CBF cumpre decisão judicial e explica não uso da camisa 24

ONG Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT foi responsável pela ação judicial contra a entidade

por Luan Amaral sab, 03/07/2021 - 18:00
Lucas Figueiredo/CBF Resposta da CBF foi encaminhada nesta sexta-feira (2) Lucas Figueiredo/CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) respondeu a decisão judicial impetrada por um grupo LGBTQI+, que questionava o fato de os jogadores da seleção não usarem o número 24. A entidade, nesta sexta-feira (2), respondeu que o não uso da numeração tem relação com a posição de um jogador. As informações são do 'Esportes News Mundo'. 

Na Copa América, o Brasil inscreveu jogadores do 1 ao 23, e pulou o número 24, dando ao volante Douglas Luiz a camisa 25. Segundo a CBF, isso se deve à posição do do jogador e não tem relação com questões homofobicas. “Em razão de sua posição (meio campo) e por mera liberalidade optou-se pelo número 25”. 

“Como poderia ter sido 24, 26, 27 ou 28, a depender da posição desportiva do jogador convocado: em regra, numeração mais baixa para os defensores, mediana para volantes e meio campo, e mais alta para os atacantes", se defendeu a entidade. 

A solicitação da ONG Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT se baseou no fato de o número 24 ser associado ao veado no jogo do bicho, e que por conta disso, a numeração não é utilizada por jogadores da seleção brasileira. A CBF ainda contestou que nunca foi abordada sobre o assunto e que não havia necessidade de levar o caso à Justiça.

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