No Arruda, jogadores descartam prioridade para o Nordestão

Mesmo com aproveitamento melhor no regional, atacante Éverton Santos e meia Léo Costa descartam que time esteja menosprezando o estadual

por Rodrigo Malveira qui, 09/03/2017 - 13:07
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo No torneio regional, Santa acumula um empate e três vitórias nas quatro rodadas realizadas Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

Podendo conseguir a classificação antecipada na Copa do Nordeste diante do Náutico e invicto na competição com apenas um empate na estreia e três vitórias nas rodadas seguintes, o Santa Cruz tem vida tranquila na competição. Enquanto isso no Pernambucano, o tricolor se viu, inclusive, ameaçado de perder vaga no G4 se não derrotasse o Salgueiro na última rodada jogando no Cornélio de Barros. No estadual são duas vitórias, três empates e uma derrota, resultando na 4ª colocação até o momento.

Os números sugerem uma possível priorização da equipe coral ao torneio regional, na qual o tricolor é o atual campeão. No entanto, jogadores corais descartam que exista essa preferência quanto a disputa do Nordestão. Para o atacante Éverton Santos, a situação de desgaste físico com os jogos tem comprometido o rendimento no estadual, além de apontar os times do interior do estado costumeiramente adotando uma postura defensiva contra o tricolor. 

“Nós, particularmente, não entramos com pensamento diferente nas partidas. No Nordestão temos aproveitamento melhor, mas não pelo fato de ser uma competição maior, mas por estarmos num momento bom nela. No Pernambucano, tivemos tropeços por serem contra equipes tratadas como inferiores, que sempre dão a vida contra os grandes. A gente teve esse tropeço contra o Salgueiro, mas isso veio pelo desgaste. Não tem isso de entramos com pensamento diferente, entramos com o intuito de vencer as duas competições”, analisou o atacante.

O meia Léo Costa reforça o comentário do companheiro de time e lembra que apesar dos números do estadual serem inferiores aos da Copa do Nordeste, em ambas a equipe tem a classificação bem encaminhada neste momento. “Não tem isso de prioridade. Nossa meta era classificar nos dois campeonatos e a gente está próximo disso, tanto na Copa como no Pernambucano. Temos a chance agora de classificar na Copa do Nordeste, mas nunca houve prioridade”, destaca.

A classificação antecipada no grupo que antes era considerado o da morte no regional, inclusive é analisada de forma positiva pelo jogador, destacando o comprometimento da equipe. “Antes de começar, todos falavam que era um grupo difícil e colocamos nossa meta que era quanto antes conseguir a classificação. Agora, podemos chegar no jogo contra o Náutico classificado, com uma rodada de antecedência em um grupo difícil. O Campinense é um time difícil, o Uniclinic que vencemos as duas e o Náutico que é um clássico. Espero que termine assim, com o Santa em primeiro e posteriormente se Náutico ou Campinense classificar, tanto faz para nós”, concluiu.

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