Trump endurece normativa sobre uso recreativo da maconha
Anunciando o 'retorno ao império da lei', o procurador-geral Jeff Sessions rescindiu cinco importantes diretivas emitidas pela administração Barack Obama que desencorajavam o cumprimento da lei federal, que ainda classifica a maconha como um perigoso narcótico, igual à heroína
O departamento de Justiça americano reverteu a política oficial que tolerava o crescente movimento dos estados em direção à legalização da venda de maconha, três dias depois da Califórnia autorizar formalmente o uso recreativo da droga.
Anunciando o "retorno ao império da lei", o procurador-geral Jeff Sessions rescindiu cinco importantes diretivas emitidas pela administração do ex-presidente Barack Obama que desencorajavam o cumprimento da lei federal, que ainda classifica a maconha como um perigoso narcótico, igual à heroína.
"É a missão do departamento de Justiça fazer cumprir as leis dos Estados Unidos, e as diretivas prévias minam a vigência da lei e a capacidade de nossas autoridades locais, estatais, tribais e federais para realizar esta missão", indica Sessions em um comunicado.
Sessions não ordenou uma nova campanha contra a venda ou o uso de maconha, mas disse aos procuradores federais que podem agir como considerarem conveniente em seus distritos.
Seis estados permitem atualmente a venda e o uso recreativo da maconha: Colorado, Washington, Oregon, Nevada, Alasca e Califórnia. Outros dois, Massachusetts e Maine, deram passos para permitir que a venda comece neste ano.
Um total de 29 estados, a capital e vários territórios legalizaram a maconha para uso medicinal, embora a agência de alimentos e medicamentos (FDA) resista a aprová-la como uma droga medicinal.