Jovem escalpelada em kart deve fazer reimplante nos EUA
O tio da paciente confirmou ao LeiaJá o interesse em transferi-la para os Estados Unidos, o apoio oferecido pelo Walmart e sobre o atual estado de saúde
Em entrevista ao LeiaJá, o tio de Débora Esthefany confirmou o interesse dos familiares em transferi-la para um centro de referência nos Estados Unidos. Douglas Nascimento revelou que mantém contato com a jovem e falou sobre o apoio oferecido pelo Walmart, empresa que alocava a pista de kart onde ela foi escalpelada, na tarde do último domingo (11).
Após dois procedimentos emergenciais, o organismo de Débora rejeitou o reimplante do couro cabeludo e a equipe médica sugeriu sua transferência para um centro de referência. "A gente tá tentando muito fazer com que isso aconteça, até porque não é fácil e depende do acordo com o Walmart. Se houver a possibilidade, vamos fazer [a transferência] o mais rápido possível", relatou Douglas. Uma das unidades que podem receber a paciente é a Baylor College of Medicine, localizada em Houston, no Texas, Estados Unidos.
O tio da jovem também garantiu que os representantes da rede de supermercados estão oferecendo apoio à família e pretendem custear o tratamento. "Ele [o representante] deu carta branca para que a gente pudesse buscar o melhor para ela. Ele disse que o que fosse preciso, iria custear".
Débora apresenta um quadro estável e segue internada na UTI do Hospital da Restauração (HR). Consciente, ela conversa com a família, que tenta confortá-la. "Ela ainda tá um pouquinho debilitada, mas conversa com a gente. Até o momento, falamos de outras coisas para tentar deixar ela confortável e ciente que a família tá ali junto com ela", revelou.
LeiaJá também
-->Jovem escalpelada em kart pode perder reimplante
--> Kart é interditado após mulher perder couro cabeludo
--> Jovem que perdeu couro cabeludo em kart passa por cirurgia