Amaral defende Waldemar: 'Quem joga somos nós'
Volante concedeu entrevista coletiva após derrota do Náutico. Normalmente, o treinador fala com a imprensa
Se o Náutico não reage na Série B, o técnico Waldemar Lemos começa a sofrer a pressão por sua saída. Com sete rodadas realizadas, o Timbu ainda não venceu e amarga a lanterna da competição. Após a derrota para o Paraná, não foi o treinador, que sofria duras críticas da torcida na saída de campo, quem compareceu à coletiva de imprensa. O volante Amaral justificou sua presença que deixa a entender que o clima está complicado entre os alvirrubros.
"Eu pedi para vir porque hoje tive a oportunidade de ser o capitão do time. Por isso estou aqui", respondeu.
Contratado pelo Novo Hamburgo, Amaral conta que foi o conselho de um amigo, ex-atleta de Waldemar no clube, que o convenceu a aceitar a proposta. Defendendo o comandante, o atleta "Quando vim para cá, o Jeff Silva me falou muito bem do treinador. O Waldemar trabalha muito, cobra a gente no cotidiano, é um paizão. A culpa é de todos, mas quem entra em campo somos nós. Temos que chamar a responsabilidade", afirmou.
Segundo o volante, o clima pesado nas arquibancadas não pode mexer com os vestiários. "A gente tem que se blindar e trabalhar. A pressão é grande e a gente se cobra, porque ninguém gosta dessa situação. É trabalhar no dia-dia e buscar as vitórias para reverter essa situação. Ou a pressão aumenta ainda mais", disse.
Por fim, Amaral espera que o torcedor tenha paciência e apoie a equipe para que, juntos, possam reerguer o clube na Série B. "Venho pedir o apoio do torcedor para sair dessa situação. Sem eles, fica muito difícil. Estamos trabalhando, mas, infelizmente, ainda pecando em alguns detalhes. Náutico é time grande, temos que ter personalidade ao vestir essa camisa. Estamos sendo infelizes, no último passe, finalização, mas essa fase vai passar", garantiu o volante.
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