Rithely sai em defesa de Wesley: "somos onze em campo"
Capitão rubro-negro espera que a pressão seja dividida por todo o time e destaca empenho do companheiro
Quando a fase é ruim, é natural que o peso dos resultados comece a recair sobre o treinador. No futebol brasileiro, tais situações causam quedas no comando e forçam a constante dança dos técnicos, fato comum aos times pernambucanos que dificilmente terminam o ano com o mesmo nome a frente do time. Entretanto, no Sport, é o meio-campista Wesley quem está na mira dos torcedores.
Pelas redes sociais, as críticas em cima das atuações do último contratado são recorrentes, situação que é considerada injusta pelo capitão rubro-negro. "Se for lembrarmos, antes dele chegar já não vencíamos. Não é culpa dele, porque crucificar só o Wesley? Somos onze jogadores, fora os que entram durante as partidas, é culpa do grupo. Lógico que ele está se dedicando no cotidiano para dar o seu melhor, mas as coisas não estão acontecendo. E não é só para ele", afirmou Rithely.
O volante também defendeu Vanderlei Luxemburgo que, antes isento das cobranças, começa a ser lembrado na hora das vaias. "Não só o treinador está sendo pressionado. É o time inteiro e essa cobrança vai acontecer pelo momento que estamos no campeonato. A gente sabe que tem condições de tirar o time dessa situação e vamos trabalhar para isso", declarou.
Com apenas dois pontos a frente do Z4, o discurso de Libertadores no Sport começa a ficar para trás. É o fantasma do rebaixamento quem volta a assombrar os leoninos, assim como ocorreu em 2016. E é inspirado na temporada passada que Rithely confia na união do grupo para espantar de vez o encosto.
Afinal, se não seria bom para Luxemburgo cair com o Leão, para os jogadores também não se trata de um cenário sequer tolerável. "A gente sabia que não poderia perder pois o São Paulo iria nos passar. Todos ficamos abatidos, porém já temos jogo contra o Vitória e é preciso vencer. Ano passado tivemos a mesma situação e para sair tivemos um apoio muito forte do torcedor. É hora de se fechar, todos nós e fazer o algo a mais. Se acontecer um desastre, será ruim para todos. O rebaixamento é muito ruim e nem passa pela nossa cabeça", contou o volante.
E o camisa 21 sabe bem como trazer o apoio das arquibancadas de volta. "Estou aqui no Sport há muito tempo, sei que tenho que dar luta, carrinho, pois a torcida gosta mais do que chapéu. O torcedor gosta de nos ver correndo, como foi contra o Vasco, quando mesmo o resultado não sendo o ideal, eles nos aplaudiram", disse.
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