Talibãs ameaçam EUA após interrupção do diálogo
O objetivo destas negociações que se arrastam há mais de um ano é pôr fim à mais longa guerra em que os Estados Unidos já se envolveram
Os talibãs afirmaram neste domingo (8) que os Estados Unidos "vão sofrer mais do que ninguém", embora tenham deixado a porta aberta para futuras negociações, depois que o presidente Donald Trump suspendeu, de repente, as conversas em curso.
O objetivo destas negociações que se arrastam há mais de um ano é pôr fim à mais longa guerra em que os Estados Unidos já se envolveram.
"Ainda (...) acreditamos que o lado americano voltará a esta posição (...) Nossa luta durante os últimos 18 anos tinha de ter mostrado aos americanos que não ficaremos satisfeitos até vermos o fim completo da ocupação", tuitou o porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, reagiu, afirmando neste domingo que os EUA estão dispostos a reabrir as negociações, se os talibãs mudarem de atitude e respeitarem seus acordos.
Pompeo disse também que o presidente Donald Trump "ainda não decidiu", se levará adiante a decisão de retirar os milhares de soldados americanos estacionados no Afeganistão, conforme previsto no projeto de acordo em discussão com os talibãs.