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Um empate basta ao Corinthians contra o Newell's Old Boys, no Estádio Marcelo Bielsa, na Argentina, nesta terça-feira, pela volta das oitavas da Copa Sul-Americana. Mas pelas palavras do jovem atacante Wesley, autor do gol da vitória por 2 a 1 na Neo Química Arena, o time será ofensivo.

Exceção ao meia Renato Augusto, de volta para São Paulo para treinar para o jogo com o Coritiba no fim de semana, no qual o time precisa ganhar após ficar somente dois pontos da zona de rebaixamento, o técnico Vanderlei Luxemburgo levou todos os titulares para a Argentina.

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Com premiação em dinheiro atrativa e chance de ir à Libertadores, a Copa Sul-Americana ganhou um peso maior após o resultado positivo em casa. E a escalação deve ser mais experiente, apesar do mistério de Luxemburgo.

"É um jogo muito importante, eliminatório, e estamos trabalhando bastante para sair vencedor. Conseguimos um bom resultado em casa, e a proposta lá é de ir para cima, queremos a vitória e a classificação", afirmou Wesley, revelando possível ousadia de Luxemburgo.

O treinador vem adotando uma postura mais reforçada longe da Neo Química Arena em mata-matas, com três homens na defesa. Na Argentina, pode usar Bruno Mendez, Gil e Murilo juntos para liberar Fagner e Matheus Bidu (deve substituir Fábio Santos) para atacarem pelas beiradas.

Wesley e Yuri Alberto tendem a formar a dupla ofensiva, com ao menos um meia chegando para auxiliar, com Ruan Oliveira sendo o favorito e Adson correndo por fora. "É muito legal fazer gol e estamos preparados para um grande jogo", enfatizou Wesley.

Renato Augusto atuou apenas o primeiro tempo diante do Internacional e, sem muitas explicações, por opção da comissão técnica voltou a São Paulo. Ele está trabalhando ao lado de Matias Rojas, Moscardo, Gustavo Mosquito e Cantillo, todos em recuperação de lesão. A ideia do Corinthians é ter todos à disposição contra o Coritiba, jogo que antecede a decisão da semifinal da Copa do Brasil com o São Paulo, dia 16, no Morumbi.

Com passagens por grandes clubes do Brasil e também pelo futebol europeu, o volante Wesley anunciou que vai pendurar as chuteiras aos 35 anos. Ele usou sua conta no Instagram para anunciar a aposentadoria e dizer que vai atuar como assessor de atletas.

Alçado aos profissionais por Vanderlei Luxemburgo, no Santos, Wesley foi campeão da Copa do Brasil em 2010 pelo clube paulista. Depois, se transferiu para o Werder Bremen, da Alemanha, onde ficou até 2012. Passou ainda por Athlético Paranaense, Palmeiras, São Paulo e voltou a encontrar o "Profexô" no Sport, onde teve passagem apagada, em 2017.

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Seu último clube foi a Ponte Preta, onde disputou partidas pela série B em 2022, sendo a última no mês de agosto.

"Palavras jamais conseguirão definir minha alegria por toda trajetória que construimos até aqui. Toda minha gratidão a todas as pessoas que fizeram parte da minha carreira, todos tiveram um papel essencial em toda minha evolução profissional e pessoal. Quero agradecer a todas as equipes que confiaram em meu trabalho, aos torcedores, imprensa e minha família e amigos que sempre me apoiaram em todos os momentos.  Seguimos para uma nova etapa cheia de desafios e muitas surpresas para quem ama e vive o futebol", postou Wesley.

A direção do Cruzeiro confirmou nesta terça-feira a contratação do atacante Wesley, que estava no Palmeiras. O jogador de 23 anos acertou vínculo de quatro anos com o clube mineiro, que comprou 50% dos seus direitos econômicos por R$ 16 milhões.

Trata-se do maior investimento do Cruzeiro nesta janela de transferências até agora. Até então, o clube cuja Sociedade Anônima do Futebol (SAF) é administrada por Ronaldo não havia adquirido atletas junto a outros clubes, o que costuma ser mais custoso. Os reforços já anunciados ou estavam livres no mercado ou chegam por empréstimo.

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Wesley, portanto, se torna a maior aposta cruzeirense para o seu ataque no ano em que volta a disputar a primeira divisão do Campeonato Brasileiro. O time mineiro também terá o Estadual e a Copa do Brasil pela frente em 2023.

Para poder contar com o atacante, o Cruzeiro precisou vencer duelos diretos com Vasco, Red Bull Bragantino e Bahia, que demonstraram interesse pelo atleta. No acerto, o Palmeiras reduziu sua participação nos direitos do jogador, de 70% para 20%.

Revelado pela base do time paulista, Wesley defendeu o Vitória por empréstimo em 2019 e foi integrado ao time principal do Palmeiras no ano seguinte. Desde então, mostrou irregularidade em campo e não chegou a se firmar entre os titulares. No total, disputou 126 jogos pelo time paulista, com 13 gols marcados. Ele tinha contrato com o Palmeiras até o fim de 2025.

Wesley é o nono reforço cruzeirense para a temporada 2023. Antes dele, o clube mineiro acertou com o zagueiro Neris, os laterais William e Igor Formiga, os meio-campistas Mateus Vital, Wallyson, Ramiro e Nikão e o atacante Rafael Bilu.

O policial militar que sofreu um surto psicótico e deu tiros para o alto na tarde desse domingo (28), em Salvador, morreu após ser baleado pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde ocorreu um protesto da categoria.

Lotado há quatro anos na 72ª Companhia Independente de Polícia Militar, Wesley Soares Góes foi baleado após cerca de 3h30 de negociação com o BOPE. Ele foi visto por volta das 14h com o rosto pintado de verde e amarelo, dando tiros de fuzil no Farol da Barra.

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Após os primeiros-socorros, ele foi encaminhado para o HGE onde chegou a ser intubado, de acordo com o major Hosannah Santos Rocha. Wesley era noivo e nunca apresentou surtos, indicaram os familiares ao G1.

Com a confirmação da morte do soldado, policiais foram à porta do HGE e ameaçaram deflagrar greve.

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A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informou que ele foi atingido após atirar contra os agentes do BOPE que negociavam sua rendição. Em nota, a Polícia Militar lamentou o assassinato do soldado e reconheceu os erros da guarnição, que efetuou disparos de borracha contra a imprensa local.

"A corporação tomou conhecimento ainda de um vídeo do momento em que a imprensa acompanha o fato e é interpelada por um policial militar. A instituição ressalta o respeito à liberdade de expressão e ao trabalho dos jornalistas. O fato será devidamente apurado", diz parte do comunicado.

Conhecido nos últimos anos por ter sido um dos clubes que mais gastaram em contratações no futebol brasileiro, o Palmeiras mudou a sua política nesta temporada. Com menos dinheiro no caixa, decidiu apostar nas categorias de base. A estratégia vem dando resultados e boa parte dos jovens que subiram ao time principal como Gabriel Menino, Patrick de Paula, Danilo, Wesley e Gabriel Veron tem se destacado e encantado o técnico português Abel Ferreira. Com isso, os garotos se valorizaram e, além de resultados positivos em campo, o clube pode lucrar com vendas milionárias futuramente.

Segundo levantamento feito pelo Estadão com base nos dados do site Transfermarkt, especializado em negócios do futebol, juntas, as principais revelações do Palmeiras que já estão no profissional têm valor de mercado estimado em R$ 300 milhões, levando em conta a cotação atual da moeda brasileira em relação ao euro.

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O levantamento mapeou quanto valem Gabriel Veron, Gabriel Menino, Patrick de Paula, Danilo, Wesley, Iván Angulo, Gabriel Silva e Lucas Esteves. Renan, que também faz parte do elenco profissional, não entrou nas estatísticas porque a plataforma não apresenta os seus dados financeiros.

O grande destaque da safra de promessas palmeirenses é Gabriel Veron. Campeão e melhor jogador do Mundial Sub-17 com a seleção brasileira em 2019, o atacante não é somente o mais caro do time alviverde, como também do futebol nacional. Seu valor de mercado atualmente é de 25 milhões de euros (R$ 156 milhões). A multa rescisória, estipulada no novo contrato, assinado em setembro, assim que ele completou 18 anos, é de 60 milhões de euros (R$ 375 milhões).

Veron já é monitorado de perto por grandes clubes europeus, que enxergam o jogador com grande potencial. Mas, mesmo que admita a necessidade de negociar atletas para reequilibrar o orçamento, a intenção do Palmeiras é segurar o garoto pelo maior tempo possível, de modo que ele possa ser ainda mais valorizado e render um dinheiro considerável aos cofres do clube, que tem como a venda mais cara de sua história a transferência de Gabriel Jesus ao Manchester City, em 2016. O time inglês desembolsou 32 milhões de euros (R$ 115 milhões na época).

O Palmeiras também quer se valer do seu talento para ganhar campeonatos. Abel Ferreira rasgou elogios para Veron após a goleada por 5 a 0 sobre o Delfín, em que o "Raio", como é chamado pelos colegas, anotou dois gols e deu uma assistência e o comparou a Neymar. "Vou contar uma história. O Luis Campos é diretor do Lille (da França) e foi meu técnico quando tinha a idade do Veron. Eu fui falar com ele sobre vir para o Palmeiras. O primeiro jogador de quem ele falou foi sobre o Veron. Ele conhece todos os jovens com potencial. Sabe que tem muita qualidade. Sempre digo ao Veron para se lembrar o que o trouxe a este nível. É impossível o Palmeiras vender este jogador por menos do que o Neymar foi vendido ao Barcelona", disse.

O português foi contratado pela sua capacidade de trabalhar com garotos e por seus conceitos modernos de jogo. "Gosto de criar espaços para ter jovens conosco. Futebol é oportunidade. Jovens precisam ter essa oportunidade. Há um departamento de futebol organizado, com 'scouting' organizado, é normal que os jovens queiram vir pelo fato de o Palmeiras usar muito deles. Os mais novos querem crescer junto, com respeito, amizade e competitividade", ressaltou.

MEIO DE CAMPO TALENTOSO - Patrick de Paula, Gabriel Menino e Danilo são os outros garotos que têm chamado a atenção pelo talento e personalidade. Os dois primeiros já despertam interesse de times da Europa e não devem permanecer por muito tempo no futebol brasileiro.

Com valor de mercado de 10 milhões de euros (R$ 62 milhões), Gabriel Menino é o segundo mais valioso do elenco palmeirense e o sétimo mais caro do futebol nacional. O preço de sua multa é o mesmo de Veron: 60 milhões de euros (R$ 372 milhões). Convocado duas vezes por Tite para a seleção brasileira, o meio-campista, de 20 anos, que também atua na lateral-direita, teria recebido sondagens de Dínamo de Kiev, da Ucrânia, e do City Group, que administra o Manchester City. Com Abel, ele tem reforçado sua capacidade de jogar em mais de um lugar e já foi utilizado como ponta-direita.

Já Patrick de Paula, de 21 anos, vale 9 milhões de euros (R$ 56 milhões). Olympique de Marselha, Atlético de Madrid e Benfica teriam mostrado interesse no futebol do volante, que tem a multa rescisória mais alta do Palmeiras. A fim de tentar proteger o jogador, de 21 anos, do assédio de gigantes europeus, o clube paulista estipulou multa de 100 milhões de euros (R$ 625 milhões). Ele vinha em baixa com Luxemburgo, mas resgatou o bom futebol com a chegada do português e, com mais liberdade para chegar ao ataque, balançou as redes nas últimas duas vezes em que esteve em campo, contra Athletico-PR e Delfín. No entanto, sofreu lesão muscular na coxa direita e só deve voltar a jogar em 2021.

Wesley é outra joia cria da base palmeirense que vinha em alta, mas se lesionou. Antes de ter seu menisco operado, o atacante, que só voltará aos gramados na próxima temporada, vinha chamando mais a atenção até que de Veron. Rápido e habilidoso, ele tem um valor de mercado considerado baixo: 2,3 milhões de euros (R$ 14 milhões). O preço, no entanto, deve aumentar, já que o garoto, de 21 anos, tem potencial para evoluir ainda mais. Ele é outro atleta monitorado pelo grupo dono do Manchester City.

Último jovem a se tornar titular, Danilo tomou conta do meio de campo palmeirense após a lesão de Felipe Melo e chama atenção pelo poder de marcação e qualidade no passe. Canhoto, ele também chega à área para finalizar e marcou seu primeiro gol no time principal diante do Delfín. O jovem volante foi comprado do Cajazeiras, da Bahia, e em setembro assinou contrato até agosto de 2025. Seu valor de mercado ainda é baixo, 900 milhões de euros (R$ 5,6 milhões), mas essas cifras vão aumentar certamente em breve.

Os outros garotos no elenco que podem render uma quantia considerável para o Palmeiras no futuro são Gabriel Silva, Lucas Esteves e Renan, zagueiro que deu conta do recado enquanto os titulares Gustavo Gómez e Luan estiveram ausentes. Alanzinho, que se recupera de uma grave lesão na perna e estava emprestado ao Guarani, e o colombiano Iván Angulo, hoje no Botafogo, também são cria da base. Juntos, eles são avaliados em 1,9 milhão de euros (R$ 12 milhões).

O atacante Wesley só vai voltar a jogar pelo Palmeiras na próxima temporada. Submetido a exames, nesta sexta-feira, foi constatada uma lesão no menisco do joelho esquerdo do jogador, que passará por uma artroscopia nos próximos dias. O tempo de recuperação é de aproximadamente quatro meses.

A contusão de Wesley aconteceu aos 15 minutos do primeiro tempo do jogo contra o Red Bull Bragantino, quinta-feira à noite, no Allianz Parque, pela Copa do Brasil. Após um cruzamento da direita de Gabriel Menino, o atacante tentou alcançar a bola e acabou prendendo o pé esquerdo no gramado, o que causou a torção no joelho.

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Wesley foi substituído por Gabriel Verón, autor do único gol do jogo, aos 28 minutos da primeira etapa. Com a vitória, o Palmeiras, que há havia vencido o jogo de ida por 3 a 1, em Bragança Paulista, garantiu a vaga nas quartas de final da competição nacional.

O próximo adversário do time alviverde na Copa do Brasil será o Ceará. Antes, o Palmeiras volta a campo no domingo, às 16 horas, em São Januário, diante do Vasco, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, competição na qual o time está em sétimo lugar, com 28 pontos, sete a menos que os líderes Internacional e Flamengo.

As chances da equipe do Aston Villa evitar o rebaixamento no Campeonato Inglês diminuíram, após serem diagnosticadas lesões graves no goleiro Tom Heaton e no atacante brasileiro Wesley. Os dois não atuam mais nesta temporada.

Ambos os jogadores danificaram os ligamentos do joelho na vitória por 2 a 1 sobre o Burnley na quarta-feira (1°), que deixou a equipe de Birmingham a um ponto da zona de rebaixamento após 21 rodadas.

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Heaton, que não poderá integrar a seleção inglesa na disputa da Eurocopa, e Wesley, de 23 anos, vindo do belga Brugge, chegaram no início do campeonato para reforçar o Aston Villa, que retornou à Premier League após três temporadas. Eles vão se encontrar no departamento médico do clube o meia John McGinn, afastado três meses do elenco por causa de uma lesão no tornozelo.

"Esses problemas vão acelerar o que temos de faz no mercado (de transferência)", disse Dean Smith, diretor do Aston Villa. "Eles estão fora pelo resto da temporada e é tudo que preciso saber para que eu possa começar a planejar."

Além da disputa do Campeonato Inglês, o Aston Villa também está classificado para disputar as semifinais da Copa da Liga Inglesa, diante do Leicester. O primeiro duelo está marcado para a próxima quarta-feira. "Tivemos cinco jogos em 16 dias. Não podemos sentir pena de nós mesmos. Temos que lidar com isso, ajudar os jogadores na recuperação e buscar reforços com sabedoria."

Assim como o irmão Joesley, o empresário Wesley Batista, do Grupo J&F, também pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-procurador-Geral da República Rodrigo Janot, integrantes e ex-integrantes do escritório de advocacia Trench Rossi Watanabe (TRW) sejam ouvidos no processo que discute a rescisão dos acordos de delação da J&F.

Além disso, Wesley pede para apresentar pareceres técnicos que foram anexados no processo que tramita na Justiça Federal em São Paulo, que investiga os irmãos Batista pelo crime de insider trading.

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Na ação da Suprema Corte, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pede que o STF homologue a rescisão dos acordos assinados por Joesley, Wesley, Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva. A manifestação dos irmãos responde a pedido feito pelo ministro Edson Fachin, relator do caso. Em junho, o ministro determinou que a defesa dos colaboradores especificassem as provas que pretendem produzir no caso. Na ocasião, Fachin também decidiu que assim que for concluída a fase de coleta de provas, caberá ao plenário da Corte decidir se homologa ou não a rescisão pedida pela PGR.

Entre os pedidos de depoimento, Wesley também lista o ex-procurador Marcello Miller, que é apontado pela PGR por supostamente ter atuado pelos interesses do grupo J&F durante o processo de colaboração dos executivos enquanto ainda era integrante do MPF, através do Trench Rossi Watanabe. A suposta atuação de Miller foi um dos motivos para a procuradoria rescindir os acordos de delação.

Rescisão

Os acordos de executivos da J&F foram homologados pelo STF em 11 de maio do ano passado. À época, Joesley envolveu o presidente Michel Temer, ao gravar conversa entre os dois em encontro no Palácio do Jaburu.

Em 14 de setembro de 2017, o então procurador-geral da República, Janot, informou que decidiu rescindir os acordos de colaboração premiada firmados por Joesley e Saud. Em fevereiro deste ano, foi a vez da sucessora de Janot, a procuradora-geral da República Raquel Dodge, rescindir os acordos de Wesley e Francisco de Assis e Silva.

A Justiça Federal de São Paulo aceitou pedido da defesa do empresário Joesley Batista, acionista do grupo J&F, dono da JBS, para que ele possa manter contato com seu irmão Wesley Batista. A decisão é do juiz Diego Paes Moreira, da 6ª Vara Federal em São Paulo.

Os irmãos Batista foram presos no ano passado após a Procuradoria-Geral da República suspender os benefícios dos acordos de colaboração assinados por eles. Joesley, que comandava a J&F, entregou-se à polícia no dia 10 de setembro após o ministro Edson Fachin, do STF, autorizar sua prisão temporária. O ministro entendeu que o empresário omitira a atuação do ex-procurador Marcello Miller na negociação da delação e que havia indícios de que o acordo fora firmado de forma "seletiva". O empresário foi solto, em março de 2018, após decisão do juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal em Brasília.

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Wesley, por sua vez, foi preso em setembro de 2017 no âmbito da Operação Acerto de Contas, que investigou atuação dos irmãos no mercado financeiro. Segundo a PF, os dois valeram-se de informação privilegiada para lucrar indevidamente, vendendo ações da JBS e comprando dólares no mercado futuro. O empresário foi solto em 20 de fevereiro de 2018.

Apesar de serem postos em liberdade, os empresários estavam proibidos de manter contato. Por conta disso, o advogado Pierpaolo Bottini, que representa Joesley, requereu que a proibição fosse encerrada uma vez ambos estiveram presos juntos por de cinco meses e, durante todo esse tempo, não praticaram "atos atentatórios à regularidade processual." O Ministério Público Federal, acionado pelo juiz do caso, não se manifestou contra o pedido de Bottini.

Em sua decisão, o juiz Diego Paes Moreira argumentou que não se tem notícia de que "de qualquer conduta por parte de um dos irmãos que aparente causar prejuízo ao outro irmão."

"Observo que no caso concreto, ambos os corréus são irmãos. Sendo parentes, criados juntos desde a infância, presume-se a princípio que um não deseje prejudicar o outro. Nesse caso, a medida cautelar de proibição de contato entre os corréus seria adequada se houvesse algum fato que indicasse a possibilidade de um irmão tentar prejudicar o outro", decidiu o juiz da 6ª Vara.

Para o advogado de Joesley, Pierpaolo Bottini, a decisão é justa porque nada justificava a proibição de encontro dos irmãos porque "não há qualquer indícios de que a reunião familiar afete o andamento do processo e a aplicação da lei".

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta terça-feira (20), conceder liberdade aos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F, presos preventivamente desde setembro do ano passado, por determinação da Justiça Federal em São Paulo.

Apesar da decisão, somente Wesley deve ser solto. Joesley deve continuar preso em função de outro mandado de prisão, expedido no ano passado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A soltura de Wesley Batista foi decidida pelo STJ no caso em que os irmãos são acusados crime de insider trading [informação privilegiada], sob a suspeita de usarem informações obtidas por meio de seus acordos de delação premiada, para vender e comprar ações da JBS no mercado financeiro.

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No caso que tramita no Supremo, a prisão por tempo indeterminado dos acusados foi requerida pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, após a anulação da imunidade penal que foi concedida por ele a Joesley e Ricardo Saud, ex-diretor do J&F. O procurador concluiu que eles omitiram informações à Procuradoria-Geral da República durante o processo de assinatura do acordo de delação premiada.

A defesa dos irmãos Batista alega que o grupo JBS não obteve vantagens com a compra de dólares e venda de ações da companhia às vésperas da delação premiada de Joesley. Segundo os defensores dos irmãos Batista, a empresa manteve o padrão histórico nas operações do período.

Medidas cautelares

Ao atender ao pedido de habeas corpus, o STJ decidiu converter a prisão preventiva na adoção de medidas cautelares, como comparecimento à Justiça quando for chamado, proibição de sair do país e de participar de operações no mercado financeiro, além de monitoramento por tornozeleira eletrônica.

A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, indeferiu pedido de liminar em habeas corpus impetrado em favor do empresário Wesley Mendonça Batista, sócio da empresa de frigoríficos JBS. Wesley e seu irmão Joesley foram presos preventivamente no âmbito da Operação Tendão de Aquiles, por suposta prática do crime de insider trading (uso de informação privilegiada para lucrar no mercado financeiro).

As informações foram divulgadas no site do STJ no dia 29, às 20h34 - habeas 431492.

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Em outubro, o ministro Rogerio Schietti Cruz, relator, já havia negado pedido de liminar em outro habeas em favor de Wesley - habeas 422.113.

Naquela decisão, Schietti não reconheceu "nenhuma ilegalidade manifesta apta a afastar liminarmente o decreto prisional que considerou a medida necessária para assegurar a instrução criminal, a aplicação da lei penal e, ainda, para garantir a ordem pública".

A ordem de prisão destacou que "mesmo após assumirem no acordo de colaboração premiada o compromisso de não mais cometer crimes, Wesley e Joesley teriam continuado a praticar atividades ilícitas".

Os irmãos Batista mergulharam o governo Temer em sua pior crise política. Eles fecharam acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. Joesley gravou conversa com o presidente no Jaburu na noite de 7 de março de 2017.

Os Batista acabaram presos por suspeita de omissão de informações importantes dos investigadores e por, supostamente, terem usado o conteúdo de suas próprias delações para auferir lucros milionários no mercado financeiro.

No novo habeas corpus ao STJ, a defesa de Wesley alega a existência de fatos novos que justificariam a revogação da prisão preventiva. Em liminar, a defesa pediu a suspensão da prisão até o julgamento definitivo do habeas corpus, ou sua substituição por medidas cautelares alternativas.

Entre outros argumentos, os advogados de Wesley destacaram três pontos importantes - o encerramento das investigações tanto na esfera penal como administrativa; a ausência de fatos que pudessem demonstrar que a liberdade do empresário ainda colocaria em risco a garantia da ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal; e a falta de fundamentação para a não aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.

O habeas corpus foi impetrado no STJ depois que o Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) indeferiu pedido de liminar anterior, o que levou a ministra Laurita Vaz a aplicar a Súmula 691 do Supremo Tribunal Federal.

Somente em "casos excepcionais", o STJ considera que deve ser afastado esse impedimento para fazer cessar eventual constrangimento ilegal ao direito de liberdade. Mas, ao examinar as alegações do empresário, a ministra não identificou essa excepcionalidade.

"Não havendo notícia de que o Tribunal a quo tenha procedido ao exame meritório, reserva-se primeiramente àquele órgão a apreciação da matéria ventilada no habeas corpus originário, sendo defeso ao Superior Tribunal de Justiça adiantar-se nesse exame, sobrepujando a competência da Corte a quo, mormente se o writ está sendo regularmente processado", afirmou Laurita.

Segundo a presidente do STJ, "a única novidade apontada pela defesa foi o encerramento das investigações nas esferas penal e administrativa".

Ela reconheceu que o fim das investigações pode, eventualmente, ter impacto na análise da necessidade da prisão quanto à conveniência da instrução criminal, mas os outros fundamentos ainda persistem, como a garantia da ordem pública, o receio de reiteração delitiva e a inaplicabilidade das medidas cautelares alternativas, todos já examinados pelo ministro Rogerio Schietti.

A ministra observou que há uma sobreposição de teses entre este novo habeas corpus e aquele outro, cuja liminar foi negada por Schietti.

"Há, ao menos em princípio e no que se refere a parte do pedido formulado na petição inicial, mera reiteração quanto ao habeas corpus 422.113/SP", anotou Laurita.

"Ocorre que, como se sabe, não podem ser processados nesta Corte, concomitantemente, habeas corpus nos quais se constata litispendência, instituto que se configura exatamente quando há igualdade de partes, de objeto e de causa de pedir" seguiu a ministra.

Isso se explica, segundo Laurita Vaz, não só pela economia processual, mas também pela necessidade de evitar decisões contraditórias.

O sócio da JBS Wesley Batista disse nesta quarta-feira, 8, que colaboradores da Justiça brasileira estão sendo "punidos e perseguidos" por dizer a verdade. Detido há quase dois meses por suposta prática do crime de insider trading - uso de informação privilegiada para lucrar no mercado financeiro -, Wesley afirmou que as delações premiadas fizeram o País se "olhar no espelho". O resultado foi que a nação "não gostou do que viu", disse Wesley.

"Estamos vivendo um imenso retrocesso daquilo que esperava ser um profundo processo de transformação do País. As delações fizeram o País se olhar no espelho. Como não gostou do que viu, o resultado tem sido colaboradores presos e delatados soltos", afirmou.

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As declarações foram dadas à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, em sessão conjunta com a CPI do BNDES no Senado Federal. Antes de invocar o direito a permanecer calado, Wesley afirmou ainda que não se arrepende de ter colaborado com a Justiça, mas que descobriu que o processo é "imprevisível e inseguro".

"Não é fácil, é solitário, dá medo e causa muita apreensão. Hoje, na condição em que me encontro, descobri que é um processo imprevisível e inseguro para quem decidiu colaborar. Mas continuo acreditando na Justiça brasileira." Depois do pronunciamento em tom de indignação, ele passou a usar o direito de ficar em silêncio a cada pergunta feita pelos parlamentares integrantes do colegiado.

"Neste momento, ficarei em silêncio principalmente pela complementaridade da minha colaboração, ainda sob análise da Procuradoria-Geral da República. Em um eventual depoimento sem autorização da PGR, eu poderia estar colocando em risco minha colaboração. Estou preso por um crime que jamais cometi. Tão logo essa situação seja resolvida, com autorização expressa da PGR, eu me comprometo a prestar todos e quaisquer esclarecimentos", disse.

Os senadores ainda tentaram insistir para que, diante de dezenas de repórteres e de câmeras da TV Senado que transmitiam ao vivo a sessão, o empresário aceitasse falar para se defender. Diante da negativa de Wesley e seus advogados, decidiram então que o manteriam presente no auditório e fariam suas explanações e questionamentos sobre a corrupção na JBS.

Wesley e seu irmão, Joesley Batista, sócios da JBS, estão presos desde o início de setembro. Os empresários foram detidos preventivamente na Operação Tendão de Aquiles por suposta prática do crime de insider trading, acusados de terem feito transações com dólares às vésperas da divulgação da delação, com o objetivo de lucrar com informações privilegiadas no mercado financeiro. Já sobre os pagamentos de propinas a políticos, os irmãos correm o risco de perder a imunidade que haviam garantido ao aceitar delatar aos investigadores da Lava Jato.

O próximo desafio do Sport na Série A do Campeonato Brasileiro será nesta quarta-feira (8), às 20h (horário do Recife), contra o Botafogo, na Ilha do Retiro. E o volante Wesley se colocou à disposição do treinador Daniel Paulista e garantiu que joga onde o comandante preferir. 

"Desde que eu cheguei (ao Sport) a minha prioridade é ajudar da melhor maneira. Eu precisava de ritmo de jogo, pois tive um desconforto muscular. Onde o professor me utilizar quero corresponder da melhor forma possível. Quero muito ajudar. O importante e sair o quanto antes dessa situação para terminar o ano feliz", segundo informações do site oficial do Sport.

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Segundo Wesley, os atletas que podem a render ainda mais tendem a ser alvos de criticas. "As pessoas pegam no pé de quem pode render. Tenho 30 anos e sou experiente. Já passei por muitas situações. Eu tenho muita convicção no meu trabalho e no trabalho de todos do elenco. Estamos lutando e temos família. Nossa prioridade é deixar o Sport na Primeira Divisão, pois esta é nossa realidade atualmente. Se Deus quiser vai dar tudo certo", afirmou de acordo com o site oficial do Sport.

Wesley garantiu que a equipe está totalmente focada para conseguir as vitórias. "O Campeonato Brasileiro é de altos e baixos. Se a gente conseguir duas vitórias já começamos a sonhar um pouco mais alto. É questão de se adaptar e chamar o torcedor para lotar a ilha. Independente da situação, quem é torcedor vai. O apoio da torcida é essencial, principalmente nesse momento. A gente vai dar a vida para conseguir os melhores resultados possíveis", finalizou o volante de acordo com informações do site do Leão.

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Com foco total na Série A do Campeonato Brasileiro, o Sport segue viagem para a cidade de Chapecó, onde vai enfrentar a equipe da Chapecoense, pela 32ª rodada do Brasileirão, no próximo domingo (5), às 18h (horário do Recife). Para reforçar o time para a partida fora de casa, cinco atletas que estiveram de fora do jogo contra o Junior Barranquilla na Colômbia saem do Recife nesta sexta-feira (3) para se juntar ao restante do elenco. Dos cinco, quatro são para o sistema ofensivo: Diego Souza, André, Osvaldo e Marquinhos. A exceção é o volante Wesley.

Em contrapartida, três jogadores que atuaram na Colômbia não seguiram viagem com o restante do elenco para Chapecó. Ronaldo Alves, Samuel Xavier e Evandro ficarão de fora do jogo. Os dois primeiros receberam o terceiro amarelo no último domingo (29) e cumprirão suspensão automática contra a Chapecoense. Já o terceiro, foi uma decisão do treinador Daniel Paulista. Raul Prata e Rithely ainda seguem vetados pelo Departamento Médico. 

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Em decisão monocrática, o ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedidos de liminar em habeas corpus impetrados em favor dos irmãos Wesley e Joesley Batista, sócios da JBS. Os empresários foram presos preventivamente em setembro na Operação Tendão de Aquiles por suposta prática do crime de insider trading, uso de informação privilegiada para lucrar no mercado financeiro.

As informações foram divulgadas no site do STJ.

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O decreto de prisão, aplicado pelo juiz João Batista Gonçalves, da 6.ª Vara Criminal Federal de São Paulo, foi fundamentado em indícios de que Wesley e Joesley teriam dado ordens de compra e venda de ativos financeiros na JBS no período em que negociavam acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República.

Joesley e Wesley estão presos na Custódia da Polícia Federal em São Paulo.

Os habeas corpus foram impetrados contra decisões do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3), sediado em São Paulo, que negou a revogação da prisão preventiva.

Anteriormente, o STJ já havia indeferido o mesmo pedido aos irmãos, porém em habeas corpus impetrados contra decisões que apenas negaram a liminar em segunda instância, sem que tivesse havido julgamento de mérito.

Reiteração delitiva

A prisão preventiva, de acordo com a decisão que a decretou, foi medida necessária para assegurar a instrução criminal e a aplicação da lei penal, e ainda para garantir a ordem pública, pois, mesmo após assumirem no acordo de colaboração premiada o compromisso de não mais cometerem crimes, os irmãos teriam continuado a praticar atividades ilícitas.

Para a defesa, no entanto, a ordem de prisão seria ilegal por "não ter apontado nenhum elemento concreto que justificasse a medida, mas apenas presunções hipotéticas".

O argumento de reiteração da conduta também foi contestado em razão de os irmãos não ocuparem a presidência da empresa e não praticarem atos de compra de dólares.

Fundamentação concreta

Para o ministro Rogerio Schietti, no entanto, "a decisão judicial possui, induvidosamente, fundamentação concreta".

Ele destacou o entendimento do juiz federal de primeiro grau (João Batista Gonçalves) de que as práticas delitivas atribuídas aos irmãos Batista poderiam se realizar a distância, por um simples contato telefônico, e que medidas alternativas diferentes da prisão não seriam capazes de coibi-las.

Apesar de não reconhecer nenhuma ilegalidade manifesta apta a afastar liminarmente o decreto de prisão, o relator destacou que todos os argumentos levantados pela defesa serão oportunamente analisados, com maior profundidade, no julgamento do mérito do habeas corpus pela Sexta Turma do STJ, "quando será possível aferir se, de fato, ainda persistem motivos suficientes para sustentar o decreto de prisão preventiva ou se outras medidas cautelares, de menor gravosidade, poderão atender ao mesmo escopo de acautelamento dos meios e dos fins do processo".

O juiz federal João Batista Gonçalves, da 6.ª Vara Criminal de São Paulo, autorizou a suspensão do bloqueio de bens dos executivos Joesley e Wesley Batista, do grupo J&F, desde que eles apresentem um seguro-garantia.

O magistrado havia determinado, no último dia 16, o bloqueio de R$ 238 milhões dos executivos, principais acionistas do grupo. O bloqueio foi determinado no mesmo despacho em que o juiz recebeu uma denúncia criminal e abriu ação contra os dois irmãos pelo crime de insider trading. Joesley e Wesley terão dez dias para apresentar à Justiça o seguro-garantia no mesmo valor do bloqueio.

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O montante é relativo a operações no mercado financeiro feitas pelos irmãos a partir de informação privilegiada sobre suas próprias delações assinadas com a Procuradoria-Geral da República, segundo o Ministério Público Federal (MPF).

A defesa dos executivos se prontificou a apresentar o seguro-garantia e o MPF opinou a favor do pedido feito pelos Batistas, apontando que há insuficiência de saldo nas contas bancárias dos irmãos e inexistência de veículos em nome deles. Por essa razão, o seguro-garantia atende ao objetivo da medida de bloqueio de bens.

Os procuradores reiteraram, no entanto, a necessidade de manter a prisão preventiva com "única e idônea medida a assegurar" a aplicação da lei penal, da garantia da ordem pública e para a conveniência da investigação criminal.

"Analisando os requerimentos dos defensores de Joesley e Wesley Batista e diante da concordância parcial do MPF, defiro o requerimento de suspensão temporária (...) com a apresentação de seguro-garantia no total de R$ 238 milhões, necessário à garantia de adimplemento de eventuais indenização (...)", decidiu o juiz.

Eles estão presos desde setembro. Joesley teve seu acordo de delação rescindido pela Procuradoria-Geral da República (PGR), por suspeita de omitir informações do Ministério Público. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin ainda precisa analisar o caso. Os dois respondem na Justiça de São Paulo à acusação de que usaram informações privilegiadas sobre o próprio acordo para lucrar no mercado financeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Como se já não bastasse a dificuldade que é encarar o Atlético-PR, na Arena da Baixada, o técnico Vanderlei Luxemburgo ainda terá quatro desfalques para a partida deste domingo (22). O lateral direito Raul Prata e o volante Wesley, que se reapresentaram nesta sexta-feira com incômodos musculares foram vetados.

“Raul sentiu a coxa esquerda no jogo contra o Santos e irá realizar exames para saber se há lesão. Já Wesley será poupado com dores musculares na coxa direita”, afirmou, o médico rubro-negro Leonardo Monteiro.

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Além dos dois contundidos, quem também está de fora é zagueiro Ronaldo Alves, que cumpre seu segundo jogo de suspensão, e o atacante Lenis, que foi liberado para viajar à Colômbia e só retorna ao Recife neste sábado (21).

Wesley entrou de frente para encarar o Santos, nesta quinta-feira (19), na Ilha do Retiro. Jogou o primeiro tempo inteiro, mas não voltou para a segunda etapa. Ainda sem cair nas graças da torcida rubro-negra, o jogador vem sendo muito criticado e foi alvo de vaias sempre que pegava na bola.

Segundo o treinador Vanderlei Luxemburgo, esse foi o principal motivo para sacar o atleta no intervalo, e dar a vaga ao atacante juninho. "Não posso trazer um ambiente hostil para dentro do jogo. Eu acho que foi injusto, não vi ele jogar mal. Estou tentando descobrir essa coisa com o Wesley, eu não vi ele jogar mal como eles (torcedores) estão achando. Tirei para deixar a torcida do nosso lado", revelou.

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Enquando alguns atletas saíram de campo frustrados com o 1 x 1, o técnico disse que o placar foi dentro do esperado. "Jogo bom e resultado justo. Falei para os jogadores no vestiário para, nessas circunstâncias, temos que valorizar o empate porque é melhor do que ir para casa com uma derrota. Lá na frente, na somatória, esse ponto pode ser importante para nós", disse.

Sobre sair atrás do placar logo aos 3 minutos, Luxemburgo preferiu não apontar o gol relâmpago como algo crucial para a partida. "O Ricardo (Oliveira) é um grande jogador. Não foi desatenção, foi qualidade do adversário, e conseguimos manter o equilibrio. Hoje não foi contra um time que não está fazendo nada na competição, o Santos é vice líder", lembrou.

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Relatório da Polícia Federal que embasou denúncia contra Joesley e Wesley por uso de suas delações premiadas para obter vantagens indevidas no mercado financeiro detalha como os executivos supostamente usaram informações que ‘abalaram o Brasil’ para lucrar sobre os impactos do noticiário sobre a Bolsa de Valores e o câmbio.

Os procuradores da República Thaméa Danelon e Thiago Lacerda Nobre, do Ministério Público Federal, em São Paulo, denunciaram à 6 Vara Federal os irmãos Joesley e Wesley Batista, na Operação Acerto de Contas, desdobramento da Tendão de Aquiles, por uso de informação privilegiada e manipulação do mercado.

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Joesley Batista está preso desde 10 de setembro, por ordem do ministro do Supremo Edson Fachin, em razão do descumprimento do acordo de delação. Três dias depois, Wesley foi encarcerado na Acerto de Contas, pela prática de insider trading.

Para o Ministério Público Federal, em São Paulo, os irmãos "minimizaram prejuízos mediante a compra e venda de ações e lucraram comprando dólares c base em informações que dispunham sobre o acordo de delação premiada que haviam negociado com a Procuradoria-Geral da República".

Um dos documentos que embasaram a denúncia contra os executivos foi o Relatório da Polícia Federal que atribuiu a ambos o uso da delação para vantagens indevidas no mercado Financeiro.

No capítulo em que detalha o contexto da colaboração premiada, o delegado da PF em São Paulo, que subscreve o documento, Edson Garutti, afirma que, após iniciar as tratativas para delação, no início de março de 2017, o empresário Joesley Batista gravações que "abalaram o Brasil".

As gravações às quais a PF se refere são aquelas que, aliadas às ações controladas da PF, embasaram a deflagração da Operação Patmos, no dia 18 de maio. Naquela data, foram presos o primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), a irmã do tucano, Andrea Neves e foi negada a solicitação de encarceramento do próprio parlamentar. As investigações que se tornaram públicas naquele dia também revelaram um áudio gravado por Joesley Batista no Palácio do Jaburu em que o executivo relatava supostos crimes como a compra do silêncio de Eduardo Cunha e o pagamento de um mensalinho a um integrante da força-tarefa da Operação Greenfield.

Naquele dia, o dólar teve forte alta e o índice Bovespa caiu.

A PF destaca que os delatores sabiam de que "o conteúdo deste procedimento legal ganharia publicidade e, no dia em que isso acontecesse, geraria forte impacto no mercado de capitais".

Defesas

J&F

"A JBS informa que não teve acesso ao relatório da PF e reitera que as operações de recompra de ações e derivativos cambiais em questão foram realizadas de acordo com perfil e histórico da Companhia que envolvem operações dessa natureza. Tais movimentações estão alinhadas à política de gestão de riscos e proteção financeira e seguem as leis que regulamentam tais transações.

Conforme demonstra estudo da Fipecafi sobre o tema:

havia subsídios econômicos para a estratégia de derivativos cambiais adotados pela companhia; operações com derivativos fazem parte da rotina operacional da empresa; as recompras efetuadas pela JBS em 2017 são normais quando comparadas às do período imediatamente anterior; ação da JBS estava 'barata' e não há evidências de que o preço se comportou de forma distinta nos dias de recompra pela empresa."

O advogado Pierpaolo Bottini, que defende os irmãos Batista, disse que ainda não teve acesso ao relatório final da Operação Acerto de Contas. O espaço está aberto para a manifestação.

Quando a fase é ruim, é natural que o peso dos resultados comece a recair sobre o treinador. No futebol brasileiro, tais situações causam quedas no comando e forçam a constante dança dos técnicos, fato comum aos times pernambucanos que dificilmente terminam o ano com o mesmo nome a frente do time. Entretanto, no Sport, é o meio-campista Wesley quem está na mira dos torcedores.

Pelas redes sociais, as críticas em cima das atuações do último contratado são recorrentes, situação que é considerada injusta pelo capitão rubro-negro. "Se for lembrarmos, antes dele chegar já não vencíamos. Não é culpa dele, porque crucificar só o Wesley? Somos onze jogadores, fora os que entram durante as partidas, é culpa do grupo. Lógico que ele está se dedicando no cotidiano para dar o seu melhor, mas as coisas não estão acontecendo. E não é só para ele", afirmou Rithely.

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O volante também defendeu Vanderlei Luxemburgo que, antes isento das cobranças, começa a ser lembrado na hora das vaias. "Não só o treinador está sendo pressionado. É o time inteiro e essa cobrança vai acontecer pelo momento que estamos no campeonato. A gente sabe que tem condições de tirar o time dessa situação e vamos trabalhar para isso", declarou.

Com apenas dois pontos a frente do Z4, o discurso de Libertadores no Sport começa a ficar para trás. É o fantasma do rebaixamento quem volta a assombrar os leoninos, assim como ocorreu em 2016. E é inspirado na temporada passada que Rithely confia na união do grupo para espantar de vez o encosto.

Afinal, se não seria bom para Luxemburgo cair com o Leão, para os jogadores também não se trata de um cenário sequer tolerável. "A gente sabia que não poderia perder pois o São Paulo iria nos passar. Todos ficamos abatidos, porém já temos jogo contra o Vitória e é preciso vencer. Ano passado tivemos a mesma situação e para sair tivemos um apoio muito forte do torcedor. É hora de se fechar, todos nós e fazer o algo a mais. Se acontecer um desastre, será ruim para todos. O rebaixamento é muito ruim e nem passa pela nossa cabeça", contou o volante.

E o camisa 21 sabe bem como trazer o apoio das arquibancadas de volta. "Estou aqui no Sport há muito tempo, sei que tenho que dar luta, carrinho, pois a torcida gosta mais do que chapéu. O torcedor gosta de nos ver correndo, como foi contra o Vasco, quando mesmo o resultado não sendo o ideal, eles nos aplaudiram", disse.

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