Ítalo Rodrigues afirmou que acompanhou mais de 20 jogos no Paraguai Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Junto com o técnico Márcio Goiano, o gerente de futebol do Náutico, Ítalo Rodrigues, viajou até o Paraguai com o objetivo de analisar jogos e monitorar alguns atletas do país. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Ítalo deu detalhes da temporada fora do Brasil.

"A gente viu mais de 20 jogos e isso gerou uma lista muito grande de vários atletas. Mas isso não quer dizer que são atletas para o profissional, existem atletas com idade de base também", disse.

"Existem outros que a gente vai tentar uma possível contratação, mas como a gente, de fato, viu, esses atletas ainda estão jogando, têm contrato a cumprir com seus clubes e tudo demanda de tempo e dos contatos deles com seus próprios empresários. Lá, o campeonato só acaba em novembro, então tem toda essa sequência deles lá ainda", completou.

De acordo com Ítalo, a grande lista de jogadores passará por um processo de análise de vários profissionais alvirrubros. "Nós estamos com nomes de atletas de diferentes posições, aí vamos debater junto com nossa diretoria, comissão e o pessoal do Centro de Inteligência, para que a gente possa chegar naquilo que vá nos ajudar", explicou.

Além do monitoramento de jogadores, Ítalo também comentou sobre o estilo de jogo do país. "Em diversos aspectos a gente pôde ver que o futebol do Paraguai é diferente do da gente. Eles têm uma maneira diferente de formação tática e de marcação. Então também teve esse lado válido na viagem", contou. 

De acordo com Ítalo, a previsão para o início das contratações é ainda neste ano. "A gente vai começar as tratativas e negociações a partir do mês de novembro, aí vamos tentar contratar. Vamos utilizar esse mês de outubro para nos reunir para estudar e decidir", disse.

Futuro

A viagem para o Paraguai não trouxe só resultados para a temporada 2019 do Náutico, segundo Ítalo, alguns nomes já foram analisados para contratações no futuro. "Existem atletas até de posições que a gente não vai contratar, porque não são carentes para o nosso elenco, porque temos uma base muito grande. Boa parte do que a gente viu se dá para o monitoramento de uma necessidade futura. Porque a gente já vai saber onde buscar e já vamos ter visto o atleta jogar", declarou.