Apresentadora recorda sua 1ª dança tradicional chinesa

Com o tempo, Maryna Song se apaixonou pelas danças tradicionais do país asiático

por Nataly Simões sab, 09/02/2019 - 17:44
Laury Domingos / LeiaJá SP Laury Domingos / LeiaJá SP

Quem vai à Festa do Ano Novo Chinê na Liberdade, em São Paulo, pode não perceber, mas a dança tradicional chinesa que encanta o público possui pequenos detalhes que fazem uma grande diferença.

A dançarina e apresentadora da celebração, Maryna Song, 21 anos, explica que a dança chinesa possui técnicas mais difíceis que o balé e a dança contemporânea. "Existem movimentos complexos que buscam a perfeição dos braços e das pernas, além de que os saltos dos dançarinos exigem mais altura e intensidade, porém tem de ser executado sem deixar de lado a expressão facial e a demonstração do sentimento que a dança transmite", afirma.

Maryna participa do evento desde 2012 e se recorda carinhosamente da sua primeira dança na tradicional festa, em que usou um figurino composto por máscaras e roupas com características de origami. “Eu lembro até hoje a emoção que foi apresentar essa dança para o público brasileiro, porque a comunidade chinesa estava acostumada a ver atrações típicas da China mas, para os brasileiros, era como se cada apresentação fosse uma caixinha de surpresas. Então sentir o interesse do público nas apresentações fazia a dedicação do grupo valer a pena”, recorda.

A dançarina iniciou seu contato com a cultura chinesa ainda na infância, aos sete anos. Ela conta que na época não tinha maturidade suficiente para saber o que realmente gostava de fazer, mas que praticava pelo desejo de seus pais, naturais da China, que pretendiam mostrar à filha um pouco da origem deles. Com o tempo, Maryna se apaixonou pelas danças tradicionais do país asiático.

“Com o passar dos anos, minha escola de dança começou a participar de apresentações em eventos chineses e culturais de São Paulo, o que foi mudando a minha visão em relação à cultura chinesa. A decoração, as músicas, as atrações e os figurinos cativavam meu interesse em fazer parte dos espetáculos. Desde então passei a dedicar mais tempo para a dança”, conta. “Hoje, tenho o maior prazer e a honra de expandir a cultura da dança chinesa no Brasil, apresentando os movimentos do corpo relacionados com a alma que refletem nas lendas e histórias antigas da China”, complementa.

A celebração do Ano Novo Chinês na Praça da Liberdade continua neste domingo (10), das 10h às 20h, com atrações para toda a família.

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