Suspeito de ataque a sinagoga nos EUA se declara inocente
John Earnest, de 19 anos, permaneceu calado durante praticamente toda audiência
O jovem acusado de matar uma mulher e ferir três pessoas em um tiroteio numa sinagoga na Califórnia se declarou inocente das acusações de homicídio e de crime de ódio, nesta terça-feira (30).
John Earnest, de 19 anos, declarado antissemita e islamófobo, permaneceu calado durante praticamente toda audiência, enquanto seu advogado apresentava a declaração de inocência.
O acusado permanecerá atrás das grades até a próxima audiência na corte, prevista para 30 de maio.
Earnest é acusado de realizar o ataque no sábado passado, último dia da Páscoa Judaica, na sinagoga Chabad de Poway, perto de San Diego, Califórnia.
Lori Gilbert Kaye, de 60, morreu no tiroteio, e o rabino Yisroel Goldstein (57), Almog Peretz (34) e sua sobrinha de 8 anos, Noya Dahan, foram feridos e estão fora de perigo.
Ele também responderá por um incêndio que não deixou vítimas no Centro Islâmico na cidade de Escondido, também perto de San Diego, cuja autoria assumiu em um manifesto publicado na Internet.
Pelas acusações de homicídio e de crime de ódio, os promotores do caso poderiam pedir para Earnest a pena de morte, que não é aplicada na Califórnia por ordem do governador do estado.