Número de embriões criopreservados cresce 17% no país
De acordo com o relatório, a Região Sudeste é a responsável por 65% dos 78.216 das fertilizações in vitro, a Região Sul, 13%, a Nordeste, 12%, a Centro-Oeste, 8% e a Norte, 2%
O número de embriões humanos produzidos pelas técnicas de fertilização in vitro criopreservados (congelados) voltou a crescer em 2017 em relação ao ano anterior e obteve o registro de 78.216 embriões congelados, o que significa um aumento de 17% da utilização dessa técnica no Brasil. As informações são referentes ao 11º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), divulgado hoje (17).
De acordo com o relatório, a Região Sudeste é a responsável por 65% dos 78.216 embriões congelados. A Região Sul tem 13%, a Nordeste, 12%, a Centro-Oeste, 8% e a Norte, 2%.
O total de embriões doados para pesquisa com células-tronco embrionárias no Brasil no período de 2008 a 2017 é de 1.363 embriões. Somente em 2017, o número registrado no Brasil foi de 122 embriões doados, que vieram de três estados: Rio Grande do Sul, com a doação de 95, Paraná, com a doação de 24 e São Paulo, com a doação de 3 embriões.
Esse tipo de doação está prevista na Lei 11.105/2005 que que autorizou a utilização de células-tronco embrionárias produzidas por fertilização in vitro que não foram utilizadas pela família. Segundo a lei, a doação para pesquisa é autorizada somente dos embriões considerados inviáveis ou aqueles congelados até março de 2005 e com mais de três anos de congelamento. Em qualquer um dos casos, é necessário o consentimento dos genitores.