os dois voltaram a travar uma batalha acirrada por posição no Circuito de Suzuka, assim como já havia acontecido no último GP de Cingapura. A dupla minimizou a batalha travada em entrevista após a corrida.

"Bem, quero dizer, com certeza conversaremos offline, essa é a melhor maneira de sempre fazer isso. Nosso objetivo final é tentar chegar à frente das Ferraris e esse era o meu objetivo hoje. É vencer as Ferraris no campeonato de construtores. Não estamos a lutar pela posição dos pilotos no campeonato, porque em primeiro lugar não estamos perto e, em segundo lugar, não estamos a lutar pelo campeonato. Agora é conseguir o máximo de pontos para a equipe e foi isso que fizemos no final", disse Hamilton, que cruzou a linha de chegada em quinto.

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No fim da corrida, Russell, que terminou em sétimo, chegou a se queixar pelo rádio por Hamilton tirá-lo da pista, mas não persistiu com as reclamações mais tarde. "Naquele momento você diz algumas coisas no rádio só para aliviar a frustração".

"Obviamente perdemos um pouco de tempo juntos, mas tudo faz parte das corridas. Me senti muito mais confortável e rápido no carro naquele momento da corrida. Obviamente fiz a primeira ultrapassagem, perdi na reta o que foi chato, e a segunda chance onde ele tinha direito à linha, faz parte da corrida. Não foram grandes posições e no final não alterou em nada o nosso resultado na corrida. Então, vamos para o próximo", completou Russell.

Em Cingapura, a dupla chegou a disputar com tudo um lugar no pódio nas últimas voltas. Quando estava em terceiro, Russell acabou cometendo um erro e bateu o carro, nem chegando a terminar a prova. Já Hamilton herdou a posição.

A Fórmula 1 continua no território asiático neste fim de semana. Após uma corrida emocionante, com um pódio sem a Red Bull, em Singapura, a F1 vai estar em um dos palcos tradicionais do automobilismo: Suzuka. A 16ª rodada da temporada, no próximo domingo (24), vem cheia de expectativas depois do rendimento ruim da equipe austríaca.

Quinta-feira acontece o primeiro treino livre, às 23h30; o segundo será já na sexta-feira, às 3h da madrugada. Os treinos livres serão transmitidos pelo Bandplay, BandSports, Band.com e na F1TV. O terceiro treino livre ocorre na sexta-feira à noite, às 23h, exibido nos mesmos canais e plataformas.

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A classificação acontece na madrugada da sexta para o sábado, às 3h, e a transmissão será feita pela Band, BandSports, Bandplay, Band.com e F1TV. A corrida é na madrugada do sábado para o domingo, às 2h, com transmissão dos canais Bands e pela F1TV.

Segundo lugar no GP do Japão de Fórmula 1, realizado na madrugada deste domingo (13), Sebastian Vettel lamentou seu mau desempenho no início da prova, o que, para ele, foi determinante para que perdesse a prova, da qual largou como pole position: "Foi uma péssima largada".

O tetracampeão, acelerou seu carro antes da autorização para largar. Sentindo que tinha errado, ele teve de segurar novamente a arrancada. Quando tentou sair novamente, Valtteri Bottas, da Mercedes, fez a ultrapassagem. O finlandês acabaria sendo o vencedor da prova.

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"As luzes estavam acesas havia muito tempo, mas foi um erro meu, perdi a inércia e foi pior do que um começo ruim, foi um começo muito ruim e depois foi difícil porque a Mercedes foi muito rápida e tinha mais ritmo do que nós", explicou o piloto, que teve de segurar a pressão de Lewis Hamilton para manter o segundo posto no final da corrida.

"Não foi um bom dia, não tivemos ritmo, o segundo lugar acabou sendo razoável. Pena o que aconteceu com Charles (Leclerc), pois poderíamos ter desafiado as Mercedes um pouco mais", acrescentou o alemão, sobre o ainda pior domingo vivido por seu colega de escuderia.

O monegasco largou em segundo no grid e também foi ultrapassado por Bottas. Para piorar sua situação, terminou num modesto sétimo lugar após se enroscar com a Red Bull de Max Verstappen enquanto o holandês tentava uma ultrapassagem, cair para o sexto posto e ainda terminar punido pela direção da prova em 15 segundos, o que lhe custou uma posição, cedida ao australiano Daniel Ricciardo.

Terminado o GP e com sua punição decretada, Leclerc foi ao Twitter para se desculpar com Verstappen e admitir a falha. "Foi erro meu. Arruinou a corrida de Max e nos colocou em má situação para o restante da prova", postou o piloto da Ferrari.

Mais importante do que foi planejado inicialmente pelas equipes, o primeiro treino livre do GP do Japão de Fórmula 1 contou com a liderança do finlandês Valtteri Bottas na noite desta quinta-feira (manhã de sexta, no horário local). A atividade se tornou fundamental para os times porque a organização da F-1 cancelou o 3º treino livre e adiou a classificação de sábado para domingo em razão do tufão Hagibis, que atingirá o Japão neste fim de semana.

Sob um clima seco, sem contratempos, o piloto da Mercedes foi o mais veloz desta sessão inicial do GP japonês, ao registrar o tempo de 1min28s731. Lewis Hamilton, líder do campeonato e grande favorito ao título, foi o segundo mais rápido, com 1min28s807. O bom desempenho da dupla aumentou ainda mais o favoritismo da Mercedes.

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Neste fim de semana, o time alemão poderá confirmar por antecipação o título do Mundial de Construtores. A primeira posição garante à equipe vencedora uma premiação estimada em 100 milhões de euros (cerca de R$ 452 milhões).

O que mais chamou a atenção quanto à performance dos carros da Mercedes nesta primeira sessão em Suzuka foi a diferença para a Ferrari, que ainda sonha com o título de pilotos. O alemão Sebastian Vettel, o melhor do time italiano neste primeiro treino livre, ficou quase um segundo atrás da marca registrada por Bottas, com 1min29s720. O monegasco Charles Leclerc, com 1min29s912, veio logo atrás.

Depois dos carros da Mercedes e da Ferrari, veio a Red Bull, como de costume. O holandês Max Verstappen anotou o quinto melhor tempo da sessão, com 1min20s046, e o tailandês Alexander Albon, em sexto, marcou 1min30s375.

O Top 10 do treino contou ainda com o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren (1min30s702), o mexicano Sergio Pérez (1min30s810) e o canadense Lance Stroll (1min30s959), ambos da Racing Point, e o britânico Lando Norris, da McLaren (1min31s001).

A atividade, realizada sobre pista seca, não contou com sustos ou acidentes. Apenas dois pilotos sofreram com contratempos. Carlos Sainz teve uma pane no motor da sua McLaren logo ao entrar na pista. E o italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, não conseguiu sair dos boxes em razão de uma falha mecânica.

Os pilotos voltam para a pista nesta sexta para o segundo e último treino livre do GP japonês. Pelo horário de Brasília, a sessão terá início às 2 horas da madrugada.

TREINO CANCELADO - Pouco antes do fim do primeiro treino livre em Suzuka, a organização da Fórmula 1 anunciou o cancelamento do treino classificatório, realizado costumeiramente aos sábados. De acordo com a previsão meteorológica, o tufão Hagibis deve atingir o país asiático justamente neste dia.

Como consequência, a F-1 decidiu cancelar todas as atividades agendadas para o sábado, incluindo o terceiro treino livre, a classificação e as entrevistas de pilotos e dirigentes das equipes. O circuito será fechado no sábado por segurança. "A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a Fórmula 1 apoiam esta decisão visando a segurança dos torcedores, competidores e todos os demais no Circuito de Suzuka", informou a F-1.

Com esta decisão, o treino classificatório foi adiado para a manhã de domingo, às 10 horas (local), equivalente às 22 horas de sábado no horário de Brasília. O cronograma da corrida não foi afetado: a largada está marcada para as 14h10 (2h10 da manhã, de Brasília).

Não é a primeira vez que fenômenos climáticos afetam a programação do GP do Japão. O mais recente deles aconteceu em 2014, quando uma chuva forte atingiu a pista de Suzuka durante a realização da corrida. Antes disso, em 2004 e 2010, o treino de classificação para o grid foi adiado para o domingo, ocorrendo na manhã do mesmo dia do GP por causa do tempo ruim que impediu a disputa do qualificatório no sábado.

As costas leste e oeste do país asiático serão atingidas por chuvas torrenciais de sexta-feira até a passagem do tufão, confirmada para o sábado, e a Agência Meteorológica do Japão alertou que o fenômeno poderá provocar inundações e ocasionar a formação de ondas e marés altas.

Dia 30 de outubro de 1988, circuito de Suzuka. Ayrton Senna tem a sua McLaren mais uma vez posicionada na ponta do grid de largada, mas vê o motor do carro apagar e cai logo de cara para a 14ª posição. O que se desenhava como uma decepção, porém, foi transformado pelo brasileiro em uma grande corrida de recuperação e, já na 27ª volta das 51 daquele GP do Japão, ultrapassou o rival e companheiro de equipe, Alain Prost, para assumir a liderança e não mais perdê-la até a bandeirada final. A heroica vitória garantiu ao saudoso ídolo o primeiro dos seus três títulos na Fórmula 1.

Trinta anos depois daquela emblemática conquista, a família Senna ainda exalta o grande legado deixado pelo piloto, morto de forma trágica em 1994 no GP de San Marino, dentro e fora das pistas. E a própria imagem inabalável de Ayrton, sempre atrelada a uma lembrança de quem se consagrou como um dos maiores nomes da história do automobilismo e do esporte mundial, continua colhendo frutos.

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À reportagem do Estado, a irmã de Ayrton, Viviane Senna, qualificou a entidade que leva o nome do piloto e é presidida por ela como o maior presente para as gerações futuras que se inspiraram nos feitos do herói. Entre outras coisas, Viviane também lembrou com saudade daquela conquista emblemática que completa 30 anos nesta terça-feira. Confira na entrevista a seguir:

Como irmã do Ayrton, que viveu intensamente e de maneira próxima aquela conquista de 1988, quais são as principais lembranças que a senhora destacaria daquele título?

 

Eu lembro que o Ayrton viveu intensamente aquela temporada do primeiro título dele na Fórmula 1. As vitórias foram muito marcantes, principalmente a última em Suzuka, quando ele precisou ultrapassar mais da metade dos adversários após o problema que teve na largada do GP do Japão. Ele não desistiu, ultrapassou um por um, até superar o Alain Prost e vencer. Essa perseverança sempre foi algo muito marcante nas conquistas do Ayrton.

O Senna era uma pessoa muito humana e se tornou um grande ídolo que passou a ser venerado pelo público do Japão, que é apaixonado pelo automobilismo. O fato de ter conquistado o primeiro título da F-1 lá foi algo especial para a família?

O Ayrton sempre teve um carinho muito grandes dos fãs japoneses. Ele é considerado no Japão como um herói, como um samurai. A McLaren era equipada pelos motores Honda entre 1988 e 1992, então haviam muitos japoneses trabalhando na equipe e o público torcia realmente por ele. As conquistas do Senna foram importantes para que ele se tornasse tão especial para japoneses e a própria personalidade do Ayrton tinha relação com eles, já que o Ayrton sempre foi bastante profissional, dedicado, respeitoso e atencioso com todos. Com certeza foi um ótimo palco para o primeiro título mundial dele.

Ao rever as imagens daquela conquista de 1988, 30 anos depois, a senhora ainda se emociona? Nestas datas comemorativas de feitos do Ayrton, fica ainda mais difícil lidar com a ausência dele?

Trabalhar com o legado do Ayrton é sempre emocionante. As conquistas nas pistas e fora delas marcaram nossa família e todos os brasileiros. A saudade sempre estará presente em todos nós, então essas datas especiais de títulos, vitórias e outras conquistas ajudam a trazer de volta estas ótimas memórias.

Há alguma história curiosa ou fatos marcantes que a senhora possa destacar daquela conquista do Ayrton em 1988? A senhora lembra quais foram as primeiras palavras que ele lhe disse depois daquele título?

Uma história curiosa de 1988 aconteceu no treino classificatório do GP de Mônaco. Ele superou o Alain Prost por quase um segundo e meio no treino classificatório, uma eternidade na Fórmula 1. Nesse dia ele disse ter se sentido muito perto do limite, como se estivesse pilotando em outra dimensão. Ele falou que tinha atingido o máximo que podia com o carro e que nunca mais teve aquela sensação.

Trinta anos após aquele título e 24 anos após a morte do Ayrton, a condição de grande ídolo na história do esporte segue sendo uma grande referência de história de sucesso. Como a senhora poderia qualificar este legado imenso que ele deixou como pessoa e como piloto para as gerações que vieram depois?

O Ayrton nunca se conformou com a realidade de falta de oportunidades que assola a maior parte do povo brasileiro, e sempre desejou fazer algo efetivo e eficaz para mudar essa realidade. Desse sonho nasceu o Instituto Ayrton Senna, que certamente é o maior legado do Ayrton fora das pistas. Afinal, como ele mesmo dizia, não podemos nos conformar de viver em uma ilha isolada sem olhar o mundo que está ao nosso redor. Além disso, é incrível ver o legado de valores que ele deixou. Ayrton nunca ganhou com o famoso "jeitinho brasileiro", pois sabia que, para ser vitorioso de verdade, era necessário perseverança, foco, coragem, determinação e muito trabalho. Foi assim que ele se tornou um dos maiores ídolos da nossa história.

Como foi ver o Corinthians jogando recentemente com uma camisa que homenageou o Ayrton e trouxe a assinatura dele? Ele era realmente um grande torcedor corintiano ou não sofria tanto assim com as derrotas do time em sua época de piloto?

Foi uma linda homenagem que o Corinthians e a Nike fizeram para o Ayrton. Todas as peças da coleção ficaram muito bonitas, então ficamos bastante honrados. O Ayrton sempre teve o time do coração dele como acontece com milhões de brasileiros, mas a rotina de viagens dele pelo mundo do automobilismo acabava dificultando a proximidade dele com o futebol. Apesar disso, ele aproveitava para bater uma bola de vez em quando com os próprios pilotos.

Se o Ayrton ainda estivesse vivo, como a senhora acha que ele enxergaria a atual realidade do Brasil neste período tão tenso e de polaridades vivido no País?

Ayrton sempre foi uma pessoa que se preocupava muito com o País. Se estivesse vivo, certamente estaria engajado conosco nessa luta por um país melhor para todos.

A senhora acredita que hoje o Brasil é carente de ídolos da dimensão do Ayrton? Depois dele, nomes como o Guga no tênis, o Ronaldo no futebol e o Giba no vôlei se consagraram como ídolos nacionais, mas hoje o Neymar, por exemplo, parece longe de possuir o prestígio e o carisma que todos estes nomes conseguiram ter...

Acredito que compararmos ídolos do esporte é algo muito difícil de se fazer e com certeza deixaríamos de ser justos com algum atleta. Dentro do automobilismo já é difícil de compararmos, imagine então sendo atletas de modalidades diferentes. Todo esportista tem suas próprias convicções, sua maneira de pensar, mas é o talento e a força de vontade que fazem o esportista virar referência para os fãs. Por isso todos esses atletas obtiveram êxito em suas modalidades.

Como a senhora vê o fato de que o Instituto Ayrton Senna beneficia mais de 1,5 milhão de crianças e jovens de cerca de 600 cidades brasileiras? A senhora acredita que o legado da educação talvez seja o mais importante do Senna para o País?

Certamente o Instituto Ayrton Senna é o maior legado de Ayrton Senna, é o grande projeto que ele sonhou realizar e hoje é uma realidade, levando educação de qualidade para todas as partes do Brasil. O Ayrton, no início de 1994, já havia conversado comigo e dito que desejava fazer algo estruturado pelo país, e pediu minha ajuda. Infelizmente, não conseguimos ter uma segunda conversa sobre o assunto, mas levamos em frente esse sonho e fundamos em Novembro do mesmo ano o Instituto Ayrton Senna. Ao longo desses 24 anos de história, já estivemos presentes em mais de duas mil cidades, capacitamos mais de 220 mil educadores e, com isso, levamos ensino público de qualidade a mais de 22 milhões de estudantes. Sempre penso que tudo isso deixaria Ayrton bastante orgulhoso, mas, como perfeccionista que ele era, saberia que ainda é preciso fazer muito mais, e não podemos descansar enquanto não tivermos 100% das nossas crianças e dos nossos jovens com acesso a uma educação plena e de qualidade.

Apesar das seguidas derrotas para a Mercedes, a Ferrari "não perdeu o rumo" na temporada da Fórmula 1, garante Sebastian Vettel. Para o piloto alemão, o time italiano ainda está evoluindo no campeonato, que está se encaminhando para o inglês Lewis Hamilton. Ao vencer o GP da Rússia, no domingo passado, o piloto da Mercedes abriu 50 pontos de vantagem.

"Eu não acho que perdemos o rumo", afirmou Vettel, nesta quinta, ao ser questionado pelos jornalistas no Circuito de Suzuka, às vésperas do GP do Japão. "Como você pode saber sobre nossa direção técnica? Desculpe, eu não acho que isso tenha acontecido", enfatizou o tetracampeão.

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Ao contrário, o vice-líder do campeonato acredita que a Ferrari ainda está crescendo na disputa. "Acho que fizemos progresso com o nosso carro, com os degraus que subimos, com os degraus que ainda estão por vir", declarou o alemão. "Mas não sabemos como estamos em comparação aos rivais, talvez eles tenham obtido crescimento maior ou menor. Eu não sei."

"Tenho toda a certeza que, falando a todos os nossos engenheiros, nós estamos onde gostaríamos ou queríamos estar", disse Vettel, sem mencionar a grande distância para o líder do campeonato. "Claro que gostaríamos de estar melhor, com maior performance, mas todo mundo quer isso."

O piloto disse também que não se surpreendeu com o bom momento da Mercedes, que não era considerada a melhor equipe do campeonato até o recesso de verão europeu. Para muitos, era a Ferrari a dona do melhor carro do ano. "Sempre dissemos que tínhamos um carro bom, mas nunca dissemos que era um carro dominante."

Vettel chegou a liderar o campeonato durante boa parte da primeira metade do ano. No entanto, sofreu com erros e falhas do motor, o que permitiu a reação de Hamilton. Para piorar as coisas para a Ferrari, o piloto da Mercedes venceu as últimas três corridas.

"A disputa foi bem apertada durante todo o ano, mas aconteceram algumas provas em que nós não estávamos tão perto deles", avaliou o alemão.

Vettel e os demais pilotos do grid vão à pista de Suzuka nesta quinta-feira, às 22 horas (pelo horário de Brasília) para o primeiro treino livre. A segunda sessão terá início às 2 horas de sexta-feira. No sábado, o treino classificatório está marcado para as 3 horas. E a corrida, na madrugada deste domingo, vai começar às 2h10.

O roteiro das últimas duas corridas da Fórmula 1 se repetiu no Japão. Na madrugada deste domingo, o inglês Lewis Hamilton fez a sua parte no Circuito de Suzuka e contou com novo vacilo da Ferrari para vencer novamente e abrir ainda mais vantagem na liderança do Mundial de Pilotos. O holandês Max Verstappen e o australiano Daniel Ricciardo, ambos da Red Bull, completaram o pódio. Felipe Massa chegou em 10º.

Largando na pole position, o piloto da Mercedes praticamente não foi ameaçado neste domingo. Somente nas voltas finais, precisou conter o ímpeto de Verstappen. Para ajudar, Sebastian Vettel teve um problema no motor e abandonou ainda no começo da prova. Como consequência, Hamilton já poderá sacramentar o título na próxima corrida, nos Estados Unidos.

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Com o oitavo triunfo na temporada, sendo o 61º na carreira, o inglês aumentou de 34 para 59 pontos a vantagem sobre Vettel no campeonato. Para se tornar o novo tetracampeão da F-1, ele precisa vencer em Austin, no dia 22, e torcer para o rival alemão não passar da sexta colocação.

A 16ª etapa do campeonato foi praticamente decidida nas primeiras voltas. A expectativa dos fãs japoneses acabou sendo frustrada, diante de um possível duelo entre Hamilton e Vettel nos primeiros metros da prova. Mas o alemão decepcionou. Largando em segundo, dão atacou Hamilton e ainda foi perdendo posições, em razão do fraco rendimento do motor.

Após cair para sexto, acabou abandonando a prova. A Ferrari explicou em seguida que uma falha na vela de ignição do motor foi o responsável por abreviar a corrida do alemão. Pode também ter sido determinante para definir o campeonato.

Antes disso, a prova contou com a intervenção do safety car por conta de uma rodada de Carlos Sainz Jr, que deixará a Toro Rosso para defender a Renault já na próxima corrida. Com a saída do safety car, na volta 3, Hamilton sustentou a ponta, seguido pelos carros da Red Bull. Esta ordem não foi afetada quando safety car virtual foi acionado, devido a uma escapada do sueco Marcus Ericsson, da Sauber.

O finlandês Valtteri Bottas, também da Mercedes, vinha logo atrás, enquanto o compatriota Kimi Raikkonen, da Ferrari, escalava o pelotão após largar na parte intermediária do grid. Felipe Massa, por sua vez, oscilava entre 8º e 10º.

Exibindo forte ritmo em Suzuka desde o treino classificatório, Hamilton pouco foi ameaçado ao longo das 53 voltas. Só perdeu a ponta nos pit stops. Na primeira metade da prova, o inglês chegou a exibir vantagem de cinco segundos sobre Verstappen, antes de sua primeira parada, na 23ª volta.

Na segunda metade, o líder do campeonato só ganhou motivos para se preocupar em razão de novo acionamento do safety car virtual, por conta de um pneu furado de Lance Stroll, companheiro de Massa na Williams. A vantagem de Hamilton fora reduzida e a dificuldade para superar retardatários aproximou os rivais. Tudo isso a três voltas do fim da prova.

Verstappen, então, partiu para o ataque, tentando aproveitar chance única na corrida japonesa. Mas Hamilton conteve as investidas do jovem piloto e sustentou a vantagem, cruzando a linha de chegada com menos de um segundo e meio de vantagem sobre o holandês da Red Bull.

Ricciardo chegou em terceiro, seguido de Bottas. Kimi Raikkonen, depois de ficar de fora da última prova por conta de problemas na Ferrari, foi o quinto colocado. Os carros da Force India vieram na sequência, com Esteban Ocon à frente de Sergio Pérez. O dinamarquês Kevin Magnussen, o francês Romain Grosjean e Massa completaram o Top 10.

 

Confira a classificação final do GP do Japão:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h27min31s194

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1s211

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 9s679

4º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 10s580

5º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 32s622

6º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 1min07s788

7º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min11s424

8º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1min28s953

9º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1min29s883

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1 volta

11º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1 volta

12º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1 volta

13º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 1 volta

14º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 1 volta

15º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Lance Stroll (CAN/Williams)

Nico Hülkenberg (ALE/Renault)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso)

Sem dar qualquer chance aos rivais, Lewis Hamilton fez grande exibição no treino classificatório do GP do Japão de Fórmula 1, neste sábado, e cravou sua 10ª pole position da temporada. O piloto inglês da Mercedes cravou ainda o recorde da pista, entre classificação e corridas, se colocando em situação ainda mais favorável na briga pelo título.

Ele ainda pôde comemorar a primeira pole da carreira no circuito de Suzuka. Com o resultado, ele "completou" todo o atual calendário da F-1, com pole em todas as etapas, obtida ao longo dos últimos anos. O novo recorde da tradicional pista japonesa agora é de 1min27s319, registrado pelo inglês, que foi o mais veloz nas três etapas do treino classificatório.

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A alegria só não foi completa para Hamilton porque seu rival Sebastian Vettel, com quem vem brigando pelo título, vai largar em segundo. O alemão da Ferrari obteve o terceiro melhor tempo do Q3, mas subiu para segundo porque o finlandês Valtteri Bottas, companheiro de Hamilton na Mercedes, foi punido pela troca na caixa de câmbio e caiu para o sétimo lugar do grid.

Desta forma, os dois principais candidatos ao título vão largar lado a lado na madrugada deste domingo, em Suzuka. Com 34 pontos de vantagem sobre o alemão, o inglês pode encaminhar o título se vencer novamente. Para tanto, terá que superar os revezes dos últimos anos, quando foi batido pelo alemão Nico Rosberg.

O forte domínio de Hamilton no treino classificatório - com quase meio segundo de vantagem sobre Vettel - e a liderança de Bottas no terceiro treino livre, no começo do dia em Suzuka mostram que a Mercedes voltou ao topo, após apresentar ritmo inferior ao da Ferrari nas três últimas etapas - levou a melhor nestas provas mesmo assim, por causa dos vacilos dos rivais italianos.

Atrás de Hamilton e Vettel no grid estarão os carros da Red Bull. O australiano Daniel Ricciardo largará em terceiro, seguido do holandês Max Verstappen, ambos beneficiados pela queda de Bottas no grid. A Force India vem logo em seguida, com o francês Esteban Ocon em quinto e o mexicano Sergio Pérez, em sexto.

O brasileiro Felipe Massa obteve o nono melhor tempo do treino, mas largará em oitavo, beneficiado por outra punição. O finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, passou do sexto para o 11º posto na largada. O belga Stoffel Vandoorne, da McLaren, e o alemão Nico Hülkenberg, da Renault, completam o Top 10.

A dupla também ganhou posições por conta de punição. Desta vez foi a do espanhol Fernando Alonso, da McLaren. O bicampeão mundial caiu do 10º par o 20º e último lugar do grid. O inglês Jolyon Palmer e o espanhol Carlos Sainz Jr também foram sancionados e vão largar do pelotão do fundo do grid.

A corrida no Japão, a 16ª etapa da temporada, tem largada prevista para as 2 horas (horário de Brasília) deste domingo, em Suzuka.

 

Confira o grid de largada para o GP do Japão:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min27s319

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min27s791

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min28s306

4º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min28s332

5º - Esteban Ocon (FRA/Force India), 1min29s111

6º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min29s260

7º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min27s651*

8º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min29s480

9º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), 1min29s778

10º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), 1min29s879

11º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min28s498*

12º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min29s972

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min30s849

14º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), 1min31s317

15º - Lance Stroll (CAN/Williams), 1min31s409

16º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min31s597

17º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), 1min31s885

18º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min30s022*

19º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min30s413*

20º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min30s687*

* Sofreram punições e perderam posições no grid

Após duas corridas sem somar pontos, Felipe Massa terminou o GP do Japão em nono lugar, na madrugada deste domingo. Após a corrida disputada no circuito de Suzuka, o brasileiro elogiou a estratégia de uma parada adotada pela Williams, mas alertou que sua equipe foi superada pelos carros da Force India.

"Foi uma prova dura. Nós tivemos que realmente lutar do início ao final. Nós perdemos duas posições na largada, com os dois carros, talvez por conta dos pneus que tínhamos em comparação com os outros. O nosso ritmo no começo não parecia muito promissor em relação ao restante dos pilotos. Tentamos ficar na pista bastante tempo para fazer uma parada e isso funcionou", comentou o piloto brasileiro.

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Apesar de retornar à zona de pontuação, Massa acredita que a Williams ainda não conseguiria ir além, pois a Force India tinha melhores carros no Japão. Enquanto Massa foi o nono e seu companheiro Valtteri Bottas ficou em décimo, a equipe rival levou Sérgio Pérez ao sétimo lugar, com Nico Hülkenberg logo atrás.

"Nós iríamos amar ter terminado à frente da Force India, mas hoje eles tiveram um carro melhor. Nós conseguimos pontuar com os dois carros após estar em 13.º e 14.º na primeira parte da corrida. Acho que foi uma prova positiva e a estratégia funcionou muito bem", avaliou o brasileiro.

Com a vitória de Nico Rosberg e o terceiro lugar de Lewis Hamilton, a Mercedes conquistou neste domingo o título do Mundial de Construtores com quatro corridas de antecedência. A Force India aparece no quarto lugar com 134 pontos, dez à frente da Williams.

NASR LAMENTA - Outro brasileiro no grid da Fórmula 1, Felipe Nasr cruzou a linha de chegada de Suzuka na 19.ª colocação. Assim como Massa, ele utilizou a estratégia de uma parada apenas, mas erros comprometeram a sua corrida.

"Foi uma corrida decepcionante após um final de semana difícil. O primeiro trecho com pneus duros foi OK. Eu travei os pneus um pouco tarde na curva 11, que deixou meu pneu 'quadrado'. Isso me forçou a parar um pouco antes do planejado", admitiu Nasr.

"Quando eu parei nos boxes, perdi tempo na hora de sair, pois a embreagem não parecia pronta para engatar. A distância para o primeiro pelotão aumentou, assim como algumas bandeiras azuis comprometeram meu ritmo de prova", concluiu.

O final de semana em Suzuka foi perfeito para Nico Rosberg. Após o bom desempenho apresentado nos treinos livres e a pole position conquistada, o alemão venceu o GP do Japão na madrugada deste domingo e ampliou a vantagem na liderança do Mundial de Pilotos da Fórmula 1. Após a corrida, o piloto da Mercedes vibrou bastante com o resultado, mas alertou que ainda não é hora de relaxar.

"Que final de semana maravilhoso! Foi ótimo desde que as luzes verdes se acenderam na sexta-feira. Eu tive um bom ritmo nos treinos, um forte qualificatório, uma largada decente e com a liderança eu pude controlar o ritmo da corrida", comentou. "Vim ao Japão para vencer e consegui, o que é muito especial. É um sentimento fantástico vencer nesse circuito lendário."

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Rosberg venceu pela primeira vez, após a sua terceira pole em Suzuka, e abriu para 33 pontos (313 a 280) a vantagem em relação ao seu companheiro de equipe, o britânico Lewis Hamilton, que chegou em terceiro lugar e contribuiu com a conquista da Mercedes no Mundial de Construtores já neste domingo.

A quatro provas do final da temporada, Rosberg parabenizou a sua equipe, chamou os mecânicos para celebrar o título, mas avisou que ainda não pode fazer a festa que gostaria, pois a conquista individual precisa ser selada.

"Um grande parabéns a todos os meus colegas aqui no Japão, nas sedes de Brackley e Brixworth, e aos centenas de milhares de empregados da Daimler pelo terceiro título do Mundial de Construtores. Um enorme obrigado para cada uma das pessoas e todos os patrocinadores que fizeram isso possível. Eles merecem muito pelo inacreditável apoio durante os últimos anos, então vamos festejar bastante", comentou o alemão.

"Eu mesmo vou comemorar um pouco também, mas não muito. A temporada ainda não acabou, temos algumas provas pelo mundo, então preciso manter minha energia lá em cima. Agora precisamos focar nas quatro corridas que faltam", alertou o líder da Fórmula 1.

Para ser campeão, Rosberg pode até mesmo abrir mão de vencer corridas este ano. O mínimo que o alemão precisa é três segundos lugares e um terceiro para conquistar o título inédito em sua carreira.

Se depois de ver seu motor fundir no GP da Malásia, no fim de semana passado, e insinuar que estava sendo sabotado, Lewis Hamilton desta vez preferiu fugir de polêmicas ao comentar o terceiro lugar no GP do Japão. Apesar de ter subido ao pódio neste domingo, o resultado foi ruim para o britânico, que viu seu companheiro de equipe na Mercedes, Nico Rosberg, abrir 33 pontos na liderança do Mundial.

Ao fim da corrida em Suzuka, a Mercedes entrou com um recurso reclamando da fechada que Hamilton levou de Max Verstappen quando tentou tomar do holandês o segundo lugar, na penúltima volta. O piloto da Red Bull mudou o traçado, impedindo que o britânico passasse por fora, e obrigou Hamilton a fazer a curva pela área de escape.

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Hamilton ficou sabendo do protesto depois que já havia concedido entrevista coletiva e defendido a postura do rival. O britânico então utilizou sua conta no Twitter para dizer que não havia protesto da parte dele. "Apenas ouvi que a equipe havia protestado, mas falei a eles que não era isso a se fazer. A gente é campeão, vamos seguir em frente e acabou", escreveu ele, lembrando que a Mercedes garantiu o título de construtores neste domingo.

Pouco depois, a Mercedes decidiu retirar o protesto, que, de qualquer forma, só seria julgado na próxima etapa do Mundial, nos Estados Unidos. Assim, fica mantido o resultado a pista: Verstappen em segundo, Hamilton em terceiro.

O britânico, aliás, fugiu de polêmicas também ao comentar sua prova. Disse que cometeu um erro na largada, quando caiu do segundo para o oitavo lugar. "Patinei", resumiu. "Trilhei meu caminho a partir de lá. Foi complicado, mas fiz o melhor que pude."

Líder do Mundial de Pilotos com 23 pontos de vantagem sobre Lewis Hamilton, Nico Rosberg não está deixando dúvidas de quem é o mais rápido em Suzuka. O alemão dominou os três treinos livres do GP do Japão e, neste sábado (8), cravou a pole position. A diferença para Hamilton foi de apenas 13 milésimos, é verdade, mas o suficiente para garantir a 30.ª pole da carreira.

"Tenho me sentido bem no fim de semana, me sentindo incrivelmente confortável no carro. Isso me deu confiança para ir ainda mais forte no final do Q3 (terceira e última etapa do treino de classificação), para conseguir uma grande volta e pular na frente do Lewis", comentou Rosberg na entrevista coletiva após o treino de classificação.

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O alemão não esqueceu de elogiar o acerto dos mecânicos da Mercedes, que mais uma vez colocaram a equipe alemã dominando a primeira fila. "Suzuka é um circuito realmente difícil, porque alterna o sentido, o que significa que é mais difícil de encontrar o acerto correto. Na corrida, Lewis vai pisar fundo, e também as Ferraris e os carros da red Bull. Vai ser uma corrida excitante amanhã (domingo)", projetou.

Lewis Hamilton perdeu a pole position do GP do Japão por apenas 13 milésimos, superado pelo companheiro de equipe Nico Rosberg, seu rival na disputa pelo título da temporada. O resultado no circuito de Suzuka, porém, passou longe da coletiva de imprensa do atual campeão da Fórmula 1, que se negou a responder perguntas dos repórteres neste sábado (8) e fez um desabafo contra os profissionais.

A nova polêmica em torno de Hamilton começou na quinta-feira, quando ele participou da entrevista coletiva mandatória, no primeiro dia de cada Grande Prêmio, com outros cinco pilotos. O britânico não só optou por dar respostas curtas aos repórteres como sacou o celular e começou a tirar fotos.

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Ainda durante a coletiva, postou em sua conta no Snapchat, uma rede social de imagens com tempo limite de exibição, fotos dele e do também piloto Carlos Sainz modificadas por um filtro que "transformou" ambos em coelhos. Parte da imprensa britânica, sempre crítica, não gostou, e atacou Hamilton alegando que ele foi desrespeitoso com os jornalistas e com os colegas que estavam dando declarações.

Hamilton não gostou nada de ser criticado e, neste sábado, na coletiva de imprensa da Mercedes, rebateu. "Eu não estou aqui para responder às suas perguntas. Com o maior respeito, há muitos de vocês que super me apoiam, e sei muito bem quem são. Mas há outros que, infelizmente, se aproveitam de certas coisas. Outro dia houve uma coisa super pequena e, se eu tiver sido desrespeitoso com qualquer um de vocês ou se vocês acharam que eu fui desrespeitoso, honestamente não foi essa a intenção. Mas o que foi desrespeitoso foi o que foi escrito ao redor do mundo", disparou.

O britânico indicou que deve agora falar menos com a imprensa. "Eu não planejo mais me sentar aqui muito mais vezes", afirmou, antes de pedir desculpas, desejar bom fim de semana a todos, e sair.

Antes, na zona mista, falando com emissoras de rádio e TV que detêm os direitos de transmissão da Fórmula 1, ele chegou a comentar o treino de classificação. "Considerando que ficamos muito perto, eu estou realmente contente. Eu fiz tudo que podia hoje (sábado). A história mostra que para vencer aqui não é preciso largar da pole", destacou.

O desempenho discreto da Williams nos treinos livres desta sexta-feira (7) no circuito de Suzuka não tiraram o ânimo de Felipe Massa. Embora só o seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, tenha fechado o dia entre os dez primeiros, na nona colocação, o brasileiro acredita que poderá participar de boas disputas no GP do Japão, a 17ª etapa da temporada 2016 da Fórmula 1.

"Eu acho que nós precisamos analisar onde estamos em comparação com nossos concorrentes hoje à noite porque este fim de semana vai ser uma outra luta, mas eu espero que possamos ter boas", disse Massa.

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O brasileiro foi o 16º colocado na sessão inicial em Suzuka e o 11º na última atividade do dia, distante do desempenho da Force India, que vem rivalizando e superando a Williams na luta pela condição de quarto melhor carro do grid e colocou seus dois pilotos - Sergio Pérez e Nico Hulkenberg - em sexto e sétimo lugar nesta sexta-feira.

Massa destacou que o dia de treinos seguiu como o planejado, sem incidentes relevantes, o que o levou a acumular quilometragem e informações. "Foi uma sexta-feira normal. Estávamos na maior parte apenas tentando entender os pneus, os diferentes aspectos do carro e fazendo os trechos longos", disse.

Em sua última temporada na Fórmula 1, Massa tem o segundo lugar em 2006 e 2012 como seus melhores resultados no GP do Japão. O brasileiro é o 11º colocado no Mundial de Pilotos com 41 pontos.

As atividades no circuito de Suzuka para o GP do Japão já começaram, mas o assunto na Fórmula 1 ainda é outro. O diretor técnico da Mercedes, Paddy Lowe, rejeitou as insinuações de que o problema no motor de Lewis Hamilton no GP da Malásia, no último fim de semana, foi provocada por uma sabotagem.

O inglês estava liderando a prova no Circuito Internacional de Sepang, quando, na 41ª das 56 voltas da prova, seu motor explodiu, dando a primeira colocação e, posteriormente, a vitória para o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

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Frustrado com a quebra, Hamilton exibiu também sua fúria após a corrida na Malásia e chegou a insinuar que algo além do azar o tenha atrapalhado. "Alguém não quer que eu ganhe este ano, mas eu não vou desistir", disse Hamilton, no último domingo.

Com cinco corridas para o fim da temporada, será difícil para Hamilton tirar a vantagem de 23 pontos de Nico Rosberg, seu companheiro de equipe, na luta pelo título do campeonato.

Falando após as sessões de treinos livres desta sexta-feira do GP do Japão, Lowe disse que Hamilton não sugeriu ter sido alvo de sabotagem. "Eu não posso concordar com você que o piloto deu a entender que houve sabotagem", disse Lowe, quando perguntado se tal coisa seria possível. "Lewis tem sido muito claro com a gente que isso está completamente fora de questão".

Lowe reconheceu que a equipe decepcionou Hamilton, mas disse que qualquer sugestão de sabotagem está errada. "Nós tivemos outras falhas no ano que foram muito infelizes e se nós fôssemos bons o suficiente para organizar tal sabotagem não teríamos quaisquer falhas", declarou. "A Fórmula 1 é um negócio muito difícil. A engenharia está operando no limite do desempenho e as coisas dão errado".

Rosberg terminou em segundo lugar, logo atrás de Hamilton, nos dois últimos anos em Suzuka. Nesta sexta-feira, o alemão foi o mais rápido nos treinos livres, com um vantagem de sete centésimos de segundo para o inglês.

Uma vitória no domingo deixaria o piloto alemão um passo mais perto de seu primeiro título e também significaria um grande golpe para as chances de Hamilton faturar o tricampeonato consecutivo da Fórmula 1.

Líder do campeonato, Nico Rosberg dominou os treinos livres desta sexta-feira do GP do Japão, a 17ª das 21 etapas da temporada 2016 da Fórmula 1. Após ser o mais rápido da primeira atividade, o alemão da Mercedes repetiu o resultado na segunda sessão do dia no Circuito de Suzuka.

Após marcar o tempo de 1min32s431 na primeira sessão, Rosberg melhorou o seu tempo na atividade vespertina (no horário japonês) e fechou a sexta-feira com a melhor marca, de 1min32s250, liderando a dobradinha da Mercedes com o inglês Lewis Hamilton, o seu companheiro de equipe na Mercedes e adversário na luta pelo título do Mundial de Pilotos.

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Hamilton, que havia ficado a 0s215 de Rosberg no primeiro treino livre, até se aproximou do alemão, mas não conseguiu superá-lo, tendo marcado o tempo de 1min32s322, a apenas 0s072 do líder do campeonato.

Com cinco corridas restantes para o fim da temporada, Rosberg possui uma vantagem de 23 pontos sobre Hamilton, que sofreu um problema no motor no último fim de semana, quando liderava o GP da Malásia, permitindo que o seu companheiro de equipe ampliasse a folga na ponta do campeonato.

Agora, no circuito de Suzuka, Hamilton vai tentar encerrar um jejum de quatro provas sem vitórias, além de assegurar o seu terceiro triunfo consecutivo no circuito de Suzuka, onde já triunfou em três oportunidades. Já Rosberg nunca venceu a prova japonesa.

Embora tenha sido o mais rápido, Rosberg viveu momentos de incerteza no segundo treino livre, quando a sua Mercedes soltou um pouco de fumaça. Mas o problema ficou restrito a isso e logo o alemão assumiu a dianteira da classificação com os pneus duros. Depois, com os macios, melhorou a sua marca e não foi superado por mais nenhum piloto.

Apesar do domínio da Mercedes, a disputa pelas primeiras posições no segundo treino livre não ficou restrita aos seus pilotos. Em um resultado encorajador para a sequência do fim de semana, o finlandês Kimi Raikkonen registrou o terceiro melhor tempo com a sua Ferrari, com 1min32s573, a apenas 0s3 de Rosberg, sendo o último piloto a fazer uma volta em menos de 1min33.

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, foi o quarto colocado, com a marca de 1min33s061. E o alemão Sebastian Vettel, dono de quatro vitórias em Suzuka, ficou na quinta posição com a sua Ferrari ao registrar o tempo de 1min33s103.

A dupla de pilotos da Force India, com o mexicano Sergio Pérez e o alemão Nico Hulkenberg, ficou na sexta e na sétima colocação, respectivamente, com eles separados por três décimos de segundo, consolidando a equipe na condição de quarto carro mais rápido do grid.

O espanhol Fernando Alonso, da McLaren, o finlandês Valtteri Bottas, da Williams, e o espanhol Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso, completaram a lista dos dez primeiros colocados do segundo treino livre do GP do Japão.

Após vencer a prova na Malásia no último fim de semana, o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, fechou a sexta-feira em uma modesta 12ª colocação. Assim, ele ficou logo atrás do brasileiro Felipe Massa, da Williams, o 11º mais rápido com a marca de 1min34s127.

Outro brasileiro do grid da Fórmula 1, Felipe Nasr ficou apenas em 19º lugar, com a marca de 1min34s824, três posições à frente do sueco Marcus Ericsson, o seu companheiro de equipe na Sauber e pior piloto do segundo treino livre da prova em Suzuka.

Os pilotos voltam a acelerar no circuito neste sábado, quando será realizado o treino de classificação a partir das 3 horas (de Brasília), com previsão de chuva. O GP do Japão vai ser disputado no domingo, com largada prevista para as 4 horas.L

A quebra do motor de Lewis Hamilton no GP da Malásia ainda repercute, mesmo com os pilotos prestes a iniciarem as atividades do fim de semana da etapa do Japão, no circuito de Suzuka. Após ver o inglês abandonar a prova quando a liderava e aproveitar o incidente para abrir uma vantagem de 23 pontos na liderança do Mundial de Pilotos a cinco provas do término da temporada, o alemão Nico Rosberg garantiu não estar preocupado com a possibilidade de o título do campeonato ser definido por algum novo problema nos motores do carro da Mercedes.

"Não estou preocupado, e, no final, é algo que eu não posso influenciar e tenho aprendido ao longo dos anos em não me preocupar com as coisas que não estão em minhas mãos. Eu confio na equipe e que eles vão fazer o melhor que podem para se certificar de que tal falha do motor não vai acontecer novamente. Haverá algumas mudanças no motor para este fim de semana aqui no Japão. Eu estou preocupado que essa questão poderia decidir o campeonato? Não", afirmou o alemão, exibindo confiança no trabalho dos engenheiros e mecânicos da Mercedes.

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O abandono na Malásia foi um grande revés para Hamilton, que completou a quarta prova sem vitória. Rosberg, porém, negou que a decepção possa afetar o desempenho de Hamilton neste fim de semana, apostando que o seu companheiro na Mercedes fará de tudo para dar a volta por cima no GP do Japão.

"Não, eu não tiro motivação disso, porque eu sei que Lewis, quando ele tem dificuldades como essa, volta totalmente motivado, e isso não é realmente um fato encorajador", afirmou o líder do campeonato.

Com a possibilidade real de enfim conquistar o seu primeiro título mundial, Robserg reiterou que vai correr no circuito de Suzuka só pensando na vitória, sem se preocupar com a sequência da temporada. "Eu estou pensando corrida a corrida, sem colocar a matemática em minha mente. Eu vim aqui para vencer o GP do Japão, sem pensar no que vem depois disso", comentou.

Japão, 21 de outubro de 1990. O público no autódromo de Suzuka e milhões de fãs da Fórmula 1 não precisaram de mais do que 10 segundos para conhecer o desfecho de um dos momentos mais tensos da história da categoria. Em uma manobra polêmica, o acidente entre Ayrton Senna e Alain Prost logo na primeira curva garantia o bicampeonato mundial ao brasileiro.

A história começa em 1989, segundo ano do "Dream Team" da McLaren formado por Senna e Prost. Após o primeiro título de Ayrton, no ano anterior, a relação dos pilotos começou a estremecer no Grande Prêmio de San Marino, quando o brasileiro teria descumprido um acordo entre os dois de não atacar quem chegasse na frente na primeira curva.

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Meses depois, na penúltima prova da temporada, a rivalidade ganhou outra dimensão. Caso Senna não terminasse aquele GP do Japão, o francês seria tricampeão do mundo. Pole position, o brasileiro perdeu a ponta para Prost logo na largada. Após uma disputa acirrada durante toda a corrida, os dois se tocaram a seis voltas do fim, ao dividirem a freada em uma chicane.

Enquanto Prost abandonava, Ayrton pedia que os comissários de pista empurrassem seu carro para retornar à prova. Em uma recuperação impressionante, o brasileiro venceu a corrida, mas acabou desclassificado por uma decisão da Fisa (hoje chamada de FIA) contestada por muitos até hoje. O presidente da entidade, Jean-Marie Balestre, compatriota e amigo de Prost, alegou que Senna não poderia ter retornado à corrida pela área de escape.

Em 1990, o francês trocou a McLaren pela Ferrari, enquanto Ayrton permaneceu na equipe inglesa. Com uma disputa ponto a ponto dentro das pistas, a tensão entre os dois só aumentava ao longo da temporada. Até que, novamente no GP do Japão, a situação do campeonato anterior se repetiu, com uma exceção: se Prost não terminasse, era Senna quem seria campeão.

À FLOR DA PELE - O clima, antes da corrida, ganhava contornos dramáticos. Não bastasse a tensão criada pela polêmica do ano anterior, a reunião da direção de prova com os pilotos antes da corrida ficou marcada por um protesto de Senna.

A pedido de Nelson Piquet, ficou decidido que a manobra que rendeu a desclassificação de Ayrton no ano anterior - de contornar a chicane pela área de escape - agora seria permitida. "Não posso aceitar isso. É uma piada", disse Senna, enquanto se levantava para abandonar a reunião.

Na pista, a disputa terminou 800 metros após a largada. Assim como em 1989, Senna largou na pole, mas acabou sendo ultrapassado por Prost. Logo na primeira curva, uma nova disputa de freada voltava a tirar os dois pilotos da prova. Com o abandono de ambos, o brasileiro chegava ao segundo título mundial, após seis vitórias, 11 pódios e dez poles nas 16 etapas do Mundial.

Prost deixou o Japão revoltado com a manobra do brasileiro. O francês reclamou e acusou ter sido alvo de um toque proposital. O próprio Senna nunca se sentiu à vontade para falar do acidente e sempre conviveu com críticas pela manobra na primeira curva daquela corrida em Suzuka.

ÚLTIMA DOBRADINHA DO BRASIL - Ainda que o título de Ayrton Senna não tenha vindo da maneira que os fãs esperavam, a penúltima etapa da Fórmula 1 em 1990 traz ótimas recordações aos brasileiros. Foi naquele GP do Japão que o País conquistou sua última "dobradinha" na categoria.

Após o acidente entre Senna e Prost, Gerhard Berger assumiu a ponta, mas também acabou abandonando ao perder a direção do carro e rodar já na segunda volta. Nigel Mansell, novo líder, manteve a ponta até a 26ª volta, quando entrou no pit stop para trocar os pneus. Ao retornar à pista, seu carro perdeu potência no motor e o inglês também deixou a prova.

A partir daquele momento, os dois primeiros lugares não mudaram: Nelson Piquet, na ponta, e um surpreendente Roberto Pupo Moreno na segunda colocação. Os dois guiaram até o fim e subiram ao pódio acompanhados de Aguri Suzuki, da Larrousse, o primeiro japonês a terminar uma prova entre os três primeiros.

Moreno foi chamado às pressas pela Benetton após o grave acidente de helicóptero de Alessandro Nannini, que coincidentemente havia herdado a vitória no Japão em 1989, após a desclassificação de Senna. O italiano, que chegou a ter o braço direito amputado e reimplantado, depois retomou a carreira e competiu em campeonatos de turismo.

Com a bandeirada, a Benetton conquistou sua primeira dobradinha e o Brasil, a 11ª e última. José Carlos Pace e Emerson Fittipaldi, duas vezes em 1975, e Ayrton Senna e Nelson Piquet, oito vezes entre 1986 e 1990, foram os responsáveis pelas outras dez.

Os brasileiros Felipe Massa e Felipe Nasr só tiveram motivos para lamentar neste domingo. Os pilotos da Williams e da Sauber sofreram com incidentes e problemas técnicos dos seus carros ao longo do GP do Japão de Fórmula 1, disputado no circuito de Suzuka. Massa terminou apenas em 17º e Nasr nem completou a prova.

Os problemas para Massa começaram logo na largada. Sem uma boa arrancada, acabou se chocando com o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull. Os dois tiveram pneus furados e precisaram ir aos boxes logo cedo para as trocas de compostos.

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"Foi um dia muito difícil desde a primeira volta. Tive uma largada ruim e um contato com Ricciardo que me tomou muito tempo", lamentou o piloto da Williams. "Depois disso minha corrida chegou ao fim, com exceção de algum milagre."

Nasr, por sua vez, chegou a fazer um bom início de corrida. Segurou bem a pressão do holandês Max Verstappen, da Toro Rosso, e até deixou para trás seu companheiro de Sauber, o sueco Marcus Ericsson. Mas a troca de pneus, para duro, acabou com seu rendimento.

"A corrida começou bem. Ganhei algumas posições na largada e tive boas disputas e ultrapassagens. De repente, eu senti algo estranho no carro. E aí, junto com a equipe, decidimos tirar o carro da corrida. Agora vamos tentar entender o que aconteceu", disse Nasr.

Apesar do rendimento ruim no Japão, Massa e Nasr não tiveram maiores prejuízos no Mundial de Pilotos. O piloto da Williams sustentou a sexta colocação, com 97, atrás do companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, em quinto, com 111. Nasr continua em 13º, com 17 pontos, à frente de Ericsson, com 9, em 17º.

Depois do susto em Cingapura, Lewis Hamilton retomou o domínio na temporada 2015 da Fórmula 1 ao vencer na madrugada deste domingo o GP do Japão. O inglês ultrapassou o companheiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg, na largada e não foi mais alcançado pelos rivais até a bandeira, na qual pôde celebrar mais uma grande marca na carreira. Ele igualou o recorde de vitórias do ídolo Ayrton Senna no circuito de Suzuka. Felipe Massa, após sofrer um toque na largada, chegou em 17º. Felipe Nasr abandonou nas voltas finais.

Ao vencer pela oitava vez na temporada, Hamilton alcançou a marca de 41 vitórias de Senna. Inglês e brasileiro agora dividem o quarto posto entre os maiores vencedores de corrida da F1. Estão atrás do alemão Sebastian Vettel, terceiro colocado em Suzuka, com 42 triunfos, do francês Alain Prost (51) e do alemão Michael Schumacher (91).

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Para Hamilton, a marca tem sabor ainda mais especial por ser conquistada no circuito onde Senna conquistou seus três títulos mundiais. "Para mim, vir até aqui para correr onde eu costumava ver Ayrton pilotar e ainda vencer...", comentou o inglês, emocionado. "Não consigo descrever a sensação. Não parece real para mim agora."

O líder do campeonato valorizou o feito em Suzuka também por ter levado o susto na corrida passada. Em Cingapura, onde poderia ter antecipado a grande marca, ele teve problemas em sua Mercedes e abandonou pela primeira vez na temporada. Uma semana depois, o inglês retoma o domínio e se coloca mais perto do título.

Com esta vitória, o inglês ampliou a vantagem sobre Rosberg no campeonato, de 41 para 48 pontos. Tem agora 277 pontos, contra 229 do companheiro de Mercedes. Vettel, em terceiro, tem 218.

Para buscar o novo triunfo, o inglês exibiu superioridade desde a largada, quando passou Rosberg e assumiu a ponta. Até o final, ele não seria ameaçado pelos rivais, nem mesmo durante as paradas nos boxes. Ele aproveitou a boa vantagem conquistada na pista para se manter em primeiro ao longo das 53 voltas, cruzando a linha de chegada com 18 segundos de frente sobre o alemão.

Rosberg teve mais dificuldade para buscar o segundo lugar do pódio. Logo na largada perdeu posições também para Vettel, da Ferrari, e para o finlandês Valtteri Bottas, da Williams. Mais atrás, Massa se chocou de leve com a Red Bull do australiano Daniel Ricciardo. Os dois tiveram pneus furados e precisaram ir ao box mais cedo, o que comprometeu a corrida de ambos.

Brasileiro e australiano permaneceram no pelotão do fundo durante quase toda a corrida, sem conseguir emplacar uma corrida de recuperação. Ricciardo terminou a prova em 15º, duas posições atrás do companheiro Daniil Kvyat, que fez boa corrida apesar de ter largado do pit lane por ter trocado o chassi da sua Red Bull. Tudo consequência do forte acidente que sofreu no treino de sábado.

Enquanto Massa sofria para recuperar o estrago causado no início da prova, Hamilton disparava na ponta e Rosberg tentava resgatar as posições perdidas no início. O alemão só passou Vettel e Bottas na segunda rodada de parada nos boxes. Ao antecipar o pit stop, deixou o piloto da Ferrari para trás e se consolidou no segundo posto.

Felipe Nasr teve grande desempenho no começo da corrida. Largou em 16º e ganhou três posições na sequência. Depois, se defendeu bem das investidas do holandês Max Verstappen, da Toro Rosso, e até ultrapassou o companheiro de Sauber, o sueco Marcus Ericsson. No entanto, o brasileiro começou a perder ritmo na segunda metade da prova, com os pneus duros.

Tanto ele quanto Ericsson passaram a perder seguidas posições, sem conseguir acompanhar os pilotos que brigam por uma vaga no Top 10, a zona de pontuação da corrida. O sueco ainda cruzou a linha de chegada em 14º. Nasr figurou em 20º e último lugar nas voltas finais, antes de abandonar.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam à disputa daqui a duas semanas. A próxima etapa será realizada no circuito de Sochi, no GP da Rússia, no dia 11 de outubro.

 

Confira a classificação final do GP do Japão:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h28min06s508

2.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 18s964

3.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 20s850

4.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 33s768

5.º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 36s746

6.º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 55s559

7.º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 1min12s298

8.º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), a 1min13s575

9.º - Max Verstappen (HOL/Toro Rosso), a 1min35s315

10.º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a 1 volta

11.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1 volta

12.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1 volta

13.º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull), a 1 volta

14.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

15.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 1 volta

16.º - Jenson Button (ING/McLaren), a 1 volta

17.º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 2 voltas

18.º - Alexander Rossi (EUA/Marussia), a 2 voltas

19.º - Will Stevens (ING/Marussia), a 3 voltas

Não completou a prova:

Felipe Nasr (BRA/Sauber)

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