Fogos e luzes encerram a celebração do Círio 2020
Encerramento da festividade católica reuniu devotos na Basílica Santuário, em Belém, na noite de domingo (25)
A Basílica Santuário, com número permitido de acordo com os protocolos de segurança, teve todos os lugares disponíveis ocupados pelos devotos da Virgem de Nazaré que participaram do encerramento do Círio 2020, no último domingo (25). A missa foi presidida pelo arcebispo metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira, e cocelebrada por dom Geraldo Vieira Gusmão, bispo emérito de Porto Nacional. Também participaram dom Antônio de Assis e do reitor do santuário nazareno, padre José Maria Ramos das Mercês.
O arcebispo destacou em sua homilia alguns dos títulos marianos e disse que cada um deles expressa o amor de Deus por todas as suas criaturas. “Todos devem ser amados porque somos igualmente amados por Deus.” Mesmo com as limitações impostas pelo momento, dom Alberto citou o gesto concreto da penitência como um dos principais realizados neste período de quinzena mariana.
Jorge Xerfan, membro da Diretoria da Festa, comentou o quanto foi perceptível a presença forte dos devotos durante os momentos de oração tanto nas igrejas quanto na Basílica Santuário, em família e locais de trabalho. “O Círio aconteceu nos corações, isso é marcante neste Círio 2020. Esse é o nosso objetivo, que a evangelização aconteça em todos os lugares, e o realizaremos com mais intensidade, como disse dom Alberto, no próximo Círio em 2021”, assinalou.
Após a celebração, um espetáculo de luz e cores confirmou o tema do Círio 2021, anunciado durante a missa pelo arcebispo de Belém: “O evangelho da família, na escola de Maria”.
O público presente à Praça Santuário aplaudiu a história do caboclo Plácido, contada em imagens projetadas na Basílica Santuário, acompanhada pelos fogos coloridos no céu da capital paraense. Os jovens Alessandra Pinheiro e Mayson da Silva Baía sintetizaram a emoção: "Não importa o que aconteça, temos a certeza de que Deus nos abençoa e a Virgem de Nazaré está presente em nossas vidas".
Por Rosângela Machado.