Mesmo com o Santa no G4, Martelotte nega fim da pressão

Com 11 pontos, Santa Cruz está na 3ª posição do seu grupo

sex, 10/06/2022 - 16:52
Rafael Bandeira/LeiaJáImagens/Arquivo Marcelo Martelotte, técnico do Santa Cruz Rafael Bandeira/LeiaJáImagens/Arquivo

Por Thiago Seabra

Neste sábado (11), o Santa Cruz entra em campo na tentativa de permanecer nas primeiras posições do grupo A4 da Série D. É a primeira vez, desde o início do campeonato, que o tricolor vai entrar em campo estando entre os quatro primeiros colocados. A partida diante do CSE, válida pela 9ª rodada, acontece no estádio Juca Sampaio, em Palmeira dos Índios, às 19h.

O treinador Marcelo Martelotte concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (10) e comentou sobre o importante momento do tricolor na competição. ‘’A responsabilidade cresce. A gente sabe que é tão difícil se manter ali como chegar. Só muda o tipo da responsabilidade e o nível de confiança”, pontuou.

Quando perguntado sobre comparações com a temporada de 2020, na sua última passagem pelo Santa Cruz, o comandante afirmou que naquele ano, devido à pandemia da Covid-19, os estádios vazios foram um grande diferencial.

“Eu acho que o time já estava em uma condição melhor em 2020, dentro da própria competição. Dessa vez, a gente precisou mais rapidamente de uma recuperação. Ali, a gente foi crescendo dentro do processo que já vinha anterior. Você não contava com o torcedor como você conta hoje. E é uma coisa que realmente faz a diferença aqui no Santa Cruz”, afirmou o treinador.

O técnico negou que a chegada do tricolor ao G4 elimina a pressão sobre a equipe. “Só muda o tipo da responsabilidade. A pressão é a mesma. Você tinha uma pressão para ganhar e entrar no G4, hoje você tem uma para se manter no G4. Eu não vejo nenhuma mudança de comportamento por a gente estar dentro do G4. A responsabilidade cresce. A gente sabe que é tão difícil se manter ali como chegar’’, argumentou.

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