Romero vira trunfo do Boca em caso de disputa de pênaltis
Especialista em pegar pênaltis, o goleiro é um dos trunfos da equipe de Buenos Aires caso a vaga seja definida na marca da cal
Depois de empatar sem gols em La Bombonera, o Palmeiras precisa de uma vitória simples sobre o Boca Juniors nesta quinta-feira, no Allianz Parque, para se classificar à final da Copa Libertadores. Além de um adversário forte e com tradição no torneio continental, o time de Abel Ferreira terá de superar o experiente goleiro Sergio Romero se quiser avançar à decisão. Especialista em pegar pênaltis, o goleiro é um dos trunfos da equipe de Buenos Aires caso a vaga seja definida na marca da cal. A possibilidade existe, basta um novo empate.
Depois de fazer carreira na Europa, Romero assinou com o Boca em agosto do ano passado. De lá para cá, defendeu dez das 19 cobranças de pênalti contra o time argentino, um aproveitamento acima de 50% debaixo da trave. Foram quatro defesas em sete batidas no tempo regulamentar, e seis em 12 cobranças na disputa dos tiros livres. O levantamento é do canal argentino TyC Sports.
Nesta edição da Copa Libertadores, Romero garantiu a classificação do Boca nas oitavas de final, contra o Nacional-URU, e nas quartas, diante do Racing-ARG, defendendo duas cobranças em cada uma das disputas. Recentemente, ele também pegou duas batidas contra o Almagro e colocou o Boca na quartas de final da Copa Argentina.
Aos 36 anos, o goleiro de 1,92m disputou as Copas do Mundo de 2010, na África do Sul, e de 2014, no Brasil. Foi titular da meta argentina - no Mundial disputado no Brasil, ele pegou dois pênaltis na semifinal contra a Holanda. Esteve cotado para disputar o torneio da Fifa também 2018, na Rússia, mas acabou ficando fora por lesão. Revelado pelo Racing, Romero acumula passagens por Manchester United, Monaco, Sampdoria, Venezia e AZ Alkmaar.
Ele também causou polêmica ao ironizar o gramado sintético do Allianz Parque antes da partida desta quinta. Após o empate na Argentina sem gols, o goleiro não poupou críticas e afirmou que o campo artificial do time brasileiro não deveria ter seu uso permitido pelas entidades de futebol internacional.
"Me preocupa simplesmente que o gramado é sintético, que não é natural. É um pouco raro que, a esta altura, joguemos contra um time que tenha campo sintético. A Conmebol ou a Fifa deveria dizer 'híbrido ou natural', porque isso é futebol. Gramado sintético é para hóquei. Temos de pensar em fazer uma boa partida, ganhar o jogo. Se não ganhar, avançar nos pênaltis. Temos de pensar nos 90 minutos", disse.
O duelo de volta entre Palmeiras e Boca Juniors acontece nesta quinta-feira, dia 5, às 21h30 (horário de Brasília). A partida terá transmissão ao vivo pelos canais ESPN (TV fechada) e Star+ (streaming).