CBF cumpre decisão judicial e explica não uso da camisa 24
ONG Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT foi responsável pela ação judicial contra a entidade
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) respondeu a decisão judicial impetrada por um grupo LGBTQI+, que questionava o fato de os jogadores da seleção não usarem o número 24. A entidade, nesta sexta-feira (2), respondeu que o não uso da numeração tem relação com a posição de um jogador. As informações são do 'Esportes News Mundo'.
Na Copa América, o Brasil inscreveu jogadores do 1 ao 23, e pulou o número 24, dando ao volante Douglas Luiz a camisa 25. Segundo a CBF, isso se deve à posição do do jogador e não tem relação com questões homofobicas. “Em razão de sua posição (meio campo) e por mera liberalidade optou-se pelo número 25”.
“Como poderia ter sido 24, 26, 27 ou 28, a depender da posição desportiva do jogador convocado: em regra, numeração mais baixa para os defensores, mediana para volantes e meio campo, e mais alta para os atacantes", se defendeu a entidade.
A solicitação da ONG Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT se baseou no fato de o número 24 ser associado ao veado no jogo do bicho, e que por conta disso, a numeração não é utilizada por jogadores da seleção brasileira. A CBF ainda contestou que nunca foi abordada sobre o assunto e que não havia necessidade de levar o caso à Justiça.