Yuri sobre contratações: 'o Sport não nada em dinheiro'

Presidente respondeu sobre reforços na janela de transferências

por Geraldo de Fraga sab, 25/11/2023 - 20:26
Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo Yuri Romão, presidente do Sport Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo

Após a vitória diante do Sampaio Corrêa, neste sábado, na Ilha do Retiro, o presidente do Sport, Yuri Romão, falou com a imprensa. O triunfo na última rodada não serviu para o acesso, pois os outros resultados não ajudaram e o Leão fica mais um ano na Série B do Campeonato Brasileiro.

Entre os vários questionamentos, Yuri respondeu sobre uma das maiores críticas da torcida neste segundo semestre: a falta de grandes reforços na janela de transferências no meio do ano. Na época, o Sport trouxe Felipe Ferreira (volante), Alan Ruiz (meio-campista), João Peglow (meio-campista), Michel Lima (atacante) e Diego Souza (atacante). Nenhum desses atletas, nem o ídolo DS87, ajudou muito na campanha da segunda divisão.

Segundo o presidente, faltou dinheiro. “A gente buscou trazer o que fosse melhor. O Sport está extremamente endividado. Há dois anos, a gente luta arduamente pelo equilíbrio financeiro para que o clube volte a ter credibilidade no mercado. A janela pra gente foi muito impactante, pois existe uma escassez de atletas. E aqueles atletas que a gente queria, que a gente mapeou, eram inviáveis do ponto de vista financeiro”, disse.

“A gente não queria gastar mais do que arrecada. Entramos numa recuperação judicial. O Sport não nada em dinheiro. É fácil fazer críticas, mas a gente tinha um compromisso com o caixa do clube. A janela não foi a melhor, mas as circunstâncias não ajudaram”, lamentou.

Yuri também comentou sobre uma possível demora para ter tirado o treinador Enderson Moreira, que acabou saindo na penúltima rodada. “Todas as decisões foram tomadas em um momento que havia uma circunstância que a imprensa não tinha acesso. A oscilação foi latente, todo mundo viu, mas havia um sentimento interno que na próxima partida daria tudo certo, encontramos a melhor formação, e isso não foi acontecendo”, afirmou.

“A gente tinha um espelho do primeiro semestre avassalador, com gols e mais gols, com jogos brilhantes. Todo dia íamos dormir achando que, no próximo jogo, aquele ímpeto voltaria. Mas não aconteceu”, finalizou.

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