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Após a suada classificação diante do Itabaiana-SE, foi a hora do Náutico estrear na fase de grupos da Copa do Nordeste. Na noite desta quarta-feira (17), o Timbu recebeu o Altos-PI na Arena de Pernambuco para dar a largada no Grupo C. Mesmo com um bom começo de partida, os alvirrubros foram surpreendidos na bola parada e a determinação dos visitantes para arrancar um empate na primeira rodada.

Pouca qualidade, muitos gols

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Rápido, e ofensivo, o time montado por Waldemar Lemos começou a partida com a posse e chegou primeiro, aos quatro minutos em boa jogada pela esquerda que Marconi finalizou em cima da defesa. Era algo esperado pelo tempo maior de preparação dos visitantes, porém não quer dizer que havia uma superioridade escancarada sobre os alvirrubros. Com dificuldades para criar as jogadas, era de se comemorar que o Náutico tinha mais tempo com a bola e logo ficou evidente que o Altos é um time rápido, porém com sérias dificuldades para sair jogando.

E foi em um desses erros que, aos 20, Hygor roubou a bola e lançou Fernandinho. O camisa 11 levou e tocou por baixo do goleiro Gideão; 1x0. Entretanto foram apenas seis minutos até, em escanteio, Leone subir mais que a zaga alvirrubra e deixar tudo igual. A alegria piauiense foi grande, porém durou menos ainda. Wallace Pernambucano iria completar cruzamento rasteiro pela direita que ninguém conseguiu afastar; 2x1. Como a partida era de poucas emoções, foi o último destaque antes do intervalo com o Timbu na vantagem.

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Um gol, três expulsões e o empate na estreia

O recomeço de jogo deu a impressão de que o Timbu chegaria ao terceiro gol. O cronômetro marcava 12 minutos quando Wallace Pernambucano tentou o chute de fora da área e colocou Gideão para praticar uma bela defesa. Mas foi o Altos quem voltou a balançar as redes. Em cobrança de falta pelo lado esquerdo, Dudu bateu com precisão para vencer o goleiro Jefferson. A finalização colocada devolveu a igualdade ao placar; 2x2. 

Não era, nem de longe, o resultado ideal para o Náutico. Mas para os visitantes, poderia ser interessante. Por isso, tome gastar o tempo tocando a bola e com atletas pedindo atendimento médico. Wallace teve mais uma chance de marcar aos 18, em escanteio que sobrou na área, porém o chute de três dedos foi por cima da meta. Sem poder desistir dos três pontos, o Timbu era empurrado por sua torcida e corria para encontrar uma chance pelos lados do campo. Teve tempo até para confusão, quando os atletas do Altos se desentenderam com Rafael Ribeiro. O tumulto rendeu uma expulsão para cada lado e a saída de Waldemar Lemos.

A reta fina seria de mais espaço e menos gente com fôlego para correr, entretanto, precisando desse gás extra. Era o Timbu quem seguia pressionando pela vitória, esbarrando nas próprias dificuldades de completar as jogadas. Fiel à sua proposta de gastar o tempo, avançando apenas se o espaço aparecesse para o contra-ataque. O toque de bola do Jacaré tirava os torcedores alvirrubros do sério e nem mesmo os sete minutos de acréscimos foram suficientes para o resultado se alterar. Placar final; Náutico 2x2 Altos-PI. 

FICHA DE JOGO

Copa do Nordeste - Grupo C - 1ª rodada 

Local: Arena de Pernambuco

Náutico: Jefferson; Thiago Ennes (Clebinho), Rafael Ribeiro, Claydson e Gabriel Araújo; Negretti, Hygor, Wallace Pernambuco e Medina; Daniel Bueno (Josa) e Fernandinho (Robinho). Técnico: Roberto Fernandes.

Altos-PI: Gideão; Vagner, Leone, Éverton e Netinho (Douglas Camilo); Marconi (Alisson), Américo, Dos Santos e Esquerdinha; Manoel e Dudu (Bruno Aquino). Técnico: Waldemar Lemos.

Arbitragem: Denis da Silva Ribeiro Serafim - AL

Assistentes: Esdras Mariano de Lima Albuquerque - AL / Wagner Jose da Silva - AL

Gols: Fernandinho e Wallace Pernambucano (CNC) / Leone e Dudu (ALT)

Cartões amarelos: Claydson e Negretti (CNC)

Cartões vermelhos: Rafael Ribeiro (CNC) / Éverton (ALT)

Público: 2.075 torcedores

Renda: R$ 19.865,00

Waldemar Lemos não é mais técnico do Náutico. Sob seu comando, o Timbu conquistou apenas dois pontos na Série B do Brasileirão, sem conseguir nenhuma vitória. Quem chega para substituí-lo é Beto Campos, que treinava o Novo Hamburgo, do Rio Grande do Sul.

Na manhã desta quarta-feira (14), Waldemar nem participou do treino com os jogadores e se reuniu com a diretoria para definir sua saída do clube. 

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Beto Campos comandou o Novo Hamburgo na conquista inédita do estadual gaúcho deste ano.

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Se o Náutico não reage na Série B, o técnico Waldemar Lemos começa a sofrer a pressão por sua saída. Com sete rodadas realizadas, o Timbu ainda não venceu e amarga a lanterna da competição. Após a derrota para o Paraná, não foi o treinador, que sofria duras críticas da torcida na saída de campo, quem compareceu à coletiva de imprensa. O volante Amaral justificou sua presença que deixa a entender que o clima está complicado entre os alvirrubros.

"Eu pedi para vir porque hoje tive a oportunidade de ser o capitão do time. Por isso estou aqui", respondeu.

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Contratado pelo Novo Hamburgo, Amaral conta que foi o conselho de um amigo, ex-atleta de Waldemar no clube, que o convenceu a aceitar a proposta. Defendendo o comandante, o atleta  "Quando vim para cá, o Jeff Silva me falou muito bem do treinador. O Waldemar trabalha muito, cobra a gente no cotidiano, é um paizão. A culpa é de todos, mas quem entra em campo somos nós. Temos que chamar a responsabilidade", afirmou.

Segundo o volante, o clima pesado nas arquibancadas não pode mexer com os vestiários. "A gente tem que se blindar e trabalhar. A pressão é grande e a gente se cobra, porque ninguém gosta dessa situação. É trabalhar no dia-dia e buscar as vitórias para reverter essa situação. Ou a pressão aumenta ainda mais", disse.

Por fim, Amaral espera que o torcedor tenha paciência e apoie a equipe para que, juntos, possam reerguer o clube na Série B. "Venho pedir o apoio do torcedor para sair dessa situação. Sem eles, fica muito difícil. Estamos trabalhando, mas, infelizmente, ainda pecando em alguns detalhes. Náutico é time grande, temos que ter personalidade ao vestir essa camisa. Estamos sendo infelizes, no último passe, finalização, mas essa fase vai passar", garantiu o volante.

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---> Náutico perde mais uma e se complica na Série B

Ainda em busca da primeira vitória, o Náutico recebeu o Paraná na noite desta terça-feira (13), na Arena de Pernambuco. Vindo de uma derrota para o Internacional, onde conseguiu marcar mais duas vezes na Série B, o Timbu encarou um adversário forte, mas também em má fase no começo de Brasileiro. Entretanto, com pouca eficiência nas finalizações, o Timbu viu o adversário segurar o empate até o finzinho e marcar aos 45 para amargar mais uma derrota no campeonato.

Mesmo estudando o adversário nos primeiros minutos, tendo até um pouco de domínio do adversário, o Timbu saiu na frente logo aos seis minutos de jogo. Em uma reposição de jogo horrível, o goleiro Richard deixou a bola escapar nos pés de Vinícius. Sem perder tempo, o atacante encobriu o zagueiro e bateu por baixo do goleiro; Náutico 1x0. Entretanto, a alegria foi embora tão rápido quanto chegou. Aos oito, após escanteio afastado por Tiago Cardoso, Minho pegou de primeira, fora da área, e encobriu o arqueiro alvirrubro, deixando tudo igual; 1x1. Foram, literalmente, as duas primeiras finalizações da partida.

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O jogo era melhor para os visitantes que voltaram a assustar aos 18, em cobrança de falta quase na linha da área que Robson acabou mandando por cima do travessão de Tiago. Isso não quer dizer que os alvirrubros assistiam a partida, mas faltava encaixar melhor os passes para que os contra-ataques ultrapassassem a marca da intermediária. Some isso a diminuição do ímpeto paranaense e o jogo passou a ter menos sustos para os torcedores. Só aos 31, o Paraná voltou a chegar ao ataque em lançamento de Biteco para Felipe Alves que bateu fraco para a defesa do goleiro alvirrubro. Antes do intervalo, o Timbu ainda chegou perto do gol em belo chute de Vinícius que forçou Richard a praticar boa defesa, já aos 37.

Náutico cresce, mas perde no final do jogo

Logo no recomeço de partida, o Náutico se jogou ao ataque e chegou bem aos dois minutos com Érick, fazendo fila na área até cair em uma dividida com a zaga. O árbitro da partida mandou o jogo seguir. A primeira boa chance de gol da segunda etapa foi do Timbu aos 11, em chute de longe de Iago que Richard se esforçou para colocar para escanteio. Naquele momento, com a boa entrada de Esquerdinha, o Timbu era mais ofensivo que o adversário, diferente do começo de partida. O Paraná só chegou bem ao ataque com 22 minutos em bola que Robson recebeu pela esquerda e bateu em cima de Tiago Cardoso. Tendo o atacante, logo na sequência, perdido outra chance ao tentar driblar o goleiro, sem sucesso.

Os donos da casa voltaram a ter a chance de abrir o placar aos 31. Jeanderson recebeu boa bola pela esquerda e cruzou rasteira para Esquerdinha finalizar entrando sozinho na área, mas o meia bateu por cima da barra. Com 37 minutos, veio a chance da vitória para o Timbu. A bola foi lançada para Érick na área e a defesa esperou o impedimento. O atacante viu o goleiro sair e tentou o drible, mas Richard conseguiu bloquear a jogada do atacante alvirrubro. Aos 40, o jovem avançado perderia outra chance na área paranaense ao chutar, primeiro na zaga, e depois em cima de Alison, amortecendo para o goleiro adversário.

Já aos 42, foi a vez do torcedor do Paraná ficar com o grito de gol no quase. Robson cruzou pela esquerda em cobrança de falta e Wallace subiu sozinho para cabecear no travessão. No rebote, ainda houve a disputa, mas o lance já havia parado por impedimento. O problema é que em meio a tantos gols perdidos, o Paraná conseguiu ficar a frente no placar em contra ataque que Raphael Lucas tocou para Robson entrar livre de marcação e tirar de Tiago Cardoso; 2x1. O gol veio já quando não havia fôlego para a reação e o lanterna da Série B chegou ao seu sétimo jogo sem vencer, colocando em risco o cargo do treinador Waldemar Lemos. O próximo jogo será no sábado (17), contra o Boa Esporte, em Varginha-MG.

FICHA DE JOGO

Náutico x Paraná

Local: Arena de Pernambuco

Náutico: Tiago Cardoso; Joazi, Aislan, Feliphe Gabriel e Jeanderson; Amaral, Renan Paulino e Giovanni (Esquerdinha); Érick, Gerônimo (Iago) e Vinícius (Alison). Técnico: Waldemar Lemos.

Paraná: Richard; Cristovam, Brock, Wallace e Igor; Leandro Vilela (Jhony), Gabriel Dias, Minho e Guilherme Biteco (Matheus Carvalho); Felipe Alves (Raphael Lucas) e Robson. Técnico: Cristian Souza.

Arbitragem: Marcelo Aparecido de Souza - SP

Assistentes: Anderson José de Moraes Coelho - SP / Fábio Rogério Baesteiro - SP

Gols: Vinícius (CNC) / Minho e Robson (PAR)

Cartões amarelos: Aislan, Jeanderson e Érick (CNC) / Matheus Carvalho, Leandro Vilela e Jhony (PAR)

Público: 1.700 torcedores

Renda: R$ 11.290,00

Antes mesmo da bola rolar contra o Paraná, o Náutico já tinha um problema para a partida. Rodrigo Souza, que vinha sendo titular, não apareceu sequer no banco de reservas como opção de Waldemar Lemos. O motivo é que o volante pode deixar o clube caso não entre em um acordo com a diretoria. Segundo a assessoria de imprensa alvirrubra, a ausência se deu justamente pela reunião.

"O volante Rodrigo Souza está em negociação com a diretoria para permanecer no clube e por isso ficou fora da relação do jogo de hoje", amenizou a assessoria. 

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Com as possíveis saídas de Maylson e Anselmo, também negociando, o Timbu fica cada vez mais longe da equipe que começou a temporada. Do elenco que começou a temporada, apenas Tiago Cardoso, Joazi e Erick permanecem no time titular. Vale destacar que Rodrigo esteve presente na greve por atraso de salários, já no final de abril, em que ficaram expostas as situações de alguns atletas com quase seis meses sem receber os direitos de imagem que são a maior fatia do dinheiro.

No clube desde o ano passsado, o volante integra o grupo dos que estão sem receber por mais tempo. O LeiaJa.com tentou entrar em contato com a diretoria alvirrubra, porém não teve as ligações atendidas. A situação de Rodrigo Souza deve ser resolvida nos próximos dias, visto que o Náutico já volta a campo no próximo sábado (17), contra o Boa Esporte, em Varginha-MG.

Após o empate diante do Oeste nesta terça-feira (6), jogando em casa, surgiu um novo possível nome para reforçar o Náutico na Série B. Trata-se de um velho conhecido da torcida alvirrubra, o atacante Gilmar. Aos 33 anos de idade, ele foi artilheiro do Campeonato Goiano deste ano com 8 gols marcados pelo Itumbiara, time onde esteve jogando até o presente momento. Sem negar a proximidade do acerto, o técnico Waldemar Lemos disse conhecer o atleta e espera poder contar com ele no ataque.

"É um atacante que tive a oportunidade de trabalhar com ele no Náutico e no Vitória. Espero que esteja bem e será o nosso centroavante, agora se chegar bem fisicamente. Pretendo utilizar ele como centroavante da nossa equipe", contou.

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Coincidentemente, quando perguntado sobre o desempenho da equipe alvirrubra em mais uma partida sem vitória, o técnico acabou colocando a responsabilidade do resultado na ineficiência ofensiva. Destacando as oportunidades criadas que não foram convertidas pelo Timbu.

"Dificilmente se vê em uma partida um time finalizar 16 vezes, com 14 escanteios e seis chances claras sair desse jeito. O jogador dentro de campo deve ter tomado a decisão rápido demais, ou lento demais. Falta também a gente ter um pouco de sorte, pois o rapaz do Oeste bateu de qualquer maneira e virou um cruzamento. Temos que continuar o que fazemos, todos focados, isso será muito importante para nós", afirmou.

Carreira

Experiente, Gilmar acumula passagens por 15 clubes, incluindo dois do Japão, o Tokyo Verdy e o Yokohama FC. Durante o período na Ásia, foi emprestado ao Santos, mas não teve muitas oportunidades. Depois disso, passou pelo Náutico entre 2008 e 2009 e ganhou a fama de artilheiro pelos 15 gols marcados durante sua estadia em Recife. Depois, foi para o Grêmio Barueri, Guingamp-FRA, e acumulou outras equipes do futebol brasileiro.

Na atual temporada, o atacante se consagrou artilheiro do Campeonato Goiano pelo Itumbiara com oito gols marcados. Na Série D, já havia marcado dois gols em três partidas disputadas, o que mostra que, mesmo aos 33 anos, segue em boas condições de jogo.

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---> Náutico desencanta, mas fica no 1x1 contra o Oeste

O Timbu entrou em campo nesta terça-feira (6) para quebrar os quatro jogos sem vencer e marcar gols na Série B. Na Arena de Pernambuco, o Náutico recebeu um Oeste motivado, após bater o CRB dentro de casa e sem perder desde a estreia no torneio. Em campo, um Timbu restrito as jogadas individuais de Erick que conseguiu, em jogada do atacante, marcar seu primeiro gol no Brasileiro, porém, vacilou na defesa e segue sem vencer. Placar final: 1x1.

Sem nenhum meia de origem, ou jogador com características de centroavante, o objetivo do técnico Waldemar Lemos era um time rápido no ataque, de preferência apostando em avanços pelas laterais. Logo no primeiro lance de jogo David recebeu na direita e tentou o cruzamento rasteiro. A bola desviou em Leandro Amaro e quase traiu o goleiro Rodolfo. A resposta do Oeste veio aos 6 minutos em chute de fora da área de Júlio César que passou assustando Jefferson. Imediatamente, o Náutico retomou o protagonismo em bela jogada individual de Manoel que cortou dois e bateu forte, no ângulo, mas o arqueiro rival foi bem para mandar em escanteio.

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Aos 11, os paulistas tiveram uma ótima chance em saída errada de Darlan que Mazinho limpou na área para Robert bater, porém o atacante pegou mal e Jefferson recolheu tranquilo. O ritmo do jogo esfriou um pouco, mas o Oeste não se intimidava de jogar fora de casa e tinha mais posse, chegando com perigo em algumas ocasiões. Com 20 minutos, o Timbu teve uma ótima chance para abrir o placar em bola cruzada na área que amorteceu em Gerônimo e sobrou limpa para Rodrigo Souza quase na pequena área. O volante tentou o chute de primeira e acabou isolando por cima do gol de Rodolfo, para desespero da torcida alvirrubra.

O Timbu seguiu pressionando e quase marcou com Aislan em sobra na área após cobrança de falta pela esquerda, porém foi travado no último segundo. Na base dos lançamentos longos e passes pelos lados do campo, o alvirrubro conseguia escanteios, nos quais levava mais perigo para os adversários. Entretanto, a falta de pontaria dos jogadores para finalizar as jogadas tirava cada vez mais a paciência do escasso público presente na Arena. Ainda houve tempo para Erick receber na entrada da área, invadir o espaço sozinho, mas na hora de tirar do goleiro, não foi bem, então Rodolfo conseguiu defender a melhor chance do Náutico na primeira etapa. O intervalo, como não poderia ser diferente, foi regado às vaias pelo futebol de baixo nível.

Timbu desencanta, mas Oeste frustra primeira vitória

Sem alterações no intervalo, Náutico e Oeste tinham que mudar a postura dentro de campo para conseguir tirar o zero do placar. Entretanto, jogando no contra-ataque, limitado as bolas em velocidade pelos lados do campo, pouco realmente foi diferente nos anfitriões. Já os comandados de Roberto Cavalo seguiam com a bola no pé, buscando encaixar uma jogada de ataque, sem muito capricho no último passe. Aos 9, surgiu uma boa chance para o Timbu em bola de Erick para Gerônimo que dividiu com o goleiro, no rebote o próprio Erick também travou com Rodolfo até a zaga afastar o perigo. 

Inspirado, o atacante alvirrubro voltou a criar pela esquerda, driblando e cruzando além do alcance do goleiro, porém Nirley perdeu a disputa por cima. Em um jogo truncado, de muitas faltas, a inspiração era escassa pelas duas equipes. Foi só aos 19, mais uma vez sob os pés criativos de Erick que o Náutico conseguiu desencantar na Série B. O atacante fez bela jogada individual pelo lado direito da área e cruzou voltando. Manoel veio de trás e bateu forte, a bola ainda bateu em Joílson antes de entrar. O primeiro do Timbu na competição; 1x0. O problema é que o Oeste não estava a fim de sair derrotado e partiu para cima. E, aos 24, conseguiu empatar em bola aérea, no qual a zaga alvirrubra vacilou e Robert pulou sozinho para deixar tudo igual; 1x1.

Pressionado, o Timbu tinha que atacar. E quase voltou a marcar em dois lances em sequência. Aos 29, Jefferson Renan, que havia acabado de entrar soltou o pé e forçou Rodolfo a realizar boa defesa. Na cobrança de escanteio, Erick mandou na cabeça de Rodrigo Souza que mandou alta, mas o goleiro pegou novamente. Os minutos passavam contra o Náutico, que buscava mais uma oportunidade com a entrada de William, mas esbarrava na própria deficiênca de jogadores criativos no meio de campo. O resultado só não foi pior porque o Robert, ao receber pela direita da área adversária bateu em cima do goleiro Jeffesron, já aos 46. O empate tirou o time de Waldemar Lemos da lanterna da Série B. O próximo jogo será contra o Internacional, em Porto Alegre-RS.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro - Série B - 5ª rodada

Local: Arena de Pernambuco

Náutico: Jefferson; David, Aislan, Nirley e Manoel; Darlan (Jefferson Renan), Amaral e Rodrigo Souza; Jefferson Nem (Alison), Erick e Gerônimo (William). Técnico: Waldemar Lemos.

Oeste: Rodolfo; Willian Cordeiro, Joilson, Leandro Amaro e Romão; Betinho, Luiz Gustavo (Vellica), Júlio César e Mazinho (Rafael Luz); Danielzinho (Erick) e Robert. Técnico: Roberto Cavalo.

Arbitragem: Adriano Milcvski - PR

Assistentes: Luiz H Souza Santos Renesto - PR / Diego Grubba Schitkovski - PR

Gols: Manoel (NAU) / Robert (OES)

Cartões amarelos: Erick (NAU) / Betinho e Guilherme Romão (OES)

Público: 1.669 torcedores

Renda: R$ 11.290,00

 

Não é difícil de imaginar que o começo dos alvirrubros no Campeonato Brasileiro da Série B seja o pior dos últimos anos. Com quatro rodadas já realizadas, o Timbu ainda não marcou um gol sequer e amarga a lanterna da competição com apenas um ponto somado. Se a perspectiva de acesso para times que largam em desvantagem é pequena, quando comparado a si, este é o Náutico que tem mais dificuldades no torneio nacional. Antes de 2017, é preciso viajar à década de 1990 para encontrar um início tão negativo para o clube da Rosa e Silva.

Para se ter uma ideia da situação delicada em que o time comandado por Waldemar Lemos se encontra, desde que a Série B passou a ser disputada em pontos corridos, em 2006, mais da metade dos times que estavam na zona do rebaixamento até a quarta rodada, caíram para a Série C. Em 11 anos com o atual formato, apenas três equipes com largadas tão negativas conseguiram o acesso no fim do ano. São elas: América-RN, em 2006, Ceará, em 2009, e Santa Cruz, em 2015.

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No ano passado, quando o Timbu bateu na trave na última rodada, ao ser derrotado em casa pelo Oeste-SP e acabar o torneio na quinta colocação, com quatro rodadas, o Náutico já havia vencido duas partidas, tendo marcado oito gols, média de dois por partida. Resgatamos a pontuação do próprio alvirrubro na quarta rodada, nos últimos cinco anos, acrescentando a posição final na tabela para comparar o desempenho do clube com o atual. Confira:

2017 (atual) - 4 jogos, um empate, três derrotas, um ponto, nenhum gol marcado, sete gols sofridos

2016 - 4 jogos, duas vitórias, duas derrotas, seis pontos, oito gols marcados, quatro gols sofridos - posição final: 5º

2015 - 4 jogos, três vitórias, um empate, 10 pontos, cinco gols marcados, um gol sofrido - posição final: 5º

2014 - 4 jogos, uma vitória, dois empates, uma derrota, cinco pontos, seis gols marcados, cinco gols sofridos - posição final: 13º

2013 - 4 jogos, uma vitória, um empate, duas derrotas, quatro pontos, três gols marcados, sete gols sofridos - posição final: 20º (rebaixado à Série B)

2012 - 4 jogos, uma vitória, um empate, duas derrotas, quatro pontos, seis gols marcados, oito gols sofridos - posição final: 12º na Série A

A expectativa é de que o Náutico quebre a sequência ruim nesta terça-feira (5), contra o Oeste, na Arena de Pernambuco. Depois dessa partida, o Alvirrubro encarou o Internacional, em Porto Alegre.

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Após mais uma partida sem vencer, e sem marcar gols na Série B, o Náutico começa a criar uma situação ruim para a classificação. O Timbu é o vice-lanterna com apenas um ponto somado e a derrota para o Brasil-RS escancarou a falta de confiança da equipe, o qual o treinador Waldemar Lemos diz estar reconstruindo aos poucos.

"Esses três dias foram de conversas com temas fortes sobre confiança com os atletas. Isso não cai do céu, no dia a dia cada um encontra a sua própria. Precisamos resgatar isso no clube, acho que nos dois tempos eles chutaram e entrou a bola. Todos estão chateados, querendo resolver. Aos poucos, estamos conseguindo o que a gente quer", disse.

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Em recado direcionado ao torcedor alvirrubro, o técnico pede paciência e diz acreditar que a má fase está com os dias contados. "O que nós sentimos é que estamos confiantes e esperançosos de que vai acontecer. Enfrentamos uma equipe que está junta há anos, e nós em reconstrução. Não vamos perder nunca essa confiança e espero que a torcida tenha paciência para a gente reverter qualquer crise ou dificuldade juntos", destacou.

Sobre o fato de estar com o pior ataque da competição até o momento, o que culmina na pontuação, Waldemar foi direto, não está nada confortável na situação atual. Entretanto, utiliza outros momentos de superação para motivar o elenco e os alvirrubros.

"Todos estamos tentando isso, talvez essa seja a situação mais difícil da minha vida, porque estou vivendo esse momento. Não porque não passei por outras, mas porque é a que estou vivendo e trabalhando agora. Já revertemos situações assim como foi aqui também em 2009 e 2011", afirmou Lemos.

Falando da partida, especificamente, o comandante conseguiu ver alguns aspectos positivos e acredita que as mudanças feitas no time titular foram diretamente responsáveis pelo resultado ruim. "Vi boas atuações do Rodrigo, do Gerônimo, o David, Jeanderson. Cada um melhorando e resgatando essa auto estima. Tivemos posse e participação, mas quando sempre estamos colocando jogadores para serem observados precisamos fazer alterações e isso também influencia", comentou o treinador.

O Náutico voltou a sair de campo derrotado pela Série B. Nesta terça-feira (30), o Timbu tomou 2x0 para o Brasil-RS, em Pelotas e se complicou na tabela de classificação. Mesmo em meio a um início turbulento, os atletas alvirrubros mantém a confiança de que a fase ruim irá passsar. Capitão em seu segundo jogo no Timbu, Amaral destacou uma evolução da terceira para a quarta rodada.

"Estamos crescendo e devemos continuar acreditando, tendo persistência e acreditando que o resultado virá e vai ser logo", disse.

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Segundo o volante, o gol que decidiu a partida surgiu em um momento onde a equipe pernambucana estaria criando mais oportunidades na partida. Amaral reforçou a confiança de que a qualquer momento as coisas vão acontecer para o Timbu.

"A gente está trabalhando, acredito que estamos no caminho certo. Hoje criamos, mas acabamos tomando um gol no momento em que estávamos melhor. Temos que continuar trabalhando porque uma hora os gols vem e os resultados também", afirmou.

Ainda em busca dos primeiros três pontos na Série B, o Náutico visitou o Brasil-RS nesta terça-feira (30) com uma equipe bem diferente da que foi derrotada pelo Ceará na rodada anterior. O Timbu encarou um adversário que também não havia vencido nas primeiras partidas e que costuma dar trabalho em seus domínios. E a má fase do Timbu, que só aumenta a cada partida, teve mais um episódio ruim. Com um gol em cada tempo, os alvirrubros chegaram a terceira derrota consecutiva na Série B.

Foram apenas seis minutos de jogo até o primeiro lance de perigo da partida. Marlon jogou lateral para a área e Rodrigo Silva chegou cabeceando, mas a bola explodiu na quina da trave de Jefferson. Exatos três minutos depois, o Brasil desperdiçaria outra boa chance. Wagner foi mais rápido que a zaga para pegar a sobra na área adversária e deu um toque encobrindo o goleiro, porém, mandou para fora. O começo de partida não dava chance do torcedor respirar, mas, aos poucos, o Náutico passou a acertar a marcação e ter mais posse de bola. Entretanto, só o Brasil procurava o ataque e conseguiu sair na frente no placar aos 23 minutos. A bola foi levantada na área por Marlon e Bruno Lopes cabeceou.

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Jefferson deu rebote e Wagner marcou seu primeiro gol com a camisa do Brasil; 1x0. Somente após o gol, o Timbu passou a oferecer algum perigo, mesmo que pouco, em bolas paradas que jogava na área, buscando os atacantes sem muito sucesso. Aos 33 outra chance em chute de fora da área de Wagner que o arqueiro alvirrubro espalmou para escanteio. A melhor tentativa dos visitantes foi em cruzamento rasteiro que passou por todo mundo e quase pegou Eduardo Martini de surpresa, já aos 36. Pouco inspirado, em meio a um jogo de muitas faltas, o Náutico foi para o intervalo sem grandes destaques.

Náutico esboça reação, mas toma mais um

Sem novas caras para a segunda etapa, as duas equipes reproduziram em parte o que foi o primeiro tempo. Em uma partida de muitas faltas, o clima era pesado e os atletas se estranhavam a cada dividida mais forte. Em relação a bola jogada, pouco se via pelas duas equipes. Ao menos até os 20 nenhum lance de gol foi criado e o jogo era tedioso. Quando finalmente houve uma chance criada para Gustavo Lopes finalizar, o meio campista foi travado pela defesa e o goleiro recolheu. O Náutico conseguiu produzir em levantamento de Rodrigo Souza que Manoel tentou cabecear no canto, mas mandou por trás da barra.

A entrada de Jefferson Nem deu um novo gás ao time de Waldemar Lemos que passou a buscar os contra-ataques em velocidade. Entretanto, faltava qualidade para furar a boa marcação gaúcha que ainda resultava em lances de perigo para o Xavante. Em uma das tentativas, a bola foi cruzada na área e Rodrigo Souza, ao tentar cortar, mandou contra a própria meta. Como estava bem posicionado, Jefferson não foi surpreendido. Nos minutos finais, o Timbu esboçou uma pressão com seguidas bolas aéreas, porém, em duas oportunidades, Nirley ganhou por cima da zaga e cabeceou sem direção.

Para esgotar as esperanças alvirrubras, aos 40, um contra-ataque o Brasil terminou em gol. Wagner, pela esquerda, deu um belo passe para Nem. O volante entrou pelo lado da área e deu um toque para bater o goleiro Jefferson, fechando o placar; 2x0. O resultado foi o terceiro seguido em que o Timbu saiu de campo derrotado. A próxima partida será na terça-feira (6), quando o Náutico recebe o Oeste na Arena de Pernambuco ainda na busca pelo primeiro gol.

FICHA DO JOGO

Campeonato Brasileiro da Serie B - 4ª rodada

Local: Estádio Bento Freitas, em Pelotas-RS

Brasil: Eduardo Martini; Wender, Leandro Camilo, Evaldo e Marlon; Leandro Leite, Bruno Lopes, João Afonso e Rafinha (Nem); Rodrigo Silva (Gustavo Papa) e Wagner. Técnico: Rogério Zimmermann.

Náutico: Jefferson; David, Aislan, Nirley e Manoel; Darlan, Amaral, Rodrigo Souza e Jeanderson (Jefferson Nem); Gerônimo (Jefferson Renan) e Alison. Técnico: Waldemar Lemos.

Arbitragem: Luiz César de Oliveira Magalhães - CE

Assistentes: Nailton Junior de Sousa Oliveira - CE / Armando Lopes de Sousa - CE

Gols: Wagner e Nem (BRA) 

Cartões amarelos: Leandro Leite, Elias, Bruno Lopes, Rodrigo Silva, Wagner e Gustavo Papa (BRA) / Amaral, Gerônimo e Nirley (NAU)

Nesta terça-feira (30), o Náutico volta a campo buscando sua primeira vitória na Série B. O Timbu enfrenta o Brasil-RS em Pelotas sem ter marcado um gol sequer na competição. O professor confirma que haverá mudanças na equipe, porém não diz quais.

"Eu prefiro esperar o momento da partida. Hoje conversar com cada um, explorando a possibilidade dos jogadores para essa partida que será muito difícil. São várias circunstâncias que definem o esquema tático. Às vezes dentro do próprio jogo o time alterna. Mas, isso ainda será definido. não existe nada já resolvido", afirmou Waldemar Lemos.

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De acordo com o treinador, faltam momentos para treinar a equipe e o trabalho com a cabeça dos atletas precisa ser ainda maior que o normal. É preciso muita conversa, ainda mais no momento em que vive o Timbu.

"Estamos tentando trabalhar esse lado psicológico. Porque não existe a possibilidade de trabalhar dentro de campo. Desde que cheguei foram cinco jogos em duas semanas, não há tempo para treino, por isso é preciso reforçar nas conversas. Essa é a maior dificuldade, os calendários são assim e a gente precisa obedecer, sempre procurando o melhor junto dos atletas", contou.

Waldemar espera que cheguem outros reforços para o Brasileiro e, no momento, diz estar usando a motivação como principal arma. "Tem jogadores para chegar e o que a gente tem que resolver é com os nossos daqui. Nada dura eternamente e a gente precisa estar trabalhando confiantes para nos fortalecermos nessa confiança", disse, se referindo ao momento do time.

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---> Waldemar lamenta derrota por erros individuais

Mais uma vez em casa, o Náutico entrou na terceira rodada em busca da primeira vitória na Série B neste sábado (27). Mesma situação que o Ceará, ambos próximos na zona do rebaixamento. O duelo era de pouca expectativa, visto o desempenho das equipes até o momento. A partida acabou servindo para que os alvinegros quebrassem o começo negativo com uma boa vitória por 2x0. Tendo direito a pênalti perdido pelo Timbu e golaços no segundo tempo.

Com o peso de começar o campeonato na parte de baixo da tabela, as equipes demonstravam ímpeto ofensivo já nos primeiros lances. Entretanto, foram os visitantes que mostrou primeiro o interesse em somar os pontos. O Ceará buscava as jogadas pelos lados do campo com Magno Alves e Roberto, mas a defesa alvirrubra anulava bem os lances. A primeira chance de gol veio aos 13 em cobrança de falta na entrada da área que Romário mandou com força, mas Jefferson pulou bem para defender.

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O susto fez bem ao time alvirrubro que passou a procurar mais o ataque. Faltava mais precisão no último passe e, por isso, as melhores tentativas pararam na zaga alvinegra. De melhor em criação, foi aos 22 que o estreante Amaral fez jogada individual e lançou Anselmo, mas o atacante demorou no domínio e foi travado. Com 29, o Timbu apareceu em bola que Erick cruzou na área, mas o goleiro Éverson saiu esmurrando a bola. Mas, foi no finzinho que surgiu a melhor oportunidade alvirrubra em pênalti sofrido por Erick. Anselmo foi para a bola e acabou isolando, para irritação da torcida.

Sem Erick, Timbu piora

Tendo perdido um pênalti e um titular, o Náutico voltou do intervalo com a confiança abalada, mas buscando energia no discurso do treinador. O recomeço foi de muita pegada, a partida era truncada no meio de campo com melhor presença do time visitante no campo de ataque. Foram 16 minutos até o primeiro lance de perigo da segunda etapa. A bola ficou com Elton na entrada da área e o atacante fez a proteção até Magno encontrar Roberto na direita. Quando o avançado bateu forte, Manoel se jogou para salvar o gol com a barriga. No escanteio, Luis Otávio subiu mais que a zaga e cabeceou no canto. Jefferson se esticou para salvar com a mão esquerda.

Aos 22, o Magnata deu um belo passe de calcanhar para Roberto entrar sozinho na grande área e bater cruzado. Jefferson foi o heroi alvirrubro em mais uma oportunidade. Até que não houve mais jeito para o goleiro salvar. Aos 30, Elton tentou o chute na área, mas falhou. A bola subiu e chegou em Roberto que pegou de primeira, sem chances para o arqueiro alvirrubro; 1x0. Era o golpe que faltava para quebrar de vez o ímpeto alvirrubro. Em jogadas aéreas, o Timbu buscava a inspiração que faltou durante a partida para, ao menos, empatar o placar. Chegar ao terceiro jogo seguido sem sequer marcar um gol era algo muito complicado.

O placar final foi concretizado aos 41. Felipe Menezes, que já estava incomodando a defesa adversária, carregou bola pelo meio de campo e soltou o pé de fora da área. A bola ainda explodiu no travessão antes de estufar as redes do goleiro Jefferson que nada pôde fazer; 2x0. Ainda sem gols marcados, o Náutico chegou ao terceiro jogo sem vencer na Série B, a frente apenas do Criciúma que perdeu nas três rodadas.

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FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro da Série B - 3ª rodada

Local: Arena de Pernambuco

Náutico: Jefferson; Joazi, Tiago Alves, Nirley e Manoel; Amaral, Rodrigo Souza e Jefferson Renan; Erick (Gerônimo), Jefferson Nem (Maylson) e Anselmo (Alison). Técnico: Waldemar Lemos.

Ceará: Éverson; Tiago Cametá, Rafael Pereira, Luiz Otávio e Romário; Raul (Jackson Caucaia), Pedro Ken e Wallace Pernambucano (Felipe Menezes); Magno Alves, Elton (Alex Amado) e Roberto. Técnico: Givanildo Oliveira.

Arbitragem: Dyorgines Jose Padovani de Andrade - ES

Assistentes: Fabiano da Silva Ramirez - ES / Edson Glicerio dos Santos - ES

Gols: Roberto e Felipe Menezes (CEA)

Cartões amarelos: Pedro Ken, Éverson e Alex Amado (CEA)

Público: 2.855

Renda: R$ 41.420,00

Na contramão do que todo mundo viu neste sábado (20), quando o Náutico foi goleado por 3 x 0 pelo Figueirense, em Santa Catarina, o técnico alvirrubro Waldemar Lemos não achou que seu time foi tão ruim. De acordo com o treinador, o Timbu se comportou bem em campo e perdeu o jogo por detalhes.

Em entrevista após a partida, Waldemar lamentou falhas por falta de atenção. "São determinadas coisas que a gente fala e que não pode acontecer no jogo. A bola passando de um lado para o outro, não pode", disse, a respeito do primeiro gol do adversário. "São pequenos erros individuais que vão se somando e não pode deixar acontecer", completou.

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O comandante Timbu ainda conseguiu enxergar boas chances de gols criadas em campo. "Eu achei que a gente teve oportunidades após as substituições. Mas os erros estouraram dentro da defesa. Os homens de frente não podem bobear, o erro não cabe só pra um e sim pra todos. Futebol é coletivo. Falei lá dentro agora: vamos ter que mudar algumas coisas, elevar o nível e aumentar a competitividade", revelou.

Outro ponto que rendeu lamentações do técnico foi o cartão vermelho para o volante Darlan. Para Waldemar, isso atrapalhou suas estratégia de reação que tinha sido traçada no final do primeiro tempo, quando fez duas alterações de uma só vez (Alison no lugar de Cal Rodrigues e Joazi no de David). "Mudei pela contusão do Cal, mas também pelos aspectos táticos. E recomeçamos o jogo com outra postura, mas veio outro erro (a expulsão) e a coisa desandou", reclamou.


O alvirrubro mais atento percebeu que o xodó da atual temporada, o atacante Erick, está passando por um momento não tão positivo no Timbu. Nas duas partidas sob o comando do atual treinador, Waldemar Lemos, o jovem de 19 anos acabou substituído e se mostrou bastante chateado com essas ocasiões. Em entrevista coletiva, Waldemar afirmou que já esteve conversando com o atleta e tenta passar o máximo de tranquilidade possível.

"Conversei com outras pessoas e com ele. Para trazer isso, mesmo que não venha bem em alguma partida, o atleta de 19 anos pode ter essa queda porque nem cumpriu tanto treinamento no Sub-20. Todo controle em cima dele, eu tenho preocupação. Converso com ele para tranquilizar que ninguém está contra ele", disse.

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Segundo o técnico, Erick se mostrou consciente das suas últimas atuações e espera que ele não se intimide com os erros cometidos. "Ele reconhece que não foi bem, erros acontecem em nossa vida o tempo todo. Ele precisa estar tranquilo para errar de novo. O que não dá é bater nessa tecla o tempo todo podendo fazer diferente. Precisamos de muita calma. Questionei se ele estava triste, mas o reconhecimento dele foi sobre a atuação na partida", contou.

A tal partida é o clássico contra o Santa Cruz, no qual o empate acabou tirando as chances do Náutico de chegar na Pré-Copa do Nordeste. Porém, o comandante lembra que na Série B também vai contar com outra postura do atacante dentro de campo. E o próprio jovem já está sabendo disso.

"A competição é outra e o jogo era bastante decisivo. Entraram alguns jogadores no Santa com a mesma proposta dele. Ele pode ter sentido essa dificuldade, mas é preciso cumprir algumas funções. Talvez ele ainda não tivesse e é o que estou tentando. Não tem fórmula definida, temos um grupo e vamos acertanto. O mais importante é que ele está consciente de que estamos em uma competição diferente, competitiva", completou.

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Existem problemas no Náutico, boa parte deles financeiros, além de dificuldades técnicas. O treinador Waldemar Lemos, ciente de tudo isso, também enfrenta o desafio de formar um elenco que perdeu peças importantes para o Campeonato Brasileiro da Série B. Entretanto, de acordo com o comandante, os empecilhos não estão atrapalhando a vontade dos atletas dentro de campo.

No empate diante do Santa Cruz, nesta terça-feira (16), o treinador enxergou evolução no time. De acordo com ele, um dos pontos de destaque da partida, além da melhora do desempenho, foi justamente a raça da equipe em prol do Náutico. "O que eu vi hoje, em termo de reações, foi o olho forte deles em querer acertar. É o que eu gosto dentro do futebol, um grupo forte querendo acertar. Tantos sentimentos bons que eu vi na cara de cada um, independente do momento que está acontecendo com todos nós", destacou Waldemar Lemos.

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Ainda sustentando um discurso de esperança, mesmo depois de perder a chance de chegar à Copa do Nordeste 2018, o técnico alvirrubro revelou que não pretende abrir mão de jogadores. "A gente não pode abrir mão de jogador nenhum, seja quem for. A minha obrigação é mantê-los em alto nível. É interessante o que eles demonstraram em vontade, satisfação, transpondo momentos de dificuldade sem reclamação", acrescentou o treinador do Náutico.

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Foi um jogo de pouca produção para o Náutico. A estreia com um 0x0 diante do América-MG, em casa, teve poucos lances perigosos e sobraram erros. Mesmo assim, o técnico alvirrubro gostou do que viu, principalmente no setor defensivo. Apesar de admitir que terá muito trabalho pela frente, Waldemar Lemos se mostra confiante para a temporada que está apenas começando. 

"O futebol é resultado, mas diante de tudo que vem acontecendo no Náutico, essa rapaziada mostrou porque está aqui. Um 0x0 contra uma equipe montada e nós temos poucas horas de trabalho. Vejo que vamos ter que montar um grupo, uma equipe e um time. Tudo vai valer a pena se avaliarmos bem esse jogo, onde enfrentamos um time forte", afirmou.

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Questionado pela substituição do atacante Erick, que vem sendo um dos destaques da equipe no primeiro semestre, durante a segunda etapa, o comandante diz que foi uma opção tática.  E alerta que pode ocorrer em outras oportunidades. "O Erick saiu porque estava sentindo a partida, não cumpria bem o que fazia na primeira etapa e mudamos o time. Isso vai acontecer com qualquer jogador, em qualquer época, faz parte do futebol", disse Waldemar.

Existe uma cobrança muito grande para que o Timbu quite seus débitos com o elenco, por isso, são esperadas poucas contratações para a Série B. Tal situação só aumenta a responsabilidade do treinador na hora de escolher os substitutos ideiais para as peças que deixaram a equipe. Vai ser necessária precisão cirúrgica na hora de trazer novas peças para o elenco.

"Espero que tenhamos equilíbrio para fazer boas contratações, dentro das possibilidades do clube, não podemos errar. Essa diretoria está com os pés no chão, sabe o que pode e deve fazer. Temos essa necessidade e precisamos suprir, mas tudo dentro da realidade do clube", contou.

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Não foi o resultado ideal, mas o empate com o América-MG, em casa, ficou de bom tamanho para a estreia do Náutico na Série B. Em um jogo onde faltaram qualidade e lances perigosos, o Timbu não conseguiu balançar as redes e pouco assustou o goleiro adversário. Nada que preocupe os atletas alvirrubros que focam na atuação defensiva.

"Foi um jogo bom, principalmente para quem está começando. Tivemos várias perdas durante a semana e estamos com uma tática nova trazida pelo Waldemar Lemos", disse o meia Cal Rodrigues.

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O sentimento do jovem meia é compartilhado pelo experiente zagueiro Tiago Alves, que vê com bons olhos o primeiro jogo de alguns atletas que nunca haviam disputado a Série B. Mas também sentiu a ausência dos companheiros que pediram para deixar o clube. "A gente fica triste porque perde peças importantes e amigos. Temos que nos reinventar. Hoje tivemos muita disposição, mas pecamos na criação. Nosso time é jovem, leve, mas foram apenas três dias de trabalho. Agora é ver com o professor para melhorar nisso durante a semana", disse Alves.

Não bastasse a Série B prever um confronto difícil para o time alvirrubro, fora de casa, contra o Figueirense. Antes disso, o Timbu disputa o terceiro lugar do Estadual contra o Santa Cruz no Arruda, tendo perdido o primeiro jogo em casa. Por isso, nada de pensar na atuação fraca, olho no próximo desafio.

"Acredito que incorporamos o espírito da Série B, por isso foi um jogo pegado. Agora é pensar mais na frente porque teremos o Santa Cruz e depois um jogo difícil contra o Figueirense", completou Cal Rodrigues.

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Nem os mais pessimistas esperavam um clima tão contrário para se começar a participação do Náutico no Brasileiro da Série B. O Timbu recebeu o América-MG, nesta sexta-feira (12), na Arena de Pernambuco, sem algumas peças importantes que deixaram o clube por falta de pagamento, incluindo o treinador Milton Cruz. Para tentar reverter o quadro, estreia de Waldemar Lemos no comando técnico contra um adversário forte sem torcida presente, pois o clube estava punido pela invasão de 2016. Em campo, dois times pouco inspirados e um 0x0 que não faz falta aos que ficaram barrados.

Com a moral de viver um melhor momento dentro e fora de campo, o Coelho começou a partida assustando o adversário em jogadas de muita velocidade. Primeiro, os mineiros foram surpreendidos por falta cruzada de Cal Rodrigues que Alison mandou para fora. Porém na sequência, Gerson Magrão arriscou de fora e colocou Tiago Cardoso para trabalhar aos 6 minutos. Aos 8 foi a vez de Gerson cruzar para Ernandes chegar cabeceando, mais uma vez, nas mãos do goleiro alvirrubro.

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Apesar do começo agitado, a partida perdeu ritmo a medida em que o Náutico passou a ter mais posse de bola. Dono das ações, o América-MG tentava bolas longas e chutes de fora da área, mesmo tendo como jogada principal as chegas pelo lado do campo. O visitante voltou a assustar aos 24 em escanteio que Rafael Lima ajeitou de cabeça para Ernandes bater forte, entretanto, pelo lado do gol. A resposta foi imediata, Alison fez o pivô e pisou para Darlan bater forte, mas nas mãos de João Ricardo.

Com 30 minutos, o Náutico teve mais uma baixa no elenco. Tiago Cardoso, ao chutar uma bola para frente sentiu a coxa e deixou o campo de maca. Mais um jovem da base, Jefferson foi acionado para a partida. Por incrível que pareça, foi o último momento que vale destaque até o intervalo de um jogo sem graça.

Jogo segue sem emoções

Mais uma vez o jogo foi de mais intensidade nos minutos iniciais. Jefferson Nem tentou invadir a área adversária, mas parou na marcação. O Coelho subiu a marcação para roubar a bola ainda no campo do Náutico. O problema é que, mesmo tomando a posse no ataque, faltava qualidade para completar as jogadas e o domínio acabava voltando aos pés do Náutico que, por sua vez, sofria para se aproximar da área adversária, errando muitos passes.

Até os 20 minutos de jogo nenhum lance de perigo real foi criado. A verdade é que o nível técnico do jogo estava muito abaixo do esperado para ambos os times. Mesmo desfalcado, o Náutico dava sinais de que iria dar muito trabalho para o técnico Waldemar Lemos. Porém, Enderson Moreira também observava uma equipe com pouca criatividade, nivelando a partida por baixo. Aos 42, o Felipe Amorim teve a chance de marcar o gol da vitória ao receber sozinho pela direita, mas o chute passou por cima da barra.

Os minutos finais foram de pouca emoção, ou nenhuma. Na estreia da Série B, faltou futebol e gols para animar o duelo entre Náutico e América-MG, resultando em um sonolento 0x0.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro da Série B - 1ª rodada

Local: Arena de Pernambuco

Náutico: Tiago Cardoso (Jefferson); David, Tiago Alves, Nirley e Manoel; Darlan, João Ananias e Cal Rodrigues; Jefferson Nem (Jefferson Renan), Erick (Giva) e Alison. Técnico: Waldemar Lemos.

América Mineiro: João Ricardo; Alex Silva, Rafael Lima, Messias e Ernandes; Gustavo Blanco, Juninho, Matheusinho (Felipe Amorim), Ruy (Renan Oliveira) e Pilar (Hugo); Gerson Magrão. Técnico: Enderson Moreira.

Arbitragem: Vinícius Furlan - SP

Assistentes: Alex Ang Ribeiro - SP / Gustavo Rodriguues de Oliveira - SP

Cartões amarelos: Giva e Jefferson Renan (CNC) / Ernandes (AME)

Falta pouco. Nesta sexta-feira (13), começa a Série B para o Náutico. O Timbu é o primeiro dos times pernambucanos a estrear no Campeonato Brasileiro. Salgueiro (C), Santa Cruz (B) e Sport (A) dão o pontapé inicial também no fim de semana e o LeiaJa.com traz uma avaliação do quadro atual das equipes e o que esperar de cada uma.

Náutico: Enfraquecido, mas querendo acreditar

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Foto: Brenda Alcântara/LeiaJáImagens/Arquivo

Provavelmente, o Timbu é o clube que entra mais fragilizado dentre os representantes pernambucanos. O Timbu foi desclassificado precocemente na Copa do Brasil e da Copa do Nordeste e passa por uma grave crise política e econômica. Alguns atletas do elenco estão sem receber parte dos salários desde 2016 e alguns deixaram o clube, incluindo o treinador Milton Cruz.

Dentro de campo, os alvirrubros perderam o jogo de ida pela disputa do 3º lugar estadual. Para recuperar as esperanças, nada melhor que trazer de volta o responsável pelo acesso em 2011, Waldemar Lemos. O novo comandante se mostra disposto a encarar a crise e conta com o apoio da torcida nas partidas, e da diretoria para estabilizar as contas do clube.

Fala, treinador:

"Não vejo diferença de tantos outros lugares que passei. Existe a vontade de resolver o problema. Precisa o grupo acreditar, a imprensa também, pois depende do sucesso do Náutico. Com calma, querendo resolver, todos os segmentos encaixados, podemos conseguir nossos objetivos. Quando se abraça uma causa, o grupo querendo, as coisas acontecem".

Expectativa da diretoria: Terminar entre os quatro primeiros

Última posição na Série B: 5º lugar

Salgueiro: A força que vem da manutenção

Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Ter um grupo entrosado é o começo para que um time de futebol dê certo. No Carcará isso não é problema, já que boa parte da equipe já soma ao menos cinco temporadas no clube. Sob a tutela de Evandro Guimarães e apostando na força de seu plantel, o Salgueiro entra na Série C com moral para intimidar adversários de cacife como Remo, Sampaio Corrêa, Fortaleza e CSA.

Com uma campanha irretocável, está a uma vitória de conquistar seu primeiro título estadual, algo que nenhuma equipe do interior conseguiu em Pernambuco. A preocupação fica com um possível desmanche, porém a diretoria sertaneja demonstra confiança para segurar suas principais peças. O diretor de futebol, Carlos José, reforça que o ambiente criado no Salgueiro é o diferencial para os atletas.

Fala, diretor:

"Aqui a gente paga em dia e isso motiva o atleta a querer ficar conosco. Estamos tentando renovar todo o nosso grupo que está na final do Pernambucano e estamos trazendo reforços. Temos uma boa projeção, vamos entrar fortes na briga por uma vaga entre os quatro".

Expectativa da diretoria: Terminar entre os quatro primeiros

Última posição na Série C: 14º

Santa Cruz: Mira alto, mas não empolga a torcida no momento

Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

O Tricolor do Arruda é a maior incógnita para o começo da Série B. Sob o comando de Vinícius Eutrópio, o time parou nas semifinais do Estadual e da Copa do Nordeste. Acostumada com os recentes títulos, a torcida coral sentiu as eliminações para Salgueiro e Sport e está desconfiada visto que corre o risco de perder atletas importantes.

Para a disputa do Brasileiro, o treinador prometeu contratações e espera que o clube consiga renovar o empréstimo de Gino, com o Cruzeiro, e Thomás que vem sendo um dos destaques corais no primeiro semestre. A diretoria sabe que o maior adversário do acesso será o lado financeiro, mas aposta em um bom desempenho apesar de todas as dificuldades.

Fala, treinador

"Temos que nos sentir vitoriosos pelo que construímos e mostramos dentro de campo. Ficamos tristes por saber que poderíamos ter ido mais longe, mas já é hora de virar a página e focar nesse novo ciclo para o Santa Cruz. Vamos seguir essa caminhada rumo à Série A, pois estamos em ascendência".

Expectativa da diretoria: Terminar entre os quatro primeiros

Última posição na Série B: 2º (Em 2016, o Santa foi o 19º da Série A)

Sport: Os resultados acontecem, mas a luta é árdua

Foto: Brenda Alcântara/LeiaJáImagens/Arquivo

Com um calendário recheado de jogos sem espaço entre si, o Leão vai precisar se desdobrar principalmente no primeiro turno do Brasileirão. Único pernambucano na Série A, o Sport está ciente de que os campeonatos estaduais não são, necessariamente, bons parâmetros para o desempenho entre os times da elite do futebol nacional. De comando renovado, o futebol rubro-negro tem fortes decisões pela frente, em especial as finais da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano, contra Bahia e Salgueiro, respectivamente, além do jogo de volta diante do Botafogo (Copa do Brasil). O resultado diante do Danubio, que resultou em classificação para a próxima fase da competição, serve de motivação.

O grupo rubro-negro tem mostrado muita força e consegue manter bons resultados, mesmo jogando várias competições ao mesmo tempo. Aos trancos e barrancos, o time do técnico Ney Franco segue avançando bem. O ruim é ter que começar o nacional dividindo atenção as decisões, como é neste fim de semana.

Fala, treinador:

"Estamos rodando o elenco porque temos problemas com tanto desgaste físico. Na quarta-feira temos uma final contra o Bahia e será, pela primeira vez, nossa prioridade. Temos conseguido os resultados, poupando ao máximo os atletas pois as lesões são riscos reais. É hora de planejar cada jogo com ainda mais calma e tentar utilizar o que temos de melhor para cada semana. Aqueles que estão em melhores condições físicas e técnicas".

Expectativa da diretoria: Terminar no grupo que vai à Libertadores 

Última posição na Série A: 16º

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